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RESENHA- A INVENÇÃO DA PSICANÁLISE

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MARIA MILZA 
BACHARELADO EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
JÉSSICA AMORIM SILVA DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA: A INVENÇÃO DA PSICANÁLISE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
2022 
JÉSSICA AMORIM SILVA DUARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESENHA: A INVENÇÃO DA PSICANÁLISE 
 
Trabalho apresentado no curso de 
Bacharelado em Psicologia, como 
requisito parcial da disciplina Introdução a 
Psicologia, ministrada pela Professora 
Gérsica Luiza dos Santos Pereira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA 
2022 
O documentário “A invenção da psicanálise” (1997), trata da origem do 
pensamento psicanalítico desde a primeira formação de Sigmund Freud com Jean-
Martin Charcot, até a decadência da psicanálise nos EUA a partir dos anos 1970. 
Longe de querer apresentar Freud como um ídolo intocável, o documentário, fundado 
em uma sólida pesquisa histórica e na entrevista com psicanalistas, mostra a trajetória 
da Psicanálise. Associa-se a fatos históricos da época. Comentado pela psicanalista 
Elisabeth Roudinesco e o biógrafo Peter Gay, mostra material fotográfico e vídeos 
raros como também as últimas imagens de Freud em seu apartamento em Viena, 
pouco antes do exílio em Londres, feitas por Marie-Bonaparte, neta de Napoleão 
Bonaparte. Traz ainda a única gravação em áudio da voz de Freud em entrevista à 
BBC de Londres em 07 de dezembro de 1938. 
Freud era pai, avó, escritor, formação em Medicina e especialização em 
Neurologia, também foi o fundador da Psicanálise. Como médico neurologista 
desenvolveu o método de tratamento psicoterapêutico conhecido como Psicanálise. 
Freud iniciou seus estudos pela utilização da hipnose como método de tratamento 
para pacientes com histeria. Ao observar a melhoria de pacientes de Charcot, 
elaborou a hipótese de que a causa da doença era psicológica, não orgânica. Essa 
hipótese serviu de base para seus outros conceitos, como o do inconsciente. 
Freud também é conhecido por suas teorias dos mecanismos de defesa, repressão 
psicológica e por criar a utilização clínica da psicanálise como tratamento da 
psicopatologia, através do diálogo entre o paciente e o psicanalista. 
Durante meio século Freud viveu em Viena. Em uma casa em uma rua 
tranquila, número 19 da Berg Hasse. Ali ele praticou a Psicanálise e redigiu sua obra. 
Explorador das profundezas do inconsciente e iniciador de uma das grandes 
aventuras intelectuais do século XX ele quis iluminar o lado obscuro da alma. Seu divã 
foi um local de investigação. Um laboratório onde recebeu de seus pacientes, sua 
experiência e seu saber clínico. Ele quebrou tabus ligados a sexualidade e permitiu 
as mulheres que se emancipassem. 
Após construir o essencial de suas teorias ele resolveu reunir em sua casa um 
grupo de homens médicos, historiadores e escritores para formar a primeira 
associação freudiana: A Sociedade Psicológica da Quarta-Feira. A primeira sessão 
teve início em outubro de 1902 às 9h em ponto. Começou o ritual do café, charutos e 
bolinhos. Verdadeiro banquete socrático ao estilo vienense do início do século. Essa 
sociedade foi um laboratório de novas ideias. Os chamados homens da quarta-feira 
se reuniam em volta de um mestre e autoritário que despertava suas consciências. 
Ele queria mudar o mundo através de uma doutrina: a Psicanálise. Falavam sobre 
Filosofia, Literatura, Mitologias e sobretudo sobre doenças psíquicas e mentais. 
Freud rompeu com a medicina, saindo de uma clínica do olhar para fundar uma 
clínica da escuta de um objeto muito específico: o inconsciente, essa outra cena 
psíquica que nos determina, mesmo à nossa revelia. Foi responsável por apresentar 
ao mundo a existência da sexualidade infantil, das leis e da lógica próprias ao 
funcionamento do inconsciente, por criar um método de tratamento que tem por 
elemento central “a cura pela fala”, além de outras inúmeras contribuições para o 
estudo do psiquismo. 
Freud criou conceitos como libido que é a energia sexual, e recalque que é o 
processo através do qual se rejeita no inconsciente um fato que se quer esquecer 
aquilo que não deseja lembrar. Para o inconsciente nada termina, nada passa, nada 
é esquecido. Concluiu que tudo na vida leva a morte, o dualismo dessas duas forças 
elementares, vida e morte, se confrontam eternamente. Desenvolveu a ideia de que a 
mente não é só dividida por pulsões como vida e morte, sexualidade e agressão e 
descreveu que pode ser dividia em Id, inacessível diretamente, e que a única maneira 
de se chegar ao Id é indiretamente, por lapsos, sonhos, sintomas etc. É 
completamente inconsciente; o Ego é consciente e inconsciente ao mesmo tempo, 
parte da mente relativa ao domínio do mundo, relacionado as forças externas, não é 
apenas o pensamento da razão, traz elementos inconscientes que acentuam o conflito 
mental; o Superego também consciente e inconsciente, geralmente ele ataca, é 
punitivo, negativo, e em si, uma fonte de culpa. 
A Psicanálise não considera o doente e o paciente como um objeto de estudo 
externo, ele passa por uma análise dele mesmo, do psicanalista. para saber se teria 
vivido aquilo também. O sujeito passa a questionar-se a si mesmo, e não mais 
adormecer nem descobrir outro ser dentro dele, pois ele está habitado por esse outro 
ser. Essa era a revolução freudiana. 
Freud, com a invenção da psicanálise, apagou a fronteira entre normal e 
patológico, demonstrando que a psicanálise se ocupa da neurose de transferência, do 
sintoma analítico, do sujeito do inconsciente, porque trata-se, não de uma patologia, 
uma doença, mas de uma formação de compromisso, de uma mensagem a ser 
decifrada, de sentido a ser interpretado da história do sujeito. 
 
REFERÊNCIA 
A invenção da Psicanálise. Direção: Elisabeth Roudinesco e Elisabeth Kapnist. 
Produção: BBC. [S. l.]: Canal GNT, 1997. Disponível em: 
https://youtu.be/JrIZn3od6So. Acesso em: 28 maio 2022.

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