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Fascículo 00-SECRETARIA

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0UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE
ensino a distância®
4ª EDIÇÃO
Introdução
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6
MÓDULO 1
Copyright © 2011 by Edições Demócrito Rocha
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
 Curso técnico em secretaria escolar. – 4ª ed.– Fortaleza:
C977 Fundação Demócrito Rocha /Universidade Aberta do Nordeste, 2017.
 568 p.; (curso em 23 fascículos)
 ISBN 978-85-7529-820-6
	 	 1.	Secretaria	2.	Ensino	Profissionalizante	III.	Título	
CDU 377.35
Fundação Demócrito Rocha
Av. Aguanambi, 282/A - Joaquim Távora - CEP: 60.055-402 - Fortaleza - Ceará
Fones: 0800.280.2122 - (85) 3255.6005 - 3255.6006 - Fax: (85) 3255.6271 
www.fdr.org.br | cursostecnicos@fdr.org.br
Todos os direitos desta edição reservados à
Sumário
1. Educação a Distância 
no Brasil ................................... 03
2. Recursos Pedagógicos 
em EaD ...................................... 04 
3. Processos de Interação 
em EaD na FDR/Uane ........... 06
4. Estrutura Educacional 
à Disposição do Aluno .......... 08 
5. O Ambiente Virtual 
de Aprendizagem (AVA) ........ 11 
6. Sistemática de Avaliação ... 13 
7. Ambiente Virtual 
de Aprendizagem: 
AVA/Moodle ................................15
8. Matriz Curricular .................... 23
Fundação Demócrito Rocha (FDR)
Presidente
João Dummar Neto
Diretor Geral
Marcos Tardin
Universidade Aberta do Nordeste (Uane)
 
Coordenadora Geral
Ana Paula Costa Salmin
Secretário Escolar
Joel Bruno de Lima Silva
Núcleo de Design Editorial (NDE)
Editor de Design
Amaurício Cortez
Projeto Gráfico
Amaurício Cortez, Giselle Fernandes, 
Karlson Gracie e Miqueias Mesquita
Editoração Eletrônica
Giselle Fernandes e Miqueias Mesquita
Ilustrações
Karlson Gracie
Catalogação na Fonte
Kelly Pereira
3Curso Técnico em Secretaria Escolar
Introdução
Este fascículo é dedicado a apresentar aspectos relacionados ao cur-so técnico em Secretaria Escolar oferecido na modalidade a distância pela Universidade Aberta do Nordeste da Fundação Demócrito Rocha.
A Universidade Aberta do Nordeste (Uane) surgiu na década de 1980, 
quando a Universidade de Brasília (UnB) estabeleceu convênio com a Open 
University de Londres e disseminou a experiência de educação a distância 
(EaD) em âmbito nacional. A Fundação Demócrito Rocha (FDR), instituição 
de	direito	privado	sem	fins	lucrativos,	criada	por	iniciativa	da	Empresa	Jor-
nalística O POVO, assumiu o programa no Ceará, processou um conjunto 
de adaptações ao modelo importado, visando adequá-lo à realidade local.
A Uane trabalha com as metodologias de educação a distância original-
mente desenvolvidas pela Open University de Londres e pela Universidade 
Nacional de Educação a Distância da Espanha. No entanto, a concepção 
inicial dessas metodologias sofreu adaptações compatíveis com as exigên-
cias dos meios de comunicação envolvidos – jornal e rádio –, às tecnologias 
disponíveis	e	às	peculiaridades	específicas	da	região	Nordeste.
Hoje, os cursos da Uane incorporam variados suportes e tecnologias, 
como material impresso (fascículos e livros), videoaulas, radioaulas, vídeo 
e webconferências e um conjunto amplo de ferramentas síncronas e assín-
cronas disponíveis em Ambiente Virtual de Aprendizagem, o Moodle.
A seguir, veremos alguns aspectos que caracterizam a EaD no Brasil.
1. Educação a Distância no Brasil
A história da EaD no Brasil é cheia de percalços e interrupções. Desde as primeiras décadas do século XX, algumas experiências foram de-senvolvidas, como o uso de material impresso e rádio, tecnologias 
disponíveis à época.
No entanto, o processo de normatização da EaD no Brasil só aconteceu 
com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1996 (nº 9.394/96), 
que	no	seu	artigo	80	afirma:	 "O	Poder	Público	 incentivará	o	desenvolvi-
mento e a vinculação de programas de ensino a distância, em todos os ní-
veis	e	modalidades	de	ensino,	e	de	educação	continuada".
Tal	reconhecimento,	apesar	das	críticas	declaradas	pelo	uso	do	termo	"ensino	
a	distância"	ao	invés	de	"educação	à	distância",		por	autores	como	Demo	(1998)1, 
representou	um	avanço	significativo	para	as	iniciativas	que	já	estavam	em	an-
damento nesse sentido e estimulou adoção mais frequente dessa modalidade.
Após legitimado e regulamentado pelo Decreto nº 2.494/98, em Art. 1º, 
a	"educação	a	distância"	passa	a	ter	uma	definição	oficial:
A Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a au-
toaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistemati-
camente organizados, apresentados em diferentes suportes de in-
formação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados 
pelos diversos meios de comunicação.
O	Decreto	nº	2.561/98	e	a	Portaria	Ministerial	nº	301/98	alteram	os	arti-
gos 11 e 12 do Decreto nº 2.494/98 e normatizam os procedimentos de cre-
denciamento das instituições interessadas em oferecer cursos a distância 
em	níveis	de	graduação	e	educação	profissional	tecnológica.
1 DEMO, P. Metodologia 
para quem quer aprender. 
Atlas, São Paulo, 2008
4 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Este período pós-LDB foi marcado por experiências diversas com a in-
trodução, não só dos recursos pedagógicos já disponíveis – material im-
presso, videoaulas, tutoria e professor conteudista –, mas pela inclusão de 
tecnologias digitais capazes de criar ambientes virtuais de aprendizagem 
com interação síncrona e assíncrona; o desenvolvimento de metodologias 
próprias para formatar e imprimir material impresso; a criação de estrutura 
técnica e de recursos humanos para apoio a atividades de multimídia e a 
concepção de uma logística para oferta de curso EaD em escala nacional. 
Também foram criadas estratégias para gestão administrativa e pedagó-
gica visando atender alunos on-line por meio de centrais remotas de mo-
nitoria e tutoria. Foram organizadas e preparadas equipes e desenvolvidas 
tecnologias para lançar os primeiros cursos on-line do país.
No ano de 2007 foi aprovada e sancionada a Lei n° 11.502, que indica 
para	o	ensino	público	o	uso	conjugado	do	ensino	presencial	e	a	distância	
em	cursos	para	a	formação	inicial	de	profissionais	do	magistério,	e,	neste	
caso, a educação a distância é apontada como modalidade preferencial para 
a formação continuada de professores.
De	1994	a	2013	a	história	da	EaD	no	Brasil	registrou	avanços	significa-
tivos e de forma acelerada, chegando a compensar o lento ritmo com que 
caminhou na segunda metade do século XX, em relação a outros países que 
naquela época criavam seus sistemas de EaD.
Importante destacar que nesse período o país conseguiu estabelecer a 
base legal que orienta esta modalidade de ensino, criou mecanismos para a 
certificação	de	instituições	que	trabalham	com	educação	a	distância,	anali-
sou propostas e emitiu autorização de cursos, estimulou o desenvolvimento 
de pesquisas que vieram a produzir modelos pedagógicos e tecnológicos que 
consolidaram a EaD no Brasil.
Em 2017 foi publicado o Decreto nº 9.057 que revogou o Decreto nº 
5.622 de 2005 para a expansão da educação a distância no ensino supe-
rior no país e para o aperfeiçoamento da sua atuação regulatória em rela-
ção às instituições e cursos ofertados nessa modalidade. Em relação aos 
procedimentos de credenciamento, o Novo Decreto trouxe a normatização 
dos procedimentos de credenciamento das Instituições de Ensino Superior 
(IES) interessadas em ofertar exclusivamente cursos a distância em níveis 
de graduação, viabilizando o amadurecimento desta modalidade. Além 
disso, as IES passarão a poder criar polos de apoio presencial, em quan-
titativos	anuais	a	serem	definidos	pelo	MEC	em	regulamento	específico,	
considerando os indicadores de qualidade institucional.
2. Recursos Pedagógicos em EaD
As primeiras experiênciascom EaD tinham, em seu material impres-so, o recurso pedagógico por excelência. A evolução desta moda-lidade de educação mostra que, apesar do uso de multimeios que 
permitem interações síncronas e assíncronas, o material impresso ainda
destaca-se como elemento principal, como a peça-chave dessa 
metodologia de ensino. Isto porque ele é o instrumento de trabalho 
fisicamente palpável, que pertence ao aluno e pode ser manipulado 
onde e quando ele quiser, uma vez que está a sua disposição con-
stantemente (RIBEIRO, 1997, p. 35).2
2 RIBEIRO, A. e 
PROVENZANO, M. E. 
Anotações sobre a produção 
de material impresso para 
a educação a distância In 
Tecnologia Educacional. Rio 
de Janeiro, ABT. Ano XXVI. N° 
139. Nov/Dez/1997. P. 35-38.
5Curso Técnico em Secretaria Escolar
O	material	impresso	deve	ser	capaz	de	suprir	tarefas	que,	no	modelo	pre-
sencial, é assumido pelo professor, tais como incentivar, informar, orientar, 
dirigir, controlar. Segundo especialistas em produção desse tipo de mate-
rial, na hora de redigi-lo, deve-se ter sempre presente tudo o que um bom 
professor faz, os comportamentos daqueles docentes de que conservamos 
uma boa lembrança e aqueles que nós próprios praticamos nas aulas pre-
senciais,	a	fim	de	transportá-los,	de	algum	modo,	para	nossos	textos.
Portanto, a produção de material impresso é decisiva para o êxito de 
um curso, e, por isso, deve ser bem planejado, ter coerência com a linha 
pedagógica do curso e clareza de objetivos. Deve ainda facilitar não só a 
socialização dos saberes já produzidos, mas ser um indutor no processo de 
construção de novos conhecimentos, bem como articular, de forma con-
textualizada, a teoria com o mundo vivencial no qual está inserido o aluno, 
atendendo aos postulados da andragogia (ler texto a seguir).
Saiba mais: O que é andragogia
Segundo	Bellan	(2005)	"a	andragogia	é	a	ciência	que	estuda	como	os	
adultos	aprendem"	(p.	20).	A	autora	relata	que	foi	o	educador	alemão	
Alexander Kapp, em 1833, quem primeiro usou esta nomenclatura.
A	andragogia	foi	definida	por	Malcolm	Knowles	como	a	arte	e	ciên-
cia de ajudar o adulto a aprender, em oposição à pedagogia, que cuida do 
ensino	de	crianças.	Os	conceitos	de	Knowles	foram	amplamente	discu-
tidos, prevalecendo, hoje, a posição de que os dois campos não são mu-
tuamente excludentes. Segundo eles, Knowles chegou a indicar que os 
dois conceitos formariam um continuum, indo da educação centrada no 
professor à educação centrada no aprendedor (WALL e TELLES, 2004).
A	andragogia	(do	grego:	andros,	"adulto";	gogos,	"educar")	procu-
ra	compreender	o	adulto.	Os	adultos,	devido	às	experiências	que	pas-
sam durante a vida e o conhecimento que vem da realidade, buscam 
desafios	e	soluções	que	façam	diferença	em	suas	vidas.	Eles	apren-
dem	melhor	quando	o	assunto	faz	relação	com	sua	vida	diária.	O	alu-
no adulto diferencia-se dos demais, na consciência de que precisa do 
conhecimento, que este lhe faz falta.
De acordo com Gomes, Pezzi e Bárcia (2006), os princípios da an-
dragogia e as teorias que sinalizam uma pedagogia voltada para o alu-
no estão trazendo maiores contribuições no trabalho com adultos.
Nesse sentido, Knowles (1977) citado por Gomes, Pezzi e Bárcia 
(2006)	diz	que	"a	 teoria	da	aprendizagem	de	adultos	apresenta	um	
desafio	para	os	conceitos	estáticos	da	inteligência,	para	as	limitações	
padronizadas	da	educação	convencional..."	(p.	3).
A andragogia, sendo a questionadora do modelo educacional 
aplicado nos adultos, procura conhecer as particularidades da apren-
dizagem no adulto e adequar ou promover métodos didáticos para 
serem	usados	especificamente	nessa	população.
Fonte: http://andragogiaonline.blogspot.com.br/2008/04/o-que-andragogia.html
6 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Sabe-se hoje que a EaD pode acontecer de várias maneiras, envolvendo 
recursos tecnológicos e meios de comunicação diversos. Estudos mostram 
que	aqueles	que	incluem	a	comunicação	de	dupla	via,	"educador-educando",	
têm resultados iguais ou superiores aos apresentados pelo ensino presencial.
Segundo	Gonçalves	 (1997),	 "o	 termo	 'a	distância',	que	 indica	 separação	
física do professor e do aluno, não exclui o contato direto dos alunos entre 
si	ou	do	aluno	com	alguém	que	possa	apoiá-lo	na	aprendizagem",	tornando-o	
sujeito do processo de construção de seu próprio conhecimento.
No que se refere a estratégias de acompanhamento, a tutoria se apresenta 
como	"um	componente	típico	de	ações	de	ensino	a	distância	em	que	a	comu-
nicação	se	dá	nos	dois	sentidos"	(GONÇALVES, 1997, p. 13).3 A tutoria, por 
significar	um	ponto	de	encontro	para	todos	os	alunos,	entre	si	e	com	o	tutor,	
se apresenta sempre como um momento de grande riqueza educacional.
O	tutor	não	assume	o	papel	de	professor,
mas se põe à disposição do aluno para auxiliá-lo na construção do próprio 
caminho: não dá mais aulas; agora ele orienta e reorienta a aprendizagem dos 
alunos,	ajuda	no	esclarecimento	de	suas	dúvidas,	identifica	dificuldades,	su-
gere novas leituras ou atividades, organiza atividades de estudo em grupo, su-
pervisiona	a	prática	de	oficina	ou	laboratório,	e	assim	por	diante	(IDEM, p. 14).
No	que	 tange	às	 tecnologias	digitais	para	fins	de	EaD,	destacam-se	o	
desenvolvimento de ferramentas síncronas e assíncronas e a utilização da 
internet. Na EaD, orientada com base nos meios telemáticos (internet, te-
leconferências e webconferências), o processo de aprendizagem virtual as-
semelha-se ao de natureza presencial, na medida em que envolve agentes 
que interagem uns com os outros, socializando-se, trocando experiências 
e	vivências,	 impressões,	 conteúdos,	 atitudes,	desejos	 e	motivações,	 acu-
mulando e reproduzindo conhecimento através da linguagem virtual e da 
mediação realizada pelos tutores.
Para que as novas tecnologias sejam assimiladas de forma rápida, é im-
portante	que	as	interações	se	deem	de	modo	rico,	atrativo,	diversificado,	e	
aplicado à cultura social e conjuntural na qual o aluno está inserido, per-
mitindo, mais facilmente, torná-lo habilitado a realizar a construção do 
conhecimento	naturalmente,	de	forma	resignificada,	plena	e	permanente.
3. Processos de Interação 
em EaD na FDR/Uane
A seleção e organização dos processos de interação nos projetos de EaD	encontram	suporte	em	literatura	internacional.	Segundo	Mat-tar (2009),4 as primeiras contribuições sobre processos de interação 
em	educação	a	distância	foram	dadas	por	Moore	 (1989),	que	partindo	das	
relações	entre	alunos,	professores	e	conteúdo	aponta	três	possíveis	tipos	de	
interação:	aluno	-	professor,	aluno	-	aluno	e	aluno	-	conteúdo.	Essas	intera-
ções na EaD correspondem às mesmas que ocorrem na educação presencial 
a partir do triângulo didático.
Na atualidade, a interatividade pode ser implementada como um con-
tinuum	em	que	os	espectros	do	espaço	e	do	tempo	podem	intensificar-se	
graças ao baixo custo das tecnologias interativas com uso da internet e, 
mais recentemente, das redes sociais.
4 MATTAR, João. 
Interatividade e 
aprendizagem. In LITTO, F. M 
e FORMIGA, M. Educação à 
distância: o estado da arte. 
São Paulo: PEARSON Prentice 
Hall e ABED, 2009.
3 GONÇALVES, C. T. F. 
Quem tem medo do Ensino 
a distância In Revista 
Brasileira de Educação a 
Distância. Rio de Janeiro. 
Instituto de Pesquisas 
Avançadas. Ano IV, N° 23. Jul/
Ago/1997. p. 7-16.
7Curso Técnico em Secretaria Escolar
Nos cursos da Uane, as estratégias de interação se dão a partir de alguns 
pressupostos	apontados	na	literatura	da	área,	e	estão	claramente	definidas	no	
que	se	refere	à	relação	professores,	alunos	e	conteúdos,	considerando	que	esse	
triângulo didático pode se articular a partir de várias dimensões, quais sejam:
• Alunos - Professor: a interação aluno - professor se dá por meio do ma-
terial impresso, videoaulas e das webconferências. Ao preparar o material 
impresso, o professor o faz atento às necessidades dos alunos e às condi-
ções em que eles vão ser utilizados. Nas videoaulas os alunospodem es-
clarecer	as	suas	dúvidas	por	meio	de	recursos	pedagógicos	disponíveis	no	
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Nas webconferências os alunos 
podem	esclarecer	conceitos,	dirimir	dúvidas,	aprofundar	aspectos	relevan-
tes	da	disciplina.	Os	professores	também	participam	das	interações	on-line 
síncronas e assíncronas estabelecidas no AVA, auxiliando os tutores nos 
processos de mediação com os alunos, incluindo em avaliações.
• Aluno - Aluno: no AVA os alunos se comunicam usando o fórum de in-
teração, e-mail, chat e outras ferramentas. Neste tipo de interação é im-
portante destacar os aspectos colaborativo e cooperativo que os alunos 
conseguem estabelecer, diminuindo a sensação de isolamento do estudo 
a	distância.	Segundo	Mattar	(2009),	"essa	interação	também	desenvolve	
o senso crítico e a capacidade de trabalhar em equipe e, muitas vezes, 
cria	a	sensação	de	pertencer	a	uma	comunidade".
• Aluno - Conteúdo: esta interação se dá através da disponibilização dos 
fascículos	impressos	produzidos	especificamente	para	o	curso,	disponi-
bilizado	no	AVA,	em	formato	PDF	e	HTML,	para	acesso	pelos	alunos.	Para	
apoiar	o	estudo	individualizado	dos	conteúdos,	os	alunos	ainda	contam	
com interações realizadas pelo tutor, que se utiliza do Ambiente Virtual 
de Aprendizagem/Moodle com recursos síncronos e assíncronos para res-
ponder aos alunos no que tange ao domínio cognitivo do fascículo.
• Aluno - interface: é um tipo de interação que ocorre entre o aluno e a tecno-
logia, uma vez que esta é a mediadora de possibilidades de interação do alu-
no	com	o	conteúdo,	o	professor,	os	tutores	e	outros	alunos.	Assim,	é	impres-
cindível que o design instrucional do curso leve em consideração estratégias 
que facilitem a aquisição das habilidades necessárias para participar ade-
quadamente do curso, e, para tanto, a atenção as interfaces homem-máqui-
na na preparação e disponibilização das ferramentas de EaD é fundamental.
• Interação interpessoal:	 inclui	as	reflexões	do	aluno	sobre	o	conteú-
do e o próprio processo de aprendizado. Esse tipo de interação parte do 
pressuposto de que o aluno adulto tem seu senso crítico desenvolvido, o 
que lhe permite examinar, de uma perspectiva fora do seu ponto de vista, 
a sua evolução e o seu desenvolvimento ao longo do curso. Ele também 
deve ser capaz de pronunciar enunciados críticos sobre si mesmo, sem 
aceitar de forma automática suas próprias opiniões ou opiniões alheias. 
As metodologias adotadas nos cursos oferecidos na modalidade a distân-
cia apresentam graus de interatividade distintos, em que os espectros do 
espaço	e	do	tempo	podem	intensificar-se	graças	ao	baixo	custo	das	novas	
tecnologias, que permitem níveis variados de interatividade.
No curso técnico em Secretaria Escolar da FDR/Uane, além das intera-
ções citadas acima, os alunos contam com a assídua participação do tutor a 
distância, que atua como elo de ligação entre os estudantes e os professores 
8 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
autores, e entre os estudantes e a instituição. Cumpre o papel de articulador 
das demandas formativas, de mediador do processo de ensino e de facili-
tador	da	aprendizagem,	esclarecendo	dúvidas,	fornecendo	orientações	com	
vistas a reforçar a aprendizagem, coletando informações sobre os estudantes 
e, principalmente, estimulando e motivando os alunos.
4. Estrutura Educacional 
à Disposição do Aluno
A Quadro	1	apresenta	a	configuração	dos	recursos	educacionais	dis-ponibilizados nos cursos oferecidos na modalidade EaD, da Univer-sidade Aberta do Nordeste, apresentando características de sincro-
nicidade ou assincronismo.
Essa variedade de recursos e sua modulação partem do pressuposto de 
que o aluno tira melhor proveito dos recursos quando se tem mais fami-
liariedade, mais interesse e/ou condições de acesso que lhe sejam mais fa-
voráveis. Ademais, fomentar a convergência e o diálogo entre as mídias no 
processo de aquisição de ensino-aprendizagem amplia as possibilidades de 
estímulo pedagógico e reforça a aquisição do conhecimento.
Quadro 1. Estrutura disponibilizada para alunos nos cursos 
oferecidos na modalidade EaD na FDR/Uane
• Módulos didáticos 
(PDF e HTML)
• Videoaulas
• Radioaulas 
(podcast)
• Correio eletrônico
• Fóruns
• Chat
• Biblioteca Virtual
• Material 
Impresso
• Videoaula/ 
Webconferência
• Interações síncronas
• Avaliações
• Tutoria on-line
• Linha 0800
• Linhas convencionais
• Fóruns
Os	cursos	de	educação	a	distância	vinculados	à	Uane	têm	seu	formato	apoia-
do na estruturação dos materiais didáticos utilizados por todos os envolvidos 
no processo educacional. Esses materiais se transformam em importantes ca-
nais de comunicação entre estudantes, professores, tutores e coordenadores, 
a partir das diretrizes e princípios da proposta pedagógica do curso. Por isso, a 
necessidade	de	serem	dimensionados,	respeitando	as	especificidades	ineren-
tes	à	realidade	de	acesso	do	público-alvo	a	esta	modalidade	de	educação.
No	modelo	andragógico	definido,	a	aprendizagem	é	responsabilidade	com-
partilhada entre professor e aluno, criando um alinhamento com a maioria 
dos alunos que buscam independência e responsabilidade por aquilo que jul-
gam ser importante aprender.
Por	tudo	isso,	a	competência	profissional	de	uma	equipe	básica	de	de-
senvolvimento de materiais para EaD exige a inclusão e o trabalho conjun-
9Curso Técnico em Secretaria Escolar
to e integrado do professor, dos especialistas em EaD e do criador/produtor 
desses materiais, ou seja, de uma equipe multidisciplinar.
Os	fundamentos	pedagógicos	que	orientam	a	produção	dos	materiais	di-
dáticos visam uma ampla integração da teoria e prática, permitindo o desen-
volvimento de trabalhos interdisciplinares, levando-se em conta os conceitos 
de autonomia, investigação, trabalho cooperativo, estrutura dialógica, intera-
tividade e capacidade crítica dos educadores e educandos.
Nos cursos técnicos da Uane são disponibilizados os seguintes recur-
sos didáticos:
a) Material impresso: a produção de material impresso (fascículos e li-
vros) é decisiva para o êxito de um curso, e, por isso, tudo deve ser bem pla-
nejado, ter coerência com a linha pedagógica do curso, apresentar clareza 
de objetivos, facilitar não só a socialização dos saberes já produzidos, mas 
ser um indutor no processo de construção de novos conhecimentos, bem 
como articular de forma contextualizada a teoria com o mundo vivencial 
no qual está inserido o sujeito. Num projeto que se caracteriza como for-
mativo e comprometido com o processo de ensino-aprendizagem, como é o 
caso dos cursos da FDR/Uane, o meio impresso assume a função de base do 
sistema de multimeios. Não dizemos que é “o mais importante” ou que os 
demais	recursos	sejam	prescindíveis,	mas	ele	é	o	único	elemento	de	comu-
nicação	fisicamente	palpável	e	permanente,	no	sentido	de	pertencer	ao	seu	
usuário, mantendo-se à sua disposição onde, quando e o quanto ele quiser. 
O	material	 impresso	é	um	dos	mais	 relevantes	 interlocutores	nesse	pro-
cesso. Pela natureza de sua linguagem, o impresso não “invade” o sujeito. 
Bem ao contrário, é o sujeito que deve “invadi-lo”, explorá-lo, desvendá-lo 
– a seu modo, segundo seu ritmo, de acordo com seus interesses e neces-
sidades. Somente deste modo pode-se haver uma apropriação consciente 
da programação, respeitadas as personalidades e diferenças individuais de 
cada	sujeito.	Os	fascículos	e	os	 livros	 impressos	abrangem	os	7	módulos	
didáticos do curso e também estão disponíveis no AVA;
b) Webconferências e podcasts: o uso dos recursos audiovisuais ampliam 
a capacidade de aprendizagem dos estudantes, bem como atua no senti-
do da manutenção dessas informações na memória por mais tempo. As 
webconferências	apresentam	múltiplas	possibilidades	pedagógicas	e	usos	
diversificados,	 no	 entanto,	 no	 caso	 dos	 cursos	 da	 FDR/Uane,	 consistem	
numa	exposição	sistematizada	dos	conteúdos.	Equivale	à	aula	expositiva,	
em que o professor se conecta simultaneamente com todos osalunos e 
interage de modo virtual;
c) Videoaulas e podcasts: o uso dos recursos audiovisuais, especial-
mente o vídeo, amplia a capacidade de aprendizagem dos estudantes, bem 
como atua no sentido da manutenção dessas informações na memória 
por	 mais	 tempo.	 O	 vídeo	 apresenta	 múltiplas	 possibilidades	 pedagógicas	
e	usos	diversificados,	no	entanto,	no	caso	dos	cursos	da	FDR/Uane,	a	mo-
dalidade mais usada é a videoaula, que trata-se de uma exposição sis-
tematizada	 dos	 conteúdos.	 É	 o	 equivalente	 a	 aula	 expositiva,	 em	 que	 o	
professor é substituído pelo programa de vídeo. Segundo Ferres (1996), 
essa modalidade se fundamenta na pedagogia do enquanto, ou seja, a 
aprendizagem se realiza basicamente enquanto a videoaula é exibida. 
Os	podcasts, por vez, são produzidos em formato de áudio, e disponibilizados 
10 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
no AVA do curso, podendo também ser disponibilizados em outros formatos 
para acesso por meio de telefonia móvel.
d) Encontros presenciais: o Decreto nº. 5.622/2005, em seu §1º, do artigo 
1º explicita que:
A educação a distância se organiza segundo metodologia, gestão e 
avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obriga-
toriedade de momentos presenciais para:
I - avaliações de estudantes;
II - estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;
III - defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na 
legislação pertinente; e
IV – atividades presenciais relacionadas ao ensino.
Nos cursos Técnicos da Uane, os momentos presenciais totalizam 
240 horas (20% da carga horária do curso), conforme preconiza a 
Resolução CNE/CEB n°. 6/2012, para os cursos de Educação Profis-
sional Técnica de Nível Médio;
e) Tutoria on-line:	disponibilizada	aos	alunos	para	tirar	dúvidas,	tanto	de	
conteúdo	quanto	administrativas.
f) Linhas telefônicas: que estarão à disposição dos alunos para informa-
ções	e	dúvidas.	A	 linha	gratuita	0800	280	2122,	e	as	convencionais	 (85)	
3255 6005, (85) 3255 6006, (85) 3255 6221 de segunda à sexta-feira, das 8 
às 18 horas;
g) Fax (85)	3255	6271,	onde	o	aluno	pode	encaminhar	suas	dúvidas	e	soli-
citar informações sobre o curso;
h) Correio eletrônico: serviço de atendimento on-line por meio do ende-
reço cursostecnicos@fdr.org.br, que pode ser utilizado para entrar em 
contato com a coordenação do curso, solicitando esclarecimentos, dando 
sugestões,	tirando	dúvidas,	dentre	outras	necessidades.
Importante	destacar	que,	para	bom	desempenho	e	maior	eficiência	nas	
atividades de aprendizagem, é importante os alunos adotarem algumas ro-
tinas e procedimentos como:
• Ler	 o	material	 impresso	 e	 assistir	 as	 videoaulas	 refletindo	 acerca	 dos	
conceitos,	ideias	e	exemplos	apresentados,	procurando	identificar	os	as-
pectos mais relevantes e as ideias apresentadas;
• Registrar	 todas	 as	 dúvidas.	 Algumas	 delas	 podem	 ser	 esclarecidas	 no	
decorrer da leitura do texto, mas outras persistem e precisam de orien-
tações	externas,	por	exemplo	a	tutoria.	O	serviço	de	tutoria	está	à	dis-
posição para ajudar no que for necessário, assegurando que o aluno não 
se sentirá desamparado no processo de construção do conhecimento;
• Responder a todas as atividades que se encontram em cada seção ou 
tópico	do	material.	Elas	foram	elaboradas	para	que	o	aluno	possa	fixar	
melhor	os	conteúdos.	Um	dos	fundamentos	que	orientam	a	produção	
de material didático em EaD é possibilitar uma maior interação do aluno 
com o texto. Para isso, ele é permeado por questionamentos e indaga-
ções que procuram construir um diálogo entre o leitor e o autor, levando 
o primeiro a estabelecer uma linha de raciocínio que vai sendo reforçada 
a	cada	reflexão	levantada.	A	ideia	é	que	o	aluno	dialogue	com	o	texto,	
concordando, discordando, pesquisando, argumentando e fortalecendo 
seu processo de construção do conhecimento;
11Curso Técnico em Secretaria Escolar
• Formar	grupos	de	estudos	e	discutir	os	conteúdos	dos	fascículos.	A	in-
teração	com	outros	colegas	permite	reflexões,	troca	de	experiências	e,	
consequentemente, consolida e facilita a aprendizagem;
• Visitar rotineiramente o AVA, pois lá encontrará as mais diversas informa-
ções e se manterá atualizado sobre todas as atividades. Um dos pilares que 
assegura a permanência do aluno num curso de EaD é a frequência com 
que ele visita os ambientes virtuais disponíveis, onde ele não encontra 
apenas informações atualizadas sobre o curso, mas se sentirá integrado à 
rede	de	profissionais	que	são	responsáveis	pela	execução	do	curso.	Com	a	
internet e as ferramentas criadas pelas novas tecnologias da informação e 
comunicação, o aluno poderá estabelecer contato por e-mail ou por redes 
sociais com outros colegas e interessados no tema, sentindo-se parte de 
uma verdadeira comunidade de aprendizagem; 
• Verificar	sempre	a	caixa	de	entrada	de	e-mail,	pois	este	será	um	impor-
tante canal de comunicação, assim como o Fórum de Notícias;
• Participar continuamente dos fóruns de discussão e das atividades in-
dividuais e coletivas. Essas atividades assíncronas permitem que o alu-
no interaja com o tutor e com os colegas, criando um ambiente rico de 
participação, rompendo a sensação de isolamento que, muitas vezes, a 
educação	a	distância	cria.	Os	fóruns	de	discussão	são	espaços	extrema-
mente criativos, nos quais prolifera uma miscelânea de ideias sobre os 
temas da disciplina, podendo contribuir efetivamente para o processo 
de construção do conhecimento por parte do aluno.
5. Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Ambientes de EaD, denominados por Fischer (2000) como Sistemas de Gerenciamento para a EaD, são ferramentas que possibilitam a	criação,	administração	e	manutenção	de	cursos	a	distância.	Ofer-
tam diversos recursos de interação que visam proporcionar o fácil estabe-
lecimento de comunicação, síncrona ou assíncrona, entre os envolvidos no 
processo	de	ensino-aprendizagem,	bem	como	sua	relação	com	o	conteúdo	
didático disponível.
• Apesar de não ser fator preponderante para o sucesso de cursos a dis-
tância (SHERRY, 1996), a oferta de bons e diversos recursos de interação 
permite	ao	professor	maior	flexibilidade	para	definir	a	metodologia	que	
será utilizada para o desenvolvimento do curso.
• O	Ambiente	Virtual	de	Aprendizagem	(AVA)	adotado	nos	cursos	da	FDR/
Uane	é	o	Moodle.	Trata-se	de	um	sistema	de	gerenciamento	de	cursos	on-
-line de código aberto, cujo desenho está baseado na adoção de uma peda-
gogia socioconstrucionista, que busca promover colaboração, atividades 
individuais	e	compartilhadas,	reflexão	crítica,	autonomia,	entre	outros	as-
pectos.	Ele	oferece	um	ambiente	seguro	e	flexível,	podendo	ser	adaptado	
às necessidades de qualquer curso a distância ou daqueles que, mesmo 
sendo presenciais, desejem utilizar um AVA como recurso adicional. 
12 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Figura 1. Tela de apresentação do AVA da Uane
Fonte: ava.fdr.org.br
Os	cursos	da	Uane	utilizam	diversos	recursos	do	Moodle, dentre eles:
• Disponibilização	do	material	didático	em	PDF	e	HTML,	para	leitura,	do-
wnload e impressão;
• Serviços de tutoria a distância para atendimento aos alunos;
• Fóruns de discussão, onde são colocadas atividades individuais ou cole-
tivas	para	interação	aluno-aluno,	aluno-tutor,	aluno-conteúdo	etc.;
• Fóruns de notícias, onde são postadas informações relevantes sobre o 
curso, além de outras informações institucionais;
• Biblioteca	Virtual,	para	disponibilização	de	textos	e	material	bibliográfico	
complementar aos fascículos dos módulos;
• Controle Acadêmico, implementado a partir das ferramentas do Moodle, 
faz o registro de notas das atividades, avaliações etc.;
• Chats, momento de interação síncrono, em que professores/tutores e 
alunos podem interagir acerca de um tema relacionado ao fascículo em 
andamento;
• Avaliações e Prova on-line, organizadas a partir de banco de questões, e 
montada randomicamente, podendo ou não ser divididas em unidades de 
conteúdo	ou	outraforma	de	categorização.	As	avaliações são aplicadas ao 
final	de	cada	módulo,	e	uma	prova	presencial	ao	final	do	curso.	Os	modelos	
de	questões	utilizadas	são	a	do	"Questionário	Moodle",	que	consiste	em:
• Múltipla escolha
• Questões de certo/errado (C ou E), verdadeiro/falso (V ou F)
• Questões de lacunas (para completar)
• Questões de correspondência ou associação
• Questões de ordenação
• Questões calculadas
13Curso Técnico em Secretaria Escolar
Outros	recursos	do	AVA	facilitarão	a	administração	do	curso,	como	o	en-
vio de mensagens instantâneas entre alunos ou destes para seus tutores ou 
vice-versa; cálculo automatizado de notas a partir do desempenho do alu-
no nas distintas atividades programadas; visualização das notas pelo aluno; 
distribuição dos alunos em grupos/turmas; envio de mensagens para todos 
os	alunos,	de	forma	individual	ou	em	grupos	previamente	definidos	etc.
6. Sistemática de Avaliação
O processo de avaliação de ensino e aprendizagem na educação a dis-tância, embora possa sustentar-se em princípios análogos aos da educação presencial, em alguns aspectos requer tratamentos e con-
siderações especiais. 
No contexto da EaD, o aluno não conta, comumente, com a presença física 
do professor, portanto, torna-se necessário desenvolver métodos de trabalho 
que oportunizem a ele buscar a interação permanente com os que podem lhe 
ajudar	no	processo	de	aprendizagem,	de	obter	a	confiança	frente	ao	trabalho	
realizado, possibilitando-lhe não só o processo de elaboração de seus próprios 
juízos, mas, também, de desenvolvimento de sua capacidade de analisá-los.
Partindo da concepção andragógica da experiência autônoma fundada 
na liberdade de escolha do adulto, a avaliação em EaD precisa focalizar o 
domínio de conhecimentos, atitudes e habilidades que, ao serem adquiri-
dos,	são	capazes	de	provocar	mudanças	e	reflexões	na	vida	do	aluno.
A avaliação parte do estabelecimento de uma rotina de observação, des-
crição e análises contínuas da produção do aluno, que, embora se expresse 
em diferentes níveis e momentos, não devem alterar a condição processual 
da avaliação.
Embora a avaliação se dê de forma contínua, cumulativa, descritiva e 
compreensiva, é possível particularizar três momentos no processo:
• Acompanhamento do percurso de estudo do aluno em diálogos e entre-
vistas com os tutores;
• Produção dissertativa que possibilite uma síntese dos conhecimentos 
trabalhados; e
• Avaliações 
Somente com a realização e a participação nesses níveis de avaliação 
faz-se	a	valoração	final	do	desempenho	do	aluno,	que	deverá	seguir	o	que	
está proposto no Projeto Pedagógico do Curso encaminhado ao Conselho 
de Educação do Ceará. Ao aluno que não obtiver avaliação satisfatória será 
concedida nova oportunidade, de maneira que o mesmo possa refazer seu 
percurso e ser novamente avaliado.
Às diversas modalidades de avaliação do rendimento escolar serão atri-
buídas notas, com aproximação de uma casa decimal, de 0,0 (zero) a 10,0 
(dez). Será aprovado o aluno que obtiver média entre as notas de avaliações 
de cada módulo igual ou superior a 6,0 (seis).
No curso técnico de Secretaria Escolar a avaliação está organizada:
• Atividades Avaliativas relativas aos fascículos de cada módulo
• Participação no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
• Prova Final Presencial (PF)
14 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
As	Avaliações	são	objetivas	e	elaboradas	a	partir	dos	conteúdos	dos	fas-
cículos de cada módulo, sendo aplicadas no mesmo período, em todos os 
polos	onde	houver	alunos	inscritos,	ao	final	de	cada	Módulo.	São	nove	ava-
liações	envolvendo	todos	os	módulos.	Sendo,	ao	final,	uma	prova	presencial	
no	polo	cuja	a	nota	obtida	será	distribuída	igualmente	para	cada	Módulo,	
conforme a seguir: 
Quadro 2 – Organização das avaliações objetivas por módulo e fascículo
Avaliações Módulos/Fascículos
Avaliação 1 Módulo 1 (F1, F2, F3 e F4)
Avaliação 2 Módulo 2 (F5, F6 e F7)
Avaliação 3 Módulo 3 (F8, F9 e F10)
Avaliação 4-1 Módulo 4 (F11, F12 e F13)
Avaliação 4-2 Módulo 4 (F14, F15 e F16)
Avaliação 5-1 Módulo 5 (F17, F18 E F19)
Avaliação 5-2 Módulo 5 (F20 e F21)
Avaliação 6 Módulo 6 (Livros)
Prova Presencial Final Módulos 1 ao 6
O	cursista	que	não	obtiver	média	geral	6,0	(seis)	ou	nota	inferior	a	6,0	
(seis) numa das avaliações, será submetido à atividade de recuperação. 
A	primeira	e	a	segunda	chamada	são	aplicadas	em	datas	definidas	pela	
coordenação do curso. Para aqueles que tiverem problemas com faltas ou 
desempenho, será agendada uma prova de recuperação. 
O	Estágio	Supervisionado	também	será	avaliado,	a	partir	dos	Relatórios	
entregues, do cumprimento da carga horária e da avaliação do Supervisor 
de Estágio na unidade escolar em que o cursista realizou seu estágio. 
A	fórmula	que	permite	o	cálculo	da	média	final	das	notas	é	a	seguinte:	
Média Ponderada = M1*0,93 + M2*1,07 + M3*1,07 + M4*1,60 + M5*1,33 + M6*2 + M7*2 + PF10
 10 6
Módulo Peso da Prova(s)
Carga 
horaria
M1 0,93 140hs
M2 1,07 160hs
M3 1,07 160hs
M4 1,60 240hs
M5 1,33 200hs
M6 2,00 300hs
M7 2,00 300hs
Somatório 10,0 1500hs
Quadro 3
As notas dos módulos tiveram sua ponderação ajustada pela carga ho-
rária de cada um deles.
A Prova Presencial Final, terá sua nota dividida igualmente para cada 
Módulo.
15Curso Técnico em Secretaria Escolar
7. Ambiente Virtual de Aprendizagem: 
AVA/Moodle
7.1 O que é o Moodle?
O	Moodle (Modular Object Oriented Distance LEarning) é um programa 
para computador destinado a auxiliar educadores na criação de cursos on-
-line. Considerado um sistema de gerenciamento de cursos via internet, 
muitas vezes esses sistemas são também chamados de Sistemas de Geren-
ciamento de Aprendizagem (SGA) ou, mais comumente, Ambientes Virtu-
ais de Aprendizagem (AVA).
Uma das principais vantagens do Moodle sobre as outras plataformas é 
o seu forte embasamento na pedagogia construcionista. Seymour Papert5, 
psicólogo que trabalhou no Laboratório de Inteligência Artificial do MIT, 
adaptou os princípios do Construtivismo Cognitivo de Piaget e construiu 
um conjunto de premissas a serem usadas quando aplicado à tecnologia de 
computadores como auxiliar ao processo de construção de conhecimento.
O	Moodle permite que a sala de aula seja ampliada e se estenda para 
o meio virtual, fornecendo um ambiente onde os alunos podem acessar 
muitos	dos	recursos	que	teriam	nessa	sala.	Usando	o	Moodle,	o	aluno	tem	
acesso a notícias, aulas e materiais complementares, realiza exercícios e 
avaliações, participa de discussões e muito mais.
7.2 Características do Moodle
Por ser um Sistema de Gerenciamento de Cursos on-line, o AVA/Moodle 
disponibiliza um leque de recursos que pode ser empregado no processo 
de educação a distância, tais como: download e upload de materiais diver-
sos (textos, vídeos, imagens, áudios), chats, fóruns, diários, tarefas, wikis, 
podcasts, pesquisas de opinião e avaliação, etc. Além disso, possibilita a 
inclusão de novas funcionalidades disponíveis na forma de plugins, por 
exemplo,	um	sistema	de	e-mail	interno	e	uma	ferramenta	de	gamificação.
Outros	recursos	do	AVA/Moodle facilitam a administração do curso, como:
• Chat síncrono que permite o contato direto e imediato entre os tutores 
e	os	alunos	para	sanar	dúvidas;
• Fóruns Temáticos, em que coordenadores, professores, tutores e alunos 
podem discutir assuntos de interesse do curso;
• Cálculo automatizado de notas, a partir do desempenho do aluno nas 
distintas atividades programadas;
• Visualização das notas pelo aluno;
• Distribuição dos alunos em grupos/turmas;
• Envio de mensagens para todos os alunos ou para grupos previamente 
definidos	de	alunos	etc.
7.3 Funcionamento do Moodle
A seguir, apresentamos as orientações básicas para que o aluno devida-
mente matriculado no Curso Técnico em Secretaria Escolar possa navegar 
no	AVA/Moodle,	interagindo	de	forma	segura	e	com	acesso	a	todas	as	fun-
cionalidades do sistema.
5 Segundo Papert, é na 
universalidade de aplicações do 
computadore na sua capacidade 
de simular modelos mecânicos, 
que podem ser programados 
por crianças, que reside a 
potencialidade do computador em 
aprimorar o processo de evolução 
cognitiva da criança. A construção 
e depuração colaborativa de 
programas LOGO (Papert, 1980), 
expressos visualmente através dos 
desenhos da Tartaruga, concretizam 
um formalismo matemático, criando 
modelos que induzem a criança a 
“pensar sobre o ato de pensar - 
epistemologia - e que tem como 
consequência o avanço nos estágios 
de desenvolvimento cognitivo”.
16 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
7.3.1. Acessando o Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Para iniciar o seu aprendizado no AVA, o aluno deve, acessar endereço: 
ava.fdr.org.br.
Figura 2. Tela de acesso ao AVA
Fonte: ava.fdr.org.br
Uma vez que o aluno se encontre na página do AVA, ele deve acessar o 
canto superior direito, clicar em Acessar e	identificar-se	com:	usuário e 
senha. Para isso, o aluno precisa ter realizado a inscrição no curso e recebi-
do por e-mail seu usuário e sua senha.
Nome de Usuário (login): por padrão, a denominação dos usuários são es-
tipulados pela coordenação. No caso da FDR/Uane, esse padrão é o CPF 
(somente	os	números).
Senha: a senha de acesso ao AVA é previamente criada para os alunos pela 
coordenação. Todos devem, posteriormente, fazer a sua alteração, escolher 
a própria senha, por motivos de segurança.
As informações de cada usuário são pessoais e, por prudência, não de-
vem ser divulgadas no AVA, em e-mail ou por outros meios, garantindo o 
sigilo das relações criadas dentro do ambiente.
7.3.2. Editando o perfil do aluno
O	primeiro	passo	do	aluno	ao	acessar	o	AVA	pela	primeira	vez	é	editar		seu	
perfil.	Os	seus	dados,	previamente	cadastrados,	podem	ser	corrigidos	ou	atu-
alizados. Também é possível a alteração da senha pré-cadastrada por uma 
nova, pessoal, de responsabilidade do próprio aluno. Para isso, deve clicar no 
seu nome, no canto superior direito, e após em perfil, conforme a Figura 3.
17Curso Técnico em Secretaria Escolar
Figura 3 - O acesso ao perfil do usuário
O	aluno	poderá,	ainda,	acrescentar	mais	informações	pessoais,	favorecen-
do a interação com os demais usuários do ambiente. Poderá, inclusive, colo-
car informações para contato, indicar um site e ou blog, e inserir sua imagem 
pessoal. Para tanto, deve clicar no link editar perfil, conforme a Figura 4.
Na nova tela que se abre, o aluno pode então conferir e alterar as infor-
mações disponíveis.
18 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Figura 4. A tela de edição ou modificação do seu perfil
Ao	acessar	a	edição	do	"perfil	do	usuário",	o	aluno	poderá	editar	as	se-
guintes informações (importante: os asteriscos em vermelho indicam os 
campos de preenchimento obrigatório):
Nome: o	aluno	deve	verificar	se	seu	nome	está	correto.	Caso	seja	necessá-
rio, basta fazer a correção.
Sobrenome: o	aluno	deve	verificar	 se	 seu	sobrenome	está	correto.	Caso	
seja necessário, deverá corrigi-lo.
19Curso Técnico em Secretaria Escolar
Endereço de e-mail: por padrão, na hora da pré-inscrição o aluno informa 
seu e-mail. Caso seja necessário, o aluno pode atualizar seu e-mail, colocando 
um endereço de e-mail ativo, que tenha hábito de utilizar e abrir com cons-
tância, garantindo a leitura das mensagens enviadas. Caso o e-mail digitado 
não seja um e-mail válido, não será possível fazer a alteração. Se, por outro 
lado, o e-mail digitado não for utilizado pelo aluno, este poderá ser bastante 
prejudicado durante o decorrer do curso, por problema de comunicação.
Mostrar endereço de e-mail: estas	 opções	 configuram	quem	pode	 ter	
acesso ao e-mail do aluno.
Cidade/Município: o	aluno	deve	verificar	 se	o	nome	cadastrado	de	 sua	
cidade está correto.
País: o	aluno	deve	verificar	se	o	nome	de	seu	país	está	correto.	Caso	neces-
sário, fazer a correção.
Zona de fuso horário: configuração técnica que permite escolher qual 
o fuso horário do aluno no AVA. Por padrão, o formato especificado é o 
recomendado.
Idioma preferido: configuração	técnica	que	permite	escolher	qual	o	idioma	
do	aluno	no	AVA.	Por	padrão,	o	formato	especificado	é	o	recomendado.
Descrição: neste campo, é fundamental a disponibilização de informações 
pessoais que permitam que outros usuários do ambiente possam conhecer 
melhor o aluno. Com ela, outros usuários poderão conhecer as suas áreas 
de interesse, de atuação e outras características pessoais, facilitando e es-
timulando a interação.
Imagem atual: o	usuário	pré-cadastrado	recebe	do	AVA,	um	"smile"	como	
imagem	pessoal.	O	campo	deverá	ser	 substituído	por	 foto	escolhida	pelo	
usuário (ver a seguir), quando o sistema, automaticamente, excluirá a ima-
gem anterior.
Nova imagem: o aluno pode enviar uma imagem sua para melhor compor 
o	seu	perfil.	Para	tanto,	basta	clicar	em	"procurar"	e	selecionar	o	diretório	que	
contém a imagem desejada. Contudo, deve-se observar que as imagens devem 
respeitar	o	limite	máximo	de	tamanho	de	2Mb.	Outro	fator	diz	respeito	à	pro-
porção	das	imagens.	Por	se	tratar	de	uma	figura	"quadrada",	imagens	retangu-
lares ou desproporcionais em relação à altura/largura podem apresentar uma 
distorção	ou	mesmo	"cortes",	em	função	do	redimensionamento	automático	
feito pelo AVA. Para maiores detalhes sobre formatos e aquisição de imagens, 
consulte a ajuda presente no campo correspondente
O	aluno	poderá,	ainda,	acrescentar	mais	informações	pessoais,	favore-
cen- do a interação com os demais usuários do ambiente. Poderá, inclusive, 
colocar informações para contato, interesses e páginas web. 
Para que todos os dados incluídos sejam salvos, o aluno deve clicar em 
Atualizar Perfil.
7.3.3. Acessando o Curso 
Após acessar o AVA com usuário e senha, o aluno é direcionado para sua 
Home, onde visualizará o curso no qual está inscrito. Ao clicar no nome 
do curso, o aluno é direcionado para a página deste no AVA, onde poderá 
acessar	todo	o	conteúdo,	conforme	a	Figura	5.
20 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Figura 5. A página do curso no AVA
Na página do curso no AVA são apresentados, primeiramente, os Blocos 
Informativos do curso (ver blocos em azul na Figura 5) onde o aluno en-
contra informações como: apresentação do curso, metodologia, recursos 
pedagógicos, calendário, guia de estudos e muitos outros.
Logo	abaixo	dos	Blocos	Informativos,	estão	os	sete	Módulos	que	com-
põem o curso com seus respectivos temas. Esta página do curso no AVA é o 
ambiente onde o aluno irá desenvolver seus estudos e realizar as atividades 
durante todo o período do curso.
21Curso Técnico em Secretaria Escolar
7.3.4. Conhecendo o Curso
Todas as informações do curso podem ser acessadas nos Blocos Informati-
vos no AVA. Nesses blocos o aluno encontrará:
• Conheça o Curso: contêm informações gerais do curso, como apresen-
tação, metodologia, módulos, carga horária, lista de polos e perguntas 
frequentes.
• Fórum de Boas Vindas: local onde o aluno poderá apresentar-se, informar 
o seu polo e compartilhar sobre as suas expectativas em relação ao curso. 
• Vídeo de Apresentação da Equipe: neste vídeo o aluno conhece a 
equipe que lhe acompanhará no decorrer do curso.
• Tutorial de navegação do AVA: apresentação dos recursos e ativida-
des e como o aluno deverá acessá-los.
• Calendário com Detalhamento de Atividades: apresenta todas as ativi-
dades	do	curso,	fique	atento	para	realiza-las	nas	suas	devidas	datas.	Além	
deste calendário, existe também o calendário interativo do AVA.
• Contatos dos Polos: relação dos coordenadores/tutores de Polo que 
acompanham os alunos no decorrer do curso.
• Guia de Estudo: são apresentadas dicas para o aluno aproveitar ao máxi-
mo o seu curso e ter o melhor desempenho possível. Nele também cons-
tam informações importantes que auxiliam a navegação no AVA.
• Fórum de Notícias: espaço reservado à coordenação do curso para divul-
gação das principais notícias relativas às atividades. Fique atento a este es-paço! Pois é nele que reforçamos os lembretes, como: datas de videoaulas, 
fóruns temáticos, avaliações, prova presencial, entre outras informações. 
• Fórum de Dúvidas: este espaço assíncrono foi criado para você regis-
trar	as	suas	dúvidas,	a	qualquer	momento,	acerca	de	assuntos	referentes	
ao	curso.	As	dúvidas	são	respondidas	pelos	tutores	do	curso	das	8:00	às	
18:00 horas, de segunda a sexta-feira, exceto feriados.
• Média Por Módulo: neste espaço você tem acesso à sua média de cada 
Módulo.
• Galeria de Fotos: espaço é reservado para postarmos os nossos mo-
mentos relativos às atividades dessa Turma, tanto pela coordenação do 
curso quanto pelos alunos. 
• Chat/Tutoria Online: é um espaço com atendimento síncrono com 
acesso direto aos tutores do curso, de segunda a sexta-feira, das 8:00 às 
18:00 horas, exceto feriados.
• 2ª Via de documentos: disponível para impressão o boleto de matrícu-
la,	a	ficha	de	inscrição	e	o	Contrato.
• Acesso gratuito ao Jornal O POVO Digital: durante o período do cur-
so,	você	terá	acesso	ao	Jornal	para	se	manter	informado	das	últimas	no-
tícias do nosso estado, do Brasil e do mundo. 
22 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
7.3.5. Acessando os Módulos
Ao	clicar	em	cada	Módulo,	o	aluno	visualiza	as	atividades	e	os	 recursos,	
conforme	a	figura	6.	
Figura 6. Apresentação dos Módulos
• Fascículos:	o	conteúdo	dos	fascículos	é	apresentado	no	AVA	em	dois	for-
matos: PDF e digital, que podem ser acessados no seu computador, tablet 
ou	smartphone.	O	formato	PDF	permite	que	o	aluno	faça	o	download	do	
arquivo para ler posteriormente e realizar a impressão. Já o formato digital, 
permite	que	o	aluno	possa	ler	o	conteúdo	de	forma	interativa	no	próprio	
AVA.	Os	mesmos	fascículos	também	são	oferecidos	na	versão	impressa.
23Curso Técnico em Secretaria Escolar
• Videoaulas: cada videoaula é referente a um fascículo e tem, em média, 
trinta minutos de duração e você poderá escolher o melhor dia e horário 
para	assisti-las	dentro	do	período	do	Módulo.	Para	sua	nota	ser	contabili-
zada	é	necessário	que	você	assista	a	cada	uma	das	videoaulas	do	Módulo.
• Audioaulas: são aulas gravadas em formato de áudio pelos professores-
-autores dos fascículos e disponibilizadas no AVA para que o aluno possa 
ter acesso on-line ou realize o download para ouvir quando preferir.
• Exercícios: este espaço é para o aluno testar os seus conhecimentos a 
respeito	do	conteúdo	dos	Módulos	(1	ao	6).	Estes	exercícios	não	contabili-
zam	nota,	mas	são	importantes	para	exercitar	e	fixar	melhor	os	conteúdos,	
pois	ao	final	de	cada	exercício	é	apresentado	o	feedback	de	suas	respostas.
• Biblioteca virtual: nesta pasta você encontrará materiais de apoio (ví-
deos,	links,	atualidades	na	educação,	PDF’s,	etc.)	para	que	haja	uma	me-
lhor	fixação	dos	conteúdos	estudados.
• Fórum Temático: os fóruns trazem questionamentos referentes à te-
mática	de	cada	Módulo	com	o	intuito	de	gerar	um	debate	com	a	turma	e	
assim enriquecer o conhecimento de cada um na troca das experiências.
• Avaliações:	as	avaliações	são	realizadas	para	os	Módulos	1	ao	6	dentro	do	
AVA	de	acordo	com	o	calendário	de	atividades	do	curso.	Cada	avaliação	fica	
disponível por 5 (cinco) dias e aluno pode escolher o melhor dia e horário 
para realizá-la. Nesse período, o aluno tem a permissão de 2 (duas) tentativas 
de 2 (duas) horas cada. Ficando registrada a nota mais alta das tentativas.
• Prova Presencial Final:	será	uma	única	prova	presencial	no	polo,	ao	
final	do	curso,	com	a	supervisão	do	Tutor/Coordenador	de	Polo.	Na	oca-
sião, o aluno deverá entrar em contato com o Tutor/Coordenador de seu 
polo para agendar o melhor dia e horário para aplicação da prova, que 
contemplará	os	conteúdos	dos	Módulos	1	ao	6.
8. Matriz Curricular
Conteúdo Programático Carga Horária
MÓDULO 1 - Secretaria Escolar 140
F1- Secretaria Escolar 20
F2- Relações interpessoais 40
F3- Ética 40
F4 – Atendimento ao Público 40
MÓDULO 2 - Redação Oficial e Informática 160
F5- Noções de Redação Oficial 40
F6- Editores de texto Word e Writer 80
F7- Noções Básicas sobre Excel e OpenOffice.org Calc 40
24 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste
Conteúdo Programático Carga Horária
MÓDULO 3 - Estatística Básica e Indicadores Educacionais 160
F8- Introdução à Estatística 40
F9- Noções Básica de Estatística 60
F10- Indicadores Educacionais 60
MÓDULO 4 - Planejamento, Gestão e Legislação 
Educacional 240
F11- Breve História da Educação Brasileira 40
F12- A Educação Brasileira hoje 40
F13- A organização escolar, o currículo e a gestão 40
F14- Sistemas informatizados de monitoramento e controle 40
F15- Serviços educacionais no ambiente escolar 40
F16- O processo ensino e aprendizagem 40
MÓDULO 5 - Funcionamento e Organização 
da Secretaria Escolar 200
F17- Escrituração escolar 1 40
F18- Escrituração escolar 2 (Vida do aluno) 40
F19- Documentos de gestão escolar 40
F20- Avaliação escolar e registros 40
F21- Sistemas de avaliação externa 40
MÓDULO 6 - Legislação e Estrutura 300
Legislação Nacional 
Legislação Estadual 
Modelos de Documentos 
MÓDULO 7 - Estágio Supervisionado 300
F22- Orientações e Acompanhamento do 
Estágio Supervisionado

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