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Nome: Graziele Gomes Brugnoli RA: T95827-0 Período: 9º semestre/matutino Professora/Supervisora: Giuliana Lima Resumo 1: BOCK, A. M. B. (2003) Psicologia e sua ideologia: 40 anos de compromisso com as elites. In BOCK, A. M. B. (org.) Psicologia e o compromisso social. São Paulo: Cortez. Segundo a autora a psicologia sempre teve um compromisso com as elites, ou seja, como o que interessa para elas. As elites tem o interesse de categorizar, controlar, higienizar, diferenciar e sempre manter o lucro em primeiro lugar. Tudo isso tem uma história, a do Brasil, que foi escravocrata por séculos. Com a chegada do século XIX, a politica higienista reinou, marcada pelo autoritarismo, com isso a criação de asilos higiênicos e de tratamento moral se fundou. Com a escola nova teve a valorização da infância. Com o taylorismo a psicologia começou a ter um pequeno espaço voltado para as produções, gestão do trabalho. Com as guerras, os testes psicológicos ganharam força e a profissão do psicólogo foi regulamentada do Brasil em 1962. Segundo Bock (2003), a psicologia sempre foi quieta, e a favor dos interesses da elite, sendo conservadora e não em favor de uma transformação social. A mesma cita alguns itens que são ideológicos na profissão, como o fato do sujeito ser o capaz de promover seu próprio desenvolvimento, a naturalização dos fenômenos, e não se concebe intervenções como trabalho do psicólogo. O fenômeno psicológico, não é algo natural e concebido, nossas subjetividades deveriam unir o mundo subjetivo ao objetivo, para compreender como uma construção histórica, que atua sobre o homem que modifica o mundo. Não enxergamos o quanto seguimos os padrões sociais que são impostos a nós profissionais, claro que temos questões morais, porém não percebemos essa naturalização do moral e social, e acabamos mergulhados nela, em ideologias. A psicologia tem concebido os sujeitos como responsáveis e capazes de promover seu próprio desenvolvimento, isso faz com o que o sujeito se isole da subjetividade do social, tira as instituições de seu papel de trazer sofrimento psicológico. Por fim, a autora reflete que a psicologia esteve fazendo ideologia, ocultando a produção social do humano e de seu mundo psicológico, enxergando de forma macro e não micro, culpando e isolando seu mundo psíquico no interior do individuo como algo natural. E ir atrás de melhorar o compromisso de direitos humanos, qualidade de vida e assim diminuir desigualdades sociais.
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