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Farmacologia dos Sistemas Prof. Msc. Juliana Rodrigues Cardoso @JUUUCARD J.CARDOSO@EDUCADORES.NET.BR 1 Conceitos Básicos em Farmacologia Do grego: pharmakos = droga; e logos = estudo estuda-se o efeito dos fármacos e como eles agem nos sistema biológico 2 Farmacocinética: Estuda todo o percurso do que o medicamento faz no corpo humano. Absorção, Distribuição, Metabolismo Excreção dos fármacos O QUE O CORPO FAZ COM O FÁRMACO Farmacodinâmica: Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação O QUE FÁRMACO FAZ COM O CORPO Conceitos Básicos em Farmacologia 3 Fármaco: É a substância química de estrutura conhecida que não seja um nutriente ou ingrediente essencial da dieta, o qual, quando administrado a organismo in vivo produz um efeito biológico. Droga: Substância ou matéria prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária. Princípio Ativo: É a substância que deverá exercer efeito farmacológico. Medicamento: É uma preparação química que contém um ou mais fármacos que exercerão efeito farmacoterapêutico. Remédio: Qualquer recurso utilizado para obter cura ou alívio do sofrimento. 3 4 Conceitos Básicos em Farmacologia Placebo: Qualquer substância que seja administrada no paciente que trate seu problema de saúde sem que esta substância seja indicada para sua patologia. Biodisponibilidade: É definido como a velocidade e extensão da absorção do fármaco a partir de uma determinada forma farmacêutica, tornando-se disponível ao local alvo da ação. Bioequivalência: É um termo utilizado para avaliar a equivalência biológica esperada in vivo de duas preparações diferentes de medicamentos. Tempo 1/2 vida: É o tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco chegue em 50 %. É utilizado para o cálculo da posologia. Estado de equilíbrio estável: Indica quando o fármaco atinge a concentração terapêutica. Conceitos Básicos em Farmacologia 5 Potência: quantidade de droga necessária para induzir a um efeito = concentração/efeito Eficácia ou Efetividade: é a capacidade de produzir o efeito máximo desejado - geralmente é mais importante para a escolha da droga Posologia: Estuda o estabelecimento das doses, a sua frequência de administração e a duração do tratamento. Dose: Quantidade de fármaco ou de medicamento que quando introduzido em um organismo é capaz de produzir um efeito benéfico ou maléfico. Especificidade: É a capacidade do fármaco reconhecer apenas um alvo Afinidade: É a maior tendência do fármaco se ligar ao seu alvo Dose mínima, Dose máxima Dose terapêutica ou normal e Dose sub-terapêutica Dose tóxica, Dose Letal, Dose letal 50 % 5 Conceitos Básicos em Farmacologia 6 Agonistas: Molécula que se liga ao receptor e o estabiliza em determinada conformação ativa. Agonista Total ou Parcial Agonistas inversos: Apresentam seletividade pelo estado de repouso do receptor. Antagonista: Molécula que inibe a ação dos agonistas, mas não exerce efeito algum na ausência do agonista. Antagonista competitivo reversível / Competitivo Irreversível / Antagonista não Competitivo Interação Fármaco – Receptor: A tendência de um fármaco se ligar a um receptor é determinada pela sua afinidade, enquanto a tendência, uma vez ligada. De ativar o receptor é indicada pela sua eficácia; Um receptor de superfície celular tem uma configuração que permite a uma substância química específica se ligar ao receptor um medicamento, hormônio ou neurotransmissor 6 AGONISTAS TOTAIS Produzem 100% do efeito análogo as substâncias endógena Agonistas integrais: a ativação do alvo ocorre até o grau máximo possível (eficácia máxima). Exemplo: a interação da acetilcolina (agonista integral) e o receptor nicotínico de acetilcolina, resultam na alteração do estado do canal iônico associado a este receptor de nãocondutor para totalmente condutor 7 AGONISTAS PARCIAIS Não produzem 100% da resposta, mesmo ocupando 100% dos receptores Agonistas parciais: resultam em resposta submáxima (eficácia não é 100%), mesmo quando 100% dos receptores estão ocupados (ligados ao agonista) e podem estabilizar tanto a forma R quanto R* do receptor 8 AGONISTAS INVERSOS Produzem efeito inverso do agonista NÃO é um Antagonista! “Desativação” Agonistas inversos: estabilizam o receptor constitutivamente ativo em uma conformação inativa (R), fazendo que a forma R* (sem o fármaco ou agonista endógeno) seja convertido a R. 9 10 Agonistas: promovem alteração na atividade do seu alvo. Tais fármacos mimetizam os efeitos de compostos endógenos e usualmente estabilizam o receptor em sua forma ativa. Podem ser divididos em: Antagonistas: previnem a ativação ou inativação de seus alvos por agonistas (produzidos pelo organismo ou outros fármacos). 10 ANTAGONISTAS Bloqueiam a ação dos agonistas; Se ligam aos receptores BLOQUEANDO seu sítio de ligação. Antagonistas competitivos: bloqueiam diretamente o sítio de ligação do agonista, mantendo o receptor no estado R. Em alguns casos, o aumento da concentração do agonista pode 11 ANTAGONISTAS Antagonistas competitivos: bloqueiam diretamente o sítio de ligação do agonista, mantendo o receptor no estado R. Em alguns casos, o aumento da concentração do agonista pode deslocar o antagonista do receptor (ligação reversível), isto é, a potência do agonista é afetada, mas não a eficácia 12 Antagonistas não-competitivos: a ligação pode ocorrer no sítio de ligação do agonista ou em outras porções do alvo (sítio alostérico), resultando na alteração da conformação necessária para que ele possa ser ativado ou inativado, afetando a eficácia do agonista. A ligação ao sítio de ligação do agonista é de modo covalente ou com alta afinidade (irreversível) e as concentrações elevadas de agonista normalmente não são capazes de ativar o receptor. 13 Mecanismo de Ação É a descrição das alterações bioquímicas e/ou moleculares que ocorrem em um órgão alvo, após a ligação do fármaco a um receptor que explicam os efeitos terapêuticos de um medicamento (FARMACODINÂMICA) Farmacologia LOCAL DE AÇÃO FÁRMACO EFEITO [F]LIVRE + R AÇÃO [F-R] Terapêutica Intoxicação 15 16 Descoberta de novos Fármacos Subtítulo 17 Descoberta de novos Fármacos 18 18 Desenvolvimento Clínico 19 Formas Farmacêuticas Forma farmacêutica é o estado final que as substâncias ativas apresentam depois de serem submetidas às operações farmacêuticas necessárias, a fim de facilitar a sua administração e obter o maior efeito terapêutico desejado. 20 20 Formas Farmacêuticas 21 Formas Farmacêuticas 22 Formas Farmacêuticas 23 Formas Farmacêuticas 24 Vias de administração 26 27 4/9/20XX Título da Apresentação 28 Diferenças de absorção do Fármaco em suas diversas vias de administração. 29 29 A maneira de começar é parar de falar e começar a fazer. Walt Disney 30 30 Obrigada Prof. Msc. Juliana Cardoso j.cardoso@educadores.net.br @juuucard 31 31 .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#F5A700; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#F5A700; } .MsftOfcThm_Accent1_Fill { fill:#F5A700; }
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