Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Localização do Fígado: quadrante superior direito A parênquima hepático não tem sensibilidade, mas a capsula de Glisson, quando distendida abruptamente, causa dor contínua no hipocôndrio direito e no epigástrio, sem irradiação e que piora com a palpação. Congestão na ICC – causa dor e hepatomegalia Dor do abcesso hepático – é intensa, de localização mais restrita na área de projeção do abcesso. Pouco útil, apenas observa-se se há presença de grandes nódulos ou massas (retrações, abaulamentos, cicatrizes, formato, etc.). A melhor maneira de examinar esta área é inspecionando-a lateral e tangencialmente. Serve para delimitar as bordas superiores e inferiores do fígado – víscera maciça Esta manobra é imprescindível para: (1) identificar o limite ou borda inferior, precedendo e orientando a palpação; (2) determinar a área hepática para biopsia; (3) certificar- se do volume hepático. Nos casos de diminuição do volume do fígado, como ocorre nas cirroses, esta manobra é insubstituível. Hepatimetria – medição do tamanho do fígado. Determinar a área hepática para biópsia. Certificar-se do volume hepático. Limite superior – Percussão ao longa da linha hemiclavicular, nível do 5º espaço intercostal, identificado pelo som submacicço. Este som corresponde à musculatura diafragmática sobre a cúpula hepática e é uma transição entre a sonoridade pulmonar e a macicez hepática. Limite inferior – Percussão no fim da macicez hepática e início do timpanismo abdominal. Começa na fossa ilíaca direita e vai subindo. A percussão do limite ou borda inferior – lembrar que não existe borda superior – é feita, suavemente, de baixo para cima, na projeção das linhas hemiclavicular e medioesternal, em direção à arcada costocondral. Os pontos de macicez correspondem ao limite inferior do fígado e servem como locais de referência para a palpação. A distância entre o limite superior e o ponto de macicez inferior, mais baixo, corresponde, com boa aproximação, ao tamanho real do fígado. Palpação da borda: mão direita, aberta e espalmada, com os dedos unidos é colocado no ponto onde a percussão identificou o limite inferior. Na dúvida, iniciar a partir do quadrante inferior direita Após a delimitação da borda, realizar a análise da espessura – método bimanual ou de Mão esquerda colocada sob a região lombar, empurrando as estruturas para cima, aproximando o fígado a mão direita do examinador, tocando a borda hepática. Paciente inspira profundamente, movimentando o fígado para baixo, pela descida do diafragma, e o examinador desloca a sua mão para cima. : Examinador na altura do ombro direito do paciente deitado Paciente inspira profundamente e lentamente, as pontas dos dedos trazem para cima a borda hepática. Quando não há hepatomegalia, nenhuma resistência é oferecida até a arcada costal. Quando o fígado está aumentado, as pontas dos dedos encontram resistência sólida, correspondente à sua borda. Após a delimitação da borda, procede-se à análise da sua espessura da seguinte maneira: a mão esquerda do examinador é colocada sob a região lombar, na topografia da loja renal direita, em uma área limitada pela margem externa da musculatura paravertebral e o arco costal. Os dedos devem empurrar as estruturas para cima, podendo-se usar a terceira articulação metacarpofalangiana como fulcro da alavanca cujo ponto de apoio será a cama. Esta manobra tem por objetivo “empurrar” o fígado para diante, aproximando-o da mão direita do examinador, que estará espalmada sobre o abdome, com os dedos indicador e médio tocando a borda hepática. A seguir, pede-se ao paciente que inspire profunda e lentamente. Esta manobra movimenta o fígado para baixo pela descida do diafragma. Assim, a palpação conta com dois movimentos do fígado: para diante e para baixo. Enquanto o órgão está sendo deslocado para baixo, o examinador desloca sua mão para cima. Com isto percebe-se a borda hepática. Avaliar presença de irregularidades, nódulos ou massas Usar a polpa dos dedos, num gesto firme e de curta duração -> indagar dor. Alterações agudas (ICC descompensada, hepatites virais agudas) Alterações crônicas: são indolores -> dor (capsula distendida). Normal: relativamente elástica. Firme e duro: cirrose por proliferação de tecido fibrótico. Compressão firme e contínua da superfície hepática com a palma da mão. Observar se há enchimento e turgência da veia jugular externa direita (paciente com a cabeça voltada para a esquerda) -> se positivo, representa um dos sinais de insuficiência ventricular direita Pouco útil no fígado Às vezes ausculta-se sopros suaves que podem sugerir algum câncer primitivo e hepatite alcoólica. A ausculta da área da projeção do fígado pode ser útil, pois, em algumas doenças, podem ser ouvidos sopros suaves, como no câncer primitivo e na hepatite alcoólica. As neoplasias hepáticas não raro produzem um pequeno atrito cujo ruído pode ser nitidamente auscultado. Hepatomegalia Aumento do volume do fígado, a custa de um ou de todos os lobos. Tamanho normal: de 6 a 12cm na linha hemiclavicular direita e 4 a 8cm abaixo do apêndice xifoide Avaliar através da palpação e percussão -> hepatimetria Normalmente ela não é acessível à palpação e só se torna palpável em condições patológicas. É necessário que ocorra alteração na consistência de suas paredes como no câncer vesicular, ou que haja aumento de tensão no seu interior por dificuldade de escoamento do seu conteúdo em consequência de obstrução do ducto cístico ou do colédoco para se tornar palpável. A obstrução do cístico quase sempre é de natureza calculosa ou inflamatória, e a vesícula distende-se por acúmulo de sua própria secreção, constituindo a vesícula hidrópica. A obstrução do colédoco, por sua vez, pode ser calculosa ou neoplásica. Raramente, entretanto, a obstrução coledociana por cálculo causa distensão da vesícula biliar a ponto de torná-la palpável, sobretudo nas pessoas idosas com vesícula já esclerosada. Sinal de Courvoisier - Vesícula biliar palpável em paciente ictérico é sugestiva de neoplasia maligna, a qual, na maioria das vezes, se localiza na cabeça do pâncreas. Sinal de Murphy - Na colelitíase e na colecistite crônica, embora a vesícula não seja palpável, é frequente o paciente relatar dor quando é exercida compressão sob a reborda costal direita, no ponto cístico, durante a inspiração profunda. A maneira de pesquisar este sinal é a seguinte: o examinador, à direita do paciente em decúbito dorsal, coloca sua mão esquerda de modo que o polegar se insinue sob a reborda costal direita no nível da borda interna do músculo reto anterior, enquanto a face palmar da mão apoia-se sobre o flanco. Sem afrouxar a pressão exercida pela mão palpadora, solicita-se que o paciente respire profundamente. Em caso de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório, ao mesmo tempo que reclama da sensação dolorosa. O ponto de palpação da vesícula pode ser tocado de duas maneiras. Nas pessoas magras, ele corresponde à interseção da borda externa do músculo reto abdominal com a cartilagem costal. Nos pacientes obesos, pela linha que une a crista ilíaca à arcada costal, passando pelo umbigo . O baço sempre cresce em direção a cicatriz umbilical A inspeção raramente traz alguma informação - > exceto se tiver uma esplenomegalia. Procede-se da mesma maneira que na palpação do fígado; a região examinada é o quadrante superior esquerdo. Se não for possível palpar o baço por meio das manobras descritas, utiliza-se um outro recurso, que consiste em examinar este órgão com o paciente na posição de Schuster. Em decúbito lateral direito, o paciente deve estar com a perna direita estendida e a coxa esquerda fletida sobre o abdome em umângulo de 90°; ademais, o ombro esquerdo é elevado, colocando-se o braço correspondente sobre a cabeça. De início, o examinador posta-se diante do paciente, pousando com alguma pressão sua mão esquerda sobre a área de projeção do baço como se quisesse deslocá-lo para baixo. Enquanto isso, a mão direita executa a palpação, coordenando-a com os movimentos respiratórios do paciente, de tal modo que, durante a inspiração, o examinador avança sua mão no rumo da reborda costal. Espaço de Traube: se maciço -> esplenomegalia, estomago cheio, fecaloma, ascite volumosa e derrame pleural. Normal é timpânico. Começa a palpação da cicatriz umbilical em direção ao rebordo costal esquerdo. Mão esquerda traciona o rebordo costal e as partes moles anteriormente e a mão direita aprofunda-se da cicatriz umbilical em direção ao órgão. Durante a expiração -> indo em direção ao polo inferior do baco durante a inspiração. Pode-se palpar em garra (lado esquerdo) -> manobra de semidecúbito lateral direito, com o braço e sobre a cabeça. Membro inferior direito estendido e o membro inferior esquerdo com flexão do joelho e quadril. Apoia-se a mão esquerda sobre o rebordo costal e a direita é usada para palpar. mesma posição, mas o examinador fica do lado esquerdo do paciente e é realizada com a mão em garra. O reconhecimento do baço de grande volume é confirmado pela identificação da chanfradura esplênica – uma reentrância semicircular que corresponde à direção do hilo. Isto pode ser válido quando é feito o diagnóstico diferencial entre massas e o rim esquerdo, por exemplo. A característica semiológica principal é a distância entre a reborda costal e a extremidade inferior do baço, medida em centímetros, tomando-se como referência a linha hemiclavicular esquerda. Com este dado, torna-se possível avaliar o volume dessa víscera. Excluída a possibilidade de ptose esplênica, todas as vezes que se consegue palpar este órgão significa que seu volume está aumentado, ou seja, há esplenomegalia. Para o baço se tornar palpável, é necessário que alcance o dobro de seu tamanho normal (este órgão mede aproximadamente 13 × 8 × 3,5 cm e pesa 180 a 200 g), achando-se na loja esplênica, recoberto pelo diafragma e pela parede costal esquerda, entre a 9a e a 11a costela; sua extremidade inferior dista 5 cm do reborda costal. Esplenomegalia Diferenciar sempre de massas palpáveis da região, neoplasias renais e rim policístico. As esplenomegalias de pequeno volume ou “ponta do baço” são difíceis de palpar, principalmente quando o volume abdominal está aumentado. Um recurso bastante útil consiste em solicitar ao doente que se deite sobre o antebraço esquerdo, em uma posição de 90° em relação ao braço. Nesta manobra, o antebraço faz o rechaço do baço para cima; desta forma, o órgão será palpado somente por uma das mãos (direita ou esquerda), de forma suave e sem pressão sobre a região. Observe que a palpação só é feita durante a inspiração. Hipertensão Portal Sistema venoso portal tem a função de recolher sangue de todas as vísceras abdominais e encaminhá-las ao fígado pela veia portal. Qualquer obstáculo ao fluxo de sangue através do sistema porta, eleva a pressão causando hipertensão portal. Essa hipertensão pode ocorrer em vasos pré, pós ou intra-hepáticos. Tipos de Hipertensão Portal Pré Hepática: Quando ocorre o aumento da resistência na veia porta ou tributárias (exemplo: veia esplênica). Trombose de veia porta e de veia esplênica. Intra Hepática Pré-Sinusoidal: Quando ocorre dentro do fígado. É a oclusão dos pequenos ramos portais dentro da tríade portal, com extensa infiltração ou fibrose inflamatória portal e peri-portal. Esquistossome pode levar a esse tipo de hipertensão portal. Intra Hepático Sinusoidal: Ocorre estenose dos sinusoides pela deposição de colágeno ou oclusão deles por elementos celulares contrateis. Fibrose alcoólica, infiltração mieloide. Intra Hepática pós Sinusoidal: Fluxo venoso portal impedido ao nível das vênulas hepáticas terminais devido a oclusão induzida por toxinas. Fibrose perivenular induzida pelo álcool, doença veno-oclusiva por quimioterápicos. Pós Hepática: Síndrome de Budd-Chiarri e pericardite constritiva. Essa síndrome de Budd-Chiarri é a obstrução da drenagem venosa do Fígado por trombose da veia hepática. Hipertensão Portal na Cirrose Hepática Ocorre compressão dos sinusoides e ramos da veia hepática pelos nódulos de degeneração. Gera uma hipertensão intra e pós-sinusoidal – causa dificuldade na drenagem hepática e o sangue não chega na veia hepática. Hipertensão Portal na Esquistossomose Pré-sinusoidal: aumento da pressão transmitido retrogradamente para o sistema esplênico e baco Ocorre depósito de ovos nas vênulas portais gerando flebite e fibrose. Esplenomegalia e varizes de esôfago ocorrem pela hipertensão portal. Manifestações Clínicas: Varizes Esofagianas – causam hemorragia, podem agravar a insuficiência hepática e predominam no terço ou na metade inferior do esôfago. Esplenomegalia – em decorrência da estase venosa do território da veia esplênica. Pode evoluir para plaquetopenia, neutropenia e anemia. Ascite – Pouco frequente na hipertensão pré-hepática. Mais comum na cirrose. Circulação Colateral Superficial – parede abdominal, cabeça de medusa. Ascite É presença de líquido na cavidade abdominal. Cirrose é a causa mais comum. Seus fatores de desenvolvimento incluem a Hipoalbuminemia (por lesão no hepatócito e queda coloidosmótica), hipertensão portal com considerável aumento da pressão hidrostática e retenção de sódio e água. É uma glândula mista com funções exócrinas e endócrinas. Exócrina – Enzimas Digestivas (amilase, lipase) Endócrina – Insulina e Glucagon É importante realizar uma boa anamnese tendo em vsita que o exame físico é de difícil acesso. Sexo: Pancreatite Aguda – Mais comum em mulheres Pancreatite Crônica – Mais comum em homens Hábitos de Vida: Alcoolismo e pancreatite crônica. Dor: É o sintoma mais frequente, causando principalmente por processos inflamatórios na glândula. Poucos relatam dor em faixa. Pancreatite Aguda A dor é sempre presente – de forma branda ou muito intensa. Aumenta gradualmente ou se agrava em curtos períodos. Continua com duração de horas Localização: região epigástrica e hipocôndrio direito. Pode ser descrita como retroesternal e irradia para o dorso. Piora com a alimentação e melhora com a inclinação para frente ou comprime o tórax com o joelho Pancreatite Crônica A dor pode ser ausente, apenas presença de mal-estar gástrico. Etilistas dos Finais de Semanas: dor aparece de 14-48 horas após o último drink, durando poucas horas ou dias. Câncer de Pâncreas – Fase inicial é indolor. Cerca de 80% dos afetados relatam dor abdominal. – correspondem a 75% dos quadros inflamatórios. Os vômitos são de difícil controle – de forma aguda (jejum prolongado) e de forma crônica (quando há insuficiência exócrina e endócrina no pâncreas) – Mais comum em neoplasias Astenia – Lembrar que a associação entre anorexia, astenia e emagrecimento surgem neoplasias – BD, denotando colestase extra-hepática. Discreta na aguda: obstrução do colédoco terminal, determinando a icterícia e a pancreatite; edema do tecido pancreático, comprimindo o colédoco intra- pancreático Pode ser de grande intensidade, com prurido, colúria e até acolia fecal -> obstrução do colédoco terminal (cistos ou neoplasias na região cefálica do pâncreas). –Na insuficiência pancreática pode haver fezes volumosas, pastosas, brilhantes, odor rançoso, coloração pálida, deixando traços ou camadas oleosas sobre a água do vaso (esteatorreia). Esteatorreia:deficiência de lipase que digere as gorduras. – Inicio de forma branda, apenas com intolerância. Normalmente após 12 anos de forma crônica. É instável e pode alternar entre hiper ou hipoglicemias. Doenças Genéticas: Mucoviscidose (fibrose cística): altera a formação de muco, suor e enzimas digestivas. Síndrome de Schwachan-Diamond: insuficiência pancreática exógena. • Pancreatite crônica. HPP: Litíase Biliar, coledocolitíase Traumatismos abdominais Úlcera péptica – quando penetrante no pâncreas. Uso de medicamentos, como diuréticos e imunossupressores. Posição anatômica do pâncreas dificulta o acesso Se atentar em caso de dor a palpação Sinal de Cullen e Grey-Turner – forma necro- hemorrágica. Hepatomegalia: associado ao etilismo ou neoplasias de pâncreas com metástases para o fígado. Esplenomegalia: pancreatite crônica Investigar se há trombose de veia esplênica ou veia porta. Sinal de Curvoisier – Vesícula Biliar palpável no paciente com icterícia. Ocorre por obstrução prolongada do colédoco terminal. A neoplasia da cabeça do pâncreas é a principal causa. Amilase – É produzida no pâncreas, glândulas salivares e fígado. É mais alta na aguda: pico máximo em 24 a 48 horas e em 4 dias volta ao normal -> se mantiver o quadro pode estar evoluindo, como cisto, abscesso ou necrose infectada. Lipase - Aumento a partir do 2º dia da forma aguda e mantem-se elevada por mais dias, até cerca de 14 dias. Pancreatite Aguda É um processo inflamatório agudo de etiologia variável. Sua principal causa é a colelitíase. - Dor abdominal de intensidade variável, desconforto ou até dor intensa, continua (até dias): Região epigástrica e hipocôndrio direito Irradiação para o dorso ou em faixa Sintomas associados: náuseas, vômitos, distensão abdominal. Ao exame físico encontra-se: Fácies de dor, hipotensão, taquicardia e sudorese Abdome flácido Pode apresentar sinal de Cullen e de Grey-Turner Exames: Amilase e Lipase USG de abdômen: fase inicial pode com áreas de hipoecogenicidade, com necrose e hemorragia ou aumento da glândula. TC de abdômen: extensão do comprometimento da glândula; separas as formas clínicas. Avaliar prognostico (extensão do comprometimento glandular e de outros órgãos) e detectar as complicações. Pancreatite Crônica Processo inflamatório crônico, caracterizado pela persistência e pela evolução das lesões, resultando em insuficiência endócrina, mesmo que o agente etiológico tenha sido afastado. Etiologias: alcoolismo, neoplasias, estenose (sequela da pancreatite aguda), traumatismo abdominal. A dor pode ser discreta ou leve, geralmente pós-prandial. Ocorre na região epigástrica com irradiação para o Hipocôndrio direito ou esquerdo, região lombar e até interescapular. Dura 1 a 3 horas após as refeições ou ingesta de bebida alcoólica -> perda ponderal Icterícia - surge após crises dolorosas (edema da porção cefálica do pâncreas, comprimindo o colédoco intra- pancreático Formas avançadas: estenose permanente do colédoco por fibrose do tecido pancreático evolvendo o ducto. Diagnóstico – Clínico. Nas crises de agudização: mesmo que na pancreatite aguda. Nas formas avançadas: USG -> aumento global da glândula; contornos irregulares; parênquima Hiperecogênico; presença de calcificações; pseudocistos.. TC E RNM de abdome.
Compartilhar