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Alterações fisiológicas da gestação

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Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DA GESTAÇÃO: 
- São decorrentes da presença e do funcionamento da unidade fetoplacentária. 
- As células trofoblásticas já alteram a homeostase do local. 
- Ocorre a produção de hormônios que alteram toda o funcionamento normal da mulher. 
- Hormônios como os estrogênios e os progestagênios levam a uma angiogênese e vasodilatação, 
respectivamente. 
1. SISTEMA CIRCULATÓRIO 
1.1 SISTEMA HEMATOLÓGICO 
 - Aumento da volemia (30 a 40% → mais plasma* e hemácias). 
 - Sangue hemodiluído → ↓ viscosidade (proteção cardiovascular). 
 - Aumento da ação do sistema renina-angiotensina-aldosterona. 
 - Aumento da eritropoetina → Aumento das hemácias (450ml a mais que não gestantes). 
 - Concentração reduzida de hemoglobina devido à hemodiluição fisiológica. 
 - Aumento da produção de todos os elementos figurados do sangue durante a gestação. 
 - A leucocitose que já se encontrava instalada devido à gestação alcança valores ainda 
maiores durante o pós-parto e o puerpério imediato (devido ao estresse do parto → ↑ hormônios da adrenal). 
 - ↑ das proteínas inflamatórias de fase aguda durante a gestação (p. ex. PCR). 
 - ↑ da VHS devido ao aumento de fibrinogênio e globulinas no sangue (perde valor em 
investigações diagnósticas durante a gravidez). 
 • PLAQUETAS E SISTEMA DE COAGULAÇÃO: 
 - ↓ dos níveis plaquetários séricos: 
 - Hemodiluição. 
 - ↑ agregação plaquetária (↑ tromboxano A2). 
 - ↑ discreto do baço. 
 - ↑ fatores de coagulação → ↓ contagem plasmática. 
 - ↓ fibrinogênio e D dímero (50%). 
 - ↓ da atividade fibrinolítica. 
 - Gestação apresenta um estado de hipercoagulabilidade. 
 • METABOLISMO DO FERRO: 
 - Deficiência de ferro na gestação: 
 - Consumo pela unidade fetoplacentária. 
 - ↓ por perdas sanguíneas e aleitamento. 
 - Necessidade do uso para produzir hemoglobina e mioglobina. 
 - Logo, se a gestante não suplementar → anemia ferropriva. 
 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
1.2 APARELHO CARDIOVASCULAR: 
 - Tais alterações ocorrem para compensar o aumento da volemia. 
 - Pacientes hígidas suportam tais alterações tranquilamente, contudo, algumas pacientes 
podem descompensar doenças prévias. 
 • ADAPTAÇÕES HEMODINÂMICAS: 
 - Alteração do fluxo → desvio maior para útero, rins, mama e pele. 
 - ↑ débito cardíaco (50%): 
 - ↑ Frequência cardíaca (~15 a 20bpm a mais). 
 - ↑ Volume sistólico. 
 OBS: Ocorre o pico do ↑ do DC no pós-parto imediato, provavelmente devido à 
descompressão dos vasos pélvicos após a remoção do bebê. 
 OBS: Pacientes em posição de supina tendem a ter uma ↓ do DC em decorrência da ↓ do 
retorno venoso e da compressão da veia cava. 
 - ↓ da pressão arterial (mais as custas da pressão diastólica): 
 - ↑ prostaciclinas e progesterona → vasodilatação generalizada (gera e mantém). 
 - ↑ produção edotelial de óxido nítrico → vasodilatação local periférica. 
 - Circulação uteroplacentária → ↓ RVP 
 OBS: Durante o parto, a pressão se eleva devido à liberação de catecolaminas por conta da 
dor. 
 - ↑ pressão venosa nos MMII: 
 - Devido à compressão das veias pélvicas pelo útero gravídico. 
 - Pode gerar → hipotensão, varizes, edemas e doença hemorroidária. 
 OBS: A compressão da cava na posição de supina pode gerar bradicardia reflexa por um 
reflexo vagal levando à lipotimia (síndrome da hipotensão de supina). 
 • CORAÇÃO: 
 - Devido à elevação do diafragma pelo crescimento uterino, o coração apresenta-se 
desviado para cima e para a esquerda, levemente rodado para a face anterior do tórax. 
 - ↑ tamanho: 
 - ↑ volemia e miócitos. 
 - Presença de sopro (sistólico – 80% das gestantes) 
 - ↓ viscosidade. 
2. SISTEMA ENDÒCRINO e METABOLISMO: 
 - Visam oferecer nutrição adequada para o feto de termo e com peso adequado. 
 - Ocorre devido à mudança da atividade das glândulas maternas e da produção hormonal diversa 
da placenta. 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 
- A produção placentária de substâncias similares aos hormônios maternos gera um novo equilíbrio 
dos eixos hipotálamo-hipófise-adrenal, hipotálamo-hipófise-ovário e hipotálamo-hipófise-tireoide. 
 - Ocorre, também, alterações mediantes aos hormônios próprios da placenta, como o lactogênio. 
 
• ADAPTAÇÕES ENDÓCRINAS DO ORGANISMO MATERNO: 
 • HIPOTÁLAMO: 
 - A produção de hormônios miméticos aos do hipotálamo pela placenta gera níveis 
aumentados de alguns hormônios hipotalâmicos, como: GnRH, ACTH, TSH e GHRH. 
 • HIPÓFISE: 
 - ↑ tamanho da adeno-hipófise (principalmente pelo ↑ lactótrofos – estímulo estrogênico). 
 - ↑ prolactina (preparar a mama para a lactação). 
 - ↓ TSH → feedback negativo dos hormônios tireoidianos estimulados pelo hCG placentário. 
 • TIREOIDE: 
 - Função alterada: 
 - ↓ iodo sérico (↑ TFG e consumo periférico). 
 - ↑ [ ] globulina transportadora de hormônios tireoidianos (pelo estrogênio) → ↓ fração 
livre de T3 e T4. 
 - Estimulação direta dos receptores de TSH pelo hCG. 
 OBS: Ainda que tenha sua função alterada, não é motivo para o aparecimento de bócio. 
 • PARATIREOIDE: 
 - ↓ produção de PTH. 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 - Fatores que levam à ↓ total da [ ] de cálcio: 
 - Formação dos ossos do embrião; produção de leite; ↑ da TFG; hemodiluição (↓ [ ] de 
albumina). 
 - Fatores que mantém os níveis de cálcio ideais: 
 - ↑ calcitriol (↑ absorção de cálcio no intestino); ↑ lactogênio placentário e ↑ proteína 
relacionada ao paratormônio → produzidos pela placenta. 
 • ADRENAIS: 
 - ↑ generalizado das atividades do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e do sistema renina-
angiotensina-aldosterona → hipercortisolismo e hiperaldosteronismo, 
 - ↑ cortisol 
 -↓ excreção e ↑ meia vida. 
 - ↑ androstenediona e testosterona na gestação (convertidos em estradiol sem maiores 
repercussões). 
 • OVÁRIOS: 
 - Produção de progesterona pelo corpo lúteo até a 7ª semana/ 12ª semana (?). 
 - Produção de relaxina (responsável pelo relaxamento sistêmico das fibras colágenas e 
musculares). 
 
 • ADAPTAÇÕES METABÓLICAS DO ORGANISMO MATERNO: 
 - Mudanças intensas em curto intervalo de tempo. 
 - Ocorre ↑ da demanda energética. 
 - Ocorre ↑ peso: 
 - Acúmulo de líquido intra e extravascular. 
 - Acúmulo de componentes energéticos e estruturais (p. ex. carboidratos, lípides e 
proteínas). 
 - Distribuição irregular (preferencialmente em: região uterina, mamas e estruturas 
vasculares). 
 - Fases metabólicas: 
- 1ª) ANABOLISMO MATERNO (se estende da concepção até 24ª a 26ª semanas de 
gestação) → O aporte energético é direcionado para reservas maternas. 
- 2ª) CATABOLISMO MATERNO → Tanto o aporte energético ingerido como as 
reservas maternas são direcionados ao crescimento do feto. 
 - A demanda calórica aumenta com a gestação. 
 • METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS E LÍPIDES: 
 - Durante a gravidez observa-se uma alteração do metabolismo materno de carboidratos 
para o de LIPÍDEOS. 
 • Fase anabólica: 
 - ↓ glicemia em jejum e basal. 
 - ↑ armazenamento de gordura. 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 - Glicogênese hepática e transferência de glicose para o feto. 
 • Fase catabólica: 
 - Lipólise e neoglicogênese. 
- Resistência periférica à insulina (↑ hLP, ↑ progesterona, ↑ GH, ↑ ACTH → diabetogênicos). 
 - ↓ 40 a 70% da sensibilidade durante a gestação. 
 - Para garantir nutrição ao concepto → hiperglicemia pós-prandial + hiperinsulinemia. 
OBS: Para manter o desvio de glicose para o produto conceptual, o metabolismo da 
gestante passa a utilizar mais lípides como fonte energética. 
- Na gravidez, ocorre aumento dos níveis de colesterol total e suas frações, além dos 
triglicérides. 
- ↑ fome durante a gravidez → ↑ resistência à leptina aos seus receptores no centro de 
saciedade no SNC. 
- ↓ adiponectina → colabora com a resistência periférica da insulina. 
 • METABOLISMOPROTEICO: 
 - ↑ [ ] de proteínas: 
 - Necessidades fetais. 
 - Nutrição do útero gravídico, necessidades da hipervolemia, da hiperplasia dos 
eritrócitos e do desenvolvimento mamário. 
 - ↑ Albumina total, gamaglobulina, fibrinogênio e alfa e betaglobulinas. 
 
• MODIFICAÇÕES SISTÊMICAS DO ORGANISMO MATERNO: 
 
 - São decorrentes da presença da unidade fetoplacentária e das adaptações do corpo materno a ela. 
- Podem ser, basicamente, alterações mecânicas (pela presença anatômica do feto e de seus 
anexos), vasculares ou endócrinas. 
 
3. PELE E ANEXOS: 
 - ↑ Angiogênese cutânea → ↑ estrogênio. 
 - ↑ Vascularização → ↑ progesterona. 
 - Resulta em eventos vasculares da pele e dos anexos, como: 
 - Eritema palmar, telangiectasia, hipertricose, aumento de secreção sebácea, da sudorese e, 
raramente, alopécia. 
 - ↑ pigmentação cutânea (ação da progesterona) → ↑ hormônio melanotrófico pela hipófise → ↑ 
melanina → MELASMAS GRAVÍDICOS ou cloasmas (máculas hipercrômicas na pele). 
 - Entre os locais de maior incidência estão face, fronte, projeção cutânea da linha alba (que 
passa a ser denominada linha nigra), aréola mamária (sinal de Hunter) e regiões de dobras. 
 - ↑ estrias (abdome, mamas e quadril) → hipercortisolismo típico da gravidez e crescimento abrupto. 
 
4. SISTEMA ESQUELÉTICO: 
 - ↑ relaxamento articular. 
 - Acúmulo de líquido na gravidez → EMBEBIÇÃO GRAVÍDICA. 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
- ↑ elasticidade das articulações da bacia óssea (sínfise púbica, sacrococcígea e sinostoses 
sacroilíacas) → aumento da capacidade pélvica e modificação da postura e da deambulação da 
gestante, o que prepara o organismo para a parturição (expulsão fetal). 
- ↑ do volume abdominal e das mamas → desvia anteriormente o centro de gravidade materno, 
levando a gestante a: 
- Direcionar o corpo todo posteriormente → compensa e encontra novo eixo de equilíbrio que 
permita a postura ereta → surgem hiperlordose e hipercifose da coluna vertebral, aumento da 
base de sustentação, com afastamento dos pés e diminuição da amplitude dos passos durante 
a deambulação (MARCHA ANSERINA). 
5. SISTEMA DIGESTÓRIO: 
 - ↑ Apetite e sede. 
 - Mudanças nas preferências alimentares (podendo levar a um quadro de Síndrome de Pica). 
 - ↑ Náuseas e vômitos (especialmente no 1º trimestre). 
 - Se contínua → hiperêmese gravídica (perda de peso intensa). 
 - Hipertrofia e hipervascularização gengival (↑ níveis e esteroides sexuais) → gengiva edemaciada e 
facilmente sangrante → dificulta a higiene. 
 - Epúlides gravídicos → pseudotumor formado pela hiperproliferação gengival. 
 - pH mais básico (?) → facilidade para proliferação bacteriana. 
 - Progesterona → relaxa musculatura lisa 
- ↑ incidência de DRGE em gestantes → ↑ pirose. 
- ↓ motilidade do TGI → ↑ constipação. 
OBS: Estrogênios → potencializam o efeito da progesterona. 
 - ↑ incidência de litíase biliar: 
 - Hipotonia + ↑ colesterol desde o início da gestação. 
 - ↑ [ ] sérica de FA (2x mais elevada que o normal). 
 - ↓ [ ] sérica de gama glutamiltransferase (gama GT). 
 - Estômago e apêndice vermiforme → deslocados para a direita. 
 - Intestinos → deslocados para a esquerda. 
 - Inchaço abdominal, obstipação, incontinência e doença hemorroidária → mais presentes do que 
em mulheres não gravídicas. 
6. SISTEMA RESPIRATÓRIO: 
 - Ingurgitamento e edema da mucosa nasal, faríngea e laríngea → ↓ luz. 
 - Elevação diafragmática (~4cm) com progressiva diminuição de amplitude de movimento. 
 - ↑ caixa torácica (5 a 7 cm - circunferência e 2 cm - diâmetro anteroposterior) → ↑ ângulos 
costofrênicos (de até 35°). 
- ↑ do volume corrente com ↑ da reserva expiratória e preservação da reserva inspiratória. 
OBS: O ↑ do volume corrente ocorre para suprir as novas demandas de O2, uma vez que a 
frequência respiratória não se altera (embora ocorra hiperventilação). 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
OBS: A hiperventilação gera a queda da pressão parcial de CO2 o que gera gradiente de 
concentração entre a gestante e o feto, o que facilita a eliminação fetal desse composto. 
 OBS: A menor [ ] de CO2 da gestante leva à uma baixa alcalose respiratória crônica → 
compensada pela eliminação de bicarbonato na urina → ↓ [ ] da sua concentração plasmática nas gestantes. 
 - Essas alterações podem levar à gestante a se queixar de dispneia. 
7. SISTEMA URINÁRIO: 
 - ↑ ~1cm do diâmetro dos rins. 
 - ↑ 40 a 50% da TFG. 
 - Pode ser notada glicosúria e proteinúria. 
 - ↑ aldosterona e ADH → ↑ reabsorção tubular de Na e água, principalmente, em mulheres grávidas. 
 - ↓ depuração renal em posição supina (melhora no decúbito) 
- Alteração no padrão urinário para a noite devido ao decúbito → queixa de noctúra nas pacientes 
grávidas. 
- Relaxina (produzida pelo corpo lúteo) → aumenta a TFG. 
- Discreta hidronefrose e ↑ do volume residual vesical: 
 - Hipotonia da musculatura dos ureteres e bexiga (ação da progesterona). 
 - Compressão extrínseca pelo útero. 
- A bexiga se encontra mais elevada → refluxo vesicoureteral 
- Queixa frequente de INCONTINÊNCIA URINÁRIA. 
- Fatores protetores da incontinência urinária → ↑ comprimento absoluto e funcional da uretra e ↑ da 
pressão intrauretral máxima. 
- ↑ riscos de cálculos e infecções na via urinária durante a gestação. 
8. SNC: 
 - Alterações de memória, concentração, memória verbal e velocidade de processamento são queixas 
frequentes. 
 - ↑ sonolência → ↑ progesterona e ↑ alcalose respiratória. 
 - Pode acontecer dispneia paroxística noturna devido a piora da oxigenação pela posição de 
supina. 
 - Alteração no padrão do sono → fadiga. 
- ↑ Hiperêmese gravídica, enxaquecas e alguns distúrbios psiquiátricos (episódios conversivos ou 
isolados de hipomania e depressão) → possivelmente relacionados a alterações vasculares e hormonais 
exclusivas da gravidez. 
- ↑ inseguranças e dificuldades emocionais. 
9. VISÃO, OLFATO E AUDIÇÃO: 
 - Modificações da acuidade visual podem estar presentes e decorrer da córnea → p. ex edema 
localizado e opacificações pigmentares. 
 - ↑ absorção do humor aquoso → ↓ pressão intraocular (pacientes com glaucoma referem melhora). 
 - Mucosa nasal pode apresentar-se edemaciada, hipervascularizada e com hiposmia. 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 - Pode haver ↓ da acuidade auditiva. 
 
• MODIFICAÇÕES LOCAIS DO ORGANISMO: 
 - São aquelas que estão confinadas ao sistema genital feminino e, portanto, espacialmente mais 
próximas do produto conceptual, com exceção das mamas. 
9. ÚTERO: 
 - Exerce plenamente sua capacidade funcional e anatômica: participar da formação do concepto 
e do mecanismo de parto. 
 - Retém o feto durante todo o seu crescimento e desenvolvimento, para finalmente servir de força 
motora para sua expulsão durante o trabalho de parto. 
 • MODIFICAÇÕES GRAVÍDICAS: 
 - Coloração violácea → ↑ vascularização arterial e dilatação venosa. 
 - Consistência uterina amolecida → retenção hídrica do espaço extravascular. 
ÚTERO: PESO: VOLUME: COMPRIMENTO: LARGURA: ESPESSURA: 
Normal: 60 A 70g 10 ml máx. 7cm 4 a 5cm 2 a 3cm 
Gravídico: 700 a 1200g 5L (média) 30cm 24cm 22cm 
 
 - O útero mantém o tamanho um pouco maior que o normal após cada gestação. 
 - ENDOMÉTRIO: 
- Forma a DECÍDUA BASAL, onde se implanta o embrião; a DECÍDUA PARIETAL, 
presente na porção da cavidade uterina em que não houve implantação; e a DECÍDUA REFLEXA, 
que envolve o concepto e se funde à parietal com 16 semanas de gestação, momento a partir do 
qual o feto ocupa toda a cavidade uterina. 
 - Até 12ª semana o útero é um órgão intrapélvico, com forma assimétrica decorrente da 
implantação localizada do embrião (SINAL DE PISCACEK). 
 - Da 13ª até a 20ª semana de gestação, assume a forma esférica e deixa de se localizar 
exclusivamente na região pélvica para se tornar um órgão abdominal. É nesse momento que o peso uterino 
e o amolecimento dos tecidos adjacenteslevam-no a ocupar os fórnices laterais da vagina (SINAL DE 
NOBLE-BUDIN). 
 - MIOMÉTRIO: 
 - Composto por fibras musculares (40 a 50%), colágeno e matriz extracelular. 
 - Realiza: HIPERPLASIA (menor quantidade), HIPERTROFIA (maior quantidade → ↑ 
da fibra em até 10x) e ALONGAMENTO (ocasionado, principalmente, pelo crescimento do concepto). 
 - Apresenta disposição de fibras em formato espiralado → permitem o crescimento e 
retração uterina em todas as dimensões (tríplice gradiente descendente). 
 • VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO: 
 - O útero é local de intenso fluxo sanguíneo. 
 - 50 mL/min (não gravídico) → 500 e 700 mL/min (gestante). 
 - Irrigado principalmente pelas artérias uterinas (geradas do ramo da ilíaca interna) e 
artérias ovarianas (responsáveis por 1/3 da irrigação). 
 - 3 a 6% do DC (não gravídico) → 12% do DC (gestantes no termo). 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 - Drenagem venosa e linfática também se tornam mais intensas e repletas de anastomoses 
→ ↑ das terminações nervosas adrenérgicas e ↓ elastina → ↑ do calibre e da distensão. 
 OBS: O local de inserção placentária modifica a drenagem venosa: se a placenta estiver 
inserida no corpo ou segmento uterinos, seu retorno venoso será realizado em maior parte pela veia 
uterina ipsilateral, enquanto as placentas fúndicas serão drenadas pelas veias ovarianas. 
 - A transferência de oxigênio e nutrientes da gestante para o produto conceptual ocorre entre 
dois compartimentos vasculares diferentes, mas interligados, que sofrem influências diversas, mas têm 
relação entre si: o compartimento UTEROPLACENTÁRIO (↑ suas trocas com ↑ de progesterona) e o 
FETOPLACENTÁRIO (↑ suas trocas com ↑ de invasões trofoblásticas). 
 - A INERVAÇÃO UTERINA se dá pelo SNA, por meio de fibras aferentes (sensitivas) e 
eferentes (motoras ou secretoras, simpáticas e parassimpáticas). 
 - As fibras nervosas aferentes e as sinapses eferentes se reúnem em plexos ou gânglios. 
O mais importante desses gânglios, pela quantidade de fibras e localização, é o PLEXO DE 
FRANKENHAUSER, também denominado plexo uterovaginal, situado posteriormente aos ligamentos 
uterossacros. 
 - O plexo de Frankenhauser é responsável pela atividade contrátil involuntária das 
musculaturas uterina, tubária e vaginal. 
 - Outras condensações de fibras nervosas de valor essencial são os plexos hipogástrico e 
pélvico e os nervos pré-sacro e pélvico. 
 - Além da inervação simpática e parassimpática, observa-se determinado AUTOMATISMO 
UTERINO. 
 
• ISTMO E SEGUIMENTO INFERIOR: 
 - Com o decorrer da gestação, o istmo passa a ser chamado de segmento inferior (quando 
se incorpora ao corpo do útero) → útero passa de esférico para cilíndrico. 
 - A alteração da consistência do istmo → edema e amolecimento do local que coincide 
com o alongamento da região e, ao toque vaginal combinado, nota-se aumento da anteversoflexão uterina 
(SINAL DE HEGAR), responsável pela polaciúria comum no início da gestação. 
 - O istmo sofre as mesmas transformações que o corpo durante a gestação 
(hiperplasia, hipertrofia e alongamento, aumento do tecido conjuntivo e hipervascularização) → impede sua 
distinção histológica. 
 - Essa região abriga a apresentação fetal. 
• COLO UTERINO: 
 - Durante a gravidez → epitélios do colo uterino ficam espessados (1 a 3 mm → 3 a 6 mm 
de espessura). 
 - Coloração rósea (não gravídica) → violácea (gestante). 
 - O arcabouço estrutural da cérvix, por sua vez, é composto por grande quantidade de 
fibras colágenas e elásticas (é denso) → Responsável pela contenção e pela manutenção do feto e das 
membranas ovulares no interior da cavidade uterina. 
 - A reação decidual em células estromais + edema local → consistência amolecida do colo 
gravídico. 
OBS: A partir da 16ª semana → Consistência semelhante à da cartilagem nasal → Consistência 
similar à do lábio (REGRA DE GOODELL). 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 - ROLHA DE SCHRÖEDER → Muco, espesso e viscoso resultante da hipertrofia glandular 
da endocérvix. 
OBS: Esse muco apresenta-se rico em imunoglobulinas e citocinas → proteção contra antígenos. 
OBS: A eversão da mucosa da endocérvix é mais frequente em primíparas, enquanto a exposição 
do epitélio colunar, por causa da dilatação residual do canal cervical, reserva-se como causa comum de 
metaplasia escamosa em multíparas. 
 - Ao fim da gravidez e durante o parto, a cérvix passa por processo de colagenólise e 
desestruturação do tecido conjuntivo, que sustenta o arcabouço do colo uterino, na intenção de prepará-
lo para esvaecimento e dilatação → prostaglandinas, ácido hialurônico, enzimas proteolíticas (colágenase e 
elastase). 
10. OVÀRIOS: 
 - Importantes até a 7ª semana/ 12ª semana (?) → produção de progesterona pelo corpo lúteo 
gravídico → começa a regredir por conta da redução e da estabilização dos níveis circulantes de hCG. 
 - Estagnação da ovulação, do recrutamento e da maturação folicular → Só voltam a ocorrer 
meses após o parto, a depender do aleitamento materno. 
- O pedículo vascular ovariano, responsável por 1/3 do suprimento sanguíneo uterino na gravidez, 
tem seu diâmetro praticamente triplicado. 
11. TUBAS UTERINAS E LIGAMENTOS: 
 - As tubas, com o passar da gestação, torna-se paralela ao corpo uterino. 
- Sua musculatura sofre hipotonia (devido à progesterona). 
- Os ligamentos largos e redondos do útero se encontram hipertrofiados e congestos, assim como 
os paramétrios. 
OBS: Dependendo da localização placentária, os ligamentos redondos, assim como os anexos, 
podem se apresentar estirados na face oposta à da inserção da placenta (SINAL DE PALM). 
- Nas inserções placentárias na face anterior do útero, os ligamentos redondos e os anexos 
estarão voltados para região posterior do órgão e vice-versa. 
12. VAGINA: 
 - ↑ vascularização → Hiperemia e edema da mucosa vaginal. 
 - ↑ retenção sanguínea → A coloração passa de rósea para arroxeada (SINAL DE KLUGE). 
 - Hipertrofia das células musculares e do tecido conjuntivo + acúmulo hídrico → ↑ espessura e 
elasticidade da mucosa vaginal → ↓ rugosidade vaginal. 
 - ↑ glicogênio disponível (devido à progesterona) → ↑ lactobacilos acidófilos → ↓ pH vaginal → 
proteção contra infecções bacterianas. 
13. VULVA: 
 - Alterações vasculares → Modificação para coloração arroxeada (SINAL DE JACQUEMIER-
CHADWICK). 
 - Aparecimento de manchas hipercrômicas em pele da raiz das coxas e dos grandes lábios. 
- Retenção de líquidos no espaço extravascular → Edema do vestíbulo vaginal → Funciona como 
coxim protetor no momento do parto. 
- Possível encontrar varizes vulvares em mulheres pré-dispostas. 
 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
14. MAMAS: 
 - ↑ dor e hipersensibilidade mamária (↑ prolactina, entre outros) → melhora com o decorrer da 
gestação. 
 - Ocorre o crescimento e o desenvolvimento mamário necessários para o processo de lactação 
no pós-parto. 
 - ↑ volumétrico das mamas (a partir da 6ª semana). 
- ↑ pigmentação e sensibilidade do mamilo. 
- A papila se apresenta mais saliente, pois está com maior capacidade erétil. 
- A hiperpigmentação areolar faz com que o mamilo tenha cor acastanhada, com surgimento de 
coloração externa aos limites originais da aréola mais clara que ela, contudo, mais escura que a pele das 
mamas. (ARÉOLA SECUNDÁRIA ou SINAL DE HUNTER). 
- Há hipertrofia das glândulas sebáceas do mamilo, que formam elevações visíveis, os 
TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY. 
- ↑ estrias na mama (devido à hipercortisolemia e distensão local). 
- A hipervascularização do tecido glandular torna visível a rede venosa sob a pele, chamada de 
REDE DE HALLER. 
- Na espécie humana, o desenvolvimento estrutural e funcional das mamas só ocorre por 
completo após a gestação e a lactação. 
- RESUMO: 
 
 
 
 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
 
 
GuilhermeRios – Farmacologia I – p4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guilherme Rios – Farmacologia I – p4 
COISAS DA AULA: 
- 1º passo → ↑ FSH → Matura o folículo 
- Folículo 18mm → para de maturar os outros folículos. 
- 2º passo → folículo dominante produz estrogênio quando atinge 18mm. 
- 3º passo: pico de LH → 48h depois → ovula (14ª dia do ciclo). 
- 4º passo: ↑ progesterona pelo corpo lúteo (até 14ª semana, caso tenha gestação). 
OBS: Estrogênio, durante a gestação se mantém elevada por: 
 - Potencializar o efeito da progesterona. 
 - Estimular a angiogênese. 
 - Feedback negativo com o FSH → inibe a maturação folicular → paciente não ovula. 
OBS: Progesterona faz feedback positivo com o estrogênio e vice-versa. 
ALTERAÇÕES NA FISIOLÓGICAS NA GESTAÇÃO: 
- CABEÇA: 
 - CABELO (muito melhor depois do estímulo do estrogênio e progesterona → ↑ dilatação e nutrição 
do couro cabeludo): 
 - ↓ queda de cabelo. 
 - ↑ grosso. 
 - ↑ forte. 
 - PELE: 
 - ↑ oleosidade. 
 - ↑ vermelhidão. 
 - ↓ espessura da pele. 
 - ↑ melasma gravídico (↑ progesterona → ↑ horm. Melanotrófico). 
 - NARIZ: 
 - ↑ edemaciado (devido ao ↑ IGF-1). 
OBS: Nariz, orelha, dedos e etc, também crescem pelo IGF-1. 
 - LÁBIOS: 
 - ↑ ressecamento. 
OBS: Em média, uma mulher deve ganhar de 9 a 12kg durante a gestação. 
OBS: O bebê ganha peso no 3º trimestre, os dois primeiros são para formação dos sistemas. 
 - GENGIVA: 
 - Proliferação e neovascularização. 
 - Pode suplementar Vitamina C. 
OBS: O sulfato ferroso e o ácido fólico devem, OBRIGATORIAMENTE, ser repostos durante a gestação. 
OBS: As gestantes podem referir “gosto de ferro na boca” (déficit de ferro). 
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OBS: HIPERTENSÃO 
 - Ponto de corte → 20 semanas de gestação 
 - Pressão alta para gestantes: 140/90mmHg 
 Tipos → Hipertensão crônica/ Síndrome hipertensiva gravídicas/ Pré-eclampsia/ Eclampsia. 
 - Hipertensão crônica: 
 - < 20 semanas. 
 - Síndrome hipertensiva gravídica: 
 - >20 semanas. 
 - Proteinúria de 24h < 300 
 - Pré-eclâmpsia: 
 - Lesão de órgão alvo 
 - Proteinúria de 24h > 300 
 - Eclampsia: 
 - Pressão elevada com convulsão. 
 - Paciente > 34 semanas: estabiliza a gestante (sulfato de magnésio [MgSO4] ou fenobarbital) 
e realiza cesariana. 
 - Paciente < 34 semanas: estabiliza a gestante (sulfato de magnésio [MgSO4] ou fenobarbital) 
e garante a vitalidade do bebê. 
SINAIS: 
- SINAI DE ALBAN → penugens na testa da gestante. 
- ALTERAÇÔES CUTÂNEAS: 
 - Atróficas → ESTRIA (ruptura de colágeno). 
 - Estria branca → pior (irreversível). 
 - Estria escura → colágeno PODE se regenerar. 
 - Vascular → eritema palmar, telangiectasia e etc. 
 - Pigmentares → Melasma gravídico, linha nigra (linha mediana de pigmentação da pele). 
OBS: LINHA ALBA → tendão dos músculos retos abdominais. 
 
LESÔES OSTEOARTICULARES: 
- MARCHA ANSERINA: 
 - Centro de gravidade alterado mais para frente. 
 - Hiperlordose, hipercifose, base mais aberta e passos mais lentos. 
 - ↑ vascularização do tec. conj. → ↑ líquido extravascular → ↑ inchaço. 
ALTERAÇÕES MAMÁRIAS: 
 - ↑ sensibilidade (pode gerar dor) → devido à prolactina, ↑ irrigação e etc. 
 - ↑ volume (↑ 2 a 3x) → mastalgia. 
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 - Hipertrofia dos tubérculos de Montegomery. 
 - Aparecimento da rede de Haller. 
 - SINAL DE HUNTER → Aumento da pigmentação aureolar sem delimitação bem definida 
(progesterona). 
- ALTERAÇÕES UTERINAS: 
 - Hiperplasia/hipertrofia. 
- Crescimento piriforme. 
 - Crescimento para a direita 
 - Complicações urinarias: 
- Compressão do ureter → hidronefrose leve no rim direito → ↑ infecção urinária. 
- ↑ volume residual da bexiga. 
- ↓ tônus do ureter. 
OBS: Em gestantes, é OBRIGATÓRIO o tratamento de infecções urinárias. 
OBS: O útero sai da pelve a partir de 12 semanas. 
OBS: Por volta da 20º semana, o fundo do útero deve estar na altura do umbigo. 
OBS: O útero cresce mais no último trimestre, contudo, depois regride por conta do encaixe do feto 
no estreito da pelve. 
- SINAL DE PISKASEK → assimetria do útero no local em que houve a nidação. 
- SINAL DE NOBILE-BUDIN → preenchimento do fundo de saco. 
- SINAL DE HEGAR → Amolecimento do útero devido ao alongamento e amolecimento do istmo. 
- SINAL DE GOODEL → Amolecimento do colo uterino (devido a degradação do tec. cartilaginoso 
do colo) 
- SINAL DO KLUGE → Arroxeamento do COLO e do CANAL VAGINAL. 
- SINAL DE JACQUEMIER-CHADWICK → Arroxeamento da VULVA. 
- SINAL DE HOZAPFEL → Aumento da rugosidade e espessura do peritônio. 
 
- ALTERAÇÕES RESPIRATÓRIA: 
 - Não altera a frequência respiratória. 
 - Aumenta o volume corrente. 
 - Gera dispneia na gestante. 
 - A SAT O2 não altera. 
 
- ALTERAÇÕES HEMODINÂMICA: 
 - ↑ DV. 
 - ↑ RF. 
 - ↑ PA. 
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 - ↑ Edema. 
- ALTERAÇÕES HEMATOLÓGICA: 
 - ↑ Leucocitose (devido ao embrião [principalmente] e estresse). 
 - Outras causas acima no resumo. 
 
- VESÌCULA BILIAR: 
 - ↑ estase (relaxina e progesterona → hipotensão). 
 - ↑ colecistite. 
 
- SINAL DE CERTEZA: 
 - Quando posso afirmar que 
 - Beta-HCG → ↑ 1000 
- SINAL DE PUZZOS → Sente um “retorno” de uma massa para o dedo ao movimentá-lo quando 
realizar o SINAL DE NOBILE-BUDIN (seria o feto retornando ao local de origem). 
- Batimento cardíaco fetal. 
- USG constatando um embrião. 
- SINAL DE PROBABILIDADE: 
 - ↑ probabilidade de realmente estar grávida. 
 - Atraso menstrual. 
 - Sensação de movimento do feto pela mãe. 
- SINAL DE NOBILE-BUDIN → preenchimento do fundo de saco e fórnices laterais. 
- SINAL DFE PRESUNÇÃO: 
 - Fornece uma pista da gestação, mas que não pode afirmar. 
 - ↑ náuseas, mastalgia... 
- Sensação de movimento do feto pelo médico. 
- Alterações cutâneas. 
 
- CÁLCULO DA DPP: 
 - REGRA DE NAGELE: + 7 (dias) da DUM + 9 (meses) 
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