Apresentação-Paulo Freire

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Universidade Federal de Mato Grosso 
Coordenação de Programas de Pós-Graduação em Educação
GPMSE-Grupo de Pesquisa em Movimentos Sociais e Educação
Fonte: https://sindutemg.org.br/noticias/paulo-freire-5-livros-imperdiveis-indicados-por-professores/
Orientadora: Prof.ª Dr.ª Mariuce Campos de Moraes
Orientanda: Prof.ª Lidiane Pereira de Souza
Fonte: https://www.pngwing.com/pt/free-png-bbrue
Fonte: https://www.bloghemia.com/2021/05/la-educacion-liberadora-por-paulo-freire.html
Fonte: https://educacaointegral.org.br/reportagens/importancia-do-ato-de-ler/
https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/
Fonte: https://viagenscomproposito.org/sao-tome-e-principe/
República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um país localizado no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central. Consiste em duas ilhas principais, as ilhas de São Tomé e Príncipe, que distam cerca de 140 km uma da outra e cerca de 250 e 225 km da costa noroeste do Gabão. 
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Alfabetização de adultos e bibliotecas populares – uma introdução
“Quanto mais ganhamos esta clareza através da prática, tanto mais percebemos a impossibilidade de separar o inseparável: a educação da política.” (FREIRE. 1989, p. 15)
 
O povo diz a sua palavra a sua alfabetização em São Tomé e Príncipe
Segundo FREIRE (1989). No processo de alfabetização, são utilizados dois Cadernos de Cultura Popular, não são cartilhas ou manuais com exercícios ou discursos MANIPULADORES. Os Cadernos de Cultura Popular introduzem o contexto da vida atual desses alunos em seus conteúdos, pesca, bonito (um peixe muito popular), matabara (um tipo de batata, muito comum na dieta são-tomense. 
O povo diz a sua palavra a sua alfabetização em São Tomé e Príncipe
Instruções do Caderno De Cultura Popular: leitura, reescrita e pós-alfabetização do mundo em que vivem. Os alunos primeiro leem em voz alta, depois escrevem e depois leem o texto em voz alta, que geralmente trata de aspectos políticos e da realidade do país, a sala discute o assunto, assim todos são ouvidos, e discutem o mundo, em sua forma de interpretar. (FREIRE. 1989, p. 32)
O povo diz a sua palavra a sua alfabetização em São Tomé e Príncipe
No segundo Caderno de Cultura Popular: gramática e os verbos utilizados para a aprendizagem rementem a realidade dos educandos e do país, a luta pela libertação, reconstrução nacional, PENSAR CERTO. (FREIRE. 1989, p. 32)
Dinâmica: 
Para FREIRE (1989) O jogo feito com as palavras unidade, disciplina, trabalho e vigilância foi introduzido para, aproveitando estas palavras que aparecem em grande número de slogans, apresentá-las num texto dinâmico preservando ou recuperando a sua significação mais profunda. Desde o começo da Segunda Parte deste artigo, não era intenção transcrever nela todo o Segundo Caderno de Cultura Popular, mas alguns de seus textos em consonância com afirmações feitas na Primeira Parte. 
Praticando e Aprendendo
Diante da metodologia proposta por Freire, vamos formular frases com as seguintes palavras: Vida, Comunidade, Inclusão e Diversidade.
“Praticar sempre para aprender e aprender para praticar melhor”(FREIRE. 1989, p. 28)
NINGUÉM IGNORA TUDO NINGUÉM SABE TUDO 
Pedro, por exemplo, sabe colher cacau muito bem. Aprendeu, na prática, desde menino, como colher a cápsula do cacau sem estragar a árvore. Basta olhar e Pedro já sabe se a cápsula está em tempo de ser colhida. Mas Pedro não sabe imprimir jornal. António aprendeu, na prática, desde muito cedo, como se deve trabalhar para imprimir jornal. Antônio sabe imprimir jornal, mas não sabe colher cacau. (Freire, p. 39)
 Conclusão: 
O processo de leitura organizado por Freire, denominado “ato de ler”, busca a percepção crítica, a interpretação e a “reescrita” do lido pelo EDUCANDO. Neste sentido, o que antes era realizado de forma autoritária e mecânica, agora é concebido como “ato de conhecimento”. O aluno é protagonista do seu saber. 
Referências Bibliográficas: 
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 23ª Edição. São Paulo: Autores Associados: Cortez, 1989. 
OBRIGADA!
“A leitura do mundo precede a leitura da palavra” 
(FREIRE. 1989, p. 9)