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Úlcera por Pressão Lesão tecidual sobre proeminência óssea por aumento da pressão (>32 mmHg – mesma do capilar) em ponto de contato + estresse de cisalhamento → lesão por isquemia (pela compressão óssea) → necrose. ► 96% abaixo da cicatriz umbilical ► 75% acometem a cintura pélvica o Isquiais o Sacrais o Trocantéricas FATORES DE RISCO ► Fatores que atrapalham a cicatrização: o Desnutrição o Idade avançada o DM o Uso de corticoides ► Condições que levam a imobilidade: o Cadeirantes o Acamados CLASSIFICAÇÃO SHEA ou Centro Nacional Americano (CNA) de acordo com a profundidade de acometimento tecidual. GRAU I = lesão por pressão com PELE ÍNTEGRA, apenas com HIPEREMIA que se mantém até1h após alívio da P. Reversível caso fator causal removido. GRAU II = Perda de espessura cutânea parcial – acomete DERME + EPIDERME. Se apresenta como abrasão, bolha ou cratera. GRAU III = Perda de espessura cutânea total, envolvendo TECIDO SUBCUTÂNEO (necrose). Se apresenta como cratera profunda com ou sem acometimento de tecido adjacente. GRAU IV = Perda de espessura cutânea total com destruição extensa e profunda por necrose. Acomete ÓSSOS + MUSCULOS. AVALIAÇÃO CLÍNICA 1 - Aspecto geral (tipo do tec no fundo da lesão) 2 – Aspecto curativo 3 - Pele adjacente 4 - Presença de dor e seu controle 5 - Complicações (infecção local) PREVENÇÃO o Equipe multidisciplinar o Evitar cisalhamento (arrastar em momento de troca) o Controlar incontinência o Cuidados com a pele (secar em ´palmadas´) o Nutrição (albumina > 2 g/dl) o Controle do DM o Alívio da pressão: o Mobilização de 2/2h o Colchoes pneumáticos ou casca de ovo o Decubito dorsal oblíquo 30º o Almofadas TRATAMENTO 1. CONTROLE DE FATORES DESENCADEANTES 2. GRAU I e II = Conservador ► Troca de curativos diária. o Alto exsudato = curativos absortivos (alginato de Ca++, espuma, hidrofibra). o Seca = Gaze umidificada com SF, filme, vacuassistido, hidrocorticoide, hidrogel. O curativo a vácuo funciona com aplicação de P subatimosférica de maneira constante. Atua reduzindo o tamanho da ferida, induz formação de tecido de granulação e cicatrização por 2ª intenção. Tem vantagens de menor quantidade de trocas, menor chance de infecção. Contraindicação relativa; anticoagulação. ► Lavar com SF e gaze. 3. GRAU III e IV ► Desbridamento de tecido necrótico ► Pesquisa de infecção ► Excluir osteomielite (RM, biopsia óssea padrão ouro). ► Cirurgia: se ultrapassa tecido subcutâneo não será fechada de maneira espontânea. O fechamento portanto pode ser direto com enxerto ou retalho, sendo os retalhos mais utilizados, tanto miocutâneos (mais vascularizado, mas com mais isquemia) como fasciocutâneos (faz menos isquemia, tem menos resistência). o Sacral = retalho miocutâneo do glúteo máximo. o Isquial = + em cadeirantes, retálho V-Y (corte em V síntese em Y) do jarrete e transposição do seguimento inferior do glúteo máximo. o Trocantérica = retalho miocutâneo do m. tensor da fascia lata. EVOLUÇÃO ESCORE PUSH • Escore 0 – ferida fechada ou recoberta: a ferida está completamente coberta com epitélio (nova pele). • Escore 1– tecido epitelial: para as feridas superficiais, tecido róseo ou brilhante (pele) a partir das bordas ou como ilhas na superfície da lesão. • Escore 2 – tecido de granulação: tecido de coloração rósea ou vermelha, de aparência brilhante, úmida e granulosa. • Escore 3 – esfacelo: tecido amarelo ou branco que adere ao leito da ferida e é como cordões ou crostas grossas, podendo ainda ser mucinoso. • Escore 4 – tecido necrótico (escara): tecido preto, marrom ou castanho que adere. Apresenta-se mais endurecido ou mais amolecido, comparativamente à pele ao redor.
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