Buscar

RESUMO 1 BIMESTRE ANESTESIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Ma Eduarda Ferreira 
 
 
 
AULA 01 – 07/02/2022 
 
PLANO DE ENSINO . 
Aula estruturada – 1° bimestre 
• Apresentação da disciplina (história da 
anestesia) 
• Avaliação e preparo do paciente submetidos a 
anestesia 
• Medicação pré-anestésica (MPA) 
• Analgesia 
• Anestésicos gerais intravenosos 
 
MATERIAL DE ESTUDO 
• Conteúdo abordado em sala de aula e durante 
as aulas praticas 
• Material disponibilizados no ambiente online 
• Livros de referência e biblioteca virtual 
• Periódicos (artigos científicos) 
• Anestesia em cães e gatos – Fantoni & 
Cortopassi 
• Manual de anestesia veterinária – Paddlefort 
• Anestesia e analgesia veterinária – Lumb & 
Jones *** 
 
MATERIAL PARA AULAS PRÁTICAS DE 
ANESTESIOLOGIA 
• Pijama cirúrgico 
• Gorro/touca 
• Máscara 
• Propé/crocs 
• Estetoscópio 
• Termômetro (digital) 
• Caneta 
• Relógio 
• Caderneta de anotações 
• Sapato fechado! 
• Jaleco 
 
A mandrágora era utilizada pelos antigos egípcios e 
romanos para induzir a inconsciência, por possuir 
propriedades venenosas. 
Feiticeiras incas mascavam as folhas de coca e cuspiam 
nas feridas dos pacientes para diminuição da dor. 
Esponja sonífera: era utilizada por monges europeus, 
era preparada com a mistura várias substancias (plantas 
e álcool), e colocada nas narinas dos pacientes para 
dormir. Acordavam os pacientes com vinagre no nariz. 
- Em 1846, ocorre a primeira intervenção cirúrgica no 
Reino Unido, o dentista William Thomas Green Morton, 
utilizando éter. 
- Em 1902, Alfred Seifert criou o termo “anestesiologia”, 
a Inglaterra e EUA foram os primeiros a declararem 
anestesiológos. 
- George H. Dadd, em 1852 foi o primeiro a aplicar a 
anestesiologia na veterinária, além de conceitos de bem 
estar animal. 
- Em 1910, um médico veterinário argentino incluiu em 
sua obra veterinária o emprego da anestesia, sendo um 
dos primeiros autores veterinários a reconhecer a 
importância dessa especialidade num livro; 
- Em 1920, ocorre a descoberta dos barbitúricos 
 
No Brasil 
- Em 1940, primeiros relatos de anestesiologia foram 
publicados na revista da Faculdade de Medicina 
Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo; 
- Em 1975, incluída como disciplina pela primeira vez na 
faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da 
UNESP Botucatu. 
 
Antes da realização de qualquer anestesia, exceto nas 
situações de urgência, é indispensável conhecer com 
a devida antecedência, as condições clinicas do 
paciente, cabendo ao médico veterinário 
anestesiologista decidir da conveniência ou não da 
pratica do ato anestésico, de modo soberano e 
intransferível. É essencial a avaliação com o 
anestesiologista para que a cirurgia seja bem sucedida. 
Embora a avaliação seja importante em todos os 
animais, existirão casos que precisarão de um 
atendimento mais elaborado, como por exemplo, 
animais com comorbidades, animais geriátricos ou 
pacientes críticos. 
 
Propósitos da avaliação: 
Determinar condição clínica e física do paciente: 
• Revisão de prontuário 
• Exame físico 
• Exame complementares 
• Anestesias prévias 
• Medicações em uso 
PROF. DR. GUILHERME BARIZÃO 
2 
 
• Comorbidades 
 
Objetivos: 
Estabelecer qualquer condição ou situação anormal que 
possa afetar a captação, ação, eliminação e segurança, 
afim de manter a segurança do anestésico e do 
paciente. 
 
Sistemas de maior importância: 
1. Nervoso → local onde ocorre a ação do 
anestésico utilizado, onde ocorre a 
inconsciência. 
2. Cardiopulmonar → ocorre a capitação 
pulmonar e distribui para os tecidos. 
3. Hepático → responsável pela 
biotransformação de todos os medicamentos 
que serão utilizados. 
4. Renal → responsável pela eliminação dos 
fármacos. 
5. Sanguíneo 
 
Avaliação da condição clínica: 
- Histórico do animal/anamnese (inclui-se avaliação de 
dor) 
- Inspeção (comportamento, atitude, desconforto, 
conformação física, temperamento e estresse) 
- Palpação, percussão e ausculta 
- Exames complementares (imagens/laboratoriais) 
 
CLASSIFICAÇÃO DA CONDIÇÃO CLÍNICA 
É feito também uma classificação da condição clinica do 
animal de acordo com a sua avaliação pré-anestésica, 
chamada de ASA. 
ASA DESCRIÇÃO EXEMPLO 
I Paciente saudável Orquiectomia ou 
prótese de mama. 
Cirurgia eletiva. 
II Paciente com 
doença sistêmica 
leve 
Tumor de pele, 
fraturas (sem choque), 
hernias sem 
complicações 
III Paciente com 
doença sistêmica 
grave 
febre, desidratação, 
anemia, caquexia, 
hipovolemia 
IV Paciente com 
doença sistêmica 
grave 
descompensada 
(terapia incorreta) 
Ameaça constante a 
vida do animal se 
não houver 
tratamento 
Uremia (aumento de 
ureia, toxemia 
(intoxicação de 
toxinas no sangue), 
descompensação 
cardíaca, 
desidratação grave, 
febre alta, hérnias 
graves; 
V Paciente 
moribundo, cuja 
expectativa de vida 
é de 24 horas com 
ou sem cirurgia 
choque e 
desidratação 
profunda, tumor 
maligno terminal ou 
com infecção, trauma 
grave; 
 
Risco cirúrgico: 
- Risco → refere-se à incerteza e ao risco potencial de 
fatalidade ou complicações como resultado da anestesia 
e cirurgia 
- Risco cirúrgico → antecedentes, tipo de cirurgia e 
habilidade do cirurgião 
- Risco anestésico → capacidade do anestesista, do 
anestésico e condição do paciente. 
 
Seleção do anestésico: 
Anestésico ideal é o que: 
• Não depende da biotransformação para 
produzir a ação e ser eliminado, pois evita 
estresse nos grandes tecidos. Ex: anestesia 
inalatória, entra no organismo, faz efeito e sai do 
organismo. 
• Permite a indução e mudanças rápidas na 
profundidade da anestesia, com recuperação 
rápida 
• Não deprime a função cardiopulmonar, não irrita 
os tecidos, barato, estável, não inflamável e 
explosivo e que não exige equipamento 
especial para administração. 
 
Nenhum anestésico apresenta todas essas qualidades, 
então a seleção será de acordo com o quadro clinico: 
• Espécie, raça e idade; 
• Condição física; 
• Tempo de cirurgia, tipo de gravidade do 
procedimento cirúrgico e habilidade do 
cirurgião; 
• Familiaridade com a técnica anestésica 
aplicada; 
• Equipamento e pessoal disponível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
AULA 02 – 14/02/2022 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Conceitos: 
• MPA: drogas administradas antes da anestesia 
afim de preparar o paciente para a própria 
anestesia; 
• Sedação, analgesia: perda ou ausência de 
sensibilidade à dor (objetivo da MPA) → 
permitem uma menor incidência de efeitos 
colaterais; 
• Co-indução: analgésico/relaxante/ansiolítico 
utilizado para auxiliar agente indutor. 
• Indução: leva o paciente ao plano anestésico, é 
causada pelos agentes indutores (que induzem 
o animal à anestesia); 
• Manutenção: mantém a anestesia durante a 
cirurgia através de infusão. O fármaco indutor 
também pode ser o fármaco de manutenção. 
- Anestésica/analgésica 
 
Finalidades gerais: 
• Sedar; 
• Reduzir estresse; 
• Redução da dor; analgesia preventiva; 
• Inibir o estágio 2 da anestesia (delírio e 
excitação) → MPA causa menor evidencia 
desse estagio. 
• Redução de efeitos indesejáveis de outros 
fármacos. 
• Potencializar outros fármacos → o MPA entra 
em sinergismo com o indutor e diminui a dose 
do mesmo; 
• Recuperação suave 
• Redução de secreções 
• Prevenir ou reduzir incidência de vômitos 
• Mais utilizados: acepromazina com morfina 
 
É necessário fazer MPA em todos os pacientes? 
Em cães e gatos, não serão todos que irão precisar de 
MPA, vai depender do procedimento que o animal vai 
fazer. Por exemplo, um paciente com a perna quebrada 
que necessitade um raio-x, se ele estiver calmo não 
será necessário o uso de MPA. 
Já em equinos, bovinos e animais selvagens, é 
essencial realizar uma MPA antes da indução, para 
manuseá-los facilmente. 
 
 
 
GRUPOS FÁRMACOS 
 
TRANQUILIZANTES 
Fenotiazínicos: 
➔ Acepromazina 
➔ Cloropromazina 
➔ Levomepromazina 
 
ANSIOLÍTICOS 
Benzodiazepínicos: 
➔ Midazolam 
➔ Diazepam 
 
 
 
HIPOANALGÉSICOS 
 
 
 
 
 
HIPOANALGÉSICOS 
Opioides: 
➔ Morfina 
➔ Metadona 
➔ Meperidina 
➔ Tramadol 
➔ Buprenorfina 
➔ Butorfanol 
Agonistas de receptores 
Alfa-2: 
➔ Xilazina 
➔ Detomidina 
➔ Dexmedetomidina 
 
RELAXANTES 
MUSCULARES 
Éter gliceril guaiacol: 
➔ Utilizado apenas 
em grandes 
animais 
ANTICOLINÉRGICOS Atropina: 
➔ Não é utilizado 
com MPA 
 
 
Não é um anestésico e nem um analgésico, somente 
anticolinérgico. 
➔ Anticolinérgico inibe a ação do 
neurotransmissor acetilcolina (Ach – atua no 
sistema nervoso parassimpático), → impede 
que Ach se ligue aos receptores pós-
ganglionares muscarínicos e impede a ativação 
do sistema parassimpático no órgão efetor); 
Ele atua no SNAP (sistema nervoso autônomo 
parassimpático), que é mediado pela ação da Ach nos 
receptores muscarínicos nos neurônios pós-
ganglionares; 
➔ O sistema parassimpático causa relaxamento e 
digestão do organismo; 
 
Mecanismo de ação: 
Inibe a resposta dos nervos pós-ganglionares 
colinérgicos (pois é parassimpatolítico) → encerra os 
efeitos do tônus parassimpático/vagal (sistema 
simpático fica mais proeminente) e resulta em: 
➔ Efeitos cardiovasculares: 
O animal fica taquicardíaco, porém o debito 
cardíaco não sofre mudanças (pois com a 
4 
 
taquicardia, há um menor diastólico para o 
enchimento do coração); 
➔ Diminuição da motilidade: 
Ocorre porque o sistema simpático fica mais 
importante por causa da inibição do sistema 
parassimpático. 
Em ruminantes e equinos → tendencia a causar 
timpanismo (acumulo de gases). 
Nos bovinos aumenta as secreções salivares, 
mas diminui a secreções nasal, fazendo com 
que eles babem (sialorreia) mais do que o 
normal. 
Em equinos, pode desenvolver sérios 
problemas gastrointestinais; e como tem a 
frequência cardíaca baixa, a atropina é 
raramente usada; 
➔ BARORREFLEXO → São células 
especializadas do sistema nervoso autônomo 
para controlar a pressão arterial. 
No nosso corpo existem barorreceptores, que 
percebem alterações químicas e físicas. Se 
caso ocorra hipertensão arterial (aumento da 
pressão arterial), os barorreceptores enviam 
sinais desde o bulbo para provocar a 
lentificação do coração, logo, terá um aumento 
no debito cardíaco. 
➔ Broncodilatação: mais fácil usar um 
broncodilatador, a atropina não é utilizada para 
broncodilatar. 
➔ Midríase 
➔ Diminuição do débito urinário: 
Com o bloqueio do sistema de relaxamento 
(parassimpático), sobra o sistema simpático 
(sistema de urgência/luta ou fuga, ele contrai o 
musculo do esfíncter de musculo liso e impede 
que o animal urine, já que urinar não é uma 
prioridade em uma emergência. 
➔ Indicação clínica: 
Usado em pequenos animais, somente quando 
há necessidade. Ex: pacientes que usamos 
fentanil, a atropina pode causa uma bradicardia 
no paciente. Não usa de maneira preventiva 
(MPA); 
➔ Atropina não é utilizada como MPA. 
 
Envolvem a acepromazina, Levomepromazina e 
cloropromazina. 
São agente antipsicóticos e neurolépticos, que resultam 
em sedação de grau leve (sem perda de consciência); 
➔ Na clínica podem ser utilizados para diminuir os 
efeitos de euforia que o animal apresenta. 
Não é analgésico, mas potencializa o poder de 
analgésico por sinergismo; 
Seus efeitos são mais intensos quando são associados 
com opioides e benzodiazepínicos. 
➔ É apresentado em 1% e 2% 
 
Mecanismo de ação: 
No sistema nervoso central, age como antagonista 
dopaminérgico e serotoninérgico, que são 
neurotransmissores do sistema simpático, e ocupa o 
lugar desses neurotransmissores em seus receptores, 
impedindo seus efeitos. São utilizados para relaxar o 
animal sem hipnose, são mais utilizados em animais 
ansiosos e com estimulo dopaminérgicos. 
➔ A DOPAMINA é o hormônio da ansiedade e do 
medo, ao atender um gato ou cachorro, ele 
pode ter um pico de dopamina por estar em um 
novo lugar, ou por sentir cheiros diferentes e de 
outros animais. 
➔ A SEROTONINA é o hormônio da felicidade, 
mas também tem relação com a ansiedade; 
OBS: Fenotiazínicos proporcionam uma redução do 
limiar convulsivo, então não podem ser utilizados em 
pacientes que convulsionam. 
 
No sistema cardiovascular, os Fenotiazínicos causam o 
bloqueio de receptores alfa adrenérgicos. 
➔ Os receptores Alfa-1 adrenérgico causa 
vasoconstrição 
➔ O bloqueio desses receptores causa 
vasodilatação, diminuindo a pressão arterial 
(hipotensão). 
A dexmedetomidina (hipoanalgésico) é um agonista 
alfa-2 adrenérgico, ela faz o contrário dos fenotiazínicos. 
 
No sistema respiratório, os fenotiazínicos age como 
broncodilatadores, então são indicados em animais com 
dificuldade respiratória devido ao calor. 
 
Na temperatura corporal ocorre: 
➔ Redução → com o bloqueio dos receptores 
alfa-adrenérgicos, ocorre a vasodilatação que 
faz o animal perder mais calor; 
➔ Depressão do centro termorregulador → 
promove a queda de temperatura 
➔ Vasodilatação periférica → troca de calor fica 
mais fácil com o meio externo que está com 
temperatura mais baixa. 
 
5 
 
Durante a anestesia pode ocorrer alguns fatores que 
contribuem para a hipotermia: 
➔ A entrada do oxigênio gelado nos pulmões; 
➔ Abertura da cavidade pode causa queda na 
temperatura, pois o peritônio é muito irrigado. 
 
Cálculo debito cardíaco: 
DEBITO CARDIACO = FREQUENCIA CARDIACA x 
RESISTENCIA VASCULAR 
 
 
AULA 03 – 21/02/2022 08:00 e 10:00 
 
Dilatação esplênica: 
Os fenotiazínicos (como o acepran) causam 
vasodilatação do baço, fazendo com que ocorra 
diminuição de hemácias circulantes, pois elas são 
direcionadas ao baço. Isso pode piorar animais com 
anemia. 
 
TGI: 
➔ Efeito antibiótico; 
➔ Redução de secreções. 
 
Sinais de sedação em pequenos animais: 
➔ Tranquilização leve e moderada; 
➔ Protusão de 3° pálpebra; 
➔ Ptose (queda) palpebral; 
➔ Abaixamento da cabeça. 
 
Sinais de sedação em grandes animais: 
➔ Sinais leves de sedação; 
➔ Melhor resposta em animais calmos; 
➔ Administrar IM, 45-60 minutos antes da 
manipulação (local clamo, sem poluição 
visual/sonora); 
➔ Prolapso peniano (evitar utilizar em garanhões, 
pois pode causar consequências reprodutoras); 
• Não usar em equinos com cólica, 
desidratado, vasodilatado. 
 
Indicações clinicas: 
O uso de fenotiazínicos é indicado nos casos de: 
 
Dificuldade respiratória devido ao calor: abaixa a 
temperatura; 
 
Hipertérmicos: ajuda na regulação da temperatura. 
 
Contra indicações clínicas/cirúrgicas: 
Os fenotiazínicos é contra indicado em caso de: 
 
→ Desidratação/hipovolemia (volume de plasma 
sanguíneo baixo): 
A acepromazina diminui a pressão arterial ainda mais 
por causa da vasodilatação. A força hidrostática e o 
volume de sangue dentro do vaso diminuem, 
dificultando a distribuição de sangue para a periferia (o 
animal deve ficar vasoconstrito). 
→ Debilitados/anêmicos: 
O acepran causa a vasodilatação esplênica, o volume 
das hemácias diminui na grande circulação. 
→ Hipotérmicos: acepran diminui a temperatura. 
→ Chocados; 
→ Histórico de convulsão/epilepsia: acepran diminui 
limiar de convulsão; 
→ Vasodilatados (SIRS, SEPSE): 
A pressão arterial diminui → hipotensão que pode 
causar choque. 
→ Diminuição de eletrólitos: PA diminui 
→ Esplenectomia: 
O acepran vasodilata o baço → perda de sangue 
intensa. 
 
Antagonista 
Os fenotiazínicos não possuem um fármaco reversor, e 
de acordo com a dose usada, seus efeitos podem durarde 4 a 6 horas; 
A dopamina não se usa mais para reverter a 
acepromazina por não ter efeito, considerando que o 
acepran impede que ela se ligue nos receptores. 
 
 
Midazolam e Diazepam são fármacos que diminuem a 
ansiedade, pois são miorrelaxantes; 
➔ Deprimem o sistema límbico no SNC 
➔ Ativam receptores GABAérgicos 
EX: um animal que fez exercício físico muito intenso 
chega à clínica com a língua roxa e a temperatura 
de 42°C (hipertérmico) → nesse caso o acepran é 
indicado, pois auxiliará na tranquilização do animal e 
uma queda de temperatura benéfica. 
 
Temperatura dos animais: 
➔ Cão: 37,5 – 39,2°C 
➔ Gato: 37,8 – 39,2°C 
➔ Equino: 37,5 – 38,5°C 
➔ Bovino: 37,8 – 39,2°C 
 
6 
 
- GABA é o principal receptor inibitório do SNC 
e é liberado por neurônios chamados 
Gabaérgicos e se conecta a receptores 
específicos dos outros neurônios. Esses 
neurônios receptores passam por uma 
diminuição na condução neuronal, o que 
provoca a inibição do SN. Resultando em: 
relaxamento, concentração e sono. 
 
A única diferença entre o Midazolam e o Diazepam é que 
o Diazepam tem consistência mais oleosa que o 
Midazolam. Na aplicação IM dói mais. 
➔ O fármaco deve ser escolhido de acordo com a 
via de administração. 
 
Vias de administração: 
➔ IV → Intravenoso = em equinos utiliza-se 
Diazepam por ser mais barato; 
➔ IM → Intramuscular = não é recomendado usar 
o Diazepam por ser um fármaco oleoso e causar 
dor na aplicação. Usa o Midazolam. 
➔ Intra-retal = utiliza-se Diazepam 
➔ Nasal = utiliza Midazolam 
 
Ação: 
→ Ansiolítica e hipnótico (avaliar paciente); 
→ Miorrelaxante; 
→ Anticonvulsivante = aumenta o limiar convulsivo; 
→ Não provocam alterações hemodinâmicas e 
respiratórias (muito seguro). 
 
Normalmente é associado a outros fármacos 
Anestésicos dissociativos: 
Ketamina / Cetamina: 
Aumenta o tônus muscular somático → quando 
administrada via IV pode causar espasticidade (aumento 
da rigidez muscular) e convulsão. A ketamina é 
associada com um miorrelaxante, pois também são 
anticonvulsivantes. 
A dissociação de um cão/gato muito bravo não 
pode ser feita com acepran (causa sedação leve/média), 
por isso é feito um anestésico dissociativo como a 
ketamina junto com o Midazolam. 
Também pode ser feito com xilazina ou 
dexmedetomidina ao invés da ketamina, mas não é 
muito recomendada por ter um tempo de ação mais 
lento, o efeito vasoconstritor é lento. 
 
Agentes indutores (para redução da dose): 
O Midazolam é muito utilizado como co-indutor na 
anestesia geral, porém, possui uma ação prolongada, 
fazendo com que o animal fique de 30 a 60 minutos 
vocalizando na baia (não é recomendado em animais 
saudáveis em cirurgias eletivas). 
 
MIDAZOLAM NÃO FAZ EFEITO SOZINHO, por isso é 
utilizado em associação. 
➔ Exceto em caso de convulsão, é recomendado 
utilizá-lo pelo efeito imediato (pacientes idosos 
e calmos). 
Exceções 
Em animais muito jovens não é bom utilizar Midazolam 
e diazepam, exceto em potros e bezerros. Nos potros e 
nos bezerros o Midazolam age de maneira eficaz 
sozinho, mas normalmente é associado com o 
butorfanol. 
Em animais idosos que possuem a síndrome de 
disfunção cognitiva, ajuda o paciente a não ficar agitado 
no pós-operatório. 
Antagonista 
FLUMAZENIL: caso o Midazolam deixe o animal muito 
excitado, o flumazenil pode ser usada para reverter. Ele 
também é utilizado em pacientes silvestres, pois o 
Midazolam deprime muito esses animais. 
 
 
 
➔ XILAZINA 
➔ DETOMIDINA 
➔ DEXMEDETOMIDINA 
➔ BUTORFANOL 
➔ MEDETOMIDINA 
 
Estão localizados na membrana pré-sináptica, atuam 
inibindo a liberação de noradrenalina na fenda sináptica, 
impedindo que se ligue nos receptores alfa-2. 
➔ A noradrenalina é um neurotransmissor que 
aumenta o tônus simpático, então a sua inibição 
resulta em uma diminuição do tônus simpático. 
 
Antagonista 
Possuem reversor ANALOXONA, mas quase nunca são 
utilizados. Pode ocorrer caso o dexmedetomidina causa 
efeitos adversos ou toxicidade. 
 
Ação 
➔ Sedação intensa 
➔ Analgesia visceral 
➔ Miorrelaxante importante 
 
 
 
7 
 
Efeitos cardiovasculares: 
O alfa-2 não são utilizados em cardiopatas devido ao 
efeito hemodinâmico ruim (alterações em FC, DC, PA, 
volume sistólico). 
 
BAV (bloqueio atrioventricular) 
É um atraso na condução da corrente elétrica à medida 
que ela atravessa o sistema de condução 
atrioventricular. 
Ocorre durante a anestesia por causa do estimulo 
parassimpático do alfa-2. 
É possível até que o paciente entre em dissociação 
atrioventricular, onde o átrio trabalha em uma frequência 
e o ventrículo em outra. 
 
 
 
 
- Essa imagem de BAV apresenta 3 sequências de 
PQRST seguidas de uma onda P não conduzida, ou 
seja, houve uma despolarização atrial, mas não chegou 
no atrioventricular. 
 
 
- Nessa imagem temos o bloqueio sinoatrial, ocorreu 
uma disfunção do nó sinusial causadora de pausas e 
bradicardia. 
 
Efeitos no TGI 
Em pequenos animais causa vômitos. Mas em grandes 
animais reduz a atividade ruminal, ocasionando acumulo 
de gás metano no rumem (timpanismo). 
 
Mais utilizados em grandes animais: 
Efeitos cardiovasculares são observados em equinos: 
EX: uma enucleação 
➔ Detomidina com butorfanol IV em infusão 
continua e vários bloqueios locais (4 pálpebras 
e retrobulbar) = égua ficou em BAV continuo, 17 
bpm – bradicárdica (efeito parassimpático 
exacerbado) 
Égua parassimpatizada → foi dado um beliscão 
nela para deixar o sistema simpático mais 
proeminente. 
 
- Sedação intensa em posição quadrupedal, ptose labial, 
apoio dos pés em “pinça” por causa de ataxia, cabeça 
abaixada. 
 
8 
 
 
- Ruminantes: são muito sensíveis, 10 -15 minutos – IM, 
sialorreia intensa, rotação do globo ocular. 
- Se for administrado 1 mg de xilazina, ele morre. 
Normalmente é utilizado 0,1 a 0,3 mg IM. 
 
Em pequenos animais: 
Efeito clinico dose- dependente. 
→ Mais utilizados em gatos. 
 
→ XILAZINA e DETOMIDINA não são utilizados em 
pequenos animais, pois necessita utilizar doses muito 
altas, causando efeitos colaterais/adversos. Logo não é 
recomendado utilizar somente afa-2 em pequenos 
animais. 
 
→ DEXMETOMIDINA é utilizada normalmente (exceto 
em cardiopatas), pois consegue atuar no sitio de ação. 
Ela faz com que o paciente consuma menos oxigênio, 
logo, permite que o animal aguente mais alterações 
hemodinâmicas. 
 
 
 
 
Os opioides são os agentes de primeira linha no 
tratamento da dor aguda e realizam a prevenção de 
diversos estágios da dor; 
São derivados naturais ou sintéticos do ópio (como a 
cocaína, heroína, codeína). 
 Seus efeitos dependem de qual receptor opioide 
tem mais afinidade: 
Receptores: 
Mi (µ) → analgesia, sedação, euforia, depressão 
respiratória. 
Kappa (K) → analgesia e sedação 
Sigma (8) 
Delta (∆) 
 
Receptor Mi (µ) 
• Envolve: 
Morfina = potente analgésico 
Metadona 
Fentanil 
 
Resulta em: 
• Analgesia intensa, realiza verdadeira analgesia. 
Todo opioide que realmente é analgésico potente, é 
agonista Mi. 
• Sedação 
• Euforia 
• Depressão respiratória 
• Não faz alteração hemodinâmica – os opioides são 
muito seguros, cada um tem efeito adverso, porém 
é melhor do que o paciente sentir dor. 
 
O estimulo relaciona a dor é muito pior que um opioide, 
ou seja, mesmo que um animal seja cardiopata, deve ser 
realizado a morfina para evitar que o animal fique com 
dor. 
 
Receptor Kappa (k) 
• Envolve: 
- Butorfanol (opioide sedativo) → usado 
muito em equinos e em eco (ECG) de cães e 
gatos. 
É agonista Kappa e antagonista Mi → 
butorfanol não pode ser utilizado associado com 
morfina, mas pode ser utilizado para reverter os 
sinais da morfina e vice-versa. 
Butorfanol kappa e morfina Mi juntos não 
causam efeitos. 
• Resulta em: 
- Analgesia visceral,mas não somática; 
Ex: não é recomendado para fraturas, pois é 
uma dor somática, não visceral. 
Sedação importante. 
Não utilizar butorfanol nem meperidina em 
mastectomia. 
Curiosidade: ambulâncias nos EUA carregam naloxona 
(antagonista de opioide) para usá-la como reversor de 
efeitos de intoxicação por heroína. 
 
Receptor Sigma (8) e Delta (∆) 
Não tem efeitos claros na veterinária. 
• Sigma = disforia, excitação, efeitos 
alucinógenos 
• Delta = efeitos poucos conhecidos. 
 
Efeitos desejáveis 
- Analgesia = dependente da classe do opioide 
empregado; 
- Sedação = não se usa metadona e morfina para 
sedação leve e sim butorfanol 
- Ansiolise = sofrimento 
9 
 
 
Efeitos colaterais 
- Bradicardia = é reflexa a vasoconstrição, pois aumenta 
a pressão arterial. 
Ex: é administrada morfina no paciente com 120 bpm, e 
então vão pra 80 bpm → pois essa droga faz a liberação 
de norepinefrina que faz vasoconstrição → PA aumenta 
→ bradicardia reflexa. 
 
- Excitação → um equino sem dor e saudável com 
morfina fica eufórico, mas em um pós-op de cólica ele 
não excitará, pois está com dor. 
➔ Por isso em equinos são utilizados agonistas Mi 
– menos comum utilizar em cão e gato 
➔ Para diminuir disforia em cão, pode ser utilizado 
acepromazina (tranquilizante) com morfina, que 
resultará em sedação. 
 
Classificação Receptores 
Agonistas totais: 
Ex: morfina, metadona, 
meperidina, fentanil 
 
Mi (µ) e Kappa (k) 
Agonistas/antagonistas 
Ex: butorfanol e nalbufina 
Agonista = Kappa (k) 
Antagonista = Mi (µ) 
Agonistas parciais: 
Ex: Buprenorfina e 
tramadol 
Mi (µ) 
Antagonistas: 
Ex: naxolone 
Reverte todos os 
efeitos das agonistas 
 
→ Nalbufina é igual o butorfanol, para medicina 
veterinária. 
 
OPIOIDES: AGONISTAS TOTAIS 
Antagonista dos opioides: naloxona → utilizada como 
reversor de opioides. 
É utilizada em neonatos depois da cesárea para reverter 
esse efeito opioide nos próprios filhotes. 
➔ Entretanto, o filhote ainda não tem receptor para 
isso, então não há efeito algum; 
➔ O que pode acontecer é alguma droga usada na 
cesárea passar um efeito residual, por isso 
escolher bem os fármacos é essencial. 
➔ Apesar de haver um reversor. Somente em 
casos extremos; 
Ex: butorfanol em idosas com síndrome de 
disfunção cognitiva → paciente fica disfórico. 
 
MORFINA 
Para dor moderada – severa. 
Ex: em pós-operatório de paciente de coluna. 
• Via de administração: IV, IM, SC – de 2 a 4 
horas em bolus. 
- Pode ser feita em IC (infusão continua), porém 
não é recomendado usar infusão com morfina, 
- Peridural → junto com anestésico local pode 
fazer uma analgesia durar até 24 horas. 
 
Paciente tem grande chance de induzir vômito por causa 
da morfina, então deve-se evitar utilizá-la sempre no 
mesmo paciente (de maneira horária). 
 
Realiza degranulação de mastócitos, que possuem 
histamina → causam vermelhidão, coceira, 
vasodilatação. 
 
→ Em mastocitoma (tumor dos mastócitos); 
➔ Não utilizar morfina 
➔ Utilizar difenidramina ou corticoide antes da 
cirurgia para evitar a maior degranulação dos 
mastócitos causada pela própria manipulação 
do tumor. 
➔ Evitar morfina em animais com mastocitoma ou 
animais muito brancos → utilizar metadona. 
 
METADONA 
Para dor moderada – severa. É mais potente que a 
morfina. 
• IV, IM, SC (6-12 horas → depende do animal, 
pode chegar até 24 horas) 
• IC – Infusão continua 
• Aumento aa RVS → pois causa vasoconstrição 
• Peridural → analgesia de até 24 horas, porem 
causa ataxia no pós operatório. 
- Pode ser usado em paciente com 
mastocitoma. 
 
MEPERIDINA 
- Não é muito utilizada 
- Para dor leve e sedação. 
Ex: utilizar em dor de ouvido, unha encravada, quando 
não é muito grave. 
Não é indicada para pré-operatório de uma cirurgia de 
mastectomia. 
 
Vias de administração: 
➔ IM – 1 HORA 
➔ IV – Não realizar, pois causa degranulação 
histamínica (animal tem coceira) 
É uma droga que pode causa vicio em médicos. 
 
 
 
10 
 
FENTANIL, REMIFENTANIL, ALFENTANIL, 
SUFENTANIL. 
- IV; 
- IM -> não é recomendado (é preferível realizar morfina, 
metadona ou butorfanol); 
 
São 100x mais potente quando comparado a morfina 
(precisam de menos mili ou microgramas são 
necessários para atingir analgesia); 
 
Não são utilizadas na clínica (com o paciente na baia, 
como a morfina ou metadona), mas sim na anestesia ou 
na UTI (na manutenção do coma); 
 
São mais utilizadas como co-indutores (pois causam 
depressão cardiorrespiratória: - Auxiliam na indução; - 
Diminuem dose do agente indutor; - Ajudam na 
analgesia e sedação; 
 
Usados principalmente em infusão contínua; 
Manutenção analgésica em infusão contínua (IC); 
➔ Avaliar farmacocinética e farmacodinâmica; 
 
Ex: anestesia para mastectomia + ovariohisterectomia, 
paciente idosa agitada 
1. 0,3 ml/kg de metadona (MPA) → apesar de ser 
opioide, não excitou 
- Metadona pode agir até 6 horas → causa 
analgesia residual. 
 
2. Administração de antibiótico preventiva pelo acesso 
venoso; 
 
3. Co-indução com fentanil em bolus → que a levou a 
quase sedação; 
- FC foi de 120 para 80 → não é preocupante, 
pois ela está pré-oxigenada e logo será incubada. 
 
4. Co-indução foi feita junto com o fentanil, foi usado 
lidocaína IV + 1 mg/kg de ketamina; 
- Lidocaína é anestésico local, mas pode ser 
usado endovenoso para ajudar na anestesia (além disso 
não deprime o sistema cardiocirculatório); 
- Ketamina é dissociativo, mas nessa dose tem 
poder analgésico (deixa analgesia residual também, 
assim como metadona, dipirona, anti-inflamatório). 
 
5. Indução foi feita com propofol - Se tivesse induzido o 
animal somente com morfina e propofol, teria sido 
utilizado 8 mg/kg; 
- Como foi feita a co-indução antes, a indução 
foi feita com 2 mg/kg; 
- De todos os fármacos, o propofol é o que 
causa mais efeitos adversos, então uma boa co-indução 
garante um agente indutor com dose menor. 
6. Fentanil foi feito em infusão contínua, para que o 
efeito dele fosse contínuo durante toda a mastectomia, 
considerando que ele age somente por 30 minutos (no 
máximo 40) em bolus único. 
- Fentanil comparado com remifentanil tem um 
tempo de metabolização muito menor (o que é pior). 
 
ALFENTANIL: Parecido com o fentanil, é muito mais 
potente; 
➔ Utilizado em entubação em sequência rápida, 
pois: 
➔ Fentanil demora 3 minutos para chegar na 
concentração de estabilização no plasma 
sérico; 
➔ Alfentanil em menos de 1 minuto chega nessa 
concentração; 
Ex: animal deve ser entubado logo na 
emergência, (utilizar alfentanil); 
➔ IM em gato -> relaxamento (dura 15 minutos); 
➔ IV em gato -> acumula na gordura na infusão 
contínua (efeito residual -> deve utilizar 
remifentanil para ajudar nesse efeito residual, 
considerando que ele não promove analgesia 
residual). 
 
AULA 07/03/2022 – 1° AULA 08:00 e 10:00 
 
OPIOIDES: 
AGONISTAS/ANTAGONISTAS 
 
BUTORFANOL / NALBUFINA 
São antagonistas Kappa e antagonistas Mi; 
Utilizados para: 
➔ Analgesia visceral (dor discreta) 
➔ Sedação (exames que não envolvam dor, como 
eletrocardiograma, ultrassom) 
➔ Estabilidade hemodinâmica 
➔ 4-6 horas de ação → não usar fentanil junto, 
pois o butorfanol é antagonista no receptor Mi, 
e o fentanil age nesse receptor; 
➔ Equinos → é muito utilizado em casos de dor 
visceral no abdômen agudo (cólica) 
➔ Potros e bezerros = o butorfanol + 
benzodiazepínico tem efeitos sedativos muito 
parecido com alfa-2 (xilazina e 
dexmedetomidina) e pode substitui-los na MPA. 
 
Nunca associa butorfanol com morfina, morfina 
perde o efeito. 
 
11 
 
OPIOIDES: AGONISTAS PARCIAIS 
 
TRAMADOL 
Para dor leve. 
Atua na receptação da serotonina, 
principalmente em cão, e não está relacionado com 
ação opioide. 
Nos gatos, diferentes de cães, tem efeito 
opioide, mas é utilizadono pós-operatório, nunca em 
cirurgia de dor moderada-severa. 
- Equinos ?? não tem muita apliquidade. Então se usa 
butorfanol, morfina e metadona. 
- Evitar em pacientes epiléticos, pois diminui o limiar 
convulsivo, ou seja, o animal ira convulsionar mais 
facilmente. 
 
Gera uma boa estabilidade hemodinâmica, mas ainda 
não é recomendada para ser utilizada como MPA ou 
analgesia pós-operatória em castração de femeas, pois 
ela pode sentir dor visceral, resultando em taquicardia 
ou hipertensão. 
 
NALOXONA – reversor dos opioides 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Quem é seu paciente? 
➔ Espécie → cada droga é usada de maneira 
diferente em cada espécie. 
➔ Temperamento 
➔ Estado geral → Ex: não usar acepram em 
paciente chocado, hipovolêmico, desidratado, 
pois afetam o baço, que recruta hemácias, 
podendo ter sangramentos. 
➔ Comorbidades 
➔ Idade → Ex: não utilizar butorfanol em animais 
idosos com síndrome de disfunção cognitiva 
(causa disforia) 
➔ Situação atual → se está ou não com dor e qual 
procedimento ele irá realizar. 
 
Principais receptores Mi e kappa 
Agonistas totais Morfina, metadona, 
fentanil e meperidina 
Agonistas antagonistas Butorfanol 
Agonistas parciais Tramadol 
Antagonista Naloxona 
 
 
 
 
 
 
 
É a associação de tranquilizante + analgésico 
opioide = o que resulta numa tranquilização e analgesia 
interna sem perda de consciência (o animal não fica 
anestesiado) 
• Exemplos de tranquilizantes: 
- Benzodiazepínicos → Midazolam 
- Fenotiazínicos → acepromazina 
- Agonista alfa-2: 
Em grande: xilazina e detomidina 
Em pequenos: dexmedetomidina 
 
• Exemplos de analgésicos opioides: 
- Fentanil 
- Tramadol 
- Morfina 
- Metadona 
 
VANTAGENS: 
➔ Redução da dose de cada fármaco 
➔ Efeitos colaterais menos pronunciados 
➔ Efeitos clínicos mais intensos, devido ao 
sinergismo das drogas; 
Ex: acepromazina apresenta efeitos 
analgésicos com a morfina, sendo que ela não 
é analgésica sozinha; 
Nesse caos, antes de usar o acepran, deve ser 
avaliado se esse fármaco é benéfico para o 
determinado paciente. 
➔ Analgesia 
➔ Utilização de antagonistas: todos os fármacos 
vistos tem antagonistas 
 
INDICAÇÕES 
➔ Contenção química: 
- Pra paciente agressivo. Pode usar uma 
morfina e xilazina, metadona e acepram. Utiliza-
se em doses baixas. 
➔ Procedimentos poucos invasivos que não 
necessitem de anestesia geral: 
Enucleação em cavalo, foi feito uma 
neuroleptoanalgesia sem precisar de anestesia 
geral. 
➔ Procedimentos ambulatoriais em pacientes 
dolorosos 
➔ Em grandes animais, uma boa 
neuroleptoanalgesia e anestésico local é 
possível realizar cirurgia. 
Não é recomendado o mesmo em cães. 
 
12 
 
➔ Desbridamento de feridas 
Ex: unha encravada 
➔ Desobstrução uretral 
➔ Raio-x de paciente com fratura 
➔ Exames físicos específicos 
Ex: ultrassom no olho 
➔ Espinhos ouriço 
Usar dexmedetomidina + morfina 
 
Acepromazina (tranquilizante) + opioides: 
Deve ser utilizada a dose terapêutica do acepran (0,02 
a 0,05 mg/kg) e associá-la com um opioide (morfina, 
metadona, butorfanol, fentanil, alfentanil). 
- Lembrando que animal não pode usar acepran se tiver 
anemia. 
 
Considerar características de cada fármaco: 
• Efeitos esperados: boa sedação; 
• Efeitos adversos: não utilizar em paciente 
desidratado, chocado, anêmico ou que vai pra 
esplenectomia; 
• Espécie. 
 
Opioides e suas contraindicações: 
• Não pode administrar morfina se o animal não 
estiver em jejum → substituir por metadona = 
acepran + metadona; 
Ex: urgência = animal com corte sangrando, 
deve ser anestesiado → não deve ser induzido 
ao vômito para esvaziar estômago e entubar, 
pois, animal pode fazer bronco aspiração. 
 
• Doenças de base (animal com 
erlichiose/anemia) → não pode realizar opioide 
ou acepromazina, pois o efeito adverso será 
muito pior. 
 
• Não usar xilazina, detomidina ou 
dexmedetomidina em cardiopata. 
 
Midazolam + opioides: 
Pode usar essa associação em MPA e como co-indutor 
IV (intravenoso) junto com fentanil ou propofol → efeitos 
gabaergicos. 
 
Considerar características de cada fármaco: 
• Pacientes deprimidos; 
• Idosos: pode usar midazolam sozinho; 
• Filhotes: midazolam causa problema na 
metabolização por causa do fígado não 
totalmente formado; 
• Jovens hígidos: não dormem somente com 
midazolam, por isso deve ser feita a associação. 
 
Agonista alfa 2 + opioide 
Dependendo da dose, é o mais pesado de todos = causa 
maior relaxamento e tranquilização intensa; 
- Ex: detomidina + butorfanol em equino ou 
dexmedetomidina + morfina em gato/cão; Os agonistas 
alfa 2 são dose dependentes. 
 
Considerar características de cada fármacos: 
• Efeitos esperados: sedação; 
• Efeitos adversos e antagonista: caso ocorra um 
BAV inesperado no paciente, pode ser feito 
atropina (antagonista) para reverter os efeitos 
adversos; 
• Quem é seu paciente? agonista alfa 2 não é 
interessante utilizar em pacientes 
idosos/cardiopatas, pois causa bradicardia. 
 
 
 
 
É caracterizada por estado anestésico por 
interrupção do fluxo de informações para o córtex 
sensitivo (consciência). Causa o bloqueio dos 
estímulos sensitivos no tálamo, que a estrutura 
relacionada aos sentimentos, na área límbica. 
 
O anestésico dissociativo mais utilizado é a 
KETAMINA e TILETAMINA. 
 
Essa anestesia causa estimulação de áreas 
límbicas: os humanos podem ter alucinações. 
 
A anestesia dissociativa é marcada por um estado de 
catalepsia, caso a ketamina não seja utilizada com 
associação (como a xilazina); 
- Catalepsia: rigidez muscular, espástico, tônus 
muscular aumentado. 
- Assim, a ketamina deve ser utilizada com outro 
fármaco, caso contrário, a indução é muito intensa. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
O neurotransmissor glutamato deve se ligar ao 
receptor NMDA para realizar seu efeito excitatório. A 
ketamina é um antagonista do receptor NMDA, ela leva 
ao efeito dissociativos, pois interrompe o fluxo de 
informações para o córtex. 
A ketamina causa redução do efeito inibitório da 
GABA (bloqueio de receptor NMDA impede a liberação 
do neurotransmissor GABA), ocorre estimulo de 
13 
 
receptores nicotínicos/ação nicotínica muscular, 
resultando em catalepsia, rigidez no pós-operatório e 
hiperatividade límbica. 
➔ Os receptores nicotínicos são responsáveis 
pela contração muscular; 
➔ Por isso a ketamina é usada associada com 
outras drogas, como o midazolam, pois ele é 
gabaérgico e evita os efeitos excitatórios da 
ketamina no pós-operatório. 
➔ A ketamina é agonista de receptores opiáceos 
sigma → que são os receptores marcados por 
disforia/excitação, por isso a ketamina deixa o 
animal eufórico. 
 
A ketamina bloqueia a recaptação de catecolaminas 
(dopamina, epinefrina, norepinefrina). 
➔ A catecolamina faz o efeito, é recaptada e então 
para de fazer efeito. 
➔ Ketamina inibe sua recaptação, fazendo com 
que ela fique com o efeito no sitio efetor 
 
Ketamina é anticolinérgica/antagonista de receptores 
muscarínicos → impede Ach de se ligar a receptores 
muscarínicos (receptores paras simpaticomiméticos) = 
atividade simpática exacerbada (FC aumenta, 
vasoconstrição). 
- Por isso a ketamina não é indicada em animais 
debilitados com o tônus simpático deteriorado → animal 
vai a óbito. 
 
Porque a ketamina gera o efeito dissociativo? 
(animal dorme): 
1. Neurotransmissor glutamato (excitatório) vai até 
o seu sítio de ligação (com receptor NMDA) no 
terminal pré-sináptico (para que ele se ligue no 
terminal pós-sináptico); 
2. Assim que o glutamato se liga no sítio, há influxo 
de cálcio (Ca) e sódio (Na) para dentro da célula 
e efluxo de potássio (K) para fora; 
3. Esse influxo de Ca e Na e efluxo de K causa um 
potencial de ação que permite transmitir a 
informação excitatória ao córtex (ocorrea 
contínua despolarização e repolarização da 
membrana dos neurônios); 
4. Entretanto, a ketamina impede que o glutamato 
se ligue ao receptor NMDA de maneira não 
competitiva, pois a ketamina se liga ao NMDA 
em um sítio bem no meio da fenda pós-
sináptica, enquanto o glutamato se liga em um 
sítio na extremidade do NMDA 
5. Quanto a ketamina se liga ao receptor NMDA, 
ela impede o influxo de Ca e Na e efluxo de K, 
o que impede o potencial de ação e 
consequentemente, que a informação chegue 
ao córtex; 
6. Porém, os receptores AMPA (também 
excitatório) não são antagonizados, e são eles 
que levam a informação ao sistema límbico (por 
isso humanos relatam transe/sonho); 
 
ASSOCIAÇÕES 
 
Relaxantes musculares (BZD) 
Os Benzodiazepínicos como midazolam e diazepam; 
Efeitos: 
• Relaxamento tônico = diminui tremores e 
espasticidade por estimulação dos receptores 
nicotínicos; 
• Diminuem atividade cerebral = pois são 
gabaergicos (parassimpático, estimulam GABA 
no SNC) = causam muita salivação; 
• Atropina (anticolinérgico) não pode ser usada 
para diminuir a salivação pois resulta em uma 
saliva mais grossa; 
• - No caso de bovinos, eles têm muita sialorreia 
(salivação), mas isso pode ser resolvido ao 
colocar um colchão embaixo do pescoço para 
mudar a posição da cabeça e evitar que ele 
broncoaspire (com acúmulo de saliva nas 
aritenoides). 
• Por serem analgésicos somáticos, precisam de 
complemento de analgesia com alfa-2 e/ou 
opioides -> que resultam em analgesia visceral 
• Parassimpaticomiméticos: inibem o aumento da 
FC, atividade cerebral causada nas áreas 
límbicas 
• Efeito anti-inflamatório 
 
Efeitos esperados 
• Doses altas = anestesia dissociativa; 
- Uma dose alta depende da via e da espécie; 
- Em cães e gatos: 
- Pela via IM: doses altas vão de 6 a 15 mg/kg; 
- Em IV: 2 a 5 mg/kg. 
- Em equinos: 
- IV: 2 a 2,2 mg/kg → atua como anestésico e é 
considerada uma dose alta; 
- Não é utilizada a via IM em equinos. 
- Utiliza-se uma dose menor de ketamina por 
causa da taxa metabólica lenta dos equinos 
• Ação analgésica somática: caso seja feita uma dose 
menor que a necessária; 
14 
 
• Efeito anti-hiperalgésico: hiperalgesia é a sensibilidade 
a dor (até estímulo normal é doloroso), então a ketamina 
tira esse estímulo de dor exacerbado; 
• Proteção de drive respiratório: a ketamina, ao contrário 
de outros fármacos (como propofol) que causam 
depressão respiratória -> logo, é melhor em situações 
emergenciais (onde não tem os aparelhos adequados 
para realizar intubação); • Liberação de catecolaminas; 
• Efeitos anti-inflamatório. 
 
Efeitos adversos 
o Espasticidade tônica; 
o Tremores; 
o Estimulação do SNC; + Delírio; 
o Aumento das secreções; 
o Salivação; 
o Nistagmo: movimentos involuntários dos olhos. 
No caso dos aparecimentos desses efeitos, 
utiliza-se um benzodiazepínico e/ou agonistas 
2-alfa; 
Em doses analgésicas de ketamina, não é necessário a 
associação. 
 
Agentes dissociativos 
 
Dextrocetamina: 
• É a ketamina dos humanos; 
• Na veterinária usa ketamina hansênica, 
enquanto humanos usam ketamina com 
isômero mais puro (é 30 a 50% mais potente); 
• Age muito bem em animais silvestres; 
• Assim, se um dia houver somente a 
dextrocetamina, deve ser feita metade da dose 
da ketamina normal. 
 
Ketamina agener (10%): 
• Mais comum e mais utilizado; 
• Faz o equino cair em 30 segundos. 
 
Tiletamina/telazol (20%): 
• É diferente da ketamina, pois já vem diluída com 
zolazepan (benzodiazepínico, como diazepam) 
e é mais concentrada (20%); 
• Usado em dardo de anestesia quando é 
necessário manipular um animal grande e 
selvagem, como uma onça. 
• Não é de uso rotineiro na clínica (antigamente 
era muito mais comum). 
 
 
 
 
Farmacologia Ketamina Tiletamina 
Ph solução 3,5 2,8 
Período de 
latência 
IV: 0,5 min 
IM: 5 min 
IV: 0,5 min 
IM: 2-3 min 
Duração de 
ação 
IV: 10 min 
IM: 30-40 min 
IV: 10-15 min 
IM: 60 min 
 
Considerações: KETAMINA x TILETAMINA 
- Ph de ambos os fármacos são ácidos, então na 
administração intramuscular causa ardência, logo o 
animal fica assustado 
- Latência = tiletamina tem efeito mais rápido, e quanto 
mais rápido seda, melhor. 
- Duração = tiletamina dura um pouco mais. 
 
Efeitos farmacológicos: 
 
No sistema nervoso central: 
Causa aumento de fluxo sanguíneo cerebral em 
doses dissociativas/anestésicas, a ketamina aumenta a 
pressão intracraniana (PIC) e pressão liquórica. 
Logo a ketamina é contra indicada para pacientes com: 
➔ Traumatismo craniano, pois aumenta PIC 
➔ Neoplasias no SNC, pois também aumenta a 
PIC 
➔ Pacientes epiléticos, a ketamina diminui o limiar 
convulsivo, deixando muito mais fácil para que 
o paciente epilético tenha convulsão. 
Mas ainda pode ser usada em dose analgésica 
para manter o paciente sedado sem aumento da 
PIC → isso é possível pois a ketamina tem 
efeito dose-dependente. 
Ex: se tem um paciente com histórico de convulsão e o 
veterinário não quer usar ketamina nem como 
analgésico, não tem problema, mas em dose analgésica 
a ketamina pode ser usada. 
 
No sistema cardiovascular: 
Causa efeitos simpaticomiméticos em pacientes 
saudáveis: 
➔ Aumento de FC, PA e DC, por causa da inibição 
da recaptação das catecolaminas 
 
No sistema respiratório: 
Manutenção do drive respiratório/oxigenação: 
➔ Efeitos depressores dose-dependente, o que 
diminui a FR, VT e aumenta a PaCO2 
 
Cenários inadequados (pouca infraestrutura): 
➔ Como na castração da prefeitura, onde é feita 
anestesia com ketamina e xilazina IM, animal 
não é entubado e cirurgia corre bem; 
15 
 
➔ É interessante usar anestesia dissociativa em 
equinos a campo, pois não há necessidade de 
monitorar o drive respiratório (animal dorme por 
até 90 minutos). 
➔ Pode ser usada como MPA em animal bravo; 
➔ Pode ser usada associada com 
dexmedetomidina no pós-op de cão agitado = 
animal tem sono fisiológico com manutenção de 
drive respiratório. 
 
Associada a outros fármacos: 
• Hipertonia muscular → para evitar, deve ser 
feito relaxante muscular; 
• Recuperação/indução violenta se não bem 
associada → deve ser feito um 
benzodiazepínico, que é um relaxante muscular 
e gabaérgico (ajuda na liberação de substâncias 
inibitórias do SNC); 
• Convulsão → deve ser feito midazolam, 
diazepam; Analgesia incompleta -> pois é 
apenas somática e não visceral. 
 
É CONTRA INDICADO EM PACIENTES ACIMA DE 
ASA III, POIS É EXCRETADO PELOS RINS E 
METABOLZIADO PELO FIGADO. 
 
USO CLÍNICO 
 
Contenção química 
- IM → deve ser feito via IM caso o animal seja 
agressivo, e em doses maiores; 
- Selvagens/indóceis: devem ser feito uma anestesia 
dissociativa em animais selvagens (Ex: onça, macaco, 
ave), pois somente a neuroleptoanalgesia seria muita 
fraca. 
 
Indução anestésica 
• IV: doses anestésicas (altas), porém menores do que 
quando administrada via IM; 
• Pacientes saudáveis -> não usar em paciente com 
comorbidades; 
• Indução menos suave quando comparada ao propofol 
- Ex: foi feito um projeto de castração, onde todo os 
animais foram pré-anestesiados com ketamina 
dexmedetomidina + opioide, um grupo foi induzido com 
ketamina + diazepam e o outro grupo somente com 
propofol. 
 
 
 
 
Manutenção anestésica 
• Ketamina pode ser utilizada em infusão contínua (IC) 
em doses anestésicas (dose alta) ou analgésicas (dose 
baixa); 
• Pode ser feita a anestesia em bolus, e depois de 15 
minutos, quando o animal começar a acordar, 
administra-se mais 1/3 ou 1/2 da dose de indicação - Por 
isso pode ser utilizada em procedimentos ambulatoriais; 
- Apesar disso, é mais indicado realizar a ketamina em 
infusão contínua junto com diazepam (pois é mais 
seguro e tem menos chances de deprimir o paciente, 
pois em bolus o anestesista pode "errar a mão”).Analgesia 
• Doses menores: via IV, IM, SC, peridural; 
• Dor crônica: ketamina pode ser utilizada em analgesia 
multimodal, o que é interessante para dor crônica; 
• Analgesia transoperatória em IC (infusão contínua). 
 
Co-indução 
Muito utilizado na rotina; 
• Doses analgésicas: 1 mg/kg de ketamina para a co-
indução, pois faz com que ela: 
- Reduz agente indutor; 
- Obtenha efeito simpatomimético → Ex: animal 
induzido com propofol pode ter queda de FC, 
vasodilatação → a ketamina tem efeito 
simpatomimético e reduz efeitos do agente indutor 
(propofol). 
 
Contraindicações 
• Filhotes; 
• Idosos; 
• Animais com comorbidade: nefropata, sepse, 
cardiopata (causa arritmia), problemas respiratórios; 
- Desidratado/hipovolêmico/hipotenso: tem menos 
volume sistólico -> se aumentar FC, diminui tempo de 
diástole para o coração se preencher -> hipóxia do 
miocárdio (aumenta o consumo de oxigênio do 
miocárdio); 
• Exceção: equinos -> podem estar com cólica, choque 
endotóxico/sepse, mas não há outra opção além da 
ketamina, pois (por exemplo): 
- Propofol: é muito caro e é necessária uma dose 
absurda; 
- Tiopental: deixa o animal muito deprimido. 
 
 
 
 
 
16 
 
AULA 14/03/2022 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Década 60 → cetamina nos humanos 
Década 70 → metomidato – suínos e equinos 
➔ Etomidato – cardiopatas. Hemodinamicamente 
é o mais seguro. No momento da indução não 
muda nada, sem vasodilatação, sem alteração 
da pressão, estabilidade cardiopulmonar. 
➔ Propofol – sintetizado. Tem seus efeitos 
adversos, é a escolha mais segura e mais 
sensata. 
- Glen 1980 → propofol em coelhos, gatos, porcos e 
macacos 
 
 
São os calmantes do SNC. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
TIOBARBITÚRICOS 
➔ Tiamilal 
➔ Tiopental = não é tão usado na rotina, é usado 
mais para eutanásia. ** não faz IM. 
 
OXIBARBITÚRICOS 
➔ Metohexital 
➔ Pentobarbital 
➔ Fenobarbital = não é usado como anestésico, 
mas sim como anticonvulsivo → pois demora 
muito para fazer efeito e não tem grau de 
relaxamento necessário. 
➔ Barbital 
 
PROPRIEDADES 
- Ácido malônico + ureia; 
- 40% forma ionizada (ligado a outro componente, não 
tem o efeito desejado). 
- 60% forma não ionizada (ativa), tem efeito desejado; 
- pH: 10 (alcalino) 
 
CARACTERISTICAS 
- Podem causar flebite e necrose tecidual caso sejam 
administradas fora da veia (Ex: tiopental causa ferida 
grave na pele). 
- Tiopental tem ação ultra curta → começa a ter efeito 
em 15 a 30 segundos; 
 
 
FARMACOCINÉTICA 
Altamente lipossolúvel para conseguir chegar no sitio 
efetor. 
Classificação Agente Latência Duração 
Longa Fenobarbital 12 min 6-12 
horas 
Curta Pentobarbital 30-60 
seg 
60-120 
min 
Ultracurta Tiopental 15-30 
seg 
10-20 
min 
Ultracurta Tiamilal 15-30 
seg 
10-20 
min 
Ultracurta Meto-hexital 15-30 
seg 
5-10 min 
 
** revisar permeabilidade sanguínea 
➔ Pressão hidrostática 
 
Sobre o tiopental: 
- Alta lipossolubilidade (72-86%) 
➔ É uma característica boa 
➔ Fácil difusão nos tecidos (chega muito rápido no 
cérebro e tecidos) 
- Tem efeito acumulatório (ruim): 
➔ Causa retardo na recuperação 
- Acidose: 
➔ Acidose aumenta a forma não ionizadas (forma 
que causa efeito clinico) → por isso em 
paciente doente, barbitúricos devem ser 
feitos em dose MENOR. 
➔ Lembrando que acidose pode ser causada por 
jejum prolongado ou qualquer doença → todas 
desenvolvem acidose metabólica/respiratória. 
 
Grau de ligação proteica no sangue: 
Quando o barbitúrico é feito na veia, uma grande porção 
dele se liga as proteínas do sangue (albumina, 
globulina) 
➔ Varia com o agente 
➔ Depende do pH arterial; 
- Quanto menor o pH arterial (+ácido), menor a 
ligação que o fármaco tem com as esterases 
plasmáticas ➔ aumento de barbitúrico ativo 
(não ionizado). 
➔ Em caso de hipoalbuminemia, acidose, uremia 
→ devem ser feitas doses menores de 
barbitúricos, pois aumentam a disponibilidade 
do barbitúrico no SNC; 
- Se não diminuir a dose, pode aumentar os 
efeitos adversos do fármaco. 
 
 
17 
 
CIRCULAÇÃO 
Sulfonamidas e AINES → diminuem dose do tiopental, 
pois essas substancias também se ligam as proteínas 
plasmáticas (competição por sitio de ligação) = 
aumentam a disponibilidade do barbitúrico com uma 
dose menor dele. 
 
METABOLISMO E ELIMINAÇÃO 
O metabolismo dos barbitúricos é basicamente hepático 
e a eliminação é renal; 
- Sistema microssomal hepático → dessulfuração e 
oxidação (faz o fígado trabalhar mais, diferente de 
hidrólise); 
➔ Não utilizar tiopental em animal homeopata 
(fígado insuficiente impede bom metabolismo) e 
neonato/filhote (fígado ainda sem todas as 
enzimas necessárias). 
 
- ½ vida de eliminação = demora 5-12 horas (tiopental) 
→eliminação é muito demorada, por isso esse fármaco 
é totalmente contraindicado. 
- Como a eliminação é renal, tomar cuidado com gatos 
obstruídos. 
 
Distribuição do tiopental após injeção intravenosa: 
 
A injeção do tiopental no sangue chega nas vísceras 
ricas em gordura (cérebro, basicamente feito de 
gordura), com 4 minutos começa a chegar nos 
músculos. Tem um efeito miorrelaxante. Na gordura 128 
minutos após a concentração, o animal fica prostrado e 
lento por muito tempo. 
 Após realizar a dose, atinge: 
➔ Circulação sanguínea 
➔ Vísceras ricas (mais perfundidas, como o 
cérebro) 
➔ Musculatura (também é bem perfundido) 
➔ No final, ele vai para a gordura, onde ele se 
deposita (contraindicado para pacientes 
obesos) 
 
FARMACODINÂMICA 
Ele age potencializando o gaba, que é o principal 
neurotransmissor inibitório → ocorre ação gabaérgica: 
➔ Diminuição da contração muscular ao reduzir 
condução de íons de K, Na e Ca. Ocorre a 
redução da ligação e seletividade da Ach 
(acetilcolina, que é um neurotransmissor que 
faz a contração muscular); 
➔ Facilita ações sinápticas de GABA pela 
potencialização dos receptores pós-sinápticos 
(causa abertura dos canais de cloro); 
➔ Diminui atividade neuronal através da 
hiperpolarização dentro da célula (que é causa 
pela abertura dos canais de cloro) → isso 
impede a despolarização (potencial de ação) e 
consequentemente a transmissão da 
informação. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Diminui * a ligação e seletividade da acetilcolina na 
membrana pós sináptica → impede a contração 
muscular = promove relaxamento muscular. 
 
EFEITOS DO EXCESSO DE GABA 
No SNC: 
• Depressão irregular (sai da sedação → coma) 
- Não é tão controlado e seguro como o 
propofol, o animal pode mudar de plano muito 
rapidamente; 
• Excitação e delírio 
- Ocorre quando é feito sem MPA ou quando é 
feito de uma forma lenta (para ter menos efeito 
cardiovascular) 
- MPA deve ser bem feita para não precisar usar 
dose alta do tiopental e poder fazer ele rápido 
(sem fazer depressão cardiovascular); 
• Potente anticonvulsivante → barbitúricos são 
muito mais potentes que Midazolam e 
fenobarbital 
• Diminuição da pressão intracraniana e centro 
termorregulador: 
- Em um animal com traumatismo craniano, o 
tiopental diminui a pressão. 
 
No Sistema Cardiovascular: 
Efeitos iguais aos do propofol. 
• Depressão dose dependente = por isso deve ser 
feita uma boa MPA para evitar doses altas e 
efeitos adversos. 
• Vasomotor e miocárdio: 
18 
 
- Faz taquicardia reflexa à vasodilatação → 
ocorre pois o coração tenta compensar o vaso 
que está maior (mas não adianta, animal fica 
hipotenso do mesmo jeito); 
- Assim como ocorre a bradicardia reflexa à 
vasoconstrição; 
- Aumento de FC (e queda do DC) de forma 
compensatória → coração consome mais O2 
→ maior chance de arritmia. 
• Diminui força de contração, pressão arterial e 
PVC (pressão venosa central) = inotropismo 
negativo 
• Bloqueio vagal = o nervo vago é parassimpático, 
então seu bloqueio causa a taquicardia 
transitória; 
• Sensibilizaçãoas catecolaminas: 
- Ex: se o paciente não teve analgesia bem feita 
e tem excesso de catecolamina por dor → pode 
resultar em arritmias. 
• Arritmias agravadas com o uso de xilazina, 
halotano e adrenalina. 
 
Exemplos: 
 
Imagem = ritmo sinusal normal 
 
 
Imagem = taquicardia ventricular com 3 VPC 
- VPC: contração ventricular prematura; 
- 3 eventos de VPC: taquiarritmia paroxístico. 
 
 
Imagem = fibrilação ventricular (ataque cardíaco 
paroxístico), muito grave e paciente muito 
provavelmente morreu; 
- Acontece em animais em sepse, cardiopata; 
- Extremamente raro animal entrar em fibrilação 
ventricular e voltar a normalidade. 
 
No Sistema Respiratório: 
• Depressão dose dependente → diferente de 
outros fármacos, o animal deve ser entubado; 
• Depressão centro bulbar; 
• Diminuição de sensibilidade hipóxia e 
hipercapnia → sistema não compensa se o 
animal parar de respirar; 
- Nós respiramos por causa da concentração de 
CO2 (Ex: em atividade física, animal respira 
mais pois houve aumento de PCO2, e não uma 
diminuição de PO2). 
• Diminuição Vm e f; 
• Apneia: hipercapnia (+ concentração de CO2) 
não tem resposta por causa da depressão do 
bulbo respiratório (não tem estimulo para voltar 
a respirar). 
 
No TGI: Diminuição da motilidade. Equinos não é 
recomendado. 
- Quando induz o equino, usa a ketamina mais o 
diazepam. 
- Em caso que tenha somente o tiopental, pode ser 
usado. 
No Sistema Urinário: 
• Hipotensão e vasoconstrição renal = diminui o 
fluxo sanguíneo → diminui filtração, volume e 
secreção de ADH. 
 
VIDEO INDUÇÃO ANESTESICA E INTUBAÇÃO 
OROTRAQUEAL EM CÃO 
 
AULA 21/03/2022 
 
Útero: 
Depressão fetal 
 
Temperatura: 
Vasodilatação – perde temperatura 
Baixa produção 
 
Olhos: 
Baixa PIO – pressão intraocular 
 
USO CLINICO DOS BARBITURICOS 
Tiopental 
➔ indução anestesia 
➔ procedimentos de curta duração (10-15 min) 
 
pentobarbital 
➔ agente anestésico único 
➔ não é usado em grandes animai s 
➔ risco de depressão respiratória 
➔ retorno da anestesia tempestuoso 
➔ procedimentos experimentais em animais de 
laboratório 
19 
 
➔ não se usa na rotina 
➔ a maioria não retorna da anestesia 
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
➔ doenças cardíacas, renais e hepáticas (o 
paciente não conjuga albumina, 
hipoalbuminemia, tem uma fração maior no 
SNC) 
➔ gestantes – diminui a chegada de sangue no 
feto. 
 
 
 
ETOMIDATO 
➔ sintetizado em 1964 
➔ pratica clínica em 1972 
➔ não produz efeito analgésico 
➔ potente agente hipnótico 
 
EFEITOS ADVERSOS 
➔ dor no local da aplicação – dá pra fazer 
lidocaína junto (anestésico local). 
➔ tromboflebite - mesmo na veia causa 
tromboflebite. 
➔ quando induz causa mioclonias, que é uma 
contração breve, em onda, de um ou grupo de 
músculos. 
➔ náuseas e vômitos = podem ocorrer mesmo em 
jejum. 
- O paciente cardiopata, induz com Etomidato e 
começa tem ânsia de vomito (estresse físico no 
animal) 
 
Farmacocinética 
Possui uma hemodinâmica perfeita, mas a indução dele 
é ruim. 
➔ Deve ser associado com benzodiazepínico para 
sedar melhor 
➔ ultra curta duração – age muito rápido 
aproximadamente 13 segundos no SNC. 
➔ não cumulativo – não acumula na gordura 
➔ altamente lipossolúvel 
➔ ligação de proteínas plasmáticas 65-75% - 
hipoanelminemia – deve receber doses 
menores 
➔ hemólise (propilenoglicol) – pode causar 
anemia hemolítica – alteração na osmolaridade 
e ruptura das hemácias. 
➔ Sua excreção = 87% pela urina e 13% pela bile. 
 
➔ Metabolizado por esterases e hepática 
– Não depende só do fígado para ser 
metabolizado, então pode ser usado em 
hepatopatas. 
➔ Causa supressão adrenocortical 
- Cortical da adrenal produz cortisol, 
catecolaminas, epinefrina, noradrenalina e 
dopamina (são os sinalizadores simpáticos do 
SNC). 
No pós operatório não libera mais cortisol e 
catecolaminas, por causa da supressão 
adrenocortisol. 
- Em uma dose única, não causa esse efeito. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
Não ecludado por completo 
➔ Potencializa os efeitos gaba – prologando o 
tempo de abertura dos canais de cloro. 
Aumenta a probabilidade da abertura desses 
canais. 
➔ Potencializa o n° de receptores GABA 
disponíveis: 
Deslocando os inibidores endógenos da ligação 
com este neurotransmissor. 
 
No SNC: 
➔ Inibe atividades das sinapses espinhais e supre-
espinhais pela potencialização do GABA; 
➔ Baixo fluxo dg cerebral, PIC e consumo de o2 
➔ Não induz a hipertermia maligna 
➔ Pode ser utilizado em neurocirurgias (efeito 
protetor) 
➔ Possui propriedades anticonvulsivantes. Mas 
não é indicado. 
 
No sistema Cardiovascular: 
Muito usado pelo efeito cardiovascular em pacientes 
ASA 3 e 4. 
➔ Discreto aumento de FC, VS (volume sistólico) 
e DC. Ou seja, melhora hemodinâmica do 
paciente. 
 
No sistema Respiratório: 
➔ Apneia transitória – último passo da depressão 
respiratória 
➔ Não há depressão respiratória. 
 
Uso clínico: 
Curta duração = 10-15 minutos. 
 
 
20 
 
Indução anestesia geral em pacientes traumatizados, 
doenças miocárdicas graves, instabilidade 
cardiovascular, cirrose, lesões intracranianas e 
cesáreas. 
 
Contra indicações: 
• Cesáreas = exceto quando a gestante está em 
alguma classificação citada acima. 
 
 
 
PROPOFOL 
É um anestésico muito bom. 
➔ Liquido hidrófobo em temperatura ambientes 
➔ Formulado em solução aquosa 1% 
10% oléo de soja, 1,2% de fosfolipídios de ovo 
purificado, 2,25% de glicerol e lectina de ovo 
➔ Não possui conservantes 
 
Farmacodinâmica 
➔ 98% SE LIGA AS ESTERASES 
PLASMATICAS 
Por isso que a dose vai de 0,5 a 12mg – 
albumina alta, o propofol se liga nas albuminas 
e a absorção para fazer a anestesia 
➔ Biotransformação por conjugação 
➔ Depuração e distribuição rápidas 
➔ Recuperação rápida 
➔ Metabolização hepática e extra-hepática 
(plasmática e pulmonar) – é conjugado no 
fígado, não deixa de utilizar se for hepatopata, a 
não ser que seja transplante de fígado. 
➔ Tem excreção renal 
➔ Recuperação mais prolongado em gatos, 
porque tem deficiência em conjugar os fenóis. 
➔ Não possui efeito acumulativo 
➔ Tem literatura que diz que o paciente pode ter 
diarreia, que pode ter efeito gastrointestinais 
ruins, pode se tornar toxico para os felinos por 
causa da sua dificuldade de metabolização 
➔ Efeitos colaterais observados em 15% dos 
pacientes (pedalagem, espirros e êmese). 
 
Mecanismo de ação 
Semelhante aos barbitúricos e benzodiazepínicos, agem 
aumentado a correte de cloro e facilitando a ação 
gabaérgica. 
➔ Anestésico de curta duração 
➔ Pode ser administrado em uma aplicação única, 
injeção continua ou doses repetidas → sem 
despertar tardio 
➔ Indução e recuperação satisfatória (sem 
excitação) 
➔ Dor a injeção 
➔ Pouco analgésico 
➔ Relaxamento muscular moderado 
 
No SNC: 
Baixo PIC, PERFUSÃO e metabolismo cerebral 
 
No sistema Cardiovascular: 
➔ Baixa PA, FC, DC 
➔ Inotropismo negativo 
➔ Não é arritmogênico (potencializa os efeitos 
arritmogênico da adrenalina) 
 
No sistema Respiratório: 
➔ Faz apneia 
➔ Baixo fm e F = expele menos CO2 
➔ Alta PaCO2 
 
No sistema Digestório: 
Diminui a contração do esfíncter esofágico posterior 
 
Outros efeitos: 
• Atravessa barreira placentária, apesar disso, ele 
deve ser usado como relaxante e não como 
anestésico em cesáreas e até em parto normal; 
Ex: em cesárea 
Pode ser feito dexmedetomidina e remifentanil, 
não aumenta a taxa de óbito de neonato. O que 
aumenta a taxa de óbito é a dor, depressão e 
rejeição do filhote. 
• Depressão fetal dose-dependente 
• Efeitos colaterais mínimos na função hepática e 
renal 
 
EFEITOS ADVERSOS 
• Dor na aplicação 
• Hipotermia – inibe a termorregulação central 
• Pode induzir lesões oxidativa nas hemácias de 
felinos – administraçõesrepetidas 
 
USO CLINICO 
• Bons resultados para cirurgias de cesarianas 
em cadelas – mínima depressão fetal 
• Procedimentos de curta duração – 
Orquiectomia, limpeza otológica, biopsias, 
suturas e pequenas lacerações) 
21 
 
• Indução anestésica para anestesia inalatória 
 
AULA 28/03/2022 
 
DERIVADOS DA FENICICLINA: 
CETAMINA 
Também é um anestésico intravenoso/injetável: 
- Pode ser anestésica dissociativo ou analgésica em 
doses menores 
- É a única dose anestésica intravenosa que tem 
potencial analgésico. 
➔ Ph 3,5 → irritante 
➔ Cetamina racêmica 
➔ Cetamina S(+) 
- 3x mais potente 
- 2 - 4x mais potente como analgésico 
➔ Rápido início de ação (IM/IV) – 
lipossolubilidade. 
 
No SNC: 
Aumenta o consumo de oxigênio, fluxo cerebral, PIC 
➔ Evitar em animais epilépticos 
 
Cardiovascular: 
➔ Tem uma estimulação generalizada, pode 
aumentar a atividade simpática, mas nem 
sempre é benéfico 
➔ Aumento do fluxo coronariano pode ser 
insuficiente para atender ao aumento da 
demanda de oxigênio pelo miocárdio 
 
Respiratório: 
➔ Respiração apneutica = respira fundo e depois 
20 segundos sem respirar. 
 
Tiletamina + Zolazepan 
Mecanismo de ação no cardiovascular 
➔ Estimulação 
➔ Alteração bifásica PA 
➔ CHOCADOS/DEBILITADOS = depressão 
 
• Ampla administração de segurança 
• Administração por outras vias – além da IV 
• Animais domésticos e selvagens 
• Tipo de anestesia diferente dos demais 
• Não perda dos reflexos protetores 
• Olhos abertos 
• Midríase 
• Não há relaxamento muscular 
• Sialorreia – felinos e ruminantes 
 
AULA 04/04/2022 
 
 
 
Os estágios e planos anestésicos são um 
conjunto de sinais associados a parâmetros fisiológicos, 
que tem como objetivo caracterizar a profundidade 
anestésica. 
Estes estágios e planos foram desenvolvidos 
por Guedel em 1937. E são válidos somente para 
anestesias que promovem hipnose. Alguns fatores 
determinam se é possível ou não avaliar os estágios e 
planos anestésicos, como: 
• A espécie animal = os sinais e parâmetros são 
diferentes para cada espécie 
• Os fármacos utilizados = dependendo do fármaco 
não se consegue avaliar, como em uma anestesia 
dissociativa, que não é possível avaliar os estágios 
e planos anestésicos 
• O estado fisiológico do paciente 
• O tipo de intervenção cirúrgica = como em cirurgias 
oftálmicas e de crânio, não se consegue avaliar os 
estágios e planos. 
 
PRINCIPAIS PARAMETROS: 
➔ Oculopalpebrais (pálpebra, corneal e pupilar). 
➔ Reflexo interdigital e digital * 
➔ Reflexo laringotraqueal * 
• Existe o reflexo dos dois entre os caninos 
➔ Reflexo anal – avalia no equino, pega uma gase 
e dá uma beliscada 
➔ Alterações cardiopulmonares 
Estes reflexos são fisiológicos, de proteção. Os 
reflexos interdigital, digital, palpebral e 
laringotraqueal, podem ser perdidos 
dependendo do estágio e plano anestésico em 
que o animal se encontrar. Já os outros reflexos, 
podem estar diminuídos ou aumentados, mas 
não são perdidos. 
 
ESTAGIOS ANESTESICOS 
➔ Estagio 1 – alerta a perda de consciência 
➔ Estagio 2 – excitação e delírio 
➔ Estagio 3 – anestesia cirúrgica 
1° plano 
2° plano 
3° plano 
4° plano 
➔ Estagio 5 - Choque bulbar e morte 
 
 
 
 
22 
 
ESTÁGIO 1 
Início da hipnose com nocicepção ao estimulo 
 
Liberação de adrenalina, ocorrendo taquicardia e 
midríase – o animal fica agitado. Em equinos seda 
muito bem para não lidar com essas agitações. 
 
Possíveis episódios de salivação, micção e 
defecção 
 
Respiração irregular 
 
Paciente indócil ou não cooperativo ao 
procedimento 
 
Desorientação 
 
Ao final do estágio 1 o animal apresenta-se com 
progressiva ataxia, perda da habilidade 
locomotora e assume decúbito lateral 
 
ESTÁGIO 2 
Delírio e alucinações 
 
Reação exacerbada aos estímulos externos 
 
Incoordenação e hiperreflexia 
 
Hiperalgesia 
 
Defecção 
 
 
ESTÁGIO 3 – 1° PLANO 
Começo de hipnose 
 
Reflexos interdigitais e laringotraqueal discretos 
 
Reflexos palpebrais e corneal presentes 
 
Bulbo ocular discretamente rotacionado 
 
Miose com resposta ao estimulo luminoso 
 
Início de projeção de 3° pálpebra em pequenos 
animais 
 
Presença de nistagmo em equinos 
Salivação presente 
 
Normopneia, com ritmo toraco abdominal 
 
Estabilização hemodinâmica 
 
Tônus muscular reduzido 
 
ESTÁGIO 3 – 2° PLANO 
Reflexo laringotraqueal ausente – discreto em 
felinos 
 
Reflexos interdigital ausente 
 
Reflexos palpebral ausente ou discreto 
 
Reflexo corneal presente 
 
Bulbo ocular rotacionado. Equinos e felinos 
midrializado 
 
Miose puntiforme 
Depressão hemodinâmica discreta 
 
Respiração toraco-abdominal, profunda e rítmica 
 
Miorrelaxamento 
 
Ausência de salivação – exceto em ruminantes 
 
 
ESTÁGIO 3 – 3° PLANO 
Início de midríase, com reflexo corneal 
reduzido/ausente 
 
Todos os demais reflexos estão ausentes 
 
Tendencias a centralização de bulbo ocular 
 
Respiração abdominotorácica superficial à apneia 
 
Ritmo apneustico (inspiração curta e silencio 
abdominal) 
 
Depressão hemodinâmica moderada 
 
Diminuição de secreções 
 
Miorrelaxamento total 
 
 
ESTÁGIO 3 – 4° PLANO 
Centralização de bulbo ocular 
 
Midríase 
Paralisia da musculatura abdominal e intercostal 
 
Apneia 
 
Volume minuto reduzido ou ausente 
 
Acidose respiratória acentuada 
 
Cianose por hiperventilação 
 
Depressão hemodinâmica severa 
 
 
 
ESTÁGIO 4 
Intensa depressão SNC 
 
Bulbo centralizado com midríase total e 
arresponsiva a luz 
 
Respiração laringotraqueal – agônica 
 
 
Eminente parada cardíaca 
 
Anóxia cerebral após 3-5 minutos com lesões 
cerebrais irreversíveis 
 
Coma seguido de óbito 
 
 
ESTÁGIO 5 
Choque bulbar e morte 
 
 
 
 
23 
 
AULA 11/04/2022 
 
 
 
 
É muito importante que o médico veterinário saiba quais 
são os aparelhos utilizados em uma anestesia, e os 
circuitos anestésicos, para ser capaz de montar um 
circuito adequado para cada paciente e então ser capaz 
de anestesiar qualquer espécie. Além disso é importante 
reconhecer as estruturas da cavidade oral do paciente e 
saber prepara-lo para a anestesia, com os instrumentos 
corretos de intubação. 
 
APARELHOS ANESTESICOS 
 
O aparelho de anestesia é o equipamento destinado à 
administração de gases ou anestésicos junto com 
oxigênio ao paciente, por meio de respiração 
espontânea controlada, manual ou mecânica. 
 
Respiração espontânea: o paciente que determina a 
frequência e o volume de cada movimento respiratório, 
ou seja, o paciente respira normalmente com o aparelho. 
 
Respiração controlada ou mecânica: o aparelho que 
controla a frequência e o volume de oxigênio de cada 
movimento respiratório. 
 
Respiração manual: é necessário a presença de uma 
pessoa, para comprimir o balão de reinalação ou AMBU. 
Esta é necessária para propiciar um ritmo respiratório ao 
paciente que esteja com dificuldade respiratória. 
 
 
 
 
ACESSÓRIOS 
 
Cilindros: 
Contém os gases diluentes, que serão administrados ao 
paciente. Os cilindros são codificados pela cor: 
➔ Cilindro verde – contem oxigênio 
➔ Cilindro azul escuro – contem óxido nitroso 
➔ Cilindro amarelo – contem ar comprimido 
 
Válvulas redutoras: 
Reduzem a pressão do gás que sai do cilindro e vai para 
o aparelho. É necessário reduzir a pressão do gás, pois 
pode estourar alguma mangueira do aparelho. 
 
Chicote: 
É uma extensão que conduz o gás diluente que sai do 
cilindro para o aparelho. O chicote tem a mesma cor do 
cilindro correspondente à ele. 
 
Fluxomêtro: 
Medem e indicam a quantidade do fluxo de oxigênio que 
está indo para o paciente. O Fluxomêtro mede em 
litros/minutos. 
 
Vaporizador: 
É o equipamento que transforma o liquido anestésico em 
seu vapor, e controla a quantidade desse vapor que é 
administrado ao paciente.Existe 2 tipos de 
vaporizadores: 
 
 Vaporizador universal: neste pode ser 
utilizado qualquer agente anestésico, menos o 
desofluorano. 
➔ não sabe o quanto de o2 está mandando pro 
animal 
➔ Em grandes animais não existe desse modelo 
 
24 
 
Vaporizador calibrado: existe um especifico para 
cada agente anestésico. 
➔ controla o volume %, é a medida que pode 
estimar o tanto de anestesio inalatório 
 
Baraka 
- Aberto 
- Semi aberto 
- Fechado 
 
 
Válvula expiradora e inspiratória 
 
Válvula popoff 
Válvula de descarga é um sistema de liberação de 
pressão presente no aparelho. 
 
Canister 
O canister é um equipamento que tem função de 
armazenar o absorvedor (cal sodada). Alguns circuitos 
anestésicos possuem o canister para que o gás 
expiratório passe por ele, e a cal sodada absorva o gás 
carbônico e a umidade, para que esse gás possa ser 
reinalado. 
 
INSTRUMENTOS PARA INTUBAÇÃO 
 
LARINGOSCÓPIO 
Para a visualização da cavidade oral do paciente utiliza-
se o laringoscópio. Este é um equipamento utilizado 
somente em pequenos animais. 
 Em cães, o laringoscópio facilita a visualização 
da cavidade oral para realizar a intubação endotraqueal. 
 Em gatos, o uso do laringoscópio para 
intubação é indispensável, pois esses animais podem 
ter laringoespasmos. 
 
O laringoscópio possui várias lâminas de tamanhos 
diferentes, para poder utilizar o tamanho adequado para 
cada paciente. 
 
 
Sem a utilização do laringoscópio, pode ocorrer 
laringoespasmos no paciente, perfuração na traqueia ou 
intubar no local errado, como no esôfago por exemplo. 
 
Como utilizar? 
Com o laringoscópio, abaixa-se a língua do paciente, e 
então consegue-se visualizar a epiglote, as aritenoide e 
as cordas vocais. O laringoscópio deve ser inserido 
entre as aritenoides. 
 
Qual a diferença Intubação ou entubação ? 
Intubar e intubação estão registrados, p. ex. no novo 
dicionário Aurelio da língua portuguesa, no sentido 
usado em medicina: 
Intubar = introduzir um tubo em (uma cavidade) preferir-
se o prefixo in para assuntos mais científicos. 
 
SONDAS ENDOTRAQUEAIS/OROTRAQUEAIS 
 
A sonda endotraqueal é utilizada para acessar a via 
aérea e reduzir o risco de uma asfixia do paciente e 
obstrução da via aérea. 
 A sonda possui diversa numerações (do número 
2 ao 30), e cada numeração é de um tamanho diferente, 
para poder utilizar o tamanho adequado para cada 
paciente. O ideal é sempre utilizar a maior sonda que 
couber no paciente, para não precisar inflar muito o cuff, 
pois se inflar demais, vai comprimir muito a traqueia, 
causando isquemia e consequentemente necrose da 
parede traqueal. 
 
SERINGAS 
A seringa é utilizada pra inflar o 
cuff da sonda endotraqueal. O 
cuff deve ser inflado 
corretamente, para impedir que 
qualquer conteúdo passe para 
o pulmão (como um vomito), e 
para vedar a traqueia, ou seja, 
para que só o anestésico junto 
com o oxigênio passe para o 
pulmão. 
 
 
 
Balão 
• 0,5 
• 1 
• 2 
• 3 
 
25 
 
MASCARA FACIAL 
 
Podem ser utilizadas antes da indução, para uma pré-
oxigenação do paciente, quando o paciente está muito 
debilitado, cianótico. 
- Também podem ser utilizadas para indução 
anestésica. 
- Existem as máscaras especificas para a veterinária, 
mas no caso de animais muito pequenos ou animais 
muito grandes, pode-se improvisar as máscaras: 
➔ para coelhos e hamsters pode-se improvisar 
uma máscara cortando uma seringa de 20 mL 
ou de 5 mL ao meio. 
➔ No caso de cães muito grandes, pode-se 
improvisar com uma garrafa pet cortada ao 
meio. 
 
LANTERNA 
• Avaliação do reflexo pupilar 
 
LIDOCAÍNA 
Lidocaína gel ou spray (10%) – nunca 
Utilizada para a intubação em gatos. A lidocaína faz o 
paciente perder o reflexo laringotraqueal, para que não 
ocorra o laringoespasmos. 
 A mais utilizada é a lidocaína a 2%, colocando 
0,1 mL direto da epiglote. 
 
A lidocaína em gel, ou em spray a 10%, não são 
recomendadas , pois a lidocaína em gel provoca a 
formação de muco, e a lidocaína em spray provoca 
intoxicação em gatos. 
 
• No equino se usa vaselina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITOS ANESTESICOS 
 
SISTEMAS RESPIRATÓRIOS AVALVULARES SEM 
ABSORVEDOR – BARAKA 
• Utilizados em anestesia pediátrica ou animais 
de pequeno porte 
• Constituídos pelos sistemas de Mapleson (A-F) 
• São derivados do circuito T Ayre 
 
Sistema avalvular – não reinalatorio – aberto 
• Ausência de cal sodada – perda de umidade e 
calor 
• Fluxo inspiratório altos (200-300 ml/kg/min), o 
que gera poluição ambiental 
• Ideais para animais pequenos (< 5kg) – menor 
capacidade pulmonar 
Por não utilizar absorvedor neste circuito, não há 
reinalação de gases, ou seja, o que o paciente expira, 
vai tudo para o ambiente, causando uma alta poluição 
ambiental e alto gasto anestésico. Além disso, a não 
reinalação de gases, faz com que o paciente mude muito 
rápido de plano anestésico, e perca mais umidade e 
calor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITO: 
➔ Cilindro de oxigênio 
➔ Válvula redutora 
➔ Chicote 
➔ Fluxômetro 
➔ Vaporizador 
➔ Traqueia inspiratória/expiratória 
➔ Balão reservatório 
 
Vantagens: 
• Baixa resistência mecânica a ventilação 
• Mudanças rápidas de planos anestésicos 
 
Desvantagens : 
• Maior perda de calor e umidade 
• Poluição ambiental 
• Consumo de o2 e anestésico – limita em 
animais pesados 
 
26 
 
SITEMA RESPIRATORIO VALVULAR – COM 
REINALATORIO PARCIAL OU TOTAL 
• Presença de válvulas direcionais 
• Presente de canister e cal sodada – pouca 
perda de calor e umidade. 
• Gás expirado é reaproveitado – total ou parcial 
• Baixo fluxo inspiratório quando comparado ao 
aberto 
• Utilizado para pacientes acima de 5 kg 
 
 
 
AULA PRÁTICA 
 
 
FÓRMULA: 
 
O peso é em kg 
A dose do fármaco é em mg/kg ou mcg/kg 
A concentração [ ] é em mg/ml ou mcg/ml 
Logo, o resultado da conta é em ml 
 
EXERCICIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITO: 
➔ Cilindro de oxigênio 
➔ Válvula redutora 
➔ Chicote 
➔ Fluxômetro 
➔ Vaporizador 
➔ Válvula inspiratória 
➔ Traqueia inspiratória 
➔ Pulmão, alvéolos – troca gasosa 
➔ Traqueia expiratória 
➔ Válvula expiratória 
➔ Canister 
➔ Balão reservatório 
➔ Valvula de alivio – pop-off 
TOTAL 
Vantagens: 
• Melhor conservação do calor e umidade 
• Menor consumo de o2 e anestésico 
• Poluição ambiental nula 
 
Desvantagens: 
• Mudança lenta de plano anestésico 
• Risco de acúmulos de co2 e pressões 
excessivas 
 
PARCIAL 
Vantagens: 
• Conservação de calor e umidade razoável 
• Mudança relativamente rápida de plano 
anestésico 
• Poluição ambiental reduzida 
• Menor risco de hipoxia 
 
Desvantagem : 
Resistência mecânica a ventilação 
 
27 
 
CALCULO FLUIDOTERAPIA 
 
 
 
 
 
 
 
EQUIPO MACRO = 20 GOTAS 
EQUIPO MICRO = 60 GOTAS 
 
 
EXEMPLO 
CALCULE A TAXA DE FLUIDOTERAPIA PARA CÃO 
DE 10KG COM 7% DE DESIDRATAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REVISÃO para prova. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE FÁRMACOS – canino 5,5kg 
1. REALIZAR 30mg/kg DE CEFALOTINA 1g (diluir 
em 200mg/ml) 
 
 
 
 
 
 
 
2. REALIZAR MORFINA (1%) – Dose 0,3mg/kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. REALIZAR FENTANIL (50 mcg/ml) – dose 
5mg/kg. 
 
 
 
 
 
 
4. DETOMIDINA (1%) = 10mg/mL 
Peso = 400kg 
Dose = 10 mcg/kg 
 
 
 
 
 
EXERCICIOS DE FLUIDOTERAPIA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
PACIENTE 
FELINO – 3KG 
AGRESSIVO 
ASA I 
ORQUIECTOMIA 
 
 
 
MPA 
- Dexmetodemidina + opioide 
 
- Ketamina + Diazepam + 
midazolam 
 
- Ketamina + Diazepam + opioide 
 
- Dexmetodemidina + Ketamina 
 
INDUÇÃO Propofol + Fentanil 
 
MANUTENÇÃO Dexmetodemidina + Ketamina 
 
 
PACIENTE 
CANINO

Continue navegando