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Atividade avaliativa Prof Mauro Historia

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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL UNIFICADA CAMPOGRANDENSE – FEUC
FACULDADES INTEGRADAS CAMPOGRANDENSES – FIC
CURSO DE PEDAGOGIA
ATIVIDADE 1 PERÍODO REGENCIAL E ATIVIDADE 2 SEGUNDO REINADO
CAROLINE ASSUMPÇÃO DE MATTOS
JULIANA CARDOSO GOMES DOS SANTOS
NICOLE NOGUEIRA DUTRA
PRISCILA FREITAS DE BORBA
VITÓRIA AZEVEDO DA SILVA
RIO DE JANEIRO
MAIO DE 2022 
CAROLINE ASSUMPÇÃO DE MATTOS
JULIANA CARDOSO GOMES DOS SANTOS
NICOLE NOGUEIRA DUTRA
PRISCILA FREITAS DE BORBA
VITÓRIA AZEVEDO DA SILVA
ATIVIDADE 1 PERÍODO REGENCIAL E ATIVIDADE 2 SEGUNDO REINADO
Trabalho apresentado à Disciplina de História Econômica, Política e Social do Brasil como requisito parcial para a aprovação no semestre de 2022.1 no Curso de Licenciatura em Pedagogia das Faculdades Integradas Campo-grandenses. Pontuação máxima: 10,0.
Prof. Mauro Lopes de Azevedo
Rio de Janeiro
Maio de 2022
1. PERÍODO REGENCIAL
Cabanagem:1835 – 1840. Local: Aconteceu no Pará. Principais líderes: Batista Campos, Félix Clemente Malcher, Francisco Vinagre, Eduardo Angelim e Quintiliano Barbosa. Motivos: Isolamento da Província, discordância com o governo de D.Pedro I e as péssimas condições de vida. Principais fatos: Desde à independência do Brasil, as elites do grão-Pará se preocupavam com os comerciantes portugueses na província. Além disso, sofriam com a repressão do governador, Bernardo Lobo de Sousa, que ordenou expulsões e prisões violentas para quem se opusesse. Assim, em agosto de 1835, os Cabanos se reúnem sob a liderança dos fazendeiros, Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre, executando o então governador Lobo. Malcher chega ao poder como presidente da província e os revoltosos se apoderam dos armamentos. Contudo, Clemente passa a reprimir os revoltosos, mandando prender Eduardo Angelim, um dos líderes do movimento. Após esses conflitos, Malcher é morto e substituído por Francisco Vinagre.
 	Em julho de 1835, o presidente aceita a sua rendição mediante a anistia geral dos revolucionários e por melhores condições de vida para a população carente, contudo, foi traído e preso. O irmão de Vinagre, Antônio Vinagre, reorganiza as forças militares da Cabanagem e atacam o Palácio de Belém, conquistando novamente. Em 14 de Agosto de 1835, assume a presidência de um governo independente.
 Os desacordos e falta de projetos concretos para o grão-Pará, impossibilitou que o governo dessa continuidade. Em março de 1836, o império reage e envia o Brigadeiro Francisco José de Sousa Soares, para tomar o controle da região e se tornar o novo presidente.
 Belém, passa a ser bombardeada e os revoltosos começaram q fugir, muitos sendo exilado.
 	Desfecho: Alguns revolucionários conseguiram escapar e fugir para a floresta. 
A Cabanagem deixou um extermínio de mais de trinta mil mortos, quase 30 a 40% da população da província. Entre os mortos; a população ribeirinha, aldeias indígenas, foram destinadas. O desfecho do conflito, no ano de 1840, marcava também,o fim do período mais crítico de instabilidade do império.
 	As curiosidades é que as mulheres foram fundamentais na Cabanagem, eram elas que levavam informações e comida para o bando revoltado.
· A Cabanagem foi uma das poucas revoltas do período regencial que congregou várias classes sociais.
· Em Belém, existe o memorial da Cabanagem que abriga os restos mortais dos líderes da revolta.
· 	Em 2016, a Cabanagem inspirou um musical, escrito por Valdecir Manuel Afonso Palhares e. com uma música de Luís Pardal e Jacinto Kahwage
Balaiada: 1838-1841. Local: Maranhão. Líderes: Manoel Francisco dos Anjos Ferreira, Raimundo Gomes e Cosme Bento Braga. Participantes: vaqueiros, escravos e outros desfavorecidos.  Motivos: condições de miséria, opressão a que estava submetida a população pobre e insatisfação diante dos desmandos políticos. 
Principais fatos: A Balaiada se distingue das outras revoltas que ocorreram no período regencial, por ser um movimento totalmente popular contra os grandes proprietários agrários da região.
Com a crise do algodão, as camadas sociais que mais sofriam, eram os trabalhadores, camponeses, vaqueiros, sertanejos e escravos.
A classe média Maranhense estava insatisfeita, tinham aderido aos principais liberais de organização política, opositores da monarquia. 
 Importantes setores dessa classe passaram a reivindicar mudanças no controle das eleições locais, favorecendo os grandes proprietários agrários. Fundaram um jornal com o nome, Bem-te-vi, para diferenciar as ideias republicanas. O objetivo era organizar os movimentos de revolta, contra os grandes proprietários.
Os balaios conseguiram tomar a cidade de Caxias. Organizaram um governo provisório, que adotou algumas medidas políticas importantes, decretando o fim da guarda nacional e a expulsão dos portugueses, que residiam na cidade.
 Em 1839, após um período de vitórias, nas quais foram capturadas algumas vilas importantes, como a Vila de Caxias e Vargem Grande, os revoltosos estabeleceram uma junta provisória. Contudo, o movimento começou a enfraquecer após a morte de Manoel dos Anjos, atingido por um projétil, durante um dos conflitos. Nesse mesmo ano, o ex escravo Cosme, assume a liderança, porém, se retira do combate e leva as suas forças para o Sertão.	Desfecho: A situação piorou muito para os revoltosos, quando o experiente militar, Coronel Luiz Alves de Lima e Silva, assume o comando de todas as tropas do Maranhão, Piauí e Ceará. 
Mesmo lutando, Raimundo Gomes, se rende e entrega a Vila de Caxias ás tropas oficiais.
Em 1840, o imperador D. Pedro II, insistia os rebeldes que se entregavam. Neste mesmo ano, Cosme Bento é enforcado e Raimundo Gomes morrendo caminho para São Paulo, após ser expulso. Por ter sufocado essa revolta, o coronel Luís Alves, recebe o título de Barão de Caxias.
Curiosidades: Atualmente, no município de Caxias, existe o memorial da Balaiada, inteiramente dedicado à história da rebelião.
Sabe-se que no Período Regencial (1831-1840) houve muitas revoltas, entre elas a Farroupilha ou Revolta dos Farrapos. Essa revolução ocorreu em 1835 e durou até 1845, ganhando destaque por sua longa duração. Seu local foi o Rio Grande do Sul e foi a única rebelião organizada pela Elite e não pelo povo, onde seu principal líder foi Bento Gonçalves. Durante o século XIX, o charque era o principal produto gaúcho e era vendido para o Sudeste e Nordeste para servir de alimentação para os escravizados. Como o imposto sobre essa carne estava muito alto, gerou menos competividade em relação ao Uruguai e à Argentina, diminuindo os lucros obtidos pelos charqueadores e estancieiros. Logo, eles exigiam que o charque estrangeiro fosse taxado para tornar a concorrência entre o produto nacional e o importado mais justa. Depois de muita luta, o seu fim foi marcado pelo Tratado de Ponche Verde. Mesmo derrotados, os farrapos assinaram esse acordo que garantiu taxação em 25% sobre o charque estrangeiro, anistia para os envolvidos com a revolta, incorporação dos militares dos farrapos ao exército imperial, o direito de escolherem seu próprio presidente da província e os escravos envolvidos no conflito serem libertos.
A revolta dos malês é conhecida por ter sina a maior revolta de escravos da história brasileira, a escravidão existiu no Brasil por mais de 300 anos africanos, indígenas, e seus descendentes foram escravizados, a escravização é também história de lutas, fugas, ou seja, a resistência em geral dos escravizados.
O Brasil foi o país que recebeu o maior número de escravos africanos; quase cinco milhões. A revolta dos malês aconteceu em Salvador, Bahia, e e passou a madrugada do dia 25 de janeiro de 1835. Essa capital era uma das principais cidades escravistas do Brasil, ela possuía 22% de sua população formada por brancos livres, já os escravos africanos eram 40% da população total da cidade que era de 65 mil habitantes.
Os participantes da revolta dos malês fora a maioria Nagôs, sabe-se também que o levante contou com a participação de africanos haussas e tapas. 
A revolta foi mobilizada por 600 africanos escravizados,a revolta ficou marcada exatamente para o dia laibat al-Qadr, a festa da moita da glória - momento em que corão foi revelado para Muhammad.
A revolta dos malês surgiu, porque a trama havia sido denunciada e tudo que foi planejado foi a ruína, tudo tinha sido planejado pelos escravos urbanos, que se aproveitavam mais da liberdade de locomoção que tinham em relação aos escravos que trabalhavam na lavoura.
A revolta teve um forte envolvimento com o islamismo pois os africanos utilizavam um abadá branco e amuletos com passagens do corão escrita em árabe. Os combates espalharam-se horas pelas ruas de Salvador e resultaram em morte de 70 dos africanos envolvidos e em 9 mortes dos que lutavam contra os rebeldes.
A última batalha foi no local de Salvador chamado água de meninos, muitos africanos encurralados fugiram pelo mar e acabaram morrendo afogados; portanto a revolta dos malês fracassou.
A Sabiana foi revolta que aconteceu na província da Banhia entre os anos de 1837 e 1838, durante o Brasil império. Nesse período, o Brasil não tinha nenhum império brasileiro estava nas mãos dos regentes, por isso afirmar se que a revolta Sabiana ocorreu no período Regencial. A revolta recebeu esse nome porque seu líder era Francisco Sabiano. A participação da camada popular nela demonstra grave crise social que o Brasil enfrentava naquela época. Os revoltosos desejavam implantar uma república na Banhia, mas foram contidos pelas tropas imperiais.
Logo após a abdicação de D. Pedro l, em 1831, e a impossibilidade de seu filho herdeiro, assumir o trono brasileiro porque só tinha apenas cinco anos de idade, o Brasil foi governador por Regentes. Era o período Regencial. Nesse momento o poder moderador foi suspenso, e em 1834 foi decretado o ato adicional, que entre outras medidas, as províncias eram nomeadas por parte do governo central, porém os governantes províncias eram nomeados pelos regentes.
Por causa disso vários grupos províncias revoltaram- se contra as escolhas dos novos governantes. Desde o início de D. Pedro l que as relações entre o governo central e as demais províncias deterioravam- se. O autocrismo do primeiro monarca causou revoltas em várias regiões do Brasil, principalmente no Norte.
Desde o início do século XlX, a província da Banhia já apresenta conflitos sociais. A independência foi proclamada naquela região alguns meses antes do grito Ipiranga. Em 19 de fevereiro de 1822, os baianos proclamaram a sua liberdade em relação do domínio português. Em 1835 escravos islâmico rebelaram- se por meio das revoltas dos Malês. A economia estava em crise desde a queda na produção açucareiro no final do século XVll.
Durante o Primeiro Reinado (1822 a 1831), D. Pedro l governou de formar autoritária. A própria constituição imperial foi outorgada, isto é, imposta pelo império. A sua forma intempestiva de governar desagradou inúmeras províncias. Esse autocrismo reforçava a defesa da instalação da república do Brasil.
Mesmo acontecendo em várias regiões do Brasil, algumas revoltas estavam interligadas. A revolta dos Farropos, ocorrido no Rio Grande do Sul esteve conectada com a Sabiana. O líder Farrapo Bento Gonçalves foi aprisionado no Forte Mar, em Salvador, e a ideia de transformar a província da Banhia em uma república baseou-se em sua influência.
A Sabiana foi caracterizada como um levante armado em defesa da formação de uma república na Banhia, porém não havia a intenção entre os revoltosos de separar-se do Brasil, ou seja, não era uma revolta separatista ao contrário de outras que aconteceram durante o Período Regencial. O governo a ser instalado era transitório e guardava a maioridade de D. Pedro ll para iniciar o Segundo Reinado.
A Sabiana não tinha entre seus objetivos a abolição de escravos, porém não recusou a participação dos escravos no campo de batalha. Os revoltosos prometeram aos escravos que pagassem em armas nos levantes dar-lhes a liberdade. Ja os escravos que não aderissem a Sabiana permaneceram escravos. Dessa forma os Sabianos, a liberdade dos escravos estava adicionada a adesão à revolta.
A atuação dos revoltosos restringiu-se a Salvador, capital da província da Banhia. A permanência da revolta na cidade não foi uma opção. No Recôncavo Baiano e nas regiões rurais, os engenhos eram aliados do governo central e impediram que as ideias da revolta se espalhassem da cidade para o campo.
CONCLUSÃO DO GRUPO
 
No período em que D. Pedro era aguardado à atingir a maioridade e o Brasil era governado por regentes escolhidos pela elite. A grande parte da população sofria por falta de recursos básicos para a sobrevivência; deixando parte do país totalmente largada, sem dar nenhuma assistência, provocando revoltas. Essas revoltas envolviam insatisfações políticas com os rumos que o país tomava, além das disputas políticas locais, insatisfação popular com a pobreza e a desigualdade etc.  As revoltas aconteceram em diversas partes do país. Dentre os revoltosos, estão: os pobres, escravos e pessoas da alta sociedade.
 	A população tentava se separar do resto do Brasil. Quando o governo regencial nomeou o novo presidente da província, as coisas pioraram. Eles lutavam pela melhoria da vida dos pobres e pela perda do domínio político dos grandes produtores da terra.
Os impostos do Brasil eram altos e os países que faziam divisa com o Sul lucravam mais. Portanto, ficaram ameaçados pela concorrência. E tiveram como objetivo conquistar maior autonomia econômica e política para a região.
Apesar desse período ser breve, as lutas deixaram marcas para a nossa sociedade. 	Mas ainda atualmente, temos um país que governa para os ricos, grandes proprietários de terras e banqueiros. Enquanto, agora o planalto central degusta os seus caviares e bebem vinhos caros, estamos nós aqui embaixo, lutando por um pedaço de terra, acordando e trabalhando cedo para dar sustendo para a família.
Nada mudou!
2. SEGUNDO REINADO
O Segundo Reinado teve início em 1840, com o golpe planejado pelos políticos liberais ao decretarem a maioridade e coroação de Dom Pedro II. Foi um período extenso e complexo, de importância fundamental para a História do Brasil. Teve fim apenas em 1889, com a Proclamação da República.
Durante o Período Regencial foram muitas as revoltas populares e os conflitos entre liberais e conservadores, o Segundo Reinado foi um momento de relativa estabilidade.
Dom Pedro II atuou como um mediador político entre os dois partidos, através do Poder Moderador, e criou estratégias para agradar ambos os lados, uma vez que estes eram pertencentes à elite econômica do país, é nesse período que o Parlamentarismo se tornou a forma de governo. Entretanto, o sistema ficou conhecido como “parlamentarismo às avessas”, uma vez que o presidente do Conselho não era escolhido por votação, como na Inglaterra, e sim pelo próprio imperador.
A economia durante do Segundo Reinado era baseada na agro exportação. Esse foi o período de auge da exportação de café para a Europa.
O Brasil nas primeiras décadas de sua independência sofreu uma grave crise econômica, resultado da decadência da mineração e da produção de açúcar. Portanto, o interesse do mercado europeu e, posteriormente, dos EUA pelo café proporcionou um novo impulso à economia do Brasil. O café transformou-se no motor da economia do Segundo Reinado.
A princípio, o café era produzido principalmente na região do Vale do Paraíba (parte das províncias de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro). As plantações de café funcionavam sobre o comando de plantation, ou seja, sempre em grandes terras, em sistema de cultivadores e com uso de mão-de-obra barata (escravizados e imigrantes).
São Paulo foi outra região forte na plantação de café, por conta de suas terras roxas propícias para esse tipo de uso. Os fazendeiros do Oeste Paulista priorizavam a mão-de-obra livre, o que acabou aumentando o fluxo de imigrantes para região. A força econômica do café foi tão grande que garantiu o superávit da balança comercial brasileira entre 1861 e 1885. Na década de 1880, o café respondia por cerca de 61%das exportações do Império.  
O alto lucro da exportação de café deu origem aos barões do café, que passaram a exercer forte influência no país, ainda estimulou a modernização da sociedade brasileira. Teve início o processo de urbanização de alguns locais, principalmente a cidade do Rio de Janeiro e São Paulo, e mesmo no interior paulista, na segunda metade do século, cidades como Campinas e Sorocaba urbanizaram-se a partir do capital acumulado pelos fazendeiros.
Durante o governo imperial, o Brasil ainda tinha grande parte de sua economia sustentada pela exportação agrícolas. Chegando ao Segundo Reinado, essa situação se mantinha na medida em que as lavouras de café se desenvolviam com a grande demanda do mercado externo. Sendo assim, conservávamos a feição econômica sem grandes alterações e continuávamos a consumir produtos industrializados vindos da Inglaterra. A situação veio a se modificar no ano de 1844, quando a implantação da Tarifa Alves Branco modificou a política alfandegária nacional. Interessado em ampliar a arrecadação dos cofres públicos, o governo imperial dobrou o imposto cobrado sobre vários produtos vindos de fora. Com o passar do tempo, a Tarifa Alves Branco permitiu que a incipiente indústria brasileira pudesse fabricar produtos que tinham preços mais competitivos que os importados. 
O surto industrial vivenciado na metade do século XIX também foi estimulado pela proibição do tráfico negreiro. Essa outra ação incentivou a entrada de imigrantes estrangeiros que poderiam atender a demanda dos trabalhadores assalariados que apareciam nas grandes cidades. Ao mesmo tempo, antigos traficantes passaram a reinvestir seus capitais em outras atividades, como a indústria. Apesar do crescimento, o governo imperial não dispunha de políticas essencialmente voltadas para a dinamização da economia, no ano de 1860, a redução da taxa alfandegária tratou de desacelerar o tímido crescimento industrial vivido naquele tempo, as elites políticas da época estavam longe de defender a transformação das antigas bases de sustentação econômica.
Nos últimos anos do governo de Dom Pedro II, a indústria brasileira começou a apresentar alguns traços de novo crescimento. Assim como da primeira vez, a riqueza do café exportado gerou capitais que eram investidos na construção de novas fábricas, a produção industrial brasileira nessa época se destacou essencialmente pela abertura de fábricas que se envolviam com a produção de alimentos, tecidos e alguns produtos químicos.
A Era Mauá é determinada pelas ações do Barão de Mauá, político e industrial brasileiro, intuito de acelerar o cenário industrial do País. No começo do século XIX, o panorama socioeconômico nacional apresentava- se dá seguinte forma: concentração de interesses no campo, trabalho escravo e uma aristocracia que investia somente em terras e na própria segurança. Todos estes fatores atravancavam o crescimento do Brasil no que se refere a industrialização e ao capitalismo. A preocupação com o comércio e a indústria era mínima, assim como a continuidade do escravismo, que dificultava o desenvolvimento da economia.
Isso começa a mudar no ano de 1844, quando a produção interna do País é favorecida com a Tarifa Alves Brancos, pois as alíquotas, que são percentuais de incidência de imposto no valor tributado, aumentaram no que se refere aos importadas. Ou seja, o mercado de produção interna tornava- se mais competitivo com os produtos que vinham do exterior. Outro fator que ajudou na mudança dos rumos da economia brasileira foi o fim do tráfico de escravos (1850). Assim, uma grande, grande de capital incidiu sobre o setor industrial e comercial.
Ainda naquele ano foi criado o Código Comercial, que era uma ferramenta da regulação em transações comerciais e para companhias capitalistas que surgiam. Desta forma, essa combinação de fatores favoreceu a economia brasileira e, entre os anos de 1850 e 1889, diversas pequenas fábricas de muitos setores começaram a surgir. Entre as áreas econômicas que se desenvolvem, destacam- se as que produziam couro, sabão, papel e bens de consumo.
Nesse momento surge a figura do Visconde de Mauá, como era conhecido Irineu Evangelista de Souza. Entre suas ações para o impulso da economia, então: criação de estaleiros fundições, companhias de linhas telegráficas, ferrovias, iluminação a gás, transporte urbano, entre outros negócios. O Barão tinha até mesmo, bancos no Brasil e no exterior. Porém, o crescimento industrial brasileiro incomodava a elite rural escravista e os países concorrentes.
Assim, começa um processo que levaria o Barão à falência. O mercado interno ainda não estava completamente estabilizado, pois os escravos não tinham participação nas trocas monetária e as relações de mercado não se desenvolviam de forma plena. A constante oposição dos senhores rurais freava o crescimento econômico, além de Mauá possuir diversos inimigos no Brasil e no exterior. Devido a isso, as transformações na economia tornaram as ações isoladas de alguns empresários. O País continuava dominado pela elite rural arcaica, o que gerou o fim da Era Mauá.
Sobre a política interna do Segundo Reinado, bem no início do segundo reinado, o Partido Progressista passou a ser chamado de Partido Liberal, contudo, foi ressignificado o Partido Regressista por Partido Conservador, portanto, ambas forças políticas brigariam durante o reinado de Pedro II, essa briga entre o Partido Liberal e o Conservador era pelos mesmos interesses, porém, era por briga de poder que estava em jogo entre os integrantes.
Já sobre a política externa, os conflitos eram sobre regiões e a influência da Coroa Inglesa, portanto, a guerra do Paraguai foi a que mais marcou o Segundo Reinado. Logo depois da coroação de Pedro II, o poder Moderador retornou, em relevância do partido Liberal e Conservador, dentre os interesses internos e externos, a economia era o foco principal, pois o café era cultivo no Vale do Paraíba, sendo um dos produtos mais caros, pois a mão de obra era escrava, já no Oeste Paulista os imigrantes que trabalhavam como mão de obra barata.
No Segundo Reinado, o movimento abolicionista e as pressões inglesas para se pôr fim à escravidão ganham mais destaque. Assim, surgem as leis abolicionistas, com objetivo de promover a liberdade dos escravizados de forma gradual. A primeira foi a Lei Eusébio de Queirós (1850) que proibiu o tráfico negreiro marítimo (o interno continuava) e a última foi a Lei Áurea (1888) que decretou o fim da escravidão. Entre elas, houve a Lei do Ventre Livre (1871) onde os filhos de escravos nascidos no Brasil a partir dessa data eram considerados livres e a Lei dos Sexagenários (1885) onde os maiores de 60 anos recebiam a alforria. Porém, essas leis possuíam muitas pendências que eram difíceis de serem atingidas. Por exemplo, que escravizado conseguiria sobreviver aos 60 anos para ser liberto? Os traficantes de escravos não queriam o fim da escravidão já que isso resultava o fim do lucro para eles. Não é à toa que um ano e meio após a Lei Áurea, a República é implantada.
O segundo teve início com o golpe da maioridade de Dom Pedro ll, e terminou com a Proclamação da República.
O primeiro Reinado foi marcado, inicialmente, por um período de transição entre os governos de Portugal e Brasil e, em seguida, por um momento de conflitos, revoltas e altoríssimo. Após a morte de Dom João VI, o poder em Portugal foi disputado por Dom Pedro l e seu irmão, Dom Miguel, que deu um golpe em Maria da Glória, filha de Pedro e herdeiro do trono, após a abdicação deste. Dom Pedro l abdicou também do trono brasileiro e voltou a Portugal, deixando seu filho, Dom Pedro ll, como imperador.
Na ocasião da abdicação, Dom Pedro ll tinha apenas cinco anos de idade. Uma junta regencial foi conclamada para governar o Brasil até a sua maioridade. Esse período ficou conhecido como o Período Regencial. Após o Golpe da Maioridade, Dom Pedro ll assumiu o trono.
Dom Pedro ll governou o Brasil por quase meio século. O império conheceu uma fase de calmaria na interna, por contada estabilidade econômica, proveniente da economia cafeeira. Mas o imperador cometeu um erro grave ao envolver o país na Guerra do Paraguai, que debilitou a economia. Dom Pedro ll perdeu o apoio de fazendeiros e da igreja Católica, fato esse que fermentou o crescimento do movimento republicano.
Além de diversos conflitos, o Segundo Reinado foi marcado pela pressão externa para abolir o escravismo. Assim, no dia 13 de maio de 1888, a Princesa Isabel decretou o fim da escravatura no Brasil. Essa notícia não foi bem aceita entre os senhores de escravos, gerando outros confrontos. A pressão aumentava pelo fim do império, principalmente porque Dom Pedro ll não tinha filho homem, e quando morresse, quem herdaria o trono seria sua filha Isabel. O problema é que Isabel era casada com Conde d'Eu, militar francês. Não seria bom para o Brasil ser liderado por um estrangeiro.
No Rio de Janeiro, os republicanos se reuniram com o Marechal do exército, Deodoro da Fonseca, para pedir-lhe que iniciasse a queda da monarquia. Deodoro, amigo de Pedro, estava indeciso, mas, pressionado, proclamou a República no dia 15 de novembro de 1889. Dom Pedro ll, intimidado, partiu para o exílio na Europa, vindo a falecer em 1891 em Paris.
BIBLIOGRAFIA
Brasil Escola, Revolta dos Malês. Disponível em: < https://brasilescola.uol.com.br/historiab/revolta-males.htm > Acesso em: 05/05/2022
Guia do Estudante, Brasil Império Segundo Reinado. Disponível em: < https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/segundo-reinado-dom-pedro-ii-e-o-ultimo-capitulo-da-monarquia/ > Acesso em: 08/05/2022
Prepara Enem, história do Brasil. Disponível em: < https://www.google.com/amp/s/www.preparaenem.com/amp/historia-do-brasil/cafe-motor-economia-segundo-reinado.htm > Acesso em: 06/05/2022
Toda Matéria, Industrialização do Brasil. Disponível em < https://www.google.com/amp/s/www.preparaenem.com/amp/historia-do-brasil/cafe-motor-economia-segundo-reinado.htm > Acesso em: 05/05/2022

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