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4 A administração e o comportamento humano nas organizações

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A ADMINISTRAÇÃO E O 
COMPORTAMENTO HUMANO 
NAS ORGANIZAÇÕES
Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06
 
SST
MAIA, Anneliese
A administração e o comportamento humano nas 
organizações / Anneliese Maia
Ano: 2020
nº de p. 10
Copyright © 2020. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
Licensed to ISMAEL NUNES DA SILVA FILHO - mael.nsilva@uol.com.br - 414.534.538-06
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A ADMINISTRAÇÃO E O 
COMPORTAMENTO HUMANO 
NAS ORGANIZAÇÕES
APRESENTAÇÃO
Neste momento vamos entender os conceitos do comportamento humano aliado às 
teorias da administração, no sentido de poder conhecer suas diferenças e aplicações. 
A partir disso, podemos relacionar os objetivos pessoais com as necessidades das 
dinâmicas empresariais e suas importâncias na busca por resultados organizacionais.
Para isso, é importante conhecer as teorias da administração, suas formas de 
aplicação em cada tipo de negócio e seus impactos no comportamento humano. E 
além disso, o contrário, de como as pessoas contribuem no processo de gestão de uma 
empresa, levando em consideração as interações, a sinergia, as emoções e, claro, o 
comportamento humano.
COMPETÊNCIAS
 A prática da administração objetiva o alcance de resultados organizacionais por meio 
das pessoas. Para tanto, buscam-se conhecimentos, habilidades, mas, especialmente, 
atitudes que conduzam o colaborador à ação efetiva. É importante, portanto, alinhar o 
trabalho desenvolvido na organização, para que caminhem sempre na mesma direção.
O conceito de competência na visão de diversos autores está associado ao tripé 
denominado CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude), que visa a lidar com a alta 
competitividade do mercado organizacional de forma a investir no potencial dos seus 
colaboradores a partir de seu desenvolvimento, seja por treinamento ou outros meios. 
(BITENCOURT, 2011).
CHA – Conhecimento, Habilidade e Atitude
Fonte: Plataforma Deduca (2017)
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Há muitas traduções para o termo competência. Para Fleury e Fleury (2000 apud 
BITENCOURT, 2011, p. 181), competência é definida como “[...] um saber agir 
responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, 
recursos, habilidades que agreguem valor econômico à organização e valor social 
ao indivíduo”.
Ao reconhecermos os atributos da palavra competência, podemos agora identificar 
que a atitude consiste na principal variável relacionada ao comportamento humano.
COMPORTAMENTO HUMANO
O comportamento humano corresponde à capacidade de uma pessoa se relacionar 
e interagir com as outras pessoas e organizações. O campo do comportamento 
organizacional, por sua vez, vai estudar como as pessoas desempenham suas 
atividades organizacionais e como se relacionam entre si (JOHANN, 2013).
Para administrar uma organização, começa-se por desenvolver a sua missão, visão 
e valores. Esses elementos iniciais irão moldar o corpo organizacional, ou seja, qual 
o posicionamento da organização, aonde ela deseja chegar e de que forma os seus 
componentes irão atuar para alçarem à efetividade a que se propõem.
Estrutura organizacional
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
Algumas teorias organizacionais auxiliam no entendimento da estrutura 
e funcionamento das organizações de maneira que permitem entender as 
características das organizações, as relações entre as pessoas nesse contexto e 
também a interação das pessoas com as suas tecnologias.
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São as teorias que descrevem como as organizações trabalham e 
prescrevem como elas deveriam trabalhar (SPECTOR, 2006).
Saiba mais
O estudo da parte teórica da administração auxilia no entendimento de que as 
pessoas são completamente adaptáveis ao ambiente organizacional e irão se 
comportar conforme o meio lhes proporcione abertura para expressar mais ou 
menos os seus conhecimentos, habilidades e atitudes.
Você sabia que a organização é influenciada pelas forças e 
fraquezas internas do seu ambiente organizacional e pelas 
oportunidades e ameaças do ambiente externo? Se desejar saber 
sobre esse assunto, pesquise sobre a Análise de Swot e entenda 
como o ambiente interfere sobre a dinâmica organizacional.
Saiba mais
O comportamento humano é influenciado por uma série de aspectos, tais como pelos 
grupos sociais em que conviveu no passado ou que convive ainda hoje, pelas crenças 
individuais que limitam a sua visão de mundo, como pelos seus condicionamentos 
estabelecidos ao longo da vida, dentre outros aspectos também relacionados com a 
sua emotividade e com o contexto no qual o indivíduo está inserido.
Ao reconhecer que o profissional é influenciado por diversos meios e que carrega 
esse comportamento para a organização, a forma de administrá-los torna-se mais 
palpável, pois se passa a lidar com o ser humano como um ser único e precioso, 
que merece atenção às suas particularidades, uma vez que, de fato, poderá gerar 
riqueza e resultados à organização.
TEORIAS ADMINISTRATIVAS
Estudar a teoria é um grande passo para conquistar a efetividade organizacional. 
Muitos estudiosos e pesquisadores buscaram por meio da teoria, desenvolver a 
maneira ideal de atuar na prática. Conquanto na vida real a teoria não se mostre 
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tão factual, os principais causadores dessa incoerência, entre teoria e prática, 
sejam as pessoas.
As teorias administrativas buscaram construir modelos ideais de produtividade 
e sucesso. A importância de estudarmos essas teorias contribuirá para fundar 
um raciocínio linear sobre como as organizações foram se transformando e 
evoluindo, especialmente no que tange ao seu relacionamento com as pessoas 
que nela trabalham.
Conforme Johann (2013), a administração abrigou diversos estudos relacionados 
ao comportamento e o incorporou em sua teoria e nos fundamentos relacionados à 
gestão de pessoas.
Dessa forma, percebe-se uma relação íntima entre o comportamento humano 
e a administração, uma vez que as empresas só existem pelas pessoas. Os 
trabalhadores tradicionais permanecem cerca de oito horas por dia dentro de 
uma empresa, um pouco mais ou um pouco menos, dependendo de cada tipo 
de trabalho. 
Para compreender as organizações, vamos abordar, neste estudo, quatro enfoques, 
conforme apresenta Spector (2006), que são burocracia, teoria X e Y, teoria dos 
sistemas abertos e a teoria dos sistemas sociotécnicos.
Vamos conhecer sobre cada um desses enfoques administrativos na sequência.
Burocracia: Conforme Spector (2006), a burocracia surgiu com o objetivo de 
organizar os procedimentos administrativos por meio de divisão do trabalho, da 
delegação de autoridades, do aumento do controle sobre todas as funções. Com 
a divisão do trabalho, os colaboradores tiveram as suas atividades reduzidas e 
puderam se especializar nas funções que lhes eram atribuídas. A delegação de 
autoridades concedeu diferentes escalas evolutivas para a organização, algumas 
pessoas serão submetidas a outras hierarquicamente, a exemplo da utilização 
dos organogramas. O aumento de controle está relacionado à quantidade de 
pessoas que estão sob o comando de um supervisor. A intensidade do controle 
depende do nível de domínio das funções dos supervisionados, bem como 
do estilo diretivo do supervisor, que poderá ser mais ou menos participativo. 
Percebe-se que, por meio da burocracia, o comportamento dos indivíduos 
encontra-se bastante limitado e restrito a rígidos padrões de atuação na 
organização, basicamente respondendo às ordens de um supervisor e sem 
flexibilidade para atuar de acordo com a sua individualidade.
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Teoria X e Y: De acordo com Spector (2006), essa teoria tem como premissa 
básica que as atitudes e crenças dos superiores hierárquicosinfluenciam 
diretamente o comportamento dos seus colaboradores. A teoria X é diferente 
da teoria Y: enquanto a primeira declara que, se o gestor não tiver uma postura 
rígida sobre o colaborador, este, não irá produzir, a segunda afirma que o 
gestor é que deve fornecer condições propícias ao desenvolvimento de um 
bom trabalho pelos supervisionados. Certamente, em cada um dos casos, a 
reação dos colaboradores será diferente, mas, nessa teoria, sempre levando em 
consideração que a atitude dos gestores é que desencadeará o comportamento 
resposta dos colaboradores. McGregor, autor da teoria, diz que há um progresso, 
lento, da teoria X, em direção à Y.
Teoria dos sistemas abertos: todas as organizações atuam por meio de 
sistemas abertos, ou seja, ocorre uma constante troca do ambiente interno da 
organização, com o ambiente externo a ela. A partir dessa teoria, deu-se início 
a uma interação maior entre os componentes da organização. Há provimento 
de energia e de bens e serviços do lado externo (clientes, fornecedores, investi- 
dores) para o interno da organização (funcionários, maquinários, tecnologia), se 
dá também o movimento inverso, promovendo a sua sobrevivência no mercado 
competitivo (SPECTOR, 2006).A importância dessa ampla rede de trocas impacta 
sobre o comportamento humano abrindo o horizonte de possibilidades de 
atuação, ou seja, maior possibilidade de negociação, de criação, produção, já 
que o profissional reconhece as particularidades de cada sistema, agrega o que 
interessa para o seu lado e aprimora as carências identificadas.
Sistemas abertos
Fonte: Plataforma Deduca (2017).
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A teoria dos sistemas sociotécnicos: ainda segundo Spector (2006), trata-se da 
relação das pessoas com a tecnologia. Essa interação está cada dia mais alta, 
mas também mais distantes, já que as modernas tecnologias têm afastado os 
homens do seu relacionamento interpessoal, que passam a utilizar muito mais 
computadores e outras ferramentas de apoio ao trabalho, porém individual 
e independentemente. Apesar da menor interatividade, ainda se percebem 
efeitos positivos nessa teoria quanto à produtividade, custos e atitude do 
colaborador. O comportamento humano neste momento é caracterizado por 
maior autossuficiência, no qual se estabelece a confiança sobre os seus próprios 
potenciais e uma atitude mais assertiva diante os imprevistos.
Com o estudo das teorias, entende-se que o comportamento humano é adaptável 
às mais diversas situações, pois as empresas passaram por diferentes épocas em 
que a administração influente, ora era mais flexível, ora era mais autoritária e, em 
todas as fases, os profissionais deram resultados.
Assim como as pessoas mudam os seu hábitos e comportamentos, a maneira de 
administrá-las deve seguir o mesmo caminho. As teorias administrativas buscam 
atualizar a área de gestão de pessoas continuamente, proporcionando melhores 
condições de trabalho aos indivíduos, bem como auxiliando as organizações a lidar 
com o universo imprevisível dos seus colaboradores.
A partir do momento em que o gestor sente confiança no trabalho do profissional, 
este sente-se mais seguro para atuar mesmo que venha a errar. Contudo, quando 
sob extrema vigília e falta de autonomia, o colaborador fica engessado nas suas 
decisões e comportamentos, podendo levá-lo a um comportamento de estresse, 
ansiedade e reatividade.
Conforme Bitencourt (2011), a mudança de comportamento é fundamental para 
que os objetivos sejam alcançados. Para isso, programas de aprendizagem e 
desenvolvimento de pessoas devem ser implementados, de forma que envolva 
todos os aspectos da organização, tais como espírito empreendedor, orientação 
para o mercado, liderança, dentre outros.
Dessa forma, percebe-se uma interdependência entre organização e colaborador 
que, de ambos os lados, almejam alcançar os seus objetivos particulares, um 
mediante o outro.
As pessoas são diferentes umas das outras, tanto na sua forma de pensar como 
em comportamento. Quanto mais pessoas trabalham em uma organização, mais 
complexa será a sua administração (REGATO, 2014).
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Fechamento
Vimos a importância das teorias da administração para o bom desempenho de uma 
empresa, bem como suas influências no comportamento humano e das equipes 
para a execução do trabalho; O comportamento humano é influenciado por uma 
série de aspectos, tais como pelos grupos sociais em que conviveu no passado 
ou que convive ainda hoje, pelas crenças individuais que limitam a sua visão de 
mundo, como pelos seus condicionamentos estabelecidos ao longo da vida, dentre 
outros aspectos também relacionados com a sua emotividade e com o contexto no 
qual o indivíduo está inserido.
Ao reconhecer que o profissional é influenciado por diversos meios e que carrega 
esse comportamento para a organização, a forma de administrá-los torna-se mais 
palpável, pois se passa a lidar com o ser humano como um ser único e precioso, 
que merece atenção às suas particularidades, uma vez que, de fato, poderá gerar 
riqueza e resultados à organização.
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Referências
BITENCOURT, C. Gestão contemporânea de pessoas: novas práticas, conceitos 
tradicionais. Porto Alegre: Bookman, 2011. 
JOHANN, S. L. Comportamento organizacional: teoria e prática. São Paulo: Saraiva, 2013. 
REGATO, V. C. Psicologia nas organizações. Rio de Janeiro: LTC, 2014. 
SPECTOR, P. E. Psicologia nas organizações. São Paulo: Saraiva, 2006.
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