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PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE TRANSPORTE DE VÍTIMAS - Transporte de acidentado é um determinante da boa prestação de primeiros socorros - Existem várias maneiras de se transportar um acidentado - Cada técnica de transporte requer habilidade e maneira certa para que seja executada - Quase sempre é necessário o auxílio de outras pessoas QUANDO É RECOMENDÁVEL O TRANSPORTE DE PESSOAS? - Hemorragia abundante - Picada de animal peçonhento - Envenenamento - Fratura de membros inferiores, bacia ou coluna vertebral - Vítima inconsciente - Estado de choque instalado - Grande queimado - Luxação ou entorse nas articulações dos membros inferiores CONDUTA ANTES DO TRANSPORTE - Restauração ou manutenção das funções respiratória e circulatória - Verificação da existência de gravidade de lesões - Controle de hemorragia - Prevenção e controle de estado de choque - Imobilização dos pontos de fratura, luxação ou entorse CONDUTA DURANTE O TRANSPORTE - Veículo grande e espaçoso - Acompanhar e assistir o acidentado durante o transporte - Evitar freadas súbitas e manobras que provoquem balanços - Assegurar o conforto e segurança do acidentado dentro do veículo transportador - Anotar e registrar todos os sinais e sintomas observados 1 PESSOA SOCORRENDO ● Transporte de apoio ● Transporte ao colo ● Transporte nas costas ● Transporte de bombeiro TRANSPORTE DE APOIO - Vertigem - Desmaio - Com ferimentos leves ou pequenas perturbações - Exceto em pessoas inconscientes e que não conseguem caminhar TRANSPORTE AO COLO - Envenenamento - Picada por animal peçonhento PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE - Vítima consciente - Casos de fratura - Exceto em pacientes com lesão na coluna vertebral TRANSPORTE NAS COSTAS - Remoção de pessoas envenenadas - Entorses e/ou luxações dos membros inferiores TRANSPORTE DE BOMBEIRO - Casos que não envolvam fraturas e lesões graves - É um meio de transporte eficaz e muito útil - Realizado por uma pessoa ágil e fisicamente capaz 2 PESSOAS SOCORRENDO ● Transporte de apoio ● Transporte de cadeirinha ● Transporte pelas extremidades ● Transporte pela maca TRANSPORTE DE APOIO - Transporte usado para pessoas obesas - Vertigem - Desmaio - Ferimentos leves ou pequenas perturbações - Vítimas devem estar conscientes TRANSPORTE DE CADEIRINHA PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE TRANSPORTE PELAS EXTREMIDADES TRANSPORTE DE MACA - Melhor meio de transporte - Tomar o cuidado de acolchoar as curvaturas da coluna] Improvisações de macas - Com lençol - Com cordas - Com camisas 3 PESSOAS OU MAIS SOCORRENDO ● Transporte ao colo ● Transporte de lençol pelas bordas ● Remoção de vítima com suspeita de fratura PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE TRANSPORTE AO COLO REMOÇÃO DE VÍTIMA COM SUSPEITA DE FRATURA - Realizada em casos que a maca não consegue chegar ao local TRANSPORTE DE LENÇOL PELAS BORDAS - Não é recomendado para casos de lesão na coluna ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL - Necessário quando o atendimento deve ser realizado em algum serviço de saúde - Pode ser primário ou secundário - Vinculado a uma central de regulação de urgências e emergências PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE - Contam com equipe de profissionais oriundos da área da saúde e não oriundos da área da saúde PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE - Coordenador do serviço - Responsável técnico - Responsável de enfermagem - Médicos reguladores - Auxiliares e técnicos de enfermagem PROFISSIONAIS FORA DA ÁREA DA SAÚDE - Telefonista - Rádio-operador - Condutores de veículos de urgência e emergência - Profissionais para segurança - Bombeiros militares VEÍCULOS DE APH MÓVEL TIPO A - Ambulância de transporte - Destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo - Equipe: ➢ Motorista ➢ Técnico / Auxiliar de enfermagem TIPO B - Ambulância de suporte básico - Destinado ao transporte inter-hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de vida desconhecido - Equipe: ➢ Motorista ➢ Técnico / Auxiliar de enfermagem TIPO C - Ambulância de resgate - Atendimento de urgência pré-hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso - Com equipamentos de salvamento - Equipe: ➢ Motorista ➢ Técnico de enfermagem ➢ Enfermeiro TIPO D - Ambulância de suporte avançado PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE - Atendimento e transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médico intensivos - Com equipamentos médicos - Equipe: ➢ Motorista ➢ Enfermeiro ➢ Médico TIPO E - Aeronave de transporte médico - Pode ser de asa fixa ou rotativa - Utilizada para transporte inter-hospitalar de pacientes e para ações de resgate - Equipe: ➢ Piloto ➢ Enfermeiro ➢ Médico TIPO F - Embarcação de transporte médico - Transporte por via marítima ou fluvial - Equipamentos médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade - Equipe: ➢ Piloto ➢ Médico e enfermeiro (SAV) ➢ Técnico/auxiliar de enfermagem (SBV) TRIAGEM DAS VÍTIMAS - Avaliação rápida das condições clínicas - É dinâmica e repetida - 60 a 90 segundos por vítima - Classifica-as em graus de prioridade - Recursos insuficientes - Salvamento de um maior número de vítimas MÉTODO START DE TRIAGEM - Simples triagem e rápido tratamento - Avalia respiração, circulação e nível de consciência - Divide as vítimas em 4 prioridades, utilizando cartões coloridos Cartão vermelho - Vítimas apresentam risco iminente de vida - Respiração somente após manobras de abertura de vias aéreas / respiração maior que 30 ipm - Necessitam de algum tratamento médico antes de um transporte rápido ao hospital - Necessitam ser transportados rapidamente ao hospital PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE - Exemplos: Choque, amputações, queimaduras em face, hemorragia severa e insuficiência respiratória Cartão amarelo - Não apresentam risco de vida imediato - Necessitam de atendimento médico no local e também hospitalar - Exemplos: Fraturas, traumatismo cranioencefálico leve/moderado, queimaduras menores, traumatismos abdominais e torácicos Cartão verde - Não necessitam de tratamento médico ou transporte imediato - Geralmente estão sentadas ou andando - São as vítimas que mais causam problemas - Apoio psicológico é muito importante - Exemplos: Contusões, hematomas, escoriações e pequenos ferimentos Cartão preto - Vítimas em óbito ou que não tenham chance de sobreviver - Não respiram, mesmo após manobras simples de abertura das vias aéreas - Exemplos: Em óbito, com múltiplos traumas graves, queimaduras de 2º e 3º grau extensas ETAPAS DE TRIAGEM DO MÉTODO START ETAPA 1 DE TRIAGEM PELO MÉTODO START 1. Solicitar que as vítimas que conseguem andar se direcionem para um local previamente determinado 2. Essas vítimas não continuarão na triagem 3. Um bombeiro ou socorrista fica responsável por essas vítimas ETAPA 2 DE TRIAGEM PELO MÉTODO START ● A vítima respira? PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE 1. Sim: Verificar a frequência respiratória 2. Não: O socorrista deve abrir as vias aéreas da vítima ● Voltou a respirar espontaneamente? 1. Sim: Classificar vítima como vermelha 2. Não: Classificar vítima como preta ETAPA 3 DE TRIAGEM PELO MÉTODO START ● A frequência respiratória é > que 30 rpm? 1. Sim: Classificar a vítima como vermelha 2. Não: Passar para a próxima etapa ETAPA 4 DE TRIAGEM PELO MÉTODO START ● Enchimento capilar > ou = 2 segundos? 1. Sim: Classificar a vítima como vermelha 2. Não: Passar para a próxima etapa ETAPA 5 DE TRIAGEM PELO MÉTODO START ● A vítima executa ordens simples? 1. Sim: Classificar a vítima como amarela 2. Não: Classificara vítima como vermelha RECOMENDAÇÕES - As lonas coloridas devem ser posicionadas próximas umas das outras, exceto a preta - As vítimas devem ser reavaliadas continuamente - Formar “corredores” dentro de cada área para facilitar o deslocamento MÉTRO MANCHESTER DE TRIAGEM Protocolo de seleção de pacientes que baseia o nível de urgência por um código de cores - Anexadas às pulseiras de identificação dos pacientes - Pode ser utilizada em situações de emergência, clínicas e hospitais PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE VERMELHO - Casos de urgência máxima, com risco de morte - O paciente não pode esperar LARANJA - Casos muito graves - Não podem esperar mais do que 10 minutos AMARELO - Nível intermediário de gravidade - Tempo de atendimento deve ser menor do que 1 hora VERDE - Pacientes pouco urgentes - Podem esperar até 120 minutos AZUL - Casos não graves - Podem aguardar até 240 minutos BENEFÍCIOS - Atendimento organizado - Priorização de casos - Previsão de atendimento
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