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Alterações físiológicas da gestação

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Alterações fisiológicas da gestação
Sistema hematológico Sistema endócrino Sistema hemodinâmico Metabolismo dos carboidratos 
O aumento de hemácias gera uma
necessidade de reposição de ferro.
De modo geral, os fatores de
coagulação encontram-se mais
elevados, principalmente o
fibrinogênio, e, associados à estase
venosa e ao útero gravídico,
comprometendo o retorno venoso,
proporcionam um quadro propício
para o tromboembolismo.
Os níveis plaquetários estão pouco
reduzidos principalmente pela
hemodiluição. 
Aumento maior de líquido (plasma) do
que soluto (hemácias), resultando em
uma anemia dilucional (é uma anemia
fisiológica).
A hipervolemia induzida pela
gestação é uma adaptação do
organismo materno no sentido de
suprir as necessidades fetais e evitar
perdas importantes de sangue na
hora do parto.
 Após a vigésima semana, grávidas
em posição supina podem ter
hipotensão pela compressão do
útero gravídico dificultando o retorno
venoso e causando síncope. Em
função disso, o decúbito lateral
esquerdo favorece a descompressão
e restaura o débito cardíaco. 
Ocorre o aumento da frequência
cardíaca, do débito cardíaco, do
volume sanguíneo e do plasmático
enquanto há diminuição da resistência
vascular e da pressão sanguínea. A produção aumentada da
prolactina obtida por essas
modificações preparará as mamas
para a lactação no pós- parto.
O hormônio estimulante da tireoide
sofre diminuição pela presença da
fração beta do hormônio
gonadotrófico que apresenta
semelhança molecular.
As altas concentrações de
progesterona provocam uma má
resposta dos tecidos ao cortisol. 
A hipófise aumenta tanto de volume
como de peso, e isso decorre da
hipertrofia e hiperplasia da adeno-
hipófise por estímulo dos estrógenos.
1.
2.
3.
Para manter a fonte de energia
contínua ao feto, o transporte da
glicose, através da placenta, ocorre
por difusão facilitada, mesmo com
pequenas diferenças nos gradientes
de concentração.
Para manter a disponibilização da
glicose ao feto priorizada, há
aumento da resistência insulínica
materna, conhecido como efeito
diabetogênico. 
O consumo de glicose fetal é contínuo,
enquanto a ingestão materna passa por
períodos de jejum, como é o caso do
período noturno, quando a grávida está
dormindo.
Alterações fisiológicas da gestação
Sistema urinário Sistema tegumentarSistema digestório Sistema respiratório 
 A progesterona atua no tônus da musculatura lisa
ureteral promovendo também a dilatação do
trato urinário e causando estase urinária. Convém
alertar da maior propensão a infecções urinárias.
As alterações circulatórias desencadeiam
desencadeiam o aumento do fluxo plasmático
renal e da taxa de filtração renal - TR. A
creatinina plasmática e a ureia encontram se em
valores menores em que gestantes em
decorrência da elevação da TRF. 
A glicosúria deve-se ao aumento da oferta de
glicose em nível renal, que ultrapassa a
capacidade de absorção.
A bexiga apresenta-se com retificação do
trígono vesical pela sua posição mais elevada na
gestação, provocando refluxo vesicoureteral. 
Essas transformações podem favorecer a
formação de cálculos renais, infecções,
incontinência urinária e até hematúria, esta
principalmente mais frequente em parturiente.
Tanto os rins quanto ureteres e s bexiga sofrem
compressão pelo útero gravídico.
Sistema músculo esquelético 
A pirose é desencadeada por
refluxo das secreções gástricas,
além do relaxamento do esfíncter
esofágico. Com o evoluir da
gestação, o útero deslocará o
intestino para cima e para a
direita e o estômago para cima e
a para esquerda, prejudicando a
digestão e agravando a pirose.
O peso do útero gravídico
comprimindo as veias do plexo
hemorroidário e a obstipação
podem provocar a manifestação
de hemorroidas. 
Propensão para a formação de
cálculos de colesterol pela
potente ação relaxante da
musculatura lisa provocada pela
progesterona na vesícula biliar e
pela alteração do metabolismo
lipídico no período gestacional.
Pela ação hormonal, principalmente
da progesterona, todo o aparelho
digestivo permanece com tônus
diminuído, facilitando o aparecimento
de pirose, obstipação, hemorroidas
etc. Ocorre ainda maior dissipação materna
de calor pela pele devido à
vasodilatação periférica.
As modificações mais encontradas estão
relacionadas a pigmentação,
vascularização e atrofia.
A hiperpigmentação atinge
preferencialmente a face (cloasma),
linha alba (linha nigra), aréolas
mamárias, períneo e axilas; geralmente
desaparecem após o parto e pioram
com a exposição ao sol.
Do ponto de vista vascular, podem surgir
eritema palmar, teleangiectasias,
hipertricose, secreção sebácea
exacerbada e sudorese.
Quanto à atrofia, 50% das gestantes
podem apresentar estrias gravídicas,
violáceas, quando recentes, e
nacaradas, quando antigas.
As alterações cutâneas observadas na
gestação são decorrentes dos níveis
elevados da progesterona e da produção
placentária de estrógenos.
A capacidade respiratória total
encontra-se reduzida (cerca de 200 mL),
pois ocorre diminuição da capacidade
residual funcional. 
 A elevação do diafragma leva à redução
do volume residual pulmonar.
O aumento dos diâmetros e estreitos da
pelve é indispensável para a expulsão
fetal.
 A marcha anserina da gestante decorre
da necessidade de mudança de centro da
gravidade para manter o equilíbrio. Ela
projeta o ventre para frente, afasta a
base de sustentação dos membros
inferiores e os ombros se inclinam para
trás. 
 A embebição gravídica acomete todas as
articulações. Por meio dela, articulações da
bacia apresentam mais elasticidade e maior
capacidade pélvica. Ainda promove
modificação da postura e da deambulação.
Alterações fisiológicas da gestação
Imunológica Alterações locais na pele Anatômicas Alterações locais na mama 
Queda imunológica
tanto em número
quanto em função
de células.
Maior
vulnerabilidade à
doenças Ex.: H1N1;
infecção urinária.
Imunossupressão da
gestante: Metade do
embrião/feto provém
do pai = corpo
estranho (?).
Posturais: Mudança
de eixo (desconforto
lombar) e Andar como
“pata” (marcha
anserina).
Ósseas: Pelve e
Cóccix (relaxamento
das articulações).
Disposição de alguns
órgãos: Bexiga e trato
urinário (urgências
urinárias e infecções);
Intestino; Coração;
Pulmão (respirações
+ profundas);
Estômago.
 Sinal de Hartmann: pequeno
sangramento vaginal associado a
nidação (implantação do
blastocisto na cavidade uterina).
Linha Nigra: pigmentação da
linha alba (progesterona—>
hiperpigmentação).
Cloasma (melasma): manchas
provocadas pelo aumento da
produção de melanina
(progesterona —>
hiperpigmentação).
 Sinal de Halban: aumento da
lanugem nos limites do couro
cabeludo.
Estrias: distensão da pele e
aumento de cortisol..
Sinal de Hunter:
hiperpigmentação da aréola
primária e aparecimento da
aréola secundária com limites
imprecisos (progesterona —>
hiperpigmentação).
Rede de Haller: aumento da
vascularização venosa na mama.
Alterações fisiológicas da gestação
Sinais de probabilidade (sugestivos de gravidez) Sinais de certeza de gravidez
Sinal de Jacquemier-Chadwick: Coloração violácea da mucosa vulvar,
do vestíbulo e meato urinário, entre 8 e 12 semanas.
Sinal de Kluge: Coloração violácea da mucosa vaginal, entre 8 e 12
semanas.
Sinal Goodel: consistência labial X cartilagem nasal.
Sinal de Hegar: amolecimento do istmo uterino, gerando a sensação de
separação entre o colo e o corpo.
 Sinal de Osiander: percepção do pulso da artéria vaginal ao toque
vaginal.
Sinal de Nobile-Budin: percepção pelo toque do preenchimento do
fundo de saco pelo útero gravídico (útero se torna globoso).
Sinal de Piskacek: assimetria uterina a palpação.
Ausculta dos batimentos cardiofetais com o estetoscópio
de Pinard (a partir de 20 semanas) ou o sonar (a partir de
10 a 12 semanas).
Percepção de partes e movimentos fetais pelo
examinador: por meio da palpação abdominal, é possível
perceber movimentos do feto a partir de 18 a 20 semanas.
Sinal de Puzzos (rechaço fetal intrauterino): durante o
exame bimanual, um discreto impulso no útero, por meio do
fundo de saco anterior, deslocará ofeto no líquido
amniótico para longe do dedo do examinador. A
tendência do retorno do feto faz com que ele seja
novamente palpável.

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