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AFECÇÕES CIRÚRGICAS II

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AFECÇÕES CIRÚRGICAS II
Diversas
PROF.: FELIPE SOBRAL
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
CLÍNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA
SACULECTOMIA ANAL
SACULECTOMIA ANAL
 Pequenas glândulas localizadas em cada lado do ânus por debaixo da pele;
 Cada saco anal tem uma abertura para a pele lateralmente ao orifício anal;
 O tecido glandular dos sacos anais produz um fluído acastanhado, de consistência entre a água
e o óleo, com odor extremamente desagradável;
 Durante defecação o esfíncter anal faz compressão sobre os sacos anais, gerando a descarga
para a massa fecal;
 Secreção utilizada para marcação territorial e defesa contra outros animais.
SACULECTOMIA ANAL
 Acúmulo de fluido com posterior solidificação gerando irritação e coceiras regulares na região
perineal;
 Afecções mais frequentes em cães de raças pequenas;
• Poodle miniatura/toy;
• Chihuahuas;
 Animais obesos (drenagem dificultada);
 Felinos raramente acometidos;
 Sem predisposição sexual e etária;
SACULECTOMIA ANAL
Indicações cirúrgicas
 Impactação crônica;
 Saculite anal recorrente;
 Fístulas perianais;
 Adenocarcinomas do saco anal.
SACULECTOMIA ANAL
Cuidados pré-operatórios
 Efetuar tratamento medicamentoso da infecção/inflamação associadas com os sacos anais;
 Espremer manualmente todo conteúdo do saco anal;
 Instilação de preparações antibacterianas através do ducto do saco anal;
 Aplicação de compressas mornas na região perianal;
 Antibiótico terapia sistêmica;
 Quando com abcesso lavar 3 vezes ao dia  solução antisséptica diluída até que a resposta
inflamatória aguda tenha sido resolvido.
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica
 Saculectomia anal fechada ou aberta;
 Quando empregada a técnica fechada o cirurgião pode escolher o preenchimento dos sacos
anais com um material para permitir maior definição dos sacos anais antes da sua remoção
(barbante, parafina derretida, acrílico dentário, látex dentário);
 Saculectomia anal aberta MAIS UTILIZADA em virtude de facilidade e velocidade para realização;
 Alto risco de infecção pós-operatória;
 Lavar os sacos anais com desinfetante (clorexidine) de forma abundante antes da intervenção
cirúrgica.
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica - aberta
 Animal em decúbito ventral, com ligeira inclinação para frente;
 Empregar acolchoamento por baixo do abdome e na superfície caudal da mesa de cirurgia com
posterior amarração das pernas e cauda na mesa de cirurgia;
 Obstrução do reto com tampões de gazes e lavagem do sítio cirúrgico;
 Alto risco de infecção pós-operatória;
 Coloca-se um anteparo sulcado através do orifício para preencher a profundidade do saco anal;
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica - aberta
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica - aberta
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica - aberta
 Incisão na pele até o saco anal (em cima do anteparo sulcado);
 Expondo a extensão da glândula;
 Tração no saco com pinças Allis;
 Dissecação do saco anal por divulsão com tesoura Metzenbaum separando o esfíncter anal
externo do saco anal;
 Uma vez dissecado todo saco anal a partir dos tecidos circundantes, realiza-se ligadura e
remoção da estrutura;
SACULECTOMIA ANAL
Técnica cirúrgica - aberta
 Lava-se o sítio cirúrgico com solução salina estéril morna;
 Aproximação da musculatura com sutura simples interrompidas (vicryl 3.0);
 Fechamento de pele com sutura macia, caso opte por sutura rígida (nylon) as extremidades das
suturas podem causar desconforto desnecessário antes de sua remoção.
SACULECTOMIA ANAL
Cuidados pós-operatórios
 Envio de tecidos para histopatologia;
 Antibiótico terapia sistêmica (amplo espectro);
 Uso de colar elisabetano;
 Compressas mornas no local da incisão, 02x dia (mantem a linha de incisão limpa e “força” o
proprietário a ver a cirurgia regularmente possibilitando a constatação de alguma complicação
pós-operatória;
 Remoção de sutura cutânea com 10 dias.
SACULECTOMIA ANAL
Complicações
 Incontinência fecal  resultado de traumatismo cirúrgico excessivo ou lesão nervosa – n.
pudendo (controle pode ser realizado com manejo dietético em lesões brandas);
 Formação de fístulas crônicas  remoção incompleta dos sacos;
 Estenose anal  traumatismo cirúrgico excessivo ocorrendo secundariamente a formação de
cicatriz.
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA

 Técnica que realiza ligação entre estômago e intestino delgado:
 Neoplasias;
 Perturbações do fluxo dos alimentos devido a hipertrofia muscular do piloro;
 Ulcerações da parede gástrica junto ao piloro (com retirada da porção do estômago
desejada e sutura de duodeno).
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
 Hipertofia e neoplasia antrais são as duas das causas mais comuns de disfunção pilórica crônica;
 A hipertrofia pilórica antral é a obstrução do canal pilórico causada pela hipertrofia da
musculatura lisa circular pilórica, hiperplasia da mucosa pilórica, ou ambas;
 Hipertrofia muscular pilórica congênita (estenose pilórica congênita) mais comum em cães
braquicefálicos jovens (Boston terrier, Boxer, Buldogue) e gatos Siameses;
 Hipertrofia pilórica antral adquirida é comumente detectada em cães pequenos (<10 kg) e de
meia-idade ou idosos, cães das raças Lhasa Apsos, Shitzus, Pequinês e Poodles são os mais
afetados;
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Etiopatogenia
 Causas e patogêneses das formas congênitas e adquiridas desconhecidas;
 Podem favorecer no desenvolvimento da afecção:
• Predisposição genética;
• Fatores ambientais;
• Fatores hormonais;
• Inflamação crônicas.
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Etiopatogenia
 Vômitos intermitentes (obstrução parcial) horas após a refeição;
 Vômitos NÃO ocorrem em projéteis/jatos, exceto a obstrução seja completa;
 Quando na presença de ulceração da mucosa, vômito com sangue;
 Perda de peso;
 Depressão/letargia;
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Sinais clínicos
 Anorexia;
 Distensão abdominal;
 Animais com neoplasias apresentam debilidades significativas:
• Dispnéia;
• Ascite;
• Icterícia
• Metástases em outros órgãos.
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Sinais clínicos
 Histórico;
 Sinais clínicos com seus achados;
 Achados de exames físicos;
 Exames hematológicos e bioquímicos úteis para descartar afecções metabólicas (lesões renais,
hepáticas e hipoadrenocorticismo);
 Radiografias abdominais (simples/contastradas)  “sinal de bico” bastante característico;
 Endoscopia (diagnóstico/biópsias);
 Histopatologia (diagnóstico definitivo).
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Diagnóstico
 Inúmeras técnicas para correção de obstrução parcial/total de esvaziamento gástrico e para
ressecção das úlceras/tumores não obstrutivos da região pilórica ou antral;
 Pilorectomia com gastroduodenostomia BILLROTH I mais comum e de fácil execução;
 Região pilórica elevada e isolada da cavidade com compressas;
 Suturas de sustentação ou pinças de Babcock são aplicadas na porção proximal do duodeno e
antro pilórico para afastamento do piloro (melhora a exposição cirúrgica e facilita a oclusão da
anastomose gastroduodenal com redução de extravasamento do conteúdo);
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Técnica cirúrgica
 Secção do ligamento hepatogástrico pode ser parcialmente aplicada, para que ocorra maior
retração caudoventral do piloro;
 Identificar o ducto biliar comum e isolar (temporariamente) para evitar lesões iatrogênicas;
 Ligadura dos vasos gástricos direito e gastroepiplóico direito;
 Omento maior, menor e mesentério ao tecido a ser resseccionado são excisadas;
 Aplicação de pinças intestinais atraumáticas (Doyen) nas áreas duodenal proximal e antral
pilórica;
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Técnica cirúrgica
 Área do piloro que será submetida à ressecção é excisionada com bisturi ou tesoura
Metzenbaum;
 Suturas de sustentação ajudarão na elevação das extremidades excisadas, reduzindo
extravasamento;
 Mucosa evertida das margens de cortedo estômago e duodeno é ressecada para que seja
possível a oposição serosa-serosa;
 Cotos gástrico e duodenal são aproximados sendo então aplicada a anastomose término-
terminal numa única camada;
 Pode ser aplicado um padrão de pontos interrompidos simples (por esmagamento ou
aposicionamento) com polidioxanona/poliglactina 910 2.0 ou 3.0).
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Técnica cirúrgica
 Maior facilidade em suturar primeiro a região dorsal da anastomose, nós voltados para o interior
do lúmen;
 Segue-se oclusão da porção ventral da anastomose;
 Quando na existência da disparidade entre os dois diâmetros do duodeno e do estômago:
o Disparidade pequena – duodeno sofre incisão num ângulo ao longo da borda antimessentérica;
o Disparidade grande – lúmen gástrico parcialmente sobresuturado por padrão invertido em dupla
camada.
 Depois de anastomoses conclusas, retirada das pinças intestinais e suturas de sustentação;
 Omentopexia no local da incisão intestinal.
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Técnica cirúrgica
 Sem alimentos sólidos;
 Fluidoterapia 24 horas;
 Dietas líquidas  pastosa  sólidas;
 Técnica difícil e demorada;
 Risco de lesões iatrogênicas ao pâncreas, sistema biliar extra-hepático;
 Irrigação sanguínea local pode ficar aumentada com o uso da pilorectomia.
PILORECTOMIA COM GASTRODUODENOSTOMIA
Pós-operatório & Complicações cirúrgicas
AFECÇÕES CIRÚRGICAS II
Diversas
PROF.: FELIPE SOBRAL
GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
CLÍNICA CIRÚRGICA VETERINÁRIA