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Microbiologia 
Curso: Técnico de enfermagem 
Turma: T03 
Professora Nathália 
Alunas: Manoella Alves Vitoriano e Taissa Da Silva Doria Dos Santos 
 
Gonorreia 
___ 
 
 
Epidemiologia da Gonorreia 
 
A gonorreia é uma das IST's mais comuns no mundo, estimando-se cerca de 25 milhões de 
novas infecções por ano, segundo dados da OMS. A faixa etária mais afetada dispõe-se entre 15 
e 30 anos, sendo a maioria homens entre 20 e 24 anos. 
 
 
 2 
 
Gonorreia 
A Gonorreia é uma das doenças humanas conhecidas mais antigas, havendo referências à sua existência 
desde o Velho testamento e literaturas ancestrais. Denominada por Galeno (130 a 200 d.C), seu 
significado vem de “gono” = espermatozoides + “rhoia” = corrimento –, pois se acreditava que o 
exsudato purulento manifestado pela infecção, era sêmen. 
Somente em 1879 que Neisser descreveu o agente etiológico e em 1982, Leistikow e Loeffler o 
cultivaram, recebendo o nome de Neisseria gonorrhoeae. 
A infecção por esse diplococo gram negativo, ocorre na maioria das vezes, por transmissão sexual em 
relações desprotegidas: vaginal, oral e retal (cervicite, uretrite, faringite, entre outras). No entanto, 
também pode ocorrer em recém-nascido, no momento da passagem pelo canal do parto (conjuntivite 
gonocócica neonatal) e em crianças, como resultado de abuso sexual. 
O ser humano é o principal reservatório dessa bactéria. Na maioria dos casos, os indivíduos acometidos 
são assintomáticos ou oligossintomáticos (apresentam poucos sintomas). Na presença de sintomas, 
costumam aparecer de 2 a 14 dias após o sexo desprotegido. 
Sintomas da gonorreia 
● Nas mulheres: a cervicite (inflamação do colo uterino) é a manifestação mais frequente. 
Esta pode ser diagnosticada pelo exame especular, com a visualização de secreção 
cervical purulenta. A uretrite pode ocorrer simultaneamente. Ademais, pode haver 
outras queixas: corrimento amarelado com odor forte, disúria, polaciúria, dor abdominal 
dor pélvica, sangramento fora do período menstrual, dispareunia (dor durante a relação 
sexual) entre outros. 
 
● Nos homens: é mais comum a uretrite com saída de secreção purulenta uretral 
(amarelada ou esverdeada). Outros sintomas usuais são: dor e edema testicular, 
sensibilidade peniana, disúria e polaciúria. Em alguns casos, pode haver Epididimite 
(caracterizada por dor escrotal unilateral, sensibilidade e edema). 
 
 
 
 3 
 
● Outros acometimentos: faringite gonocócica (assintomática, em sua maioria ou 
causando desconforto e dor de garganta); gonorreia retal (secreção purulenta anal, 
sangramento, prurido retal, constipação intestinal); conjuntivite gonocócica do parto 
(inflamação das pálpebras do recém-nascido com secreção purulenta); gestacional 
(aborto, prematuridade, sepse neonatal). 
 
Diagnóstico 
 
O diagnóstico clínico-epidemiológico é possível, e muitas vezes, suficiente para iniciar 
o tratamento. No entanto, são necessários exames confirmatórios da presença do 
gonococo. 
Sendo os mais utilizados: 
1) coloração pelo método de Gram (mais utilizada para secreção uretral do homem) – 
em variadas amostras, são evidenciados diplococos intracelulares gram negativos e 
cultura; 
2) cultura – swabs obtidos de amostras são cultivados em meios específicos; 
3) NAATs (testes de amplificação de ácido nucleico) – a partir de swabs genitais, orais 
ou retais, o material genético do gonoco é amplificado (muitas vezes, juntamente com o 
da Clamídia). 
 
Tratamento para gonorreia 
 
O tratamento da gonorreia geralmente envolve o uso de antibióticos como a Azitromicina em 
comprimidos ou Ceftriaxona em injeção para eliminar a bactéria que causa a doença do 
 
 
 4 
 
organismo, sendo importante que o tratamento seja feito de acordo com a recomendação do 
médico para evitar resistência bacteriana. 
Além disso, é indicado que o tratamento seja feito pelo casal, que sejam evitadas relações 
sexuais durante o tratamento e que o tratamento seja feito até o fim, isso porque na maioria 
dos casos a gonorreia é assintomática, e, por isso, mesmo com o desaparecimento de algum 
sinal ou sintoma de infecção que possa estar presente, não significa necessariamente que a 
bactéria foi eliminada. 
 
Prevenção 
 
A principal recomendação para se prevenir dos riscos de infecção é usar camisinha masculina 
ou feminina nas relações sexuais vaginais e orais. Além da camisinha masculina ou feminina, 
usar lubrificantes à base de água nas relações sexuais anais.

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