INDICADORES DE RISCO DE SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E INTERVENÇÕES

Prévia do material em texto

INDICADORES DE RISCO DE SUICÍDIO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E INTERVENÇÕES
Os índices de suicido na infância e adolescência tem sido cada vez mais objeto de estudo e preocupação da sociedade e comunidade que trata de saúde mental no Brasil e no mundo.
Um ponto a se destacar é a incidência de depressão e questões relacionadas a saúde mental destes pacientes cada vez mais afetados por essa anomalia. Fatores como eventos de grande estresse, problemas com familiares próximos e de convívio diário, violências das mais diversas ao longo da vida, histórico de suicídio de familiares, pobreza, e condições financeiras e sociais prejudicadas, fatores externos, como a mídia, e o uso de drogas, podendo essas ser ilícitas, ou licitas, como medicamentos de uso controlado, como antidepressivos, são alguns dos fatores apresentados como maiores riscos para o suicídio de crianças e adolescentes.
Os medicamentos que são muitas vezes indicados para tratamentos, como a depressão em crianças e adolescentes, tem feito com que o efeito rebote aconteça, sendo cada vez maior a necessidade de estudos para medicalização mais adequada destas faixas etárias.
Sendo assim, reforçasse a ideia de que medidas de proteção à saúde mental e social destes ocorra de forma multifatorial para minimizar seus riscos e prevenir sua discriminação no público infanto-juvenil.
 Os fatores de risco não são uma forma de bolo onde é necessário apenas o conhecimento para que se execute um bom trabalho, pois nem todos os jovens com fatores de risco tendem a desenvolver ideação suicida. E o mesmo ocorre com o grupo sem estes fatores de risco, pois há também ocorrências e tentativas de suicídio em crianças e adolescentes sem esses agravos.
Este é um problema que afeta toda população mundial e deve ser tratado com toda importância, não só para as famílias com essas faixas etárias em seus núcleos familiares, mas profissionais da saúde e toda a comunidade envolvida. 
Uma das alternativas que veem sendo adotadas é a conscientização da população de risco e da comunidade em geral, fazendo campanhas contra o suicídio e demostrando uma maior valorização das queixas emocionais destas crianças e adolescentes, que podem vir a apresentar o desejo de suicídio como forma de acalentar suas queixas e dores.
O suicídio infantil e adolescente é uma doença grave que tem afetado cada vez mais nossas crianças e jovens, e tem atualmente sido listado como a terceira causa de morte na adolescência e principal causa de internações nas emergências psiquiátricas em hospitais. Sendo assim, o cuidado dos familiares e da escola é de fundamental importância para combatermos tentativas de suicídio, a qualquer sinal os profissionais de saúde podem e devem ser procurados para que assim o suicídio infanto-juvenil seja cada vez menor em nossas estatísticas.