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Profa. Cibele Dugaich UNIDADE II Linguagem e Comunicação Jurídica É pelo conhecimento das necessidades do sujeito e pela hierarquia com a qual ele apresenta os seus valores aos seus interlocutores que podemos avaliar o peso que esses valores detêm nas suas escolhas. A hierarquia de valores tem grande importância para o sujeito, porque pode promover a valorização da personalidade do sujeito, permitindo-lhe a ascensão no plano pessoal, profissional, econômico e social. A hierarquização se prende à modalidade de satisfazer com maior plenitude e durabilidade aos anseios humanos. Embora se possa reconhecer a existência de uma hierarquia de valores, não é fácil definir, com clareza, qual é a melhor nem a mais perfeita forma. Hierarquia de valores O valor lógico busca pela razão. Não são os conteúdos do conhecimento humano que importam, mas sim, como esses conteúdos significam poder para o sujeito, seja ele o enunciador ou o interlocutor. Os valores éticos correspondem à carência humana pelo bem moral, ao seu anseio por respeito e justiça, por liberdade, lealdade, honestidade, responsabilidade e por todos os demais valores decorrentes do princípio da moralidade, que exige que se faça o bem e que se evite o mal. O valor da “igualdade”, mesmo que teoricamente, está no topo da escala. O “respeito” pelo outro e a prática da “justiça social” são valores almejados pelo homem como nunca, seja ele quem for. Hierarquia de valores Apesar da valorização do “novo”, pode-se perceber, especialmente no ocidente cristão, que a permanente busca dos valores do “respeito”, da “justiça” e da “igualdade de deveres e direitos”, mostra-se mais estável e mais constante. São inúmeras as dificuldades para a hierarquização dos valores quanto à questão da sua objetividade ou subjetividade. É extremamente difícil demonstrar a objetividade dos valores. Mais fácil é perceber as necessidades universais do ser humano, o que leva a uma escala de valores para satisfazê-las. O subjetivismo sustenta-se no processo de valoração, que, por sua vez, se realiza pela interferência do homem no processo. Para as doutrinas subjetivistas, o sujeito cria o valor, não apenas o aprende. Para o subjetivismo, o valor será sempre uma criação humana, variando somente com o tempo, as culturas e as situações. Hierarquia de valores O objetivismo, ao contrário, parte das necessidades humanas e aceita a independência dos valores como o modo ideal de supri-las. Por meio do valor, o sujeito conhece a sua destinação ao valor pleno e absoluto. Os valores universais devem ser priorizados, porque atendem às necessidades da pessoa humana. Negligenciar os valores na definição da estrutura argumentativa, assumindo que basta considerar o que “parece” ser comum a todos é incorrer em um erro de generalização, que pode causar problemas sérios na comunicação. Hierarquia de valores Com relação à dificuldade na hierarquia dos valores, assinale a alternativa correta: a) Não há dificuldades para o estabelecimento da hierarquia de valores, em função da objetividade que eles apresentam. b) Uma das dificuldades encontradas para o estabelecimento da hierarquia de valores consiste na questão da sua objetividade ou subjetividade. c) Caso os valores sejam objetivos, é correto dizer que a sua hierarquia seria estabelecida de acordo com cada ser humano. d) Caso os valores sejam subjetivos, é correto dizer que a sua hierarquia deriva deles e não está atrelada à cultura. e) Os valores podem ser classificados como objetivos, apesar de o sujeito atravessá-los com a sua história, quando os elenca. Interatividade Com relação à dificuldade na hierarquia dos valores, assinale a alternativa correta: a) Não há dificuldades para o estabelecimento da hierarquia de valores, em função da objetividade que eles apresentam. b) Uma das dificuldades encontradas para o estabelecimento da hierarquia de valores consiste na questão da sua objetividade ou subjetividade. c) Caso os valores sejam objetivos, é correto dizer que a sua hierarquia seria estabelecida de acordo com cada ser humano. d) Caso os valores sejam subjetivos, é correto dizer que a sua hierarquia deriva deles e não está atrelada à cultura. e) Os valores podem ser classificados como objetivos, apesar de o sujeito atravessá-los com a sua história, quando os elenca. Resposta A retórica abre um vasto campo de possibilidades no gênero discursivo jurídico, porque permite que outras vozes se completem ou se contradigam em um mesmo espaço discursivo, construindo um percurso argumentativo sólido. A heterogeneidade discursiva sustenta a ilusão de origem do sujeito que inscreve o outro em seu texto e reafirma-se enquanto senhor do discurso que enuncia. Ao retomar a voz do outro sem demarcações, ou ainda, quando demarca a voz que retoma, firma-se na mesma ilusão que o faz crer que tudo que não demarca é seu. Seja pela heterogeneidade discursiva mostrada – forma marcada – ou pela heterogeneidade constitutiva – forma não marcada – temos o resultado de uma espécie de acordo imaginário que se estabelece entre o sujeito e o seu leitor virtual, a partir das formações imaginárias. Retórica e oratória O leitor virtual constitui o momento da elaboração do texto, seja este oral ou escrito. O sujeito se apresenta como conhecedor das normas do princípio de autoria que o regula. O sujeito se entende investido do direito de retomar o dizer do outro para confirmar ou refutar o dizer daquele que retoma. Considera que o outro possa ter dito o que ele não assume repetir, o que seria plágio e antiético. O sujeito entende que o outro possa ter dito o que ele diz, mas não repete, porque, se assim o fosse, reconheceria a autoria do outro. Na enunciação do Tribunal do Júri, a cada sujeito que ocupa diferentes lugares no gênero discursivo jurídico, se impõem diferentes regras, devido aos diferentes lugares que ocupam (formações discursivas) naquela enunciação: Retórica e oratória O lugar social – formação discursiva - impõe ao sujeito regras que determinam o que ele pode e deve dizer. Ao enunciador/juiz compete presidir a enunciação, à luz do direito processual penal, observando com rigor o princípio do devido processo legal e garantir à observância do princípio da ampla defesa, de forma irrestrita, bem como prolatar a sentença condenatória de forma fundamentada; Aos enunciadores/promotor e defensor, compete manter a coerência com as teses que defendem. Aos interlocutores/testemunhas, dizer a verdade. Ao referente/réu, beneficiar-se da chance de ser ouvido ou, até mesmo, de recorrer ao Art. 186 do CPP que lhe confere o direito de permanecer em silêncio; A todo sujeito compete demarcar a voz do outro que retoma pela heterogeneidade discursiva mostrada (aspas, itálico, outra língua, outro discurso, outro registro discursivo, hesitação, retificação, ratificação e figuras de linguagem - ironia, metáfora, metonímia, onomatopeia - discurso direto, indireto e direto livre; Retórica e oratória A retórica, como a arte de embelezar o dizer, é parte de todo processo argumentativo, revestindo o percurso de força, encanto e poder, capaz de trabalhar, pelas formações imaginárias, os valores mais preciosos dos interlocutores, mobilizando a emoção e a lógica na busca da adesão dos interlocutores às teses que lhes são submetidas; Todo discurso enunciado no Tribunal do Júri se realiza sob uma tensão discursiva muito alta, os sujeitos enunciadores se esmeram e se enfrentam para conquistar a adesão de seus interlocutores, cujo apoio é vital para o desfecho dos trabalhos do júri; Há que se considerar que os referentes do discurso jurídico, enunciado no Tribunal do Júri, mobilizam os valores de absoluta importância para a conquista da adesão dos interlocutores. A vida de valor inquestionável é o principal referente do discurso doplenário. Retórica e oratória Assinale a alternativa correta quanto ao uso da heterogeneidade discursiva no gênero discursivo jurídico, enunciado no Tribunal do Júri: I. A retórica pode ser trabalhada pela heterogeneidade discursiva, possibilitando maiores mecanismos para a estrutura argumentativa do gênero discursivo jurídico, na medida em que convida outras vozes que se completam ou se contradizem em um mesmo espaço discursivo; II. É pelo recurso da heterogeneidade discursiva que o sujeito concretiza a sua ilusão de origem, ao inscrever o outro em seu fio discursivo, reafirmando-se enquanto senhor do discurso. Demarcando ou não a voz do outro, o sujeito reafirma a ilusão que o faz crer que o não demarcado é seu; Interatividade III. A heterogeneidade discursiva mostrada – forma marcada – ou constitutiva – forma não marcada – pode ser entendida como o resultado de uma espécie de acordo imaginário que se estabelece entre o sujeito e seu leitor virtual, a partir das formações imaginárias; IV. Ao apresentar-se ao seu interlocutor virtual, no domínio das normas que o regulam, o sujeito reafirma não só a sua ilusão de origem, como, também, a sua onipotência. O sujeito demonstra ser conhecedor das normas éticas, de modo a não se apropriar do dizer do outro, como exige o princípio de autoria. Esse movimento lhe permite proceder a apagamentos que acabam por fazê-lo crer que, de fato, é a origem do seu discurso; V. O sujeito se entende no direito de confirmar ou refutar o dizer do outro. Acredita que se submete ao princípio de autoria, porque defende que o outro possa ter dito o que ele não repete, mas, também, diz. Interatividade a) Apenas a I e a II são corretas. b) Apenas a II, a III e a V são corretas. c) Apenas a I, a II e a III são corretas. d) Apenas a I, a II e a IV são corretas. e) Todas são corretas. Interatividade a) Apenas a I e a II são corretas. b) Apenas a II, a III e a V são corretas. c) Apenas a I, a II e a III são corretas. d) Apenas a I, a II e a IV são corretas. e) Todas são corretas. Resposta O gênero discursivo jurídico, enunciado no Tribunal do Júri, submete-se ao rito que confere a legitimidade ao discurso que se faz ouvir desse lugar de enunciação que, ao final, abre para uma nova ordem discursiva que depende do veredicto dos interlocutores/jurados. A análise da estrutura argumentativa de discurso enunciado no Tribunal do Júri, necessariamente, observa: O lugar de enunciação: lugar físico; O lugar social: posição que o sujeito (interlocutor ou referente) ocupa na sociedade; O referente: aquele ou aquilo ao qual o sujeito se refere; O interlocutor: aquele a quem o sujeito se dirige. Argumentação jurídica: os diferentes tipos de argumentação Argumento de autoridade: citação de fonte confiável (especialista, instituição de pesquisa, órgãos oficiais). Há que se identificar o autor do argumento que se retoma, porque o valor do argumento está na autoridade que lhe confere legitimidade e, consequente, credibilidade. Citação literal ou não literal: ambas exigem a identificação do autor retomado para acentuar a legitimidade que ele (autor retomado) empresta ao argumento. Não há como o sujeito enunciador garantir que o interlocutor/jurado possa reconhecer a autoridade que legitima o argumento. Citações com marcas em negrito ou sublinhadas devem indicar ao final (grifo nosso) ou (grifo do autor) entre parênteses. Reticências entre parênteses (...) indicam a quebra no início ou no meio da citação. Erros ortográficos devem apresentar (SIC) entre parênteses, após o erro, para evidenciar que o erro estava na citação. Argumentação jurídica: os diferentes tipos de argumentação Argumento de causa e consequência: pode-se recorrer à estratégia argumentativa de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos) para conquistar a adesão de seus interlocutores/jurados. Instaura-se um efeito de lógica, mesmo que não se proceda a uma verificação capaz que contestar o aparente efeito de lógica. Argumento de exemplificação ou ilustração: a exemplificação se dá pela narrativa de um fato (real ou fictício) que é muito eficaz para a compreensão das teses apresentadas, sobretudo quando as teses são muito teóricas. Deve-se recorrer, apenas, a digressões. Digressão: o sujeito traz para o texto outro assunto para prover um melhor entendimento. Deve orientar o interlocutor antes de iniciar a exemplificação. Ao final, deve concluir, pois não deve deixar a conclusão a critério da audiência. Digressão desnecessária: assim, jamais são indicadas, porque geram sérios problemas de compreensão. Argumentação jurídica: os diferentes tipos de argumentação Argumento de provas concretas: reafirmam a tese do sujeito com as provas objetivas. Prova testemunhal pode estar atravessada pela subjetividade de quem presta o depoimento. Desta forma, há que se considerar que a melhor prova testemunhal é a da testemunha ocular; caso contrário, não podemos considerar como uma prova concreta. Argumento por analogia: citações de jurisprudência são os exemplos claros de argumentos que podem levar a conclusões importantes por analogia. No entanto, há que se considerar que, no plenário do júri, também não se pode fazer alusões que podem ser prejudiciais ao réu. Argumentação jurídica: os diferentes tipos de argumentação No tocante às estratégias argumentativas, assinale a alternativa correta: a) Argumento de autoridade: recorre-se à citação de uma fonte confiável (especialista, instituição de pesquisa, órgãos oficiais). Há que se identificar o autor do argumento que se retoma, porque o valor do argumento dispensa a referência à autoridade que lhe confere legitimidade e credibilidade. b) Citação literal ou não literal: não exige a identificação do autor que se retoma para enfatizar a legitimidade que empresta ao argumento. Cabe ao enunciador/promotor ou defensor garantir que todos os interlocutores/jurados possam reconhecer a autoridade que legitima o argumento. c) No texto escrito e oral, são exigidas as normas da ABNT: se houver marca em negrito ou sublinhada, especificar (grifo nosso) ou (grifo do autor) entre parênteses. Reticências entre parênteses (...), indicam que houve uma quebra no início ou no meio da citação. Para os erros ortográficos, acrescentar (SIC), após o erro, para evidenciar que o erro estava na citação. Interatividade No tocante às estratégias argumentativas, assinale a alternativa correta: d) Argumento de exemplificação ou ilustração: a exemplificação é um fato (real ou fictício) que é muito eficaz para teses que o sujeito/enunciador promotor ou defensor apresenta, sobretudo quando as teses são muito teóricas. Recorre-se a digressões necessárias: o sujeito sai do foco para prover um melhor entendimento. Deve orientar o interlocutor antes de iniciar e, ao final, deve concluir para os interlocutores. Digressões desnecessárias não são indicadas, porque geram sérios problemas de compreensão. e) Argumento de causa e consequência: o enunciador/promotor ou defensor pode recorrer à estratégia argumentativa de causa (os motivos, os porquês) e de consequência (os efeitos), para conquistar a adesão de seus interlocutores/jurados. Instaura-se um efeito de lógica, desde que se proceda a uma verificação capaz de comprovar o efeito de lógica. Interatividade d) Argumento de exemplificação ou ilustração: a exemplificação é um fato (real ou fictício) que é muito eficaz para teses que o sujeito/enunciador promotor ou defensor apresenta, sobretudo quando as teses são muito teóricas. Recorre-se a digressões necessárias: o sujeito sai do foco para prover um melhor entendimento. Deve orientar o interlocutor antes de iniciar e, ao final, deve concluir para os interlocutores. Digressões desnecessárias não são indicadas, porque geram sérios problemas de compreensão. Alternativa correta: D Resposta A lógica é um ramo da Filosofia que cuida das regras do pensamento racional ou do modo de pensar, de forma organizada, na busca da verdade. Não constitui um fim, mas um meio para garantir que o pensamento chegue a conhecimentos verdadeiros. Os argumentos dividem-se em dois tipos, os dedutivos – conclusão inferida de duas premissas – e os indutivos – infere-se uma verdade a partir de dados singulares, suficientemente, numerados. A lógica formal se preocupa com a estrutura do pensamento, a lógica material investiga a adequação do raciocínio à realidade. Lógica jurídica No encontro da lógica formal e da lógica dialética no Direito, Parmênides defendia o ponto de vista de que nada muda, tudo que existe sempre existiu, nada se transforma e, por isso, tudo o que conhecemos não é um conhecimento confiável. Já Heráclito acreditava na constante transformação dos sentidos, que nada permanece estático no universo, o que vemos hoje é uma coisa totalmente diferente do que vimos ontem, tudo está em constante mutação. O conceito característico da Dialética é o diálogo, ou seja, a oposição de ideias e razões entre as posições, inicialmente, antagônicas ou não. Perelman defende o raciocínio jurídico como um raciocínio exato, mecanicista. Defende a lógica específica, que não se utiliza, somente, do raciocínio dedutivo, mas sim, de outras formas de raciocínio, como o indutivo. Lógica jurídica A lógica judiciária não se resume a uma mera dedução dos textos da lei, pois esta, muitas vezes, pode dar margem a várias interpretações. O pensamento de Perelman volta-se mais para a prática do direito e menos para a estrutura da lógica formal do pensamento. Não trabalha com o conceito de verdade, mas, sim, o substitui por termos mais apropriados, como razoável, equitativo, aceitável, admissível. A proposta da nova retórica reformula o pensamento jurídico contemporâneo, desvinculando-o do pensamento positivista. Propõe ao jurista não pensar nos fatos, exclusivamente, com os ditames da lei, mas sim, pensar nos fatos como situações passíveis de valoração. Lógica jurídica Robert Alexy se atém a argumentos de forma analítica e descritiva. Defende que tais critérios, podem ser formulados de forma prática, observando as regras práticas. O seu intuito é dar coerência lógica ao discurso jurídico, evitando, assim, que as decisões judiciais cheguem a absurdos e incoerências em suas formulações. Luíz Recaséns Siches defende, apenas, o emprego do método da lógica do razoável – razão impregnada de pontos de vista estimativos, de critérios de valorização, de pautas axiológicas, e, além de tudo, traz consigo os ensinamentos colhidos da experiência própria e, também, do próximo ao longo da história. Ao legislador cabe emitir mandamentos, proibições, permissões, mas não lhe compete o pronunciamento sobre a matéria estranha à legislação, mas sim, referente, apenas, à função jurisdicional. Lógica jurídica Para Siches, ao contrário do que ocorre com a lógica da inferência, de caráter neutro e explicativo, a lógica do razoável procura entender os sentidos, os vínculos entre as significações dos problemas humanos, e, portanto, dos políticos e dos jurídicos, assim como realiza operações de valoração, e estabelece finalidades ou propósitos. Isso não se consubstanciaria em desrespeito à lei, ao legislador cabe emitir mandamentos, proibições, permissões, mas não lhe compete o pronunciamento sobre a matéria estranha à legislação, mas sim, referente, apenas, à função jurisdicional. Lógica jurídica Assinale a alternativa que corresponde à lógica jurídica: a) A lógica é um ramo da Filosofia que cuida das regras do pensamento racional ou do modo de pensar, de forma organizada, para criar a verdade. Apesar de a aprendizagem da lógica não constituir um fim em si mesma, ela, ainda, pode garantir que o pensamento chegue aos conhecimentos verdadeiros. b) Os argumentos dividem-se em dois tipos, os dedutivos – conclusão inferida de duas premissas – e os indutivos – infere-se uma verdade a partir de dados genéricos, suficientemente, numerados. c) A lógica formal não se dedica à estrutura do pensamento, a lógica material investiga a adequação do raciocínio à realidade. Interatividade d) Robert Alexy pretendeu formular uma teoria da argumentação capaz de identificar os bons dos maus argumentos. Sua proposta foi adotar a estrutura dos argumentos, apenas, de forma analítica. Alexy deseja provar a incoerência lógica ao discurso jurídico, para evitar que as decisões judiciais cheguem a absurdos e incoerências em suas formulações. e) O conceito característico da dialética é o diálogo, ou seja, a oposição de ideias e razões entre as posições, inicialmente, antagônicas ou não. Já Siches, defende, apenas, o emprego da lógica formal – razão impregnada de pontos de vista estimativos, de critério de valorização, de pautas axiológicas, e, além de tudo, traz consigo os ensinamentos colhidos da experiência própria e, também, do próximo, ao longo da história. Interatividade e) O conceito característico da dialética é o diálogo, ou seja, a oposição de ideias e razões entre as posições, inicialmente, antagônicas ou não. Já Siches, defende, apenas, o emprego da lógica formal – razão impregnada de pontos de vista estimativos, de critério de valorização, de pautas axiológicas, e, além de tudo, traz consigo os ensinamentos colhidos da experiência própria e, também, do próximo, ao longo da história. Alternativa correta: E Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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