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Anestesia em Cirurgia Plástica 1. Técnicas Anestésicas 1.1 Anestesia local Visa pequenos bloqueio nervosos Na cirurgia plástica, é mais utilizada em procedimentos como blefaroplastia, pequenas lipoaspirações, remoção de lesões pequenas de pele, em suturas de pequenos cortes e etc Técnicas Anestesia Tópica Utilização de gel, spray, pomada e solução Anestesia Infiltrativa Botão anestésico próximo a lesão (com agulha fina) e infiltração do anestésico sob a lesão Bloqueio de campo Botão anestésico próximo a lesão (com agulha fina) e infiltração sob a lesão em área delimitada Bloqueios regionais 1.2 Bloqueios regionais É um tipo de anestesia local São utilizados em cirurgias mais simples e que não necessitam que o paciente fique sedado São realizados ao redor de um nervo e consequentemente levam a anestesia da região inervada por ele Tipos Raquianestesia Anestésicos no espaço subaracnoide Peridural Anestésicos no espaço epidural Bloqueio de nervos periféricos/plexos Principais: Ulnar, digital, mediano, radial, auricular maior, auricular posterior, mentoniano, nasociliar, infraorbitário, supraorbitário e supratroclear 1.3 Anestesia geral Maior segurança por manter a oxigenação e ventilação adequadas. Induz depressão generalizada e reversível do SNC Promove perda da consciência, amnésia, imobilidade, relaxamento muscular e perda dos reflexos autônomos Fases da anestesia geral Indução Pré-oxigenação Ventilação com máscara Indução com Sequência rápida Bloqueio muscular Intubação Manutenção Repique de doses Manter o Plano Anestésico Recuperação Observação na RPA (Recuperação Pós-Anestésica) Monitorização Na cirurgia plástica é utilizada em cirurgias maiores, como mamoplastia e ritidoplastia 2. Anestésicos 2.1 Anestésicos de Indução Geral 2.1.1 Inalatórios Conseguem um EFEITO ISOLADO, induzindo a anestesia, mas necessita de DOSES ELEVADAS, gerando MAIOR RISCO de efeitos adversos Drogas Óxido Nitroso Halotano É o mais potente Causa muitos efeitos adversos Hipertermia maligna Enoflurano Isoflurano É o mais usado Têm cheiro muito desagradável Sevoflurano Desflurano 2.1.2 Intravenosos Promove um EFEITO COMBINADO, utilizando DOSES MENORES, gerando MENOR RISCO de efeitos adversos Drogas Tiopental Hipnose Midazolam Sedação com amnesia Opioides Analgesia Propofol Hipnose Efeito cardiotóxico Etomidato Hipnose Quetamina Hipnose e Analgesia Anestesia dissociativa 2.1.3 Curares Realizam o RELAXAMENTO MUSCULAR, trazendo FLACIDEZ e IMOBILIDADE ao paciente Drogas Succinilcolina Causa Hipertermia maligna Pancurônio Vecurônio Rocurônio Atracúrio Mivacúrio 2.2 Anestésicos Locais São fármacos que inibem reversivelmente os processos de excitação e condução do impulso nervoso ao longo das fibras nervosas (pela atuação na despolarização da membrana, nos canais de Na+, inibindo o potencial de ação) sem produzir inconsciência Sequência de bloqueio: Dor→ Frio→ Calor→ Tato→Função Motora Lidocaína Potência intermediária 1-2h de Duração Dose tóxica Sem adrenalina: 4-5mg/kg Com adrenalina: 7mg/kg Reação adversa Escotoma; Gosto metálico; Queda da saturação; Convulsão; Coma; PCR Preparo Lidocaína com vaso constritor 1mL de adrenalina dissolvida (1mL de adrenalina dissolvido em 9ml de água), dissolvida em 20ml de lidocaína Solução de Klein 200mL SF0,9% + 1 Ampola de Adrenalina + 1 Ampola de 20mL de Lidocaína 2% + 4mL de Bicarbonato Bupivacaína Potência alta 2-8h de Duração Dose tóxica Sem adrenalina: 2mg/kg Com adrenalina: 3mg/kg Ropivacaína Potência alta 2-8h de Duração Dose tóxica Sem adrenalina: 2mg/kg Com adrenalina: 3mg/kg É preferível por causar MENOR CARDIOTOXICIDADE e por provocar EFEITO VASOCONTRITOR Gabriel Galeazzi 1
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