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Suicídio na Adolescência

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FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO HUMANO NA ADOLESCÊNCIA, ADULTEZ E VELHICE: 
 
SUICÍDIO NA ADOLESCÊNCIA 
 
 
 
 
 
ANDREIA BRIZOLA 
ARIANE MARQUEZIN 
CASSIANE FAGUNDES 
DEISE DILKIN 
ENGEL VIEIRA 
FLAVIA SCHONARDIE 
JESSICA CARVALHO 
VANESSA RODRIGUES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAQUARA 
 2019 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A adolescência é a fase do desenvolvimento humano caracterizada pela 
transição entre a infância e a idade adulta, que começa após a puberdade. Ela é 
caracterizada pelos impulsos do desenvolvimento físico, mental, emocional, sexual e 
social. Também é conhecida pela fase em que o indivíduo se esforça para satisfazer 
as expectativas da sociedade em que vive. 
Normalmente é uma fase muito conturbada devido às muitas transformações, 
principalmente hormonais, que ocorrem nesse período. É muito comum os 
adolescentes passarem por intenso sofrimento emocional em função das mudanças 
biológicas e emocionais que ocorrem nessa fase. Muitos conhecem a adolescência 
como “a fase difícil”. 
Com a intensa expansão da internet e do mundo virtual, fica cada vez mais 
difícil participar e acompanhar a vida dos adolescentes. Esse pode ser um dos motivos 
que dificulta o diagnóstico de diversos transtornos psicológicos pelos quais os nossos 
adolescentes têm passado. Por se isolarem nesse mundo, muitas vezes é difícil para 
os pais identificarem se seus filhos estão se divertindo ou passando por algum tipo de 
sofrimento. 
A morte autoprovocada de jovens tem atingido taxas alarmantes segundo 
dados da OMS( Organização Mundial da Saúde). No Brasil, a taxa de crescimento de 
casos de suicídio na faixa etária de 10 a 14 anos aumentou 40% em dez anos e 33,5% 
entre adolescentes de 15 a 19 anos. Apesar disso, o tema ainda é visto como tabu e 
pouco discutido pela sociedade em geral. 
 Entre os motivos que levam os jovens a cometerem suicídio estão: as drogas, a 
timidez, o fracasso escolar, problemas de relacionamento familiar, sentimental e 
sexual, entre outros. Todos esses fatores se tornam mais potentes se vierem 
acompanhados pela depressão, principal fator associado ao suicídio adolescente. 
 A sociedade, no entanto, ainda tem uma visão distorcida do comportamento 
suicida adolescente. Os jovens são vistos como fracos, inconsequentes e 
irresponsáveis. 
 
 
 
 É preciso entender de uma vez por todas que o indivíduo que comete suicídio 
não está buscando a morte e o fim de sua vida, mas sim acabar com um sofrimento 
insuportável que ele não está sabendo lidar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS DO TRABALHO 
 
➔ Desmistificar o assunto e trazer à discussão o suicídio adolescente; 
➔ Conscientizar a população em geral sobre o suicídio na adolescência, suas 
causas e possíveis tratamentos; 
➔ Alertar pais, familiares e profissionais da saúde para que fiquem atentos aos 
sinais dados pelos adolescentes; 
➔ Conscientizar a população em geral que depressão não é fraqueza, é doença 
e precisa ser tratada; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
Segundo a organização mundial de saúde (OMS) o suicídio é a terceira maior 
causa de mortes de jovens de 15 a 44 anos, sendo a segunda causa de mortes em 
jovens de 10 a 24 anos, desta maneira o suicídio vem se tornando um problema de 
saúde pública mundial, afetando de forma significativa diversos povos e culturas. 
No Brasil o número de suicídios entre jovens e adultos jovens é extremamente 
preocupante, nos anos de 2012 a 2016 os números se mantiveram elevados, com 
pouquíssima variação, sendo em torno de 3.000 suicídios a cada ano. No ano de 2005 
no Brasil foram apontados 8.550 casos de suicídio, o que representa uma morte a 
cada hora, durante todos os dias do ano. Apesar dos números inquietantes o Brasil é 
considerado um país com baixo índice de suicídio, sendo a taxa de mortalidade de 
4,1 para 100 mil habitantes. O Rio Grande do Sul é o estado que apresenta o maior 
índice de suicídio no país sendo de oito a dez mortes a cada 100 mil habitantes duas 
vezes superior à média nacional (Ministério da Saúde, 2009). Pesquisas sugerem que 
a cultura, clima e etnia podem estar diretamente ligados a esta situação (Meneghel et 
al.,2004). De forma mundial nos últimos 45 anos os suicídios aumentaram em torno 
de 60%. 
Há duas décadas a OMS criou uma iniciativa de nível mundial de prevenção ao 
suicídio o SUPRE, essa iniciativa tem como finalidade alertar e desmistificar as 
crenças que envolvem o suicida. A iniciativa busca alertar não somente familiares mas 
também toda uma série de profissionais envolvidos como profissionais de saúde, 
educadores,membros de comunicação em geral, serviços sociais e comunidade. 
O suicídio refere-se ao desejo consciente de morrer e à noção clara do que o 
ato executado pode gerar (Araújo et al.,2010). Desde a ideia até a decisão de cometer 
suicídio existe um caminho lento, normalmente o indivíduo que pretende cometer 
suicídio manifesta um comportamento diferente ao apresentado anteriormente. 
Existem três passos até que o suicídio ocorra de forma definitiva, que são eles: 
ideação suicida (pensamentos de morte, não necessariamente explícitos, podendo 
ser um pensamento de que as pessoas que cercam o sujeito ficariam melhor sem a 
presença do mesmo), tentativa de suicídio e suicídio consumado. A ideação suicida é 
considerado o primeiro estágio para a execução do suicídio (Werlang et al., 2005). A 
literatura aponta que após uma tentativa fracassada de suicídio outras podem surgir, 
 
 
 
até que o ato seja irrevogável (Dutra, 2002; Borges et al., 2008; Espinoza-Gomez et 
al., 2010). Pode-se concluir então que do momento da ideação suicida até o suicídio 
consumado existe tempo de intervenção, no qual o sujeito em questão deve ter um 
acompanhamento psicológico e psiquiátrico. 
Os elevados números de suicídio na adolescência podem estar relacionados a 
cobrança excessiva realizada pela sociedade em geral, visto que nesse momento os 
jovens enfrentam mudanças físicas e psíquicas é possível concluir que estas 
mudanças podem estar influenciando diretamente o jovem a ter comportamentos e 
pensamentos suicidas. 
A consequência de alguns fatores podem ocasionar uma maior possibilidade 
do suicídio na adolescência, como por exemplo, desordens relacionadas ao álcool, 
violência, perdas durante a vida, e principalmente, toda a influência que a sociedade 
e cultura exerce sobre o adolescente. 
Outras questões mais específicas, como o histórico de abuso físico ou sexual, 
violência intrafamiliar, isolamento social, doenças e transtornos mentais, problemas 
físicos, situação financeira desfavorável, como pobreza e desemprego, e uso de 
substâncias químicas também podem constituir um alto risco para o suicídio. 
Alguns estudos relacionam o suicídio a diversos transtornos psiquiátricos, tanto 
clínicos, que podem ser ligados com a tentativa de suicídio, como de personalidade. 
Acredita-se ainda que os transtornos mentais estão presentes em 90% dos casos. 
A literatura aponta um número maior de comportamento suicida entre 
adolescentes brancos, porém, alguns estudos não identificaram diferenças entre os 
fatores de risco para com a cor da pele. 
Além dos fatores já citados, ainda existem outros agravantes que levam ao 
suicídio, como ansiedade, impulsividade, baixa auto-estima, sentimento de solidão, 
sofrimento intenso e frustrações. 
Conflitos familiares, envolvendo a ausência de afeto e falta de apoio, é um 
ponto a ser destacado, visando que a disfuncionalidade familiar pode afetar o 
desenvolvimento do indivíduo e causar assim, a depressão. 
 
Causas ou motivos que podem levar ao suicídio 
 
 
 
 
A adolescência é uma fase da vida humana consideradauma das mais difíceis 
e conturbadas, pois é um período de desenvolvimento marcado por diversas 
modificações biológicas,psicológicas e sociais.“É ainda a fase que gera mais dúvidas 
e certezas desproporcionais, que requer maior experimentação e necessidade de 
explorar, apaixonar, odiar, aproximar, repelir e tentar” (COSTA, LEAL, e PENHA, 
2010), diante disso podem gerar naturalmente conflitos e mal entendimentos e é neste 
quadro complexo que podem surgir a tentativa de suicídio. 
Conforme os autores Teixeira & Luis, 1997 jovens expostos às intensas e 
prolongadas situações de sofrimento e desorganização, podem então desenvolver 
patologias e tornar-se mais vulneráveis ao suicídio. 
 Os fatos como isolamento social, sistema familiar rígido, as perdas e 
rompimentos em relacionamentos afetivos, experiências de humilhação como por 
exemplo um fracasso escolar e consequentemente o bullying e a mídia, sendo esses 
as principais causas e motivos que podem levar ao suicídio. Segundo HILDEBRANDT, 
ZART, & LEITE, 2011 os fatores como problemas psiquiátricos e depressão também 
podem causar o suicídio na adolescência. 
A família e as relações amorosas na adolescência carregam um papel de 
extrema importância para os jovens, “percebe-se que a perda ou rompimento dos 
vínculos origina sofrimento e leva o indivíduo à desgraça de si mesmo , tornando o 
frágil e com baixa autoestima”(SOUZA,VASCONCELOS, LIRA, e SILVA, 
2008).Portanto decepções amorosas e problemas familiares possuem um maior 
destaque diante das tentativas de suicídio entre os jovens adolescentes. 
 
Como identificar um comportamento suicida 
 
Toda e qualquer mudança de comportamento em um indivíduo que se 
apresenta em situação de risco suicida deve ser dada a devida importância. Esse 
indivíduo pode dar fortes sinais de irritabilidade, anedonia, isolamento, pessimismo, 
depressão, pode também apresentar mudanças significativas nos hábitos alimentares 
e do sono. 
 
 
 
O cuidado deve ser redobrado quando esse indivíduo já apresentou tentativa 
de suicídio anteriormente, se ele menciona com frequência pensamentos de morte ou 
suicídio, se já teve ou está passando por um episódio de depressão. 
O indivíduo que tem o desejo de se suicidar normalmente dá sinais de tristeza 
profunda, perde a vontade e energia para realizar tarefas básicas, não vê mais sentido 
em sua vida, apresentam mudanças de humor exageradas e expressam frases como 
“- vontade de sumir, de morrer”. 
Entre fatores como episódios de depressão ou bipolaridade que são patologias 
associadas ao comportamento suicida, pode ocorrer também por algum 
acontecimento traumático na vida do indivíduo como, perda do uma pessoa querida, 
perda de um emprego importante que podem desencadear o uso excessivo de álcool 
e drogas como uma forma de fugir da realidade e da dificuldade de lidar com toda a 
situação que também é um forte sinal desse comportamento. 
 
Suicídio e Transtornos Mentais 
 
O suicídio em si não é uma doença, nem necessariamente a manifestação de 
uma doença, mas transtornos mentais constituem-se em um importante fator 
associado com o suicídio. 
Estudos em todos os países revelam uma prevalência de 80% a 100% de 
transtornos mentais em suicídios com êxito letal. Muitas dessas pessoas morrem sem 
nunca ter visto um profissional de saúde mental. 
É muito comum pacientes que cometeram suicídio possuírem mais de um 
transtorno associado à doença. 
Entre os principais transtornos de humor associados ao suicídio, estão: 
● transtorno afetivo bipolar; 
● episódios depressivos; 
● transtorno depressivo recorrente; 
● transtornos do humor persistentes (distimia e ciclotimia, por exemplo). 
 Outros transtornos mentais são a esquizofrenia e o alcoolismo. 
 Entre os transtornos de personalidade que mais frequentemente se associam 
com o suicídio são os transtornos de personalidade borderline e anti-social. 
 
 
 
Transtornos de personalidade histriônica e narcisista e certos traços psicológicos 
como impulsividade e agressividade, também associam-se com suicídio. 
 Já os principais transtornos de ansiedade relacionados com o suicídio são o 
transtorno do pânico, seguido do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). O 
transtorno somatoforme e os transtornos alimentares (anorexia nervosa e bulimia) 
também relacionam-se a comportamentos suicidas. 
Segundo Teixeira (2007) um dos passos importantíssimos para prevenir a 
tentativa de suicídio e o suicídio é reconhecer precipitantes de suicídio e levá-los a 
sério.Todos aqueles que vivem próximo dos adolescentes, podem desempenhar um 
papel um papel fundamental em suas vidas,através de ações de prevenção no qual o 
êxito dependerá não só da capacidade de reconhecer sinais de alerta, mas também 
de responder, adequadamente, aos seus apelos nesta fase em que têm suas certezas 
abaladas e suas referências enfraquecidas. 
De acordo com Braga e Dell’ Aglio (2013) a necessidade de que os 
profissionais da área da saúde sejam capacitados para a identificação e o manejo de 
sintomas depressivos é fundamental. Ainda ressalta também a importância do 
aprimoramento e do avanço nos estudos sobre os medicamentos antidepressivos 
específicos para essa faixa etária, já que a maior disponibilidade desses 
medicamentos em serviços de saúde poderia auxiliar na redução dos casos de 
suicídio em adolescentes. 
Braga e Dell’ Aglio (2013) ainda destacam que o conhecimento a respeito dos 
fatores de proteção ao suicídio na adolescência é de vital importância para que se 
construam estratégias de prevenção e para que se possa atenuar os efeitos dos 
fatores de risco.Sendo assim necessário o fortalecimento das redes de apoio dos 
adolescentes, envolvendo principalmente a família, grupos de pares e escola, 
promovendo relações mais satisfatórias e maior bem-estar, tendo em vista que os 
relacionamentos pessoais e a percepção de apoio ocupam um importante papel nessa 
etapa do ciclo vital. 
A escola tem um papel importante quando se fala em prevenção ao suicídio na 
adolescência. conforme Teixeira (2007, p.12), 
 
A escola pode integrar programas de prevenção ao suicídio, através da 
identificação dos fatores de risco, estabelecendo linhas que estimulem a auto-
estima dos adolescentes e criando espaços de conversão para os mesmos, 
sobre a fase da adolescência. Dar oportunidade a eles de entender o 
processo pelo qual passam, estimulá-los a tomar decisões e a se sentirem 
 
 
 
capazes de lidar com seus próprios problemas são tarefas de todos os 
educadores. 
 
 Mitos e verdades sobre o suicídio: 
 
Mitos 
➔ Quem quer se matar não avisa! 
➔ A maioria dos suicídios acontece repentinamente. 
➔ Um suicida quer realmente morrer? 
➔ Suicídio é covardia, coragem ou falta de Deus no coração. 
➔ O suicida tem que estar deprimido. 
➔ Somente pessoas com transtornos psiquiátricos cometem suicídio; 
➔ Conversar sobre o suicídio pode encorajar o ato 
 
Verdades 
 
➔ 80% avisam que vão se matar! 
➔ O suicida não quer morrer e sim parar de sofrer! 
➔ O suicídio é visto como uma solução! 
➔ Falar abertamente pode fazer com que a pessoa se sinta acolhida e 
tenha oportunidade de obter ajuda; 
➔ A pessoa em risco de suicídio apresenta ambivalência entre querer viver 
e querer morrer; 
➔ A maioria dos suicídios é precedido por sinais discretos de 
comportamento ou verbais; 
➔ O suicida não depende da existência de transtornos mentais. 
 
CVV – Centro de Valorização da Vida 
O CVV – Centro de Valorização da vida é uma associação sem fins lucrativos 
criada em São Paulo em 1962 e reconhecida como Utilidade Pública Federal desde 
1973. O Ministério da saúde e a instituição elaboraram a política nacional de 
prevenção ao suicídio que consiste em uma linha nacional gratuita que tem como 
finalidade auxiliar toda e qualquer pessoa a passar pelo “momento do impulso” pouco 
antes de consumar o suicídio. 
 
 
 
A associação prestaserviço voluntário gratuito de apoio emocional e de 
prevenção ao suicídio para todas as pessoas que precisam de acolhimento e estão 
dispostas a conversar por estarem passando por um momento difícil sob total sigilo e 
anonimato. A linha 188 começou a funcionar em setembro de 2017 no Rio Grande do 
Sul e atualmente opera em 19 estados e no distrito federal fazendo 2 milhões de 
atendimentos por ano e contando com cerca de 2.400 voluntários que estão 
disponíveis 24 horas por dia. 
Voluntariado 
O voluntário do CVV doa seu tempo, atenção e presta acolhimento sem 
julgamento ou críticas para quem precisa conversar. Os requisitos são: 
➔ Ter mais de 18 anos 
➔ Ter no mínimo 4 horas semanais disponíveis 
➔ Ter vontade de ajudar o outro 
➔ Participar de um curso de preparação gratuito em uma das 
sedes ou virtual 
Doações 
As doações são utilizadas para ampliar o serviço de atendimento de prevenção 
ao suicídio e podem ser feitas via depósito em conta ou pelo pagseguro, podendo 
ainda cadastrar-se para gerar um boleto mensalmente. Os dados da conta se 
encontram no site da associação. 
Divulgação 
A instituição conta com um blog onde divulga frequentemente material de apoio 
e na aba “imprensa” da página podem ser encontrados diversos canais de TV, jornais, 
canais de youtube e rádio onde a divulgação do trabalho voluntário foi feita a fim de 
alcançar ainda mais pessoas e prevenir de forma eficiente novos casos de suicídio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente trabalho tem o objetivo de trazer informações acerca do tema 
suicídio e adolescência e conscientizar sobre o fato deste estar cada vez mais 
recorrente atualmente, não apenas no Brasil mas mundialmente. O comportamento 
suicida em adolescentes vem sendo alvo de muitas pesquisas. Porém, relativamente 
poucas têm dado atenção específica aos fatores associados à etapa em que o sujeito 
não apenas pensa, mas já planeja como fará para acabar com a própria vida. É de 
extrema importância o olhar para essas etapas pois são nesses momentos em que 
seremos capazes de evitar o suicídio consumado. 
Existem vários fatores que podem estar associados a prevalência e maior 
incidência do suicídio na adolescência, como trazido durante a pesquisa, questões 
socioeconômicas, relacionadas ao sexo, a região de residência, questões 
psicológicas normais e não normais do desenvolvimento humano(psicopatologias tais 
como o Transtorno Depressivo Maior e Transtornos de humor). Há uma série de 
fatores que podem ser considerados como fatores de risco para o suicídio, cabe a nós 
pensarmos agora em como trabalhar com a prevenção do suicídio na adolescência e 
na população em geral, ressalta-se que existem redes de apoio tais como o CVV( 
Centro de Valorização da Vida-188), dentre outros programas com a finalidade de 
preservar a vida. Precisamos falar sobre suicídio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
ABREU, De Piacheski Kelly, et all. Comportamento suicida: fatores de risco e 
intervenções preventivas. Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2010;12(1):195-200. Disponível 
em: (http://fen.ufg.br/revista/v12/n1/pdf/v12n1a24.pdf). Acesso em 01/09/2019 às 
17:30 
 
ARAÚJO, Lucilene da Costa, et all. Ideação suicida na adolescência: um enfoque 
psicossociológico no contexto do ensino médio.Psico-USF, v. 15, n. 1, p. 47-57, 
jan./abr. 2010. (https://www.redalyc.org/pdf/4010/401036078006.pdf). Acesso em 
02/09/2019 às 20:06. 
 
BOUZAS, Isabel.JANUZZI,Felipe. Suicídio.Vol. 14 nº 2 - Abr/Jun - 2017. Disponível 
em: 
(http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=644). Acesso em 
18/08/2019 às 12:30. 
 
BRAGA, Luiza de Lima. DELL’AGLIO, Débora Dalbosco. Suicídio na adolescência: 
fatores de risco, depressão e gênero. Contextos Clínicos, vol. 6, n. 1, janeiro-junho 
2013. Disponível em: 
(http://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2013.61.01/15
33). Acesso em 24/08/2019 às 09:30. 
 
O CVV. Blog CVV, 2019. Disponível em: https://www.cvv.org.br/o-cvv/. Acesso em 
05/09/2019 às 17:14 
 
EINSENSTEIN, Evelyn. Adolescência: definições, conceitos e critério.Vol. 2 nº 2 - 
Abr/Jun - 2005. Disponível em: 
(http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=167).Acesso em 
18/08/2019 às 12:30. 
 
GUERRA, Ferreira Lara. O suicídio na Adolescência. 
(https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/o-suicidio-na-
adolescencia/3911 ). Acesso em 18/08/2019 às 13h. 
 
HILDEBRANDT, Leila Mariza, et all.A tentativa de suicídio na percepção de 
adolescentes: um estudo descritivo.Artigo Original Rev. Eletr. Enf. [Internet]. 2011 
abr/jun;13(2):219-26. Disponível em: 
(https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/8951/9623). Acesso em 02/09/2019 às 
19:30. 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Óbitos por suicídio entre adolescentes e jovens negros 
2012 a 2016.2018 Ministério da Saúde. Universidade de Brasília. Disponível em: 
http://fen.ufg.br/revista/v12/n1/pdf/v12n1a24.pdf
https://www.redalyc.org/pdf/4010/401036078006.pdf
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=644
http://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2013.61.01/1533
http://revistas.unisinos.br/index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2013.61.01/1533
https://www.cvv.org.br/o-cvv/
http://www.adolescenciaesaude.com/detalhe_artigo.asp?id=167
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/o-suicidio-na-adolescencia/3911
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/o-suicidio-na-adolescencia/3911
https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/8951/9623
 
 
 
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obitos_suicidio_adolescentes_negros_20
12_2016.pdf). Acesso em 24/09/2019 às 10:31. 
 
OMS, Organização Mundial da Saúde. PREVENÇÃO DO SUICÍDIO: UM MANUAL 
PARA MÉDICOS CLÍNICOS GERAIS. 
(https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_gp_port.pdf).A
cesso em 05/09/2019 às 22h. 
 
OMS, Organização Mundial da Saúde. PREVENÇÃO DO SUICÍDIO UM RECURSO 
PARA CONSELHEIROS .Disponível em: 
(https://www.who.int/mental_health/media/counsellors_portuguese.pdf). Acesso em 
24/08/2019 às 10:03. 
 
REIS,Camila. 8 formas de identificar um comportamento suicida. Disponível em: 
(https://superela.com/2016/09/21/8-formas-de-identificar-um-comportamento-
suicida). Acesso em 01/09/2019 às 19:59. 
 
TEIXEIRA, Cecilia Maria Ferreira da Silva. A escola como espaço de prevenção ao 
suicídio de adolescentes – relato de experiência. Revista Inter Ação, v.27, n.1,1-15. 
Disponível em: 
(https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/1509). Acesso em: 03/09/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obitos_suicidio_adolescentes_negros_2012_2016.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obitos_suicidio_adolescentes_negros_2012_2016.pdf
https://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_gp_port.pdf
https://www.who.int/mental_health/media/counsellors_portuguese.pdf
https://superela.com/2016/09/21/8-formas-de-identificar-um-comportamento-suicida/
https://superela.com/2016/09/21/8-formas-de-identificar-um-comportamento-suicida/
https://www.revistas.ufg.br/interacao/article/view/1509
 
 
 
APÊNDICE: 
 
1- Tendo em vista que o suicídio é um tema muito abordado pela sociedade, 
pois trata-se de um assunto que é, além de polêmico, muito preocupante, existem 
fatores de proteção para que adolescentes possam ser ajudados neste momento tão 
delicado. Quais são os fatores de proteção que envolve a prevenção ao suicídio? 
R= O fortalecimento de grupos ao redor do adolescente, como família, amigos 
e principalmente toda ajuda que a escola possa fornecer. 
 
2- O suicídio é o desejo consciente de morte, onde o sujeito sabe das 
consequências que o ato pode gerar, porém, até que o indivíduo realize seu propósito 
suicida, há um longo caminho a ser percorrido.Visando esse caminho, existem três 
passos até que o suicídio ocorra literalmente, quais são eles? 
R= Ideação suicida- pensamento de morte, tentativa de suicídio e suicídio 
consumado.

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