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12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 1/20
Introdução
Autoria: Jamilly Dias dos Santos - Revisão técnica: Jorge Lisandro Maia Ussan
Desenvolvimento socioeconômico
UNIDADE 4 - OUTROS TIPOS DE DESENVOLVIMENTO
ECONÔMICO
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 2/20
O conceito de desenvolvimento econômico vem
se transformando ao longo dos anos. É sabido
que, diferentemente do crescimento econômico
— que tem conotação quantitativa —, o
desenvolvimento econômico engloba um
conceito mais qualitativo, que trata do bem-estar
da sociedade. Aliado à essa definição, emergem
os desenvolvimentos local, sustentável e urbano,
atrelados ao território e às territorialidades.
No que diz respeito às definições de novas formas de desenvolvimento, você já ouviu
falar nas indústrias-chave? Sabe qual é a importância delas para o desenvolvimento
de regiões? Além disso, conhece uma smart city? E aglomerados urbanos? Já foi a
algum?
Nesse sentido, ao longo desta unidade, entenderemos o que são os diferentes
conceitos de desenvolvimento, como eles surgiram e de que forma são
implementados. Além disso, também conheceremos a Teoria dos Polos, uma parte
relevante da ideia de desenvolvimento não equilibrado ou desigual. Já para que
possa compreender melhor as smart cities e os aglomerados urbanos, teremos uma
parte do material destinada à temática.
Bons estudos!
4.1 Teoria dos
Polos
Investir em pontos estratégicos de forma concentrada é o que defende a Teoria do
Desenvolvimento Desequilibrado. Um vertente dessa ideia é a Teoria dos Polos. Pensando
nisso, no decorrer deste tópico, conheceremos essa teoria a partir dos principais conceitos
relacionados à ela e considerando os polos de crescimento propostos por Perroux. Acompanhe
o conteúdo com atenção!
4.1.1 Principais conceitos da Teoria dos Polos
Uma das vertentes que compõe a Teoria do Desenvolvimento Não Equilibrado é a de polos de
crescimento, desenvolvida por Francois Perroux. De acordo com esse teórico, o crescimento
não se dá simultaneamente em todas as regiões. Na verdade, o crescimento econômico inicia
em algumas partes para, depois, escoar para as demais, de modo que os resultados variam de
região para região.
Perroux (1977) nos indica que esses polos seriam constituídos por indústrias motrizes, as
quais se destacam por suas inovações e, com isso, assumem a posição de líderes com alto
poder de mercado. 
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 3/20
#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de uma indústria às margens de um porto, no qual
se tem um navio atracado. A foto está de cima, mais ao longe, sendo possível observar
estradas e caminhos ao redor da indústria. Há, também, logicamente, parte do mar.
 
As indústrias motrizes normalmente possuem taxas de crescimento de produção maiores que a
taxa de crescimento médio da produção industrial em geral. Isso se dá justamente por se
destacarem como líderes na parcela de mercado em que atuam. Além disso, essas empresas
motrizes possuem como característica o poder de estimular o crescimento das outras indústrias
ao seu entorno.
As indústrias localizadas ao redor da motriz, ou seja, ao redor da indústria principal, segundo
Perroux (1977), são denominadas indústrias movidas.
Após identificar a existência de dois tipos principais de indústrias (motriz e movida), Perroux
(1977) sugeriu que os investimentos fossem direcionados às indústrias motrizes devido ao seu
alto poder de mercado e à sua capacidade de estimular as demais indústrias ao redor. Ademais,
Figura 1 - Indústrias motrizes possuem grande poder de mercado
Fonte: EQRoy, Shutterstock, 2021.
François Perroux foi um economista francês que ficou
conhecido por desenvolver a Teoria dos Polos de
Crescimento em 1955, quando pesquisava sobre a
concentração industrial localizada no entorno de Paris e na
Alemanha. Vale se aprofundar sobre ele para entender um
pouco mais a respeito dessa teoria!
Você o conhece?
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 4/20
são empresas inovadoras que têm a capacidade de provocar ciclos de novos investimentos.
Esses ciclos geram modificações benéficas na estrutura da sociedade.
Tais alterações desordenam a economia, visto que uma inovação bem-sucedida provoca
desigualdade de retornos, beneficiando a empresa inovadora. Sendo esta uma indústria motriz,
ela irá gerar estímulos nas empresas movidas, as quais tenderão a imitar a inovação,
desencadeando bons resultados para o desenvolvimento da economia como um todo.
Pode-se dizer que polos industriais bem estruturados e fortes têm a capacidade de modificar a
economia nacional, pois a proximidade entre as indústrias — sejam elas motrizes, sejam elas
movidas — reduz custos, aumenta a produção, facilita a troca de conhecimento e colabora com
a oferta de mão de obra e o aumento do consumo (LEITE, 2017).
No longo prazo, polos industriais já consolidados e localizados em diferentes regiões podem
interagir via trocas economicamente viáveis, independentemente de serem intelectuais ou de
produção, provocando mudanças estruturais de longo alcance em termos de desenvolvimento
econômico.
4.1.2 Perroux e os polos de crescimento
Na Teoria dos Polos de Crescimento, Perroux (1977) analisa as relações existentes entre as
indústrias motrizes e movidas. Nesse contexto, o autor destaca quatro maneiras por meio das
quais os polos de crescimento estimulam o desenvolvimento econômico na região onde estão
instalados, as quais são conhecidas e chamadas pelo autor de formas de polarização, que
são: geográfica, técnica, psicológica e econômica.
Polarização
geográfica  
Dá-se
por
meio do
impacto
provoca
do nos
sistema
s
urbanos
da
região
onde
está
localiza
da a
indústri
a
motriz.
1
Polarização
técnica  
Ocorre
devido
aos
efeitos
da
conexã
o entre
as
indústri
as
motriz e
movida.
2
Polarização
psicológica 
Diz
respeito
aos
investim
entos
gerados
devido
ao clima
de
otimism
o
estimula
do pelo
sucesso
inovado
r da
3
Polarização
econômica  
Tem
relação
com a
geração
de
empreg
o e
renda
provoca
da pela
instalaç
ão da
indústri
a motriz
e todos
os
encade
amento
4
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 5/20
É possível que um indústria motriz se destaque positivamente em sua região em relação à
atração de investimentos e geração de emprego e renda. Com isso, irá estimular o Estado a
oferecer subsídios para seu desenvolvimento.
Tratam-
se de
impacto
s no
desenv
olviment
o da
cidade
devido
à
redução
dos
custos
de
transpor
te e
criação
de
econom
ia
externa.
 
indústri
a
motriz. 
s que
ela
provoca
nas
indústri
as
movidas
.
Figura 2 - A geração de emprego é um dos benefícios dos polos de crescimento
Fonte: Pixel-Shot, Shutterstock, 2021.
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 6/20
#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de cinco candidatos sentados um do lado do outro
na horizontal. Eles aparecem apenas do pescoço para baixo, estando segurando papéis que
podem dar a entender que são currículos.
 
Marchioro, Gubert e Gubert (2014) citam que esse movimento constitui o embrião de políticas
de desenvolvimento local. Países como o Brasil e os Estados Unidos, por exemplo, chegaram a
estudar essas políticas tendo como base a Teoria dos Polos de Crescimento.
O Brasil fez uso da teoria na década de1970, quando passou a introduzir os conceitos
difundidos por ela nos programas de desenvolvimento lançados. Dois exemplos do uso desses
conceitos na prática foram o primeiro e segundo programas nacionais de desenvolvimento (I
PND e II PND).
O I PND foi implantado no Brasil em 1972. Ele tinha por objetivo lançar políticas de integração
nacional, criação de regiões metropolitanas e criação de polos regionais para o
desenvolvimento das atividades primárias. Um exemplo de destaque foi a criação do Zona
Franca de Manaus (OLIVEIRA, 2012).
Já o II PND foi implantado em 1974, tendo por objetivo consolidar a atividade industrial no
centro-sul. Além disso, o governo brasileiro criou polos secundários regionais no norte, nordeste
e centro-oeste (OLIVEIRA, 2012).
A principal crítica à Teoria dos Polos de Crescimento é que esta constatou a necessidade dos
polos, explicou como eles poderiam funcionar, mas não determinou as condições ou os fatores
necessários para que, de fato, pudessem ser colocados em prática. Isto é, de acordo com os
críticos, a teoria descrevia o funcionamento dos polos, mas não falava sobre as condições para
o surgimento de polos estruturados e fortes (PEDROSA, 2017).
O artigo Polos de Crescimento Econômico: Notas sobre
o Caso do Estado do Paraná, de Ricardo Rippel e Jandir
Ferrera de Lima, apresenta a teoria aplicada na prática,
trazendo como exemplo empírico os complexos
industriais do estado do Paraná. Para se aprofundar no
assunto, sugerimos a leitura do texto na íntegra, o que
pode ser feito clicando no botão abaixo!
Acesse
(https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/v
iew/837)
Você quer ler?
4.2 Desenvolvimento sustentável
local
https://online.unisc.br/seer/index.php/redes/article/view/837
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=X… 7/20
Sabe-se que o conceito de desenvolvimento econômico está relacionado ao sentido de bem-
estar de uma sociedade. Diante disso, uma vertente da Teoria do Desenvolvimento Econômico
estuda o desenvolvimento local sustentável. Por isso, neste tópico, discutiremos a respeito do
assunto, primeiro realizando um levantamento da base conceitual do tema e, depois,
compreendendo a relação entre sustentabilidade e políticas públicas. Confira o conteúdo!
4.2.1 Base conceitual
Para dar início ao tema, precisamos definir o que seria um desenvolvimento local dentro do
escopo de nosso curso. De acordo com Buarque (2002), trata-se de um processo endógeno de
transformação que tem por objetivo o crescimento e desenvolvimento econômico da sociedade
de pequenas unidades territoriais.
Entende-se por processo endógeno de desenvolvimento o crescimento e aumento da
capacidade de agregar valor à produção local, bem como a absorção do excedente gerado na
produção pela população e de outras regiões.
Nesse contexto, para que o processo de desenvolvimento local seja viável e obtenha os
resultados esperados, faz-se necessário que ele explore e estimule as potencialidades da
unidade territorial em questão. Isso pode ocorrer pela identificação e promoção das
oportunidades sociais e viáveis da economia local.
#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de uma mulher em uma barraca de feira. Ela está
virada para a direita, no centro da foto. Ao redor, encontramos sacos de vegetais e uma caixa
com hortaliças. Também há frutas e outros alimentos pendurados por linhas, as quais estão
amarradas na estrutura da barraca.
 
Cabe destacar que, apesar de se fazer necessária a valorização das potencialidades locais, é
importante que se conserve os recursos naturais da unidade territorial, pois são eles que dão
qualidade de vida e base para o desenvolvimento e crescimento da localidade.
Figura 3 - Desenvolvimento baseado no estímulo das potencialidades locais
Fonte: Lucian Coman, Shutterstock, 2021.
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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Outro ponto interessante é que o conceito de desenvolvimento local não está ligado apenas ao
crescimento econômico, pois evidencia a necessidade de melhoria da qualidade de vida dos
residentes da unidade territorial. Para tanto, são necessárias ações que eliminem a
dependência e o atraso de localidades pobres e periféricas.
Buarque (2002) enfatiza o estímulo do dinamismo econômico de localidades consideradas
pobres e periféricas como ponto principal. Para quebrar o status de subdesenvolvimento ou
minimamente reduzir essa condição, deve-se estimular atividades econômicas locais, tornando-
as competitivas em seus mercados. Ademais, o autor defende que apenas criando e
estimulando riqueza local torna possível o desenvolvimento com qualidade de vida.
Mudanças institucionais, sobretudo, nas instituições públicas locais, também devem ser postas
em práticas. Essas mudanças são relativas ao aumento da autonomia das finanças
governamentais — incluindo o município —, com o objetivo de atrair investimentos sociais para
a unidade territorial.
Nesse contexto, o investimento local aqui mencionado difere daquele de capital externo. Afinal,
o desenvolvimento propiciado por capital externo não possui as mesmas características do
desenvolvimento local propriamente dito. Isso não significa que o investimento externo seja algo
negativo. A questão a ser observada é que os resultados dos investimentos locais se
enraízam na unidade territorial, traduzindo-se em mudanças efetivas na organização social.
Por sua vez, os resultados obtidos com investimentos externos não se internalizam e não se
refletem na economia local, pois não geram mudanças na estrutura organizacional da
localidade. Isso também é verificado quando a economia da região é movimentada por
transferência de rendas compensatórias ou fundos de participação. Diante disso, os resultados
econômicos obtidos a partir desses tipos de investimentos ou dessas transferências não se
refletem em desenvolvimento local propriamente dito.
Com o desenvolvimento local, temos a melhoria da qualidade de vida da população, assim
como a eficiência econômica alcançada. Isto é, uma unidade territorial beneficiada pelo
desenvolvimento local é contemplada com a redução da pobreza, a geração de riqueza e uma
melhor distribuição de renda. Além disso, é possível identificar aquisição de valor agregado em
sua cadeia produtiva.
4.2.2 Políticas públicas e sustentabilidade
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o Fundo de
Participação dos Estados (FPE) são transferências
constitucionais repassadas para estados e municípios
brasileiros. Eles correspondem a parcelas de recursos
arrecadados pelo governo federal, mas que pertencem aos
municípios, ao Distrito Federal e aos estados, conforme
estabelecido na Constituição Federal.
Você sabia?
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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Dois grandes acontecimentos na década de 1970 fizeram a sociedade repensar os conceitos
vigentes de crescimento e desenvolvimento econômico. Estamos nos referindo ao choque do
petróleo (1973) e a publicação do primeiro relatório do Clube de Roma. Ambos suscitaram o
debate sobre modelos alternativos de desenvolvimento capazes de combater os problemas
econômicos, sociais e ambientais da atualidade. Nesse interim, surge o desenvolvimento
sustentável.
O Clube de Roma é, atualmente, uma Organização Não Governamental (ONG) que teve início
em 1968. Ele é constituído por um grupo de 30 profissionais de diversas áreas, oriundos de 10
diferentes países. Esses profissionais se uniram para tratar temas relacionados à utilização
excessiva dos recursos naturais do meio ambiente em termos mundiais. O relatório apresentou
as perspectivas reais do esgotamento de matérias-primas essenciais e fontes energéticas.
Já a crise do petróleo, por outro lado, teve entre seus principaismotivos a constatação de que
tal recurso não é renovável. Posto isso pelo mercado mundial, houve uma elevação no preço do
mineral em mais de 400% na época.
Devido aos impactos do choque do petróleo e do relatório do Clube de Roma, ocorreu em 1972,
em Estocolmo, a Conferência das Nações sobre o Meio Ambiente, estabelecendo um novo
debate sobre os rumos do desenvolvimento econômico. Esse debate culminou em outra
conferência (Conferência das Nações Unidas de Desenvolvimento e Meio Ambiente), esta
datada de 1992, na qual se propagou a ideia de desenvolvimento sustentável.
Buarque (2002) nos explica que o desenvolvimento sustentável pode ser definido como o
desenvolvimento econômico que atende às necessidades da sociedade atual, sem prejudicar
ou comprometer a capacidade de as próximas gerações satisfazerem suas próprias
necessidades. 
O documentário Armas, Germes e Aço: os Destinos das
Sociedades Humanas, baseado no livro de mesmo
título, apresenta como a biologia e a história, juntas,
podem auxiliar no entendimento da condição humana ao
longo dos séculos. Na produção, temos a possibilidade
de entender como as sociedades de diferentes
continentes seguiram caminhos de desenvolvimento
distintos, compreendendo o porquê da existência de
nações dominadas e submissas. Vale procurar e assistir!
Você quer ver?
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente do planeta Terra com folhas
embaixo, como se fosse uma lâmpada. Há uma mão à direita segurando o planeta. Ao redor
deste, encontramos símbolos de fontes de energias renováveis e não renováveis. Ao fundo,
podemos observar a vegetação desfocada.
 
Considerando todo esse contexto, o conceito de desenvolvimento sustentável defende a
estimulação da capacidade dos indivíduos por meio de melhores condições de educação,
saúde, habitação e meio ambiente. Logo, a ideia difundida é que o desenvolvimento econômico
atenda às condições de vida da população, respeitando as limitações do meio ambiente. 
O Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) tem como meta
possibilitar o desenvolvimento sustentável a partir da junção do
desenvolvimento socioeconômico e da conservação ambiental.
Assim, a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado
de São Paulo (SIMA), a partir da Coordenadoria de
Planejamento Ambiental (CPLA), vem elaborando, desde 2010,
o ZEE do estado.
Para que possa ser colocado em prática, uma equipe
interdisciplinar estuda o tema com o objetivo de elaborar uma
ferramenta que oriente o desenvolvimento ambiental, social e
econômico de São Paulo, considerando suas potencialidades e
vulnerabilidades naturais e socioeconômicas (DANTAS, 2011).
Figura 4 - O desenvolvimento sustentável fornece sem comprometer
Fonte: PopTika, Shutterstock, 2021.
Caso
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=m%2bSy9XInFioYsaZvtFtTTA%3d%3d&l=B7TSPK84jQV5S%2byVMscUKA%3d%3d&cd=… 11/20
As diretrizes que têm sido utilizadas para a elaboração e
consolidação do ZEE são a resiliência às mudanças climáticas, a
segurança hídrica, a salvaguarda da biodiversidade, a economia
competitiva e sustentável, bem como a redução de
desigualdades regionais.
A consciência de que os recursos naturais são esgotáveis fomentou a ideia de desenvolvimento
sustentável como alternativa ao processo de degradação ambiental, estimulado por um estilo
de crescimento econômico que tende a limitar as oportunidades das gerações futuras.
Dessa maneira, entender que a natureza e os recursos que ela proporciona para a humanidade
possuem uma limitação demanda novas políticas e posturas que modifiquem o modelo de
desenvolvimento econômico vigente. Tais modificações devem assegurar a continuidade do
funcionamento da economia não apenas no médio, mas, sobretudo, no longo prazo.
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Conforme Buarque (1999, p. 30), “Parte dos recursos naturais não é renovável e se esgota
com a exploração econômica. E mesmo os renováveis, como as florestas e recursos
hídricos, se forem explorados numa intensidade superior ao seu próprio ritmo de
autorreprodução, começam também a se esgotar os recursos e provocar uma
desorganização do meio ambiente”.
BUARQUE, S. C. Metodologia de planejamento do desenvolvimento local e municipal
sustentável. Brasília: IICA, 1999.
Nesse sentido, com base em nossos estudos a respeito do desenvolvimento sustentável,
analise as afirmativas a seguir e a relação proposta entre elas.
I. O processo de degradação traz uma escala mundial e tende a criar uma forçada
“solidariedade” entre os povos
PORQUE
II. as formas insustentáveis de agressão ao meio ambiente em cada local contribuem para a
deterioração geral da natureza e da sobrevivência no planeta.
Agora, assinale a alternativa correta. 
a. As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I.
b. A afirmativa I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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Portanto, políticas públicas que levem em consideração o desenvolvimento sustentável devem
implementar iniciativas e ações que suscitem equidade com elevado nível de conservação
ambiental e maior eficiência econômica. No Brasil, temos como exemplo o Zoneamento
Econômico Ecológico (ZEE) e o Plano Nacional de Ordenamento Territorial (PNOT).
c. A afirmativa I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d. As afirmativas I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
e. As afirmativas I e II são proposições falsas.
Verificar 
4.3 Desenvolvimento local e
territorialidades
A partir de agora, vamos tratar a questão de territorialidades dentro do contexto de
desenvolvimento local. Para facilitar a compreensão do tema e ajudar em seus estudos, este
tópico está dividido em duas partes. Primeiro, analisaremos a organização hierárquica funcional
interurbana e, na sequência, teremos conhecimento quanto à questão da formação dos
consórcios intermunicipais.
4.3.1 Formação e consolidação da organização hierárquica funcional interurbana
A formação territorial é constituída por meio das relações sociais, as quais são realizadas por
classes diferentes em permanente disputa por modelos de desenvolvimento. A perspectiva
territorial contribui para explicar a dinâmica do desenvolvimento, levando em consideração a
existência do espaço social e das relações de poder presentes nesse espaço.
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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#PraCegoVer: na figura, temos a fotografia de uma localidade em transformação. Há áreas
verdes e, em meio a elas, passam ruas e avenidas. No centro, encontramos uma espécie de
área sustentável ao redor de um lago. Mais ao fundo, temos casas padrões em sequência umas
das outras.
 
O território é o ponto principal da questão de desenvolvimento. É nele que ocorrem as políticas
de desenvolvimento. Eles são compostos por agentes, instituições, organizações sociais e
culturais, de modo que, para entender o desenvolvimento econômico, faz-se necessário
compreender as relações existentes no território. Com isso, é preciso analisar as
territorialidades, ou seja, as relações estabelecidas entre agentes, instituições e organizações.
Dito isso, podemos mencionar que a relação entre o território e suas territorialidades contribuem
para o desenvolvimento local a partir da geração de renda, emprego e preservação das
características culturais.
Nesse contexto, o desenvolvimento das atividades econômicas ao longo dos tempos influenciou
na formação populacional. Esta diz respeito à uma justificativa para que algunslugares se
transformassem em aldeias. Já as aldeias se transformaram em vilas, enquanto estas, com o
passar dos anos, transformaram-se em municípios e cidades.
No caso, são as relações de troca que definem o tamanho das aldeias. Seu sucesso é
condicionado pela sua localização. Desse modo, quanto menor o esforço para chegar à aldeia,
mais pessoas serão atraídas e maiores serão as relações de troca. Já a distribuição das
Figura 5 - Espaço transformado e relação de poder
Fonte: Pavlo Glazkov, Shutterstock, 2021.
Espaço das relações de poder, as quais resultam em transformação
do próprio espaço.
Ações que suscitam em um espaço transformado.
Território 
Territorialidades 
12/09/22, 17:31 Desenvolvimento socioeconômico
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pessoas no espaço está ligada ao emprego proporcionado a partir dos recursos disponíveis e
de sua localização.
A influência exercida por determinada cidade sobre cidades circunvizinhas é o que a caracteriza
como cidade-centro. Entendendo que todas as regiões possuem uma cidade-centro, são estas
que determinam a distribuição de bens, o tamanho das cidades e a hierarquização entre elas.
Esta é determinada a partir do grau de importância que a cidade possui em relação às demais.
A determinação quanto à importância de uma cidade não está relacionada ao tamanho de sua
população, à renda recebida pelos seus habitantes ou à sua extensão territorial, mas aos
esforços econômicos realizados pelas pessoas. Porém, cidades-centro com o mesmo nível
hierárquico oferecem um conjunto semelhante de bens. Assim, crescem territorialmente de
forma parecida. 
4.3.2 Formação dos consórcios intermunicipais
Consórcios intermunicipais são organização de grupos de municípios que buscam a realização
de ações de forma conjunta, com o intuito de atingir um resultado que, sozinhos, não
alcançariam. A personalidade jurídica adotada pelo consórcio intermunicipal geralmente é o de
sociedade civil. Além disso, ele possui orçamento próprio e gestão autônoma.
Os consórcios intermunicipais foram institucionalizados pela Lei n. 11.107/2005, a qual
específica e regulamenta a prática do consorciamento entre municípios. A principal vantagem
que esses consórcios intermunicipais possuem é a capacidade de articular políticas públicas
setoriais a políticas públicas territoriais. Isto é, temos a territorialização de políticas públicas de
diversos setores (saúde, educação, saneamento, meio ambiente etc.).
É possível dizer que esses consórcios são organizações realizadas por agentes
governamentais, os quais decidem cooperar entre si para resolver problemas relativos a um
tema ou setor específico. Ademais, não são selados apenas por municípios de um mesmo
estado, sendo possível a existência de consórcio interestadual, ou seja, entre municípios de
diferentes estados.
A experiência de consórcio entre municípios não é exclusividade brasileira. A França possui
entidades geográficas que são denominadas de pays, em que agentes econômicos e sociais se
organizam na coordenação de projetos de desenvolvimento que envolvem áreas de 15 mil e
450 mil habitantes (CARNEIRO, 2011). Tanto os consórcios intermunicipais no Brasil quanto os
pays, na França, destacam-se como experiências de cooperação horizontal.
Redes de cooperação são meios de garantir mais relevância e
competitividade perante os desafios do mundo contemporâneo.
Elas existem de forma horizontal ou vertical. As cooperações
verticais ocorrem “de cima para baixo”, como entre uma
empresa e as instituições que são suas cadeias de suprimento.
Já as cooperações horizontais se dão quando os participantes
contribuem entre si nas negociações.
Você sabia?
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Os consórcios intermunicipais surgem como uma solução para as lacunas de políticas públicas
efetivas no território nacional. De forma vertical, associam políticas, elaboram maneiras de
cooperação horizontal e reconhecem a funcionalidade do território muito além da função
burocrática.
Atualmente, existem diversos consórcios intermunicipais com inúmeras finalidades ao redor do
Brasil. Podemos mencionar como exemplo o Consórcio de Desenvolvimento Intermunicipal dos
Municípios do Alto Jacuí e do Alto da Serra do Botucaraí (COMAJA). Ele foca na concretização
dos interesses comuns dos entes consorciados na implementação de suas múltiplas políticas
públicas, por meio dos seus departamentos (de agricultura e meio ambiente, da saúde e de
turismo).
Consórcios intermunicipais buscam concentrar as forças dos
agentes políticos em busca da realização comum em prol da
sociedade. Normalmente, eles atuam em três eixos: definição do
problema, processo político e elaboração de políticas públicas.
Entendendo isso, busque identificar, a partir de uma pesquisa, os
atuais consórcios intermunicipais existentes no Brasil, destacando
qual é o setor de atuação e os municípios de abrangência. Com os
dados em mãos, elabore um pequeno texto dissertativo a respeito
da temática!
Vamos Praticar!
4.4 Desenvolvimento
urbano 
Para finalizarmos nosso conteúdo, este tópico tem por objetivo explanar as discussões atuais
sobre a questão do desenvolvimento urbano. Entende-se por desenvolvimento urbano o
crescimento de cidades com um planejamento que garanta dignidade à população por meio do
acesso seguro e justo a serviços de saúde, educação, mobilidade, infraestrutura, meio
ambiente etc. Vamos entender melhor sobre esse assunto? Então acompanhe o conteúdo a
seguir!
4.4.1 Cidades inteligentes
O crescimento e acesso à internet trouxeram mudanças substanciais para o mundo. Isso
aprofundou o debate sobre as tecnologias de informação e comunicação (TIC), que teve início
na década de 1990. Nesse ínterim, emerge a discussão a respeito das chamadas smart cities
ou cidades inteligentes.
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A ideia de cidades inteligentes surge, entre tantos objetivos, com a função de prover cidades
de infraestrutura digital eficiente. A proposta é estimular inovações nas estruturas
governamentais, empresariais e no comércio. Além disso, foca na inclusão social com a
democratização do acesso a redes digitais e equipamentos tecnológicos.
Há, também, quem defina uma cidade inteligente como aquela em que os indivíduos passam a
ser produtores de informação. Isso porque, com a expansão do acesso à internet, as pessoas
não apenas absorvem a informação, mas, também, podem propor soluções inovadoras para
suas regiões.
#PraCegoVer: na figura, temos uma fotografia editada digitalmente de uma cidade. Na parte
inferior, encontramos prédios com luzes ligadas. Do lado direito, há um globo referente ao
acesso digital. Ele traz linhas e círculos ao seu redor, indicando a tecnologia e as informações
gravadas na “nuvem”.
 
Atualmente, parte da população já possui acesso a informações geradas por sistemas de
geolocalização, computação em nuvem — no caso de tablets e smarthphones — e tecnologia
avançada, considerando a comunicação entre objetos conhecida como internet das coisas.
Temos, ainda, a facilidade de informações geradas por análises e estudos de Big Data.
Cabe dizer que Big Data é o termo empregado para um gigantesco volume de dados que
fornecem informações pertinentes a diversos temas de pesquisas. Já a internet das coisas
está relacionada à comunicação entre objetos realizada por sensores e etiquetas de
radiofrequência, os quais são instalados em diferentes equipamentos, atribuindo a eles a
infocomunicação por rede.
Sendo assim, é possível dizer que o termo inteligente da expressão cidades inteligentes se
refere à uma cidade em que tudo é sensível ao local e produz uma grande quantidade de
informações em tempo real. Isso contribuipara o processo de tomada de decisão de governos,
empresas e cidadãos.
Essas cidades já fazem parte do cotidiano da população mundial. Por exemplo, o acesso a
dados públicos por parte das instituições governamentais ajuda, de certa forma, com o trânsito
das cidades — visto que há troca de informações entre as pessoas —, o controle da iluminação
Figura 6 - O conceito de cidades inteligentes é uma tendência
Fonte: metamorworks, Shutterstock, 2021.
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pública das vias, além da manutenção e do funcionamento dos semáforos.
As cidades inteligentes também se configuram pelas tecnologias de controle ambiental devido
aos sensores de ruído ou CO2 em pontos distribuídos pelos municípios. Ainda estão ligadas ao
uso eficiente da energia elétrica, pois os equipamentos são programados para poupar energia
durante o seu funcionamento. 
No Brasil, cidades como Porto Alegre, Belo Horizonte e Rio de Janeiro instalaram sistemas de
monitoramento e colocaram o conceito de cidade inteligente em prática. Rio de Janeiro e Porto
Alegre, no caso, fizeram isso por meio da implantação de sistemas que preveem desastres
ambientais. Já Belo Horizonte instalou um sistema de controle da vida útil da iluminação
pública.
4.4.2 Grandes aglomerados urbanos
Teste seus conhecimentos
(Atividade não pontuada)
Atualmente, a ideia de cidades inteligentes (smart cities) está bem estabelecida, mas
existem outras expressões que também indicam características similares , como as cidades
digitais (digital city), cidades do conhecimento (knowledge city) e cidades conectadas (wired
city).
Considerando essas informações e o conteúdo estudado até o momento sobre as cidades
inteligentes, podemos afirmar que: 
a. uma das principais tecnologias utilizadas na criação de infraestrutura de uma cidade
inteligente é a internet das coisas.
b. o Big Data é uma ferramenta utilizada nas cidades inteligentes e se refere a séries
históricas de informações.
c. além de promover escola pública de qualidade, as cidades inteligentes buscam
melhorar os sistemas de saúde pública.
d. os transportes aéreos são alternativas para cidades inteligentes.
e. as cidades digitais, embora positivas para a sociedade, eliminam postos de trabalho
considerados obsoletos.
Verificar 
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Aglomerados urbanos são espaços em que se concentram problemas de caráter estrutural e
contingencial, caracterizados por representações de segregação social e econômica. Também
são considerados representações de possibilidades da produção de bens, serviços e
tecnologia.
Eles podem ser cidades que se transformaram em polos com o passar do tempo devido ao
desenvolvimento de certas condições, as quais atraíram a população e tornaram essas
localidades metrópoles ou megalópoles. Geralmente são cidades hipertrofiadas, ou seja, que
passaram pelo processo de desenvolvimento de maneira muito rápida, sem a possibilidade de
planejamento, atraindo cada vez mais pessoas, sem ter condição de infraestrutura urbana.
O crescimento, nesses casos, é tão rápido e desenfreado que acaba englobando cidades
circunvizinhas de pequeno porte, formando um verdadeiro aglomerado urbano. Ao englobar
essas cidades vizinhas pequenas, os aglomerados urbanos passam a possuir características
que, muitas vezes, são vantagens, mas, em outros cenários, representam grandes problemas
devido ao estabelecimento de novas relações sociais no território.
As aglomerações urbanas que surgiram por possuírem fatores de atração populacional — como
facilidade de emprego ou infraestrutura diferente —, normalmente têm um crescimento que
transborda para municípios menores. Estes, por sua vez, são engolidos pelo crescimento
desenfreado da cidade-núcleo e passam a constituir uma periferia ao redor.
Cabe dizer que, embora grande parte desses aglomerados urbanos compartilhem problemas e
infraestrutura comuns, eles também possuem diferenças internas que impossibilitam soluções
individualizadas. Uma das possíveis resoluções implantada foi a institucionalização jurídica
dessas regiões.
O artigo Expansão Urbana nas Grandes Metrópoles: o
Significado das Migrações Intrametropolitanas e da
Mobilidade Pendular na Reprodução da Pobreza, de
Fausto Brito e Joseane de Souza, apresenta uma
análise do processo de urbanização e concentração
populacional no centros urbanos de grandes
aglomerados metropolitanos. Vale tirar um tempo para a
leitura, que pode ser realizada clicando no botão abaixo!
Não deixe de conferir!
Acesse
(https://www.scielo.br/pdf/spp/v19n4/v19n4a03.pdf)
Você quer ler?
Chegamos ao fim da última unidade da disciplina de Desenvolvimento
Conclusão
https://www.scielo.br/pdf/spp/v19n4/v19n4a03.pdf
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Socioeconômico. Aqui, pudemos perceber que o desenvolvimento das
sociedades é um conceito totalmente ligado ao bem-estar e a melhores
condições de vida. Aliado a isso, surge a ideia de desenvolvimento
local, que está estreitamente relacionado ao desenvolvimento
endógeno, potencializando as atividades locais. Com o passar do
tempo, a busca desenfreada por crescimento e desenvolvimento fez a
sociedade repensar os rumos e debater o que chamamos de
desenvolvimento sustentável. Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
examinar em detalhes a Teoria dos Polos de Crescimento e o papel
das indústrias-chave para o desenvolvimento econômico;
distinguir o conceito de desenvolvimentos local e sustentável;
entender o que são territórios e territorialidades;
conhecer o processo de criação das cidades inteligente, bem como
se dá o desenvolvimento de aglomerados urbanos.
BRASIL. Lei n. 11.107, de 6 de abril de 2005. Dispõe sobre
normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá
outras providências. Brasília: Congresso Nacional, [2007].
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm
(http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/lei/l11107.htm). Acesso
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BRITO, F.; SOUZA, J. de. Expansão urbana nas grandes metrópoles: o significado das
migrações intrametropolitanas e da mobilidade pendular na reprodução da pobreza.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 19, n. 4, out./dez. 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/spp/v19n4/v19n4a03.pdf
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