Buscar

DPT - Fases do Procedimento

Prévia do material em texto

DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO 
Fases do Procedimento de Dissídio Individual
Prof. Dr. Sergio Torres Teixeira
sergiotteixeira@uol.com.br
1. Generalidades
1.1 Fases da Etapa Cognitiva Originária do Processo Trabalhista de Dissídio Individual
		a) Fase Postulatória
		b) Fase da Resposta do Reclamado
		c) Fase Probatória
		d) Fase Decisória
1.2 Fases e Atos Processuais
2. Fase Postulatória
2.1 Petição Inicial
	a) conceito
	b) modalidades (quanto à forma) no processo trabalhista
		a) petição escrita
		b) termo de reclamação
	Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
	§ 1º - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
	§ 2º - Se verbal, a reclamação será reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivão ou chefe de secretaria, observado, no que couber, o disposto no parágrafo anterior.
2.2. Requisitos Extrínsecos da Petição Inicial
		a) forma escrita ou verbal
			- opção do reclamante
			- entrega em duas vias
			- forma escrita obrigatória no inquérito 		judicial e no dissídio coletivo
		b) documentos indispensáveis
		c) instrumento de mandato
		d) “carta de malogro” (declaração de 	tentativa conciliatória frustrada)
Disciplina da CLT
Art. 840 - A reclamação poderá ser escrita ou verbal.
Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar.
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.
	§ 2o Não prosperando a conciliação, será fornecida ao empregado e ao empregador declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descrição de seu objeto, firmada pelos membros da Comissão, que deverá ser juntada à eventual reclamação trabalhista.
	§ 3o Em caso de motivo relevante que impossibilite a observância do procedimento previsto no caput deste artigo, será a circunstância declarada na petição inicial da ação intentada perante a Justiça do Trabalho.
Súmula 02 do TRT da 2a Região:
	O comparecimento perante a Comissão de Conciliação Prévia é uma faculdade assegurada ao Obreiro, objetivando a obtenção de um título executivo extrajudicial, conforme previsto pelo artigo 625- E, parágrafo único da CLT, mas não constitui condição da ação, nem tampouco pressuposto processual na reclamatória trabalhista, diante do comando emergente do artigo 5º, XXXV, da Constituição Federal.
Súmula 06 do TRT da 5ª Região
 COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA. OBRIGATORIEDADE. A ausência de submissão da demanda à comissão implica a extinção do processo sem julgamento de mérito (art. 267, IV, do CPC), ressalvada a hipótese prevista no §3º do art. 625-D da CLT.
	
	COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA. EXISTÊNCIA NO ÂMBITO DA EMPRESA OU DO SINDICATO. OBRIGATORIEDADE DA TENTATIVA DE CONCILIAÇÃO ANTES DE AJUIZAR DEMANDA. ART. 625-D DA CLT. PRESSUPOSTO PROCESSUAL. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO (ART. 5º, XXXV). EXTINÇÃO DO PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÉRITO. Na forma do art. 625-D e seus parágrafos, é obrigatória a fase prévia de conciliação, constituindo-se em pressuposto para desenvolvimento válido e regular do processo. Historicamente a conciliação é fim institucional e primeiro da Justiça do Trabalho e, dentro do espírito do art. 114 da Constituição Federal, está a extensão dessa fase pré-processual delegada a entidades paraestatais. O acesso ao Judiciário não está impedido ou obstaculizado com a atuação da Comissão Prévia de Conciliação, porque objetivamente o prazo de 10 dias para realização da tentativa de conciliação não se mostra concretamente como empecilho ao processo judicial, máxime quando a parte tem a seu favor motivo relevante para não se enquadrar na regra.Revista conhecida, mas não provida. (DJ. 22.11.2002. Rel. Terezinha Célia Kineipp Oliveira).
	STF. Comissão de Conciliação Prévia – CCP. Ação direta de inconstitucionalidade. Princípio do livre acesso ao Judiciário CF/88, art. 5º, XXXV. CLT, art. 625-D. Interpretação conforme a CF/88.
 ADIs 2139 e 2160 
O STF por reputar caracterizada, em princípio, a ofensa ao princípio do livre acesso ao Judiciário (CF/88, art. 5º, XXXV), por maioria, deferiu parcialmente medidas cautelares em duas ações diretas de inconstitucionalidade, para dar interpretação conforme a Constituição Federal relativamente ao art. 625-D (redação da Lei 9.958/2000) — que determina a submissão das demandas trabalhistas à Comissão de Conciliação Prévia — a fim de afastar o sentido da obrigatoriedade dessa submissão (ADI 2.139 MC/DF, Rel. orig. Min. Octávio Gallotti, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio – J em 13/05/2009. ADI 2.160 MC/DF, rel. orig. Min. Octávio Gallotti, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio – J. em 13/05/2009). 
	Sete ministros deferiram pedido de liminar feito em duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs 2139 e 2160) para dar interpretação conforme a Constituição Federal ao artigo 625-D da CLT , que obrigava o trabalhador a primeiro procurar a conciliação no caso de a demanda trabalhista ocorrer em local que conte com uma comissão de conciliação, seja na empresa ou no sindicato da categoria. 
CPC
	Art. 39 - Compete ao advogado, ou à parte quando postular em causa própria:
	I - declarar, na petição inicial ou na contestação, o endereço em que receberá intimação;
	II - comunicar ao escrivão do processo qualquer mudança de endereço.
	Parágrafo único - Se o advogado não cumprir o disposto no nº I deste artigo, o juiz, antes de determinar a citação do réu, mandará que se supra a omissão no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, sob pena de indeferimento da petição; se infringir o previsto no nº II, reputar-se-ão válidas as intimações enviadas, em carta registrada, para o endereço constante dos autos.
	2.3 Requisitos Intrínsecos Básicos (art. 840, §1o, da CLT)
		a) indicação do juízo
		b) qualificação das partes
		c) breve exposição do fato de que 				resulte o dissídio
		d) pedido
		e) data
		f) assinatura
Art. 840, § 1º, da CLT - Sendo escrita, a reclamação deverá conter a designação do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificação do reclamante e do reclamado, uma breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante.
		
		
	Art. 282 - A petição inicial indicará:
	I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
	II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
	III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
	IV - o pedido, com as suas especificações;
	V - o valor da causa;
	VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
	VII - o requerimento para a citação do réu.
2.4 Imprescindibilidade do Valor da Causa
	a) exigência prática, em virtude do critério de definição de rito
	b) distinções entre:
		- valor da causa
		- valor do pedido
		- valor da condenação
2.5 Requisitos Intrínsecos Especiais do Rito Sumaríssimo
	a) indicação do nome e endereço correto do reclamado
	b) pedido
		- certo
		- determinado
		- líquido
Disciplina da CLT
	
	Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:
	I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente;
	II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;
	§ 1o O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.
2.6 Indeferimento e Inépcia da Inicial
	a) conceitos
		- indeferimento
		- inépcia
	b) aplicabilidade do artigo 295 do CPC
	c) Súmula 263 doTST
	Art. 295 - A petição inicial será indeferida:
		I - quando for inepta;
		II - quando a parte for manifestamente ilegítima;
		III - quando o autor carecer de interesse processual;
		IV - quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, § 5º);
		V - quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou ao valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal;
		Vl - quando não atendidas as prescrições dos arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284.
	Parágrafo único - Considera-se inepta a petição inicial quando:
		I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
		II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
		III - o pedido for juridicamente impossível;
		IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Súmula 263 do TST
	Nº 263 PETIÇÃO INICIAL. INDEFERIMENTO. INSTRUÇÃO OBRIGATÓRIA DEFICIENTE - Salvo nas hipóteses do art. 295 do CPC, o indeferimento da petição inicial, por encontrar-se desacompanhada de documento indispensável à propositura da ação ou não preencher outro requisito legal, somente é cabível se, após intimada para suprir a irregularidade em 10 (dez) dias, a parte não o fizer.
2.7 Emenda e Aditamento à Inicial
	a) distinções
		- emenda
		- aditamento 
	b) momento processual
		- permitido antes da apresentação da 	resposta
		- não exige anuência do reclamado
3. Resposta do Reclamado
3.1 Modalidades de Resposta
	a) revelia
	b) reconhecimento da procedência do 	pedido
	c) exceção processual
	d) contestação
	e) reconvenção/pedido contraposto
	3.2 revelia
		a) conceito
		b) hipóteses de ocorrência
			- ausência injustificada à sessão 			inaugural
			- recusa em apresentar defesa
			- defeito de representação não 			sanado 	oportunamente
			- descumprimento de prazo 				concedido para apresentar a defesa 		por escrito
		
	c) efeitos
		- presunção de veracidade sobre fatos 	narrados 	na inicial
		- preclusão do direito de apresentar 	defesa, salvo exceções do artigo 303 	do CPC
		- mitigação do contraditório
		- julgamento antecipado da lide
	d) disciplina legal da CLT
	Art. 844 - O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
e) disciplina do CPC
	Art. 13 - Verificando a incapacidade processual ou a irregularidade da representação das partes, o juiz, suspendendo o processo, marcará prazo razoável para ser sanado o defeito.
	Não sendo cumprido o despacho dentro do prazo, se a providência couber:
	I - ao autor, o juiz decretará a nulidade do processo;
	II - ao réu, reputar-se-á revel;
	III - ao terceiro, será excluído do processo.
	Art. 319 - Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados pelo autor.
	Art. 320 - A revelia não induz, contudo, o efeito mencionado no artigo antecedente:
		I - se, havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
		II - se o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
		III - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público, que a lei considere indispensável à prova do ato.
	Art. 321 - Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.
	Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. (Redação dada pela Lei nº 11.280, de 2006)
      Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)
f) Súmulas do TST
Nº 122    REVELIA. ATESTADO MÉDICO.
 A reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração, podendo ser ilidida a revelia mediante a apresentação de atestado médico, que deverá declarar, expressamente, a impossibilidade de locomoção do empregador ou do seu preposto no dia da audiência. 
	Nº 74 -   CONFISSÃO 
	I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor. (ex-Súmula nº 74 - RA 69/1978, DJ 26.09.1978)
	II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. (ex-OJ nº 184 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
	III- A vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
g) Orientações Jurisprudenciais da SDI-1 do TST
	 Nº 74 – Revelia. Ausência da reclamada. Comparecimento de advogado. A reclamada ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, ainda que presente seu advogado munido de procuração.
	Nº 152 – Revelia. Pessoa jurídica de direito público. Aplicável. (Art. 844, da CLT).
	 Nº 245 – Revelia. Atraso. Audiência. Inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte na audiência.
	
h) Orientação Jurisprudencial da SDI-2 do TST
	Nº 126 – Ação rescisória. Ausência de defesa. Inaplicável os efeitos da revelia. Na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo e, considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória. 
3.3 Reconhecimento da Procedência do Pedido
	a) conceito
	b) peculiaridades 
		- não se confunde com confissão sobre 	o fato
		- atinge a própria postulação
		- conseqüência natural é a procedência 	do pedido
		- omissão total da CLT
3.4 Exceção Processual
	a) conceito
	b) modalidades
		- de incompetência relativa ou de suspeição
		- disciplina própria na CLT
	c) disciplina da CLT
	Art. 799 - Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser opostas, com suspensão do feito, as exceções de suspeição ou incompetência.
	§ 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa.
	§ 2º - Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência,salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final.
	d) exceção de incompetência
		- incompetência em razão do lugar
		- peça autônoma
		- indicação do juízo competente
		- suspensão do processo principal
		- prazo de 24 horas para excepto, salvo no rito 	sumaríssimo
		- instrução da exceção
	Art. 800 - Apresentada a exceção de incompetência, abrir-se-á vista dos autos ao exceto, por 24 (vinte e quatro) horas improrrogáveis, devendo a decisão ser proferida na primeira audiência ou sessão que se seguir.
CPC
Art. 305. Parágrafo único. 
	Na exceção de incompetência (art. 112 desta Lei), a petição pode ser protocolizada no juízo de domicílio do réu, com requerimento de sua imediata remessa ao juízo que determinou a citação.  
	e) exceção de suspeição
		- conceito
		- peça autônoma
		- hipóteses de suspeição (e de impedimento)
		- momento de argüição
		- audiência de instrução e julgamento (dentro de 48 horas)
		- competência para julgar a exceção
		
Art. 801 - O juiz, presidente ou juiz classista, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
		a) inimizade pessoal;
		b) amizade íntima;
		c) parentesco por consangüinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
		d) interesse particular na causa.
	Parágrafo único - Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consentido na pessoa do juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo novo motivo. A suspeição não será também admitida,se do processo constar que o recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de conhecida, aceitou o juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo de que ela se originou.
	Art. 802 - Apresentada a exceção de suspeição, o juiz ou Tribunal designará audiência dentro de 48 (quarenta e oito) horas, para instrução e julgamento da exceção.
		§ 1º - Nas Juntas de Conciliação e Julgamento e nos Tribunais Regionais, julgada procedente a exceção de suspeição, será logo convocado para a mesma audiência ou sessão, ou para a seguinte, o suplente do membro suspeito, o qual continuará a funcionar no feito até decisão final. Proceder-se-á da mesma maneira quando algum dos membros se declarar suspeito.
		§ 2º - Se se tratar de suspeição de Juiz de Direito, será este substituído na forma da organização judiciária local.
ATO GCGJT Nº 004/2009
	Art. 1º. O artigo 13 da Consolidação dos Provimentos da 
	Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho passa a vigorar com a seguinte redação, acrescida de parágrafo único, “verbis”: 
	Art. 13 – Se o juiz de primeiro grau não reconhecer o 
	impedimento ou a suspeição alegada, aplicar-se-á o procedimento 
	previsto nos artigos 313 e 314 do Código de Processo Civil. 
	Parágrafo único. Acolhido o impedimento ou suspeição do juiz, 
	será designado outro magistrado, que incluirá o processo em pauta no prazo máximo de 10 (dez) dias.
CPC
        Art. 312.  A parte oferecerá a exceção de impedimento ou de suspeição, especificando o motivo da recusa (arts. 134 e 135). A petição, dirigida ao juiz da causa, poderá ser instruída com documentos em que o excipiente fundar a alegação e conterá o rol de testemunhas.
        Art. 313.  Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal.
        Art. 314.  Verificando que a exceção não tem fundamento legal, o tribunal determinará o seu arquivamento; no caso contrário condenará o juiz nas custas, mandando remeter os autos ao seu substituto legal.
CPC
        Art. 134.  É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:
        I - de que for parte;
        II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;
        III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;
        IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consangüíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;
        V - quando cônjuge, parente, consangüíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;
        VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.
        Parágrafo único.  No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.
        Art. 135.  Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
        I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
        II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
        III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
        IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
        V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
        Parágrafo único.  Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
3.5 Contestação
	a) conceito
	b) disciplina legal precária da CLT
	c) aplicação subsidiária do processo 	comum
Art. 767 - A compensação, ou retenção, só poderá ser argüida como matéria de defesa.
	
Art. 799, § 1º - As demais exceções serão alegadas como matéria de defesa.
Art. 847 - Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes.
	Art. 300 - Compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.
	Art. 301 - Compete-lhe, porém, antes de discutir o mérito, alegar:
	I - inexistência ou nulidade da citação;
	II - incompetência absoluta;
	III - inépcia da petição inicial;
	IV - perempção;
	V - litispendência;
	Vl - coisa julgada;
	VII - conexão;
	Vlll - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
	IX - convenção de arbitragem;
	X - carência de ação;
	Xl - falta de caução ou de outra prestação, que a lei exige como preliminar.
	Art. 302 - Cabe também ao réu manifestar-se precisamente sobre os fatos narrados na petição inicial. Presumem-se verdadeiros os fatos não impugnados, salvo:
	I - se não for admissível, a seu respeito, a confissão;
	II - se a petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei considerar da substância do ato;
	III - se estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
	Parágrafo único - Esta regra, quanto ao ônus da impugnação especificada dos fatos, não se aplica ao advogado dativo, ao curador especial e ao órgão do Ministério Público.
Art. 303 - Depois da contestação, só é lícito deduzir novas alegações quando:
	I - relativas a direito superveniente;
	II - competir ao juiz conhecer delas de ofício;
	III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo e juízo.
3.6 Reconvenção
	a) conceito
	b) distinções entre reconvenção e pedido contraposto
		- autonomia
		- causa petendi
	c) omissão completa da CLT e aplicação subsidiária do processo comum
	d) aplicabilidade do pedido contraposto no âmbito do rito sumaríssimo
	
	e) pressupostos específicos de admissibilidade da reconvenção
		- legitimidade das partes
		- competência do juízo
		- tempestividade
		- conexão entre:
			- objeto da ação principal e objeto da 		reconvenção
			- objeto da reconvenção e fundamento 		da defesa
		- adequação do rito
Disciplina do CPC
	Art. 278, § 1º, do CPC - É lícito ao réu, na contestação, formular pedido em seu favor, desde que fundado nos mesmos fatos referidos na inicial.
	Art. 299 - A contestação e a reconvenção serão oferecidas simultaneamente, em peças autônomas; a exceção será processada em apenso aos autos principais.
	Art. 315 - O réu pode reconvir ao autor no mesmo processo, toda vez que a reconvenção seja conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
	Parágrafo único - Não pode o réu, em seu próprio nome, reconvir ao autor, quando este demandar em nome de outrem.
	Art. 316 - Oferecida a reconvenção, o autor reconvindo será intimado, na pessoa do seu procurador, para contestá-la no prazo de 15 (quinze) dias.
	Art. 317 - A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta ao prosseguimento da reconvenção.
	Art. 318 - Julgar-se-ão na mesma sentença a ação e a reconvenção.
4. Fase Probatória
4.1 Prova Judicial: Generalidades
		a) conceito
		b) princípios 
		c) destinatário
		d) objeto
		e) meios
		f) ônus
	
4.2 Conceito de Prova Judiciária
	a) plano objeto
	b) plano subjetivo
4.3 Princípios
	a) princípio da ampla defesa
		- direito à prova
		- “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” (art. 5o, LV, da CR/88)
	
b) princípio da liciedade da prova
	- “são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos”(art. 5o, LVI, da CR/88) 
	- Art. 332 do CPC - Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se funda a ação ou a defesa.
	- exceções
Código de Processo Penal
Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
        § 1o  São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
        § 2o  Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
        § 3o  Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.  (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
c) princípio da livre investigação das provas
	- Art. 130 do CPC- Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias à instrução do processo, indeferindo as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
	- Art. 765 da CLT - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
	- Art. 852-D da CLT. O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. 
4.4 Destinatário da Prova
	a) juiz
	b) órgão jurisdicional
4.5 Objeto da Prova
	a) fato
		- litigioso
		- relevante
		- controverso
	b) direito
		- convencional
		- municipal e estadual
		- estrangeiro
		- consuetudinário
e) Disciplina do CPC
	Art. 334 - Não dependem de prova os fatos:
		I - notórios;
		II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;
		III - admitidos, no processo, como incontroversos;
		IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.
Art. 337 - A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário, provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.
4.6 Ônus da Prova
	a) significado
	b) natureza
		- dever
		- obrigação
		- encargo
	c) disciplina legal 
	
Art. 818 da CLT - A prova das alegações incumbe à parte que as fizer.
	
Art. 333 do CPC - O ônus da prova incumbe:
		I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito;
		II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
	Parágrafo único - É nula a convenção que distribui de maneira diversa o ônus da prova quando:
		I - recair sobre direito indisponível da parte;
		II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.	
Artigo 6o., VIII, do CDC - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência;
Ônus
Revelia/			Defesa			Defesa de
Ausência de			Processual		 Mérito
Impugnação		
Não há ônus,	 	Só haverá ônus se	 Direta	 Indireta
pois não há		houver algo a ser 
controvérsia		demonstrado		no plano no plano
				(suspeição do juiz,	 jurídico fático
				existência de coisa	
				julgada, etc.), quando	 não	 ônus 	ônus
				o ônus será da parte 	 haverá será	será
				interessada	em	 ônus do	do
				convencer o juiz		 autor	réu
				acerca do alegado		 (fato	(fato
							 constitutivo)	 obstativo)
Súmulas do TST
	 
	Nº 06, VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.
	Nº 212 DESPEDIMENTO. ÔNUS DA PROVA - O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado. 
	
	Nº 338 JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA. 
	I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. 
	II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário. 
	III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
Orientações Jurisprudenciais da SDI-1 do TST
	 Nº 215 - Vale-transporte. Ônus da prova.
	É do empregado o ônus de comprovar que satisfaz os requisitos indispensáveis à obtenção do vale-transporte.
	 Nº 233 - Horas extras. Comprovação de parte do período alegado.
	A decisão com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período.
	 Nº 234 - Horas extras. Folha individual de presença (FIP) instituída por norma coletiva. Prova oral. Prevalência.
	A presunção de veracidade da jornada de trabalho anotada em folha individual de presença, ainda que prevista em instrumento normativo, pode ser elidida por prova em contrário.
4.7 Meios de Prova
	a) modalidades
		- prova depoencial
		- prova testemunhal
		- prova documental
		- prova pericial
		- inspeção judicial
	b) Prova Depoencial
		
	Art. 848 - Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes.
	§ 1º - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
	Art. 820 - As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos juízes classistas, das partes, seus representantes ou advogados.
Súmula 74 do TST
	CONFISSÃO. 
	I - Aplica-se a pena de confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor.
	II - A prova pré-constituída nos autos pode ser levada em conta para confronto com a confissão ficta (art. 400, I, CPC), não implicando cerceamento de defesa o indeferimento de provas posteriores. 
	c) prova testemunhal
	Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
	
	Art. 822 - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
	
	Art. 823 - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
	Art. 824 - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.
	
	Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação.
	Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officioou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.
	Art. 828 - Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis penais.
	Parágrafo único - Os depoimentos das testemunhas serão resumidos, por ocasião da audiência, pelo chefe de secretaria da Junta ou funcionário para esse fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do Tribunal e pelos depoentes.
	Art. 829 - A testemunha que for parente até o terceiro grau civil, amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
	Art. 852-H – 
	§ 2o As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação.
	§ 3o Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
Súmula do TST
 SUM-357    TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO 
Não torna suspeita a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.
	d) prova pericial
	Art. 790-B. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, salvo se beneficiária de justiça gratuita.
	Art. 827 - O juiz ou presidente poderá argüir os peritos compromissados ou os técnicos, e rubricará, para ser junto ao processo, o laudo que os primeiros tiverem apresentado.
	Art. 852-H -
	§ 4o Somente quando a prova do fato o exigir, ou for legalmente imposta, será deferida prova técnica, incumbindo ao juiz, desde logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e nomear perito.
	§ 6o As partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo comum de cinco dias.
	e) prova documental
	Art. 787 - A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar.
Art. 830.  O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 
 Parágrafo único.  Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. (Lei 11.925/2009)
	Art. 852-H. Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente.
	§ 1o Sobre os documentos apresentados por uma das partes manifestar-se-á imediatamente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade, a critério do juiz.
5. Fase Decisória
5.1 Generalidades
	a) atos do juiz
		- despacho
		- decisão interlocutória
		- sentença
	b) elementos essenciais da sentença
		- relatório
		- fundamentos
		- dispositivo
	c) elementos materiais
		- certeza
		- precisão
		- exaustibilidade
5.2 Disciplina Legal
	a) sentença típica
	Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
	Parágrafo único - No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto as contribuições que lhe forem devidas.
	
	Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.
	§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento.
	§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.
	§ 3º As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso
	§ 4º O INSS será intimado, por via postal, das decisões homologatórias de acordos que contenham parcela indenizatória, sendo-lhe facultado interpor recurso relativo às contribuições que lhe forem devidas.
	
	b) sentença no sumaríssimo
	Art. 852-I. A sentença mencionará os elementos de convicção do juízo, com resumo dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
	§ 1o O juízo adotará em cada caso a decisão que reputar mais justa e equânime, atendendo aos fins sociais da lei e as exigências do bem comum.
	§ 3o As partes serão intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada.
FIM DA AULA.
OBRIGADO
A TODOS!!!!
sergiotteixeira@uol.com.br

Continue navegando