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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS

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Raissa Filgueira Macedo 
CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS 
• Escrituração zootécnica na caprinocultura e 
ovinocultura 
 
➢ Registrar todas as informações. 
➢ Identificar os pontos positivos e 
negativos 
➢ Coleta das informações importantes 
➢ “histórico da propriedade” 
➢ Suporte a ações de gerenciamento 
➢ Monitoramento das ações planejadas 
➢ Levantamento e interpretação dos 
dados 
 
• DECISÕES IMPORTANTES 
➢ Compra e venda de animais 
➢ Aquisição de insumos 
➢ Construção 
➢ Reformas 
➢ Amplições 
 
• ESCRITURAÇÃO ZOOTÉCNICAS 
➢ Identificação dos animais 
➢ Principal informação 
➢ Primeira providência 
➢ Características de identificação 
➢ Segura 
➢ Permanente 
➢ Fácil coloração 
➢ Fácil visualização 
 
 
• TATUAGEM 
 
 
 
• CHIPS ELETRÔNICOS 
 
• DIFERENÇA ENTRE CAPRINO E OVINO 
➢ Caprino tem o rabo em pé 
 
➢ Ovino tem a parte do rosto mais reta e 
o olho com a marca lacrimal evidente 
 
• PRINCIPAIS RAÇAS DE OVINOS E 
CAPRINOS 
➢ MOXOTÓ 
 Pelagem branca ou baia, listra 
negra descendo da base dos 
chifres, podendo formar uma 
auréola em torno das 
cavidades orbitais; 
Raissa Filgueira Macedo 
 
➢ CANINDÉ 
 Pelagem preta com o ventre e 
pernas de tonalidades 
vermelha- amarelada ou 
branca 
 Os animais são pequeno porte 
de 55 cm de altura e peso 
médio de 40 kg. 
 
➢ SAANEN 
 Animais originários da Suíça, 
cujas temperaturas médias 
anuais de 9,5ºC; 
 É talvez a raça leteira mais 
famosa do mundo e tem 
contribuído para a formação 
e/ou melhoramento de muitas 
outras raças caprinas leiteiras; 
 A pelagem é 
preferencialmente branca, 
mas existem indivíduos de 
coloração creme; 
 A média diária de leite no 
Brasil tem variado de 2,5 a 4,9 
kg para uma lactação de 260 a 
305 dias; 
 
➢ ANGLONUBIANA 
 Raça de origem inglesa, 
decorrente do acasalamento 
entre animais nubiano 
africanos, árabes e indianos e 
caprinos de pelo curto da 
Inglaterra. 
 Animais de cabeça pequena, 
bem conformada, 
apresentando perfil convexo; 
pelagem muito variada, 
animais pesados as femeas 
com 55 a 65 kg e os machos 
70 a 95 kg 
 Seu leite é mais rico em 
gordura, cerca 1% e sólidos 
totais, em relação às médias, 
de outras raças; 
 Devido a sua corpulência é 
considerado um animal de 
aptidão mista, carne e leite. 
 
 
➢ BOER 
 Originaria África do Sul, ancas 
bem separadas musculosas e 
arredondadas; 
 Aparelho mamário- úbere bem 
conformado, com bons 
ligamentos suspensórios; 
 Pelagem- vermelha variando 
do claro ao escuro na cabeça 
e orelhas, com faixa branca na 
face. 
Raissa Filgueira Macedo 
 
 
➢ SAVANA 
 Originaria da África do Sul, 
animais de pelagem branca e 
pele negra; 
 É uma raça de grande porte os 
machos podem pesar 130 kg e 
as fêmeas de 60 a 70 kg; 
 
 
➢ SANTA INÊS 
 Originário do Nordeste 
Brasileiro é resultdo do 
cruzamento da raças Morada 
Nova, Bergamacia e Somalis 
 As características atuais dos 
animais é resultado do 
processo de seleção natural e 
do melhoramento genético de 
técnicos e criadores; 
 
➢ DORPER 
 O dorper é uma raça da África 
do Sul 
 A raça foi desenvolvida para as 
regiões extensivas e áridas da 
África do Sul 
 Alta fertilidade, taxas 
excepcionais de reprodução e 
crescimento (alcançado 30/40 
kg em três ou quatro meses) 
alta habilidade materna. 
 
 Comprimento de corpo que é 
coberto por pelo curto e lã 
 A raça tem a cabeça preta (Dorper) 
ou branca (White Dorper). 
Raissa Filgueira Macedo 
 
➢ SUFFOLK 
 A raça Suffolk é oriunda da 
Inglaterra 
 São animais robustos, de 
constituição robusta, com 
grande fecundidade e 
precocidade 
 seu rendimento de carcaça 
atinge 50 a 60 % com pouca 
gordura externas; 
 ganhos diários de 400g – dias a 
pasto 
 muito prolífera, sendo uma 
das melhores para 
cruzamento industrial 
 
• MANEJO SANITÁRIO 
➢ Anotações zootécnicas 
➢ Vacinação 
➢ Vermifugação 
➢ Nutrição 
➢ Profilaxia 
➢ Instalações 
• ANIMAL SADIO 
➢ Ativo 
➢ Apetite normal 
➢ Pelos lisos e brilhantes 
➢ Fezes em forma de sílabas e brilhantes 
➢ ruminação ativa 
➢ desenvolvimento corporal ativo 
➢ mucosas rosadas, úmidas e brilhantes 
➢ olhos vivos e brilhantes 
• ANIMAL DOENTE 
➢ Apático e isolamento do rebanho 
➢ Diminuição e/ou perda de apetite 
➢ Queda de pelos, sem brilho e 
arrepiados 
➢ Fezes pastosas, diarreica, mau cheiro, 
sanguinolenta e escuras 
➢ Animal raquítico 
➢ Caquético 
➢ Aumento de linfonodos 
➢ Articulação aumentada 
➢ Abcessos 
 
ECTIMA CONTAGIOSO 
• O que é? 
➢ Conhecida como dermatite pustular 
contagiosa, dermatite labial, boqueira. 
➢ Acomete ovinos e caprinos 
• Sinais clínicos? 
➢ Surgimento de pequenas manchas que 
evoluem nódulos, vesículas, pústulas e 
crostas; 
➢ Frequente em olhos, lábios e 
comissura labial; 
➢ Anorexia, perda de peso, desidratação 
• Transmissão 
➢ Altamente transmissível 
➢ Alta morbidade 
➢ Curso agudo- 50% do rebanho 
➢ Animais de 3 a 6 meses são mais 
susceptíveis 
• Tratamento e controle 
➢ Quarentena e isolamento 
➢ Fornecimento de colostro- mães 
vacinadas 
➢ Vacinação 
➢ Desbridamento das lesões (glicerina 
iodada), curativo das lesões com 
violeta genciana ou hipoclorito (1:9) e 
auto-hemoterapia 
➢ Bucha de lavar prato parte áspera 
esfrega no local. 
 
Raissa Filgueira Macedo 
 
LINFADENITE CASEOSA 
• O que é? 
➢ Conhecida como mal do caroço ou 
falsa Tuberculose 
➢ Enfermidade infectocontagiosa crônica 
➢ Presença de abscessos em linfonodos 
superficiais 
• Sinais clínicos 
➢ Falta de apetite 
➢ Aumento dos linfonodos 
➢ Emagrecimento 
➢ Pelos arrepiados 
➢ Anemia 
➢ Diarréia 
• Transmissão 
➢ Contato com material purulento de 
animais infectados 
➢ Alimento, agua ou instalações 
contaminada 
• Tratamento e controle 
➢ Quarentena e isolamento 
➢ Tratamento através da excisão de 
material purulento 
➢ Descarte dos animais infectados 
➢ Vacinação 
 
PODODERMATITE 
• O que é? 
➢ Conhecida como manqueira, podridão 
dos cascos, foot-rot 
➢ Doença crônica, infecciosa e 
necrosante 
➢ Caracterizada pela formação de 
abscessos 
➢ Maior ocorrência no período chuvoso- 
calor e umidade 
• Sinais clínicos 
➢ Apatia e perda de peso 
➢ Claudicação 
➢ Pastejo ajoelhado 
➢ Queda na produção 
➢ Descolamento do estojo córneo 
• Transmissão 
➢ Associado ao excesso de umidade 
➢ Dichelobacter nodosus 
➢ Fusobacterium necrophorum 
• Tratamento e controle 
➢ Evitar umidade 
➢ Casqueamento preventivo e curativo 
➢ Uso de pedilúvios 9formol 5%; sulfato 
de zinco 10%; cobre 5%) 
➢ Limpar, lavar e remoer todos os tecidos 
necrosados do casco 
 
CLOSTRIDIOSES 
• O que é? 
➢ Grupo de doenças mais importantes 
em pequenos ruminantes. 
➢ Caracterizam-se por infecções agudas, 
causadas por bactérias anearóbias e 
de forma esporulada 
➢ Doença que cursa com mortes súbitas 
• Transmissão 
➢ Penetram através de cortes, injeções 
➢ Ingestão de alimentos e água 
contaminada 
• ClostridiumTetani 
➢ Pode acometer animais de qualquer 
idade 
➢ Ferimentos são a principal porta de 
entrada- Tosquia, castração, corte de 
cauda, descorna, aplicação de vacinas 
e/ou medicamentos 
➢ Em filhotes, o cordão umbilical é a 
maior porta de entrada 
➢ Precisa que haja condição de 
anaerobiose para proliferação- feridas 
profundas 
➢ Rigidez muscular, tremores, trismo, 
timpanismo, dificuldade respiratória, 
incontinência urinária, resposta 
exagerada e estímulos sonoros e 
luminosos, opistótono 
➢ Morte entre o terceiro e quarto dia do 
aparecimento de sinais clínicos 
Raissa Filgueira Macedo 
• Clostridium Perfrigens tipo B ou C 
➢ Geralmente acomete cordeiros com 
menos de 3 semanas de idade e com 
maior frequência nos lactante 
➢ Curso da doença pode variar de 
subagudo à morte súbita 
➢ Geralmente os animais evoluem par o 
óbito antes de 24h após o inicio dos 
sinais clínicos.➢ Diarreias com presença ou não de 
sangue, ausência de sinais 
neurológicos 
ONFOLOPATIAS 
• O que é? 
➢ Acomete animais na primeira semana 
de vida, principalmente do segundo ao 
quinto dia de vida 
➢ Decorre da não cura do umbigo 
➢ Cursa com perda de pesos e grandes 
prejuízos econômicos 
➢ Etiologia multifatorial 
• Sinais clínicos 
➢ Aumento de volume umbigo 
➢ Presença ou não exsudato 
➢ Abscessos hepáticos 
➢ Poliartrite 
➢ Pneumonia 
➢ Apatia 
➢ Febre 
➢ Diarréia 
• Tipos 
➢ Onfalite- umbigo 
➢ Onfaloflebite- umbigo + veia umbilical 
➢ Onfaloarterite- umbigo + artéria 
umbilical 
➢ Uraquite- umbigo + úraco + bexiga + 
rim 
• Onfaloarterite 
➢ São menos comuns 
➢ Abscessos surgem ao longo das 
artérias umbilicais 
➢ Toxemia crônica 
➢ Poliartrite 
• Uraquite 
➢ Ascendência para bexiga 
➢ Evolução para cistite e piúria 
➢ Sensibilidade dolorosa a palpação 
➢ Prostração 
➢ Febre 
• Tratamento 
➢ Tricotomia 
➢ Antissepsia 
➢ Incisão 
➢ Drenagem do abscesso 
➢ Limpeza e curativo da ferida 
➢ Antibioticoterapia, antiflamatórios 
➢ Cirúrgico 
 
 
VERMINOSES 
• O que é? 
➢ Parasitas gastrointestinais 
➢ Habitam rúmen, retículo, abomaso e 
intestinos 
➢ Perdas de produtividade e econômica 
➢ Alta morbidade e mortalidade de até 
30% 
• Sinais clínicos 
➢ Apatia 
➢ Perda de peso 
➢ Anemia 
➢ Edema submandibular 
➢ Pelo grosso e sem brilho 
➢ Diarréia 
➢ Retardo no desenvolvimento 
➢ Morte 
 
• Medidas de controle tradicional 
➢ Tratamento curativo: vermifugação dos 
animais com sinais clínicos de 
verminose 
➢ Tratamento supressivo: vermifugação 
em curto período de tempo 
➢ Tratamento tático: compra de animais, 
mudança de pastagens 
➢ Tratamento estratégico: depende do 
conhecimento da epidemiologia dos 
parasitos, das interações com os 
hospedeiros no ambiente e sistema 
produtivo 
• Controle integrado da verminose 
Raissa Filgueira Macedo 
➢ Atacar a doença diferentes formas e 
reduzir ao máximo o uso de vermífugos 
➢ Escolher corretamente o grupo 
químico do vermífugo 
➢ Implantar na propriedade o método 
FAMACHA e o descarte orientado dos 
animais que receberam 8 ou mais 
doses de vermífugo no período de 6 
meses 
➢ Adotar as práticas de redução da 
contaminação das pastagens

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