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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. RESUMO DA UNIDADE Esta unidade analisará sobre a gestão financeira, tratando da competência do administrador financeiro e a importância desse profissional para que a empresa possa gerar lucros. Devendo ser retratado que todas as pessoas que compõem uma organização estão envolvidas no que diz respeito à atividade financeira, no entanto, o administrador financeiro tem o condão de gerir os recursos econômicos com relação à organização, devendo realizar o planejamento financeiro, o controle financeiro, a administração de ativos e de passivos. Deverá ser estudado de que forma ocorre a análise financeira, e a importância de saber o custo de capital da organização, sabendo como calcular o WACC. Constará também nessa unidade a análise dos demonstrativos financeiros nas organizações, sendo a demonstração financeira obrigatória, inclusive determinada por lei. O administrador financeiro, ao ter conhecimento dos demonstrativos financeiros, deverá planejar, direcionar e controlar as ações financeiras de uma empresa. Por fim, o estudo dessa unidade se voltará para aplicação de métricas de marketing para planejamento, comunicação e monitoramento e avaliação de ações mercadológicas, vendo que a participação de mercado é calculada por meio do Market share, e, ainda, que a margem de lucro está diretamente ligada ao setor de comunicação de marketing. Palavras- chave: Administração financeira. Lucro. Marketing. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. SUMÁRIO RESUMO DA UNIDADE.........................................................................................................1 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................3 CAPÍTULO 1 - SOBRE O SIGNIFICADO E OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA.........................................................................................4 1.1 CONCEITOS INICIAIS .............................................................................................4 1.2 ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS ...........................................9 1.3 CUSTO DE CAPITAL ............................................................................................ 13 CAPÍTULO 2 - O AMBIENTE ORGANIZACIONAL, NÍVEIS ORGANIZACIONAIS E O PROCESSO DECISÓRIO .................................................... 19 2.1 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS EM ORGANIZAÇÕES . ................................................................................................................................... 19 2.1.1 Estrutura do balanço patrimonial ......................................................................... 20 2.1.2 Estrutura da demonstração de resultados do exercício................................... 23 2.2 ESTRUTURA DE CAPITAL E POLÍTICAS DE DIVIDENDOS ....................... 25 2.2.1 Política de dividendos............................................................................................ 28 2.3 SÍNTESE GERAL DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ................................ 30 CAPÍTULO 3 - A APLICAÇÃO DE MÉTRICAS DE MARKETING PARA PLANEJAMENTO, COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MERCADOLÓGICAS ........................................................................................... 34 3.1 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO, MARGENS E LUCROS............................. 34 3.2 MÉTRICAS MODERNAS DE COMUNICAÇÃO DIGITAL E FINANÇAS...... 39 3.3 GERENCIAMENTO, ESTRATÉGIAS DE PREÇO, PROMOÇÃO E MARKETING.......................................................................................................................... 45 3.3.1 Estratégia de preço ................................................................................................ 46 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 49 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 50 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. APRESENTAÇÃO DO MÓDULO Estamos vivendo um grande avanço no mundo, não só pelas novidades, mas pelas possibilidades de ingressar no mercado com uma empresa. Os números de empresas vêm se multiplicando e ganha a credibilidade do cliente aquela empresa que possua uma administração precisa, além da empresa que saiba administrar o seu marketing. A administração financeira vem com a responsabilidade de cuidar dos recursos financeiros da empresa, dessa forma, ela analisa se a empresa vem apresentando rentabilidade ou não, para que possa tomar as decisões corretas com relação aos próximos passos que a empresa poderá dar. Seguindo essa linha de avanço que foi desenvolvido esse módulo, onde, no capítulo 1, trata-se o que de fato vem a ser a Administração Financeira e seus principais objetivos, como também, de que forma se dá a análise dos demonstrativos financeiros e o custo de capital. Sabendo em que consiste o demonstrativo financeiro, será estudado, então, no capítulo 2, a importância desse demonstrativo para organização e quais as demonstrações financeiras que a lei dispõe que a análise deve conter. Nessa linha de estudo sobre a administração financeira, ainda no mesmo capítulo, estudaremos os níveis organizacionais e o processo decisório que os administradores seguem na organização. Por fim, no capítulo 3, será retratado sobre a aplicação de métricas de marketing para o planejamento, comunicação e monitoramento, assim como para a avaliação de ações mercadológicas. Desse modo, será estudado toda a ciência que se encontra por trás das estratégias de planejamento, comunicação, monitoramento e avaliação, sendo estudado de que forma se dá a participação de mercado, a margem e o lucro, além das métricas modernas de comunicação digital e finanças e, a maneira que ocorre o gerenciamento, a estratégia de preço, promoção e marketing. É importante frisar que este assunto não se esgota nas páginas deste trabalho e há muito o que pesquisar e produzir de conhecimento sobre esta área tão importante para as empresas. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 1 - SOBRE O SIGNIFICADO E OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA O primeiro capítulo deste módulo busca elencar o conceito e os objetivos da administração financeira. Devendo ser tratado, inicialmente, sobre o seu conceito para que, posteriormente, possamos estudar o que diz respeito à análise dos demonstrativos financeiros e o custo de capital. 1.1 CONCEITOS INICIAIS Iniciando o estudado,deve-se tratar que finanças é considerada como a arte e a ciência da gestão de dinheiro, dessa forma, Gitman (2004) dispõe que quase todas as pessoas e organizações estão envolvidas com atividades financeiras, isso porque, de forma constante, elas investem, recebem, levantam e gastam dinheiro. Desse modo, Gitman (2004) divide finanças em duas áreas, sendo elas: serviços financeiros e administração financeira. Onde nesse estudo abordaremos uma dessas áreas: a administração financeira. Considera-se administração financeira como a responsabilidade do administrador financeiro de uma instituição, que tem como objetivo gerir os recursos econômicos da organização, independentemente de ter ou não fins lucrativos, assim como do seu porte, ramo de atividade ou qualquer outra variável (GITMAN, 2004). Outra definição de administração financeira é disposta por Chiavenato (2006), esse autor define a administração financeira como sendo a área da administração que cuida dos recursos financeiros da empresa, que se preocupa com dois aspectos importantes dos recursos financeiros, sendo eles a rentabilidade e a liquidez. A rentabilidade representa o nível de rendimento que é proporcionado por um determinado investimento, sendo conquistada na proporção em que o negócio da empresa acarrete o melhoramento dos retornos dos investimentos que são feitos pelos proprietários e pelos acionistas. No que tange à liquidez, ela é representada pelo que a empresa tem disponível, ou seja, pelo dinheiro que possui em caixa somado com os títulos de mercado, como também é representada pelo que é realizado em curto prazo. Dessa forma, a liquidez pode ser conceituada como o que Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. se pode dispor de forma imediata, assim sendo, é a possibilidade de um bem, título ou obrigação em se tornar dinheiro ou disponibilidade monetária. Pode-se dizer que a administração financeira engloba o conjunto de atividades que possui relação com a gestão do fluxo de recursos financeiros na organização, e tem a responsabilidade de captar os recursos necessários à realização das atividades da empresa, no entanto, não tem a obrigação de alocá-los conforme os objetivos organizacionais, mas, sim, de alocá-los para alcançar esses objetivos. Assim, a administração financeira cuida da saúde econômica e financeira das organizações, devendo valorizar o patrimônio e maximizar a taxa de retorno sobre os investimentos da organização. Chiavenato (2006) retrata que são três as principais atribuições da atividade financeira, sendo elas: • Obter recursos financeiros através do mercado de capitais. • Utilizar recursos financeiros para manter a operação da empresa. • Investir recursos financeiros excedentes com aplicações objetivando obter lucros. Dessa forma, o principal objetivo da administração financeira é o de gerenciar os recursos financeiros da empresa, cabendo às pessoas que compõe esse setor tomar as decisões para que se possa obter os melhores benefícios futuros. Silva (2013) aponta que a administração financeira, no ambiente empresarial, volta-se, principalmente, as seguintes funções: Planejamento financeiro: sendo analisado os resultados financeiros e planejado as ações necessárias para obter melhorias, assim, é onde há a indicação do crescimento da organização, identificação dos problemas e dos desafios futuros, seleção dos ativos que são rentáveis e que condizem com a empresa, determina a rentabilidade mínima dos ativos. Controle financeiro ou controladoria: devem acompanhar e avaliar o desempenho financeiro da empresa, analisar os desvios dos indicadores financeiros, devendo comparar o previsto com o que foi realizado, definir medidas corretivas básicas, implementar medidas corretivas, verificar eficácia. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Administração de ativos: onde deve estabelecer a melhor estrutura no que se refere ao risco e ao retorno dos ativos, acompanhar as diferenças entre as entradas e as saídas. Administração de passivos: deve gerenciar a estrutura de capital da organização, garantir a estrutura de capital mais eficaz em termos de liquidez, risco financeiro e redução de custos. Pode-se representar essas funções na imagem abaixo: Figura 1 – Funções da administração financeira Fonte: Adaptado Oliveira (2016) Desse modo, independentemente da atividade empresarial, a administração financeira deve tomar duas decisões importantes, sendo a primeira a decisão de investimento e a segunda, a decisão de financiamento. Existe também a decisão de dividendos, essa decisão tem o condão de englobar o resultado líquido da empresa. GESTÃO FINANCEIRA fluxos de caixa treinamento e desenvolvimento necessidade de capital de gi ro e capiral de giro estrutura de capital contas: classificação, controle e registro. planejamento financeiro margem e lucro contas a receber e contas a pagar relatórios gerenciais Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Para uma empresa, a tomada de decisão f inanceira é um processo contínuo e inevitável. Das três decisões (de investimento, de f inanciamento e de dividendos), a decisão de investimento é considerada a mais importante, pois envolve a identif icação, avaliação e seleção da melhor opção de alocação de recursos capaz de auferir o maior resultado econômico futuro. A decisão acertada não é aquela que gera um resultado econômico futuro, mas a que gera o maior resultado econômico futuro possível. Entretanto, a decisão de investimento sempre envolve um risco, pois há um grau variável de incerteza com relação à realização futura de lucros, o que demanda estudos probabilísticos e estatísticos para a avaliação da relação risco - retorno. (OLIVEIRA, 2016, p. 5-6) O encarregado pela administração financeira é o administrador financeiro, cu ja suas funções alteram-se conforme o tamanho da empresa. Pode-se acentuar que, nas empresas de pequeno porte, essa função é exercida por uma única pessoa, que deverá desempenhar as funções de controladoria e de tesouraria. De acordo com Gitman (2004), a controladoria tem a função de lidar com as questões contábeis da empresa, possuindo como responsabilidade: a contabilidade gerencial, a gestão de assuntos fiscais, a contabilidade financeira e de custos. No que se refere à tesouraria, Brigham e Ehrhardt (2008) dispõe que ela é administrada por um tesoureiro, sendo esse o principal administrador financeiro da empresa, possuindo como principal função a gestão das atividades financeiras, como também: o planejamento financeiro, a captação, a tomada de decisão de investimentos, a gestão de caixa, a gestão de atividades de crédito, a gestão do fundo de pensão da empresa e a administração da área de câmbio. O administrador financeiro deve buscar ter uma visão global da empresa e de sua relação com o ambiente externo, levando, assim, em consideração as taxas de jurose os indicadores de inflação. Isso porque, se o administrador financeiro só tiver conhecimento das técnicas e métricas financeiras de forma isolada, essas informações serão insuficientes para que possa realizar as suas funções. Dessa maneira, deve o administrador financeiro ter abertura para valores e informações estratégicas. Hoji (2004) aponta que o administrador financeiro possui três funções básicas, sendo elas: • Análise, planejamento e controle financeiro. • Tomada de decisão de investimento. • Tomada de decisão de financiamento. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. O administrador financeiro deve sempre estar atento para que possa tomar decisões concisas, a fim de que essas decisões sejam acertadas, pois, é devido às decisões tomada pelo administrador que a empresa irá se desenvolver e continuar no mercado. Está análise faz-se perceber que a presença de um administrador financeiro em uma empresa é essencial para seu desenvolvimento, seja qual for o seu segmento. Ramos (2009) aponta os principais problemas que a falta de uma administração financeira pode causar na empresa: • Não possuir as informações exatas no que diz respeito ao saldo do caixa, ao valor dos estoques das mercadorias, ao valor das contas a receber e das contas a pagar, o volume das despesas que são fixas e das financeiras. Isso se dá pelo fato de não ser feito o registro de forma adequada das transações realizadas. • Não saber se a empresa está apresentando lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, devido ao fato de não estar sendo elaborado o demonstrativo de resultados. • Não haver o cálculo correto sobre o preço de venda, pois não há conhecimento sobre os seus custos e as suas despesas. • Não possuir conhecimento sobre o correto volume e origem dos recebimentos, pois não há a elaboração de um fluxo de caixa, não havendo, assim, um controle de movimento diário do caixa. • Por não ser elaborado o balanço patrimonial, não saberá qual o valor patrimonial da empresa. • Não saber ao certo quantos sócios retiram o pró-labore, pois não é estabelecido um valor fixo de remuneração para os sócios. • Por não conhecer o ciclo financeiro de suas operações, não saberá administrar o capital de giro da empresa. Isso posto, a administração financeira é vital para o crescimento e fortalecimento da empresa, cabendo a esses administradores tomar as decisões com a finalidade de obter melhores benefícios para o futuro, com relação aos investimentos, financiamentos e gerenciamento dos recursos financeiros. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. SAIBA MAIS: Para saber mais sobre esse assunto, acesse: Os links abaixo tratam das funções do Gestor Financeiro, onde é explicado por meio de exemplos a importância do administrador financeiro. Saiba Mais: Vídeo 1: https://www.youtube.com/watch?v=hLecM9SPwzQ Vídeo 2: https://www.youtube.com/watch?v=HnIWX2WLCXM 1.2 ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS Sabendo que finanças é a arte e a ciência da gestão de dinheiro, no Brasil, devido ao crescimento e a alteração na forma de se portar das empresas, deverá o responsável pelas finanças utilizar dos mais variados artifícios para que possa manter a empresa no mercado. Como já foi visto, esse responsável pelas finanças é o administrador financeiro. Para que o administrador possa ter uma melhor visualização das finanças da empresa, ele faz uso da análise financeira. De acordo com Silva (2010), a análise financeira consiste em um exame minucioso dos dados financeiros disponíveis sobre ela, assim como das condições endógenas e exógenas que afetam financeiramente a empresa, ou seja, as condições definidas dentro do modelo e as determinadas por forças externas ao modelo. As informações, para que ocorra a análise financeira, são extraídas dos demonstrativos financeiros, onde nesse consta uma série de dados sobre a empresa, conforme as regras contábeis, ocorrendo, assim, a análise das demonstrações financeiras. É por meio da análise financeira que é extraída as informações no que diz respeito à posição da empresa no passado, presente e futuro. Dessa forma, a análise das demonstrações financeiras possui, como base às informações fornecidas pela contabilidade da empresa, além da posição econômica financeira atual da empresa, como também as tendências futuras e as causas que estabeleceram a evolução apresentada. Essa análise é de suma importância para a administração financeira, pois é por meio dessa que o administrador poderá fazer uma avaliação do desempenho da https://www.youtube.com/watch?v=hLecM9SPwzQ https://www.youtube.com/watch?v=HnIWX2WLCXM Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. empresa, possibilitando a identificação das consequências das suas tomadas de decisões. No entanto, para que ocorra de fato essa análise das demonstrações financeiras, é necessário que haja uma preparação de forma prévia das peças contábeis. Esse processo de análise, deve obedecer a uma sequência que, de acordo com Lampert (2012), é a seguinte: Coleta de documentação para análise. Conferência da documentação recebida. Padronização das demonstrações financeiras: ajustes na estrutura e nos valores. Análise propriamente dita: • Cálculo dos indicadores e obtenção de relatórios. • Análise dos indicadores e relatórios. • Conclusão e elaboração de pareceres. Dessa forma, para que haja a análise financeira, deverá haver um exame de forma minuciosa dos dados financeiros disponíveis da empresa. Lampert (2012, p.24) aponta: Dados f inanceiros disponíveis são as demonstrações contábeis, prog ramas de investimentos, projeções de vendas e projeções de f luxo de caixa. Como condições endógenas, podemos citar estrutura organizacional, capacidade gerencial e nível tecnológico da empresa. Como condições exógenas, temos fatores de ordem política e econômica, concorrência e fenômenos naturais, entre outros. Pode-se dizer que as demonstrações contábeis correspondem aos canais de informação que diz respeito à empresa, que possui como finalidade contribuir para a tomada de decisão. Dessa forma, pode-se esquematizar a análise financeira de uma empresa nas seguintes etapas: Figura 2 – Etapas básicas da análise financeira Fonte: Lampert (2012, p.24) Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. No que diz respeito a essas etapas, é necessário discorrer que na etapa de coletar e conferir é onde os dados são como o próprio nome já diz: coletados e conferidos. Esta etapa é de suma importância, pois, para que se possa ter uma análise correta, os dados coletados devemser completos e possuir confiabilidade. As etapas de preparação e processamento, possuem como finalidade transformar as peças contábeis em uma forma padronizada, para que possa atender a todas as diretrizes técnicas internas da empresa, devendo atender a determinada finalidade, por exemplo, a de subsidiar as decisões de investimentos ou de crédito. Com relação à etapa de análise, ela consiste, de acordo com Lampert (2012), no estudo das informações disponíveis, principalmente, dos relatórios e dos indicadores já obtidos, onde é compreendido a consistência das informações, a observação das tendências apresentadas pelos números e todas as demais conclusões que possam ser extraídas do processo. A etapa de análise exige do administrador uma maior observação, um maior conhecimento e uma maior experiência, isso porque, nessa etapa, há dois objetivos principais, sendo o primeiro deles referente à análise da empresa e de todos os fatores que têm relação ao seu risco, e o segundo, é referente à transação pretendida pela empresa. Lampert (2012) aponta que o desenvolvimento da análise das demonstrações financeiras possui como objetivo compreender e avaliar alguns aspectos, podendo ser citado alguns deles, como: Capacidade de pagamento da empresa mediante a geração de caixa. Capacidade de remunerar os investimentos gerando lucro em níveis compatíveis com suas expectativas. Nível de endividamento, motivo e qualidade do endividamento. Políticas operacionais e seus impactos na necessidade de capital de giro de empresa. Impacto das decisões estratégicas relacionadas a investimentos e financiamentos. Assim, é por meio da análise que é possível o administrador financeiro fazer a tomada de decisões, devido aos inúmeros dados que são fornecidos sobre a empresa. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Para que seja elaborada essa análise das demonstrações financeiras, é importante que se saiba a diferença entre dados e informações. O autor que traz essa diferenciação é Matarazzo (2010), que apresenta os seguintes conceitos: • Dados: os dados representam os números ou as descrições de objetivos ou eventos que, de forma isolada, não provocam nenhuma reação no leitor. • Informações: por sua vez, as informações representam para as pessoas que a recebem uma comunicação que pode produzir reação ou decisão, frequentemente acompanhada de um efeito-surpresa. Sabendo em que consiste essa diferença, é possível descrever que o primeiro passo para que se faça a elaboração da análise das demonstrações financeiras é a produção de informações por intermédio do processamento de dados. Assim, em seguida, os administradores poderão avaliar as informações que foram obtidas, com o intuito de conhecer os aspectos da situação econômico-financeira da organização. Matarazzo (2020) traz que a sequência do processo de análise da demonstração financeira consiste em: Figura 3 – Sequência do processo de análise Fonte: Matarazzo (2010) A etapa de análise depende da qualidade e da extensão das informações que foram geradas na etapa anterior, isso é, na etapa de processamento. Sendo importante ressaltar que essa análise irá variar de administrador para administrador, pois cada pessoa possui uma visão diferente, utilizando os indicadores de análise do seu jeito particular, isso porque cada pessoa possui uma experiência própria e um grau de conhecimento técnico diferente. Pode-se ser ressaltado que, no caso de duas pessoas possuírem um nível de experiência próximo e o mesmo nível de Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. conhecimento na atividade empresarial, possivelmente, suas conclusões com relação à análise serão próximas. Matarazzo (2010) traz que existe a análise vertical e a horizontal, sendo por intermédio dessas análises se conhecer os pormenores das demonstrações financeiras. A análise vertical tem como objetivo determinar a participação percentual dos diversos elementos que compõem as demonstrações financeiras com relação ao total de que é parte, sendo o instrumento de comparação um coeficiente ou percentual. No que tange à análise horizontal, ela consiste em verificar a evolução, através do tempo, dos diversos itens que compõem as demonstrações financeiras. Ribeiro (2009) reforça que as pessoas que fazem a análise das demonstrações financeiras não são adivinhas, desse modo, a sua função é a de analisar os dados concretos devendo aplicar fórmulas de acordo com a sua experiência, sendo, a partir disso, capaz de avaliar o presente com base no passado e projetar o futuro, devendo sempre se fundamentar no desempenho dos últimos períodos analisados. Por fim, a última etapa da análise financeira é a conclusão. De acordo com Lampert (2012), a etapa de conclusão é uma das mais importantes da análise, pois ela consiste em identificar, ordenar, destacar e escrever sobre os principais pontos e recomendações sobre a empresa. Dessa forma, quem elabora o demonstrativo de análise financeira deve utilizar de uma linguagem clara e consistente, de modo que facilite na tomada de decisão por quem efetuará a sua leitura, assim, na medida do possível, é recomendável que na demonstração contenha gráficos de forma a auxiliar as conclusões mais complexas. 1.3 CUSTO DE CAPITAL Silva e Capistrano (2014) conceituam o custo de capital como a taxa de retorno exigida pelos investidores, que a empresa deve pagar pelo risco assumido, isso é, a taxa mínima exigida para um novo investimento. Esse custo abarca a remuneração que os sócios e terceiros esperam ter em relação ao risco que se tem pelo fato de estar fornecendo seus recursos. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Pode-se dizer que o custo de capital corresponde à expectativa de recebimento que um investidor tem ao decidir fazer o seu investimento, assim, corresponde ao ganho mínimo que torna o investimento atraente para o investidor. Saindo da seara de investimento, considera-se o custo de capital na empresa como uma taxa de retorno, em que a empresa visa obter sobre o que ela investiu, para que, assim, ela possa manter o seu valor no mercado e conseguir novos recursos. Esse custo de capital de uma empresa é sensível ao nível de taxas de juros praticadas no mercado. O custo de capital é utilizado como parâmetro nas decisões de aprovação ou reprovação de novos projetos, tendo em vista que esses devem proporcionar retornos superiores aos respectivos custos. Assim, pode-se dizer que o custo de capital é um conceito utilizado para analisar os projetos de investimentos, como também, para auxiliar na escolha entre várias opções de aplicação de capital. É importante frisar que os economistas buscam sempre encontrar uma estrutura de capital para que a empresa possa oferecer aos acionistas o retorno que eles exigem, buscando sempre também a maximização da riqueza da empresa. Saiba mais: Assista ao vídeo Custode Capital: o que é custo de capital? Como se aplica às empresas? Onde o professor Thiago retrata de forma mais dinâmica o que vem a ser o custo de capital. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=t0es8EESMgU No que tange à taxa de retorno, que é o conceito principal do custo de capital, Assaf Neto (2007) retrata que ela é o custo de oportunidade da melhor proposta de investimento disponível em um determinado momento em consideração para os acionistas na escolha de investir no mercado ou em outra empresa. No que se refere ao custo de oportunidade, ele corresponde à média ponderada das taxas esperadas sobre o retorno exigido pelo mercado financeiro para financiar a empresa (GRIMBLATT e TITMAM, 2005). Sabe-se que uma empresa tem como finalidade mínima o retorno dos investimentos feitos inicialmente. Analisando, dessa forma, de maneira teórica, as https://www.youtube.com/watch?v=t0es8EESMgU Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. decisões que proporcionam um retorno maior do que seu custo de capital gera lucro para os proprietários da empresa. Assaf Neto (2007) afirma que o custo de capital é estabelecido pelas condições com que a empresa obtém seus recursos financeiros no mercado de capitais, onde, geralmente, é determinado por uma média dos custos de oportunidade do capital próprio e capital de terceiros, sendo ponderados pelas respectivas proporções utilizadas de capital, e líquidos do imposto de renda. IMPORTANTE: Devido à importância do custo de capital, é necessário que se tenha um conhecimento correto a respeito desse custo para que possa ser feito um processo de análise e de tomada de decisão financeira de forma acertada. Isso porque, o custo de capital é escolhido como um método que ocasiona a medição de propostas de investimentos, isto é, ele corresponde a um critério em que se pode aceitar ou rejeitar as decisões financeiras. Dessa forma, pode-se concluir que esse custo de capital é considerado como um padrão de verificação do desempenho financeiro das empresas encaminhando a maximização de riquezas dos seus proprietários. Para que seja determinado o custo de capital de uma empresa, é adotada a metodologia WACC (Weighted Average Cost of Capital), conhecida no Brasil como custo médio ponderado de capital, em que se baseia na ponderação dos custos de captação, internos, por meio dos acionistas, e externos, por meio de captações no mercado. Deve-se dispor que, para que seja determinado o custo de capital pela metodologia WACC, é necessário que se tenha conhecimento da estrutura de capital da empresa, dos custos de capital próprio, dos custos de capital de terceiros e das alíquotas dos tributos sobre a renda. Trazendo o WACC em forma de fórmula, temos que: 𝑊𝐴𝐶𝐶 = (𝐾𝑒 𝑥 𝑊𝑃𝐿) + (𝐾𝑖 𝑥 𝑊𝑃) De forma explicativa sobre cada item da fórmula, pode-se trazer que: • Ke: representa o custo de oportunidade do capital próprio. • WPL: representa a proporção do capital próprio. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. • Ki: representa o custo do capital de terceiros. • WP: representa a proporção do capital de terceiros. De forma exemplificativa, podemos trazer o seguinte exemplo para aplicação da fórmula em estudo: Calcule o custo médio de capital levando em consideração as seguintes informações: Capital de terceiros: R$ 250.000,00. Custo efetivo do capital de terceiros: 12% a.a. Capital próprio: R$350.000,00. Custo do capital próprio: 15% a.a. RESOLUÇÃO: Para resolver o exemplo em questão, devemos colocar os valores informados na nossa fórmula, assim temos: WACC = (Ke x WPL) + (Ki x WP). WACC = (350000 x 0,15) + (250000 x 0,12). WACC = 52.500 + 30.000. WACC = 82.500. Assim, chegamos à conclusão que temos um custo de R$82.500 para um capital total de R$600.000. Para que se possa calcular a proporção do capital próprio e a proporção do capital de terceiros, tem-se as seguintes equações: 𝑊𝑃𝐿 = 𝑃𝐿 𝑃 + 𝑃𝐿 𝑊𝑃 = 𝑃 𝑃 + 𝑃𝐿 Onde “P” representa o passivo oneroso e “PL” representa o patrimônio líquido. Silva e Capistrano (2014) apontam que o custo de capital próprio é formado pelos recursos próprios dos sócios proprietários de forma a financiar seu empreendimento. Ele é constituído pelo capital social totalmente integralizado, pelos lucros retidos e pelos resultados transitados. Deve-se mencionar que o custo de capital próprio é definido pelo custo de oportunidade, sendo a representação do conceito apresentado por Silva e Capistrano (2014) referente ao custo de capital, em que representa a taxa mínima que se é exigida pelos sócios em um investimento. Ao investir em uma empresa, Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. haverá sempre um risco assumido, pois nem sempre acontecerá o retorno desejado. Assim, existe um risco assumido que é demonstrado pelo custo de capital CAPM (Capital Asset Pricing Model). De acordo com Costa, Cunha e Ribeiro (2008) o estabelecimento do CAPM é o resultado da relação linear entre o risco sistemático ou não diversificado de um ativo e sua rentabilidade esperada ou o seu retorno. Deste modo, a função do CAPM é a de demonstrar o custo ou o retorno que é oferecido devido ao investimento. Para que se possa calcular o CAPM, tem-se a seguinte fórmula: 𝐶𝐴𝑃𝑀 = 𝑅𝑓 + (𝑅𝑚 − 𝑅𝑓) 𝑥 𝛽 Cada componente dessa fórmula é definido por Costa, Cunha e Ribeiro (2008) da seguinte forma: • Rf: indica a taxa livre de risco, sendo os investimentos que são livres de risco de mercado com uma maior segurança de perda e, consequentemente, menores rendimentos por não haver riscos altos intrínsecos. Pode-se citar, como exemplo, desses tipos de investimentos a conta Poupança. • Rm: representa a taxa de retorno esperado do mercado, sendo os investimentos com maior risco sobre seus ativos e com maiores rendimentos. Geralmente, corresponde à taxa de mercado que é oferecida pelas empresas na bolsa de valores. • Β (beta): indica o nível de risco sistemático, isto é, o risco do setor ao qual a empresa ou investimento faz ou irá fazer parte. Dessa forma, quanto maior for o beta, maior será o risco em investir nesse segmento e, como consequência, maior será a taxa exigida pelos sócios. Em contraponto ao custo de capital próprio, existe o custo de capital de terceiros. Pode-se dizer que o custo de capital de terceiros é aquele que é formado por alguns recursos inerentes a empresa, podendo citar como exemplo os salários a pagar, os empréstimos, os fornecedores, entre outros. Dessa forma, o capital de terceiros é formado por empréstimos e financiamentos que são contraídos em instituições financeiras, como também, pelas obrigações que são emitidas pelas empresas, por exemplo, as debêntures. O custo de capital de terceiros é calculado tomando como base as taxas praticadas no mercado de crédito. Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com aconvenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Deve-se ser observado que uma empresa ao fazer a captação de recursos tem como principal intenção proteger as necessidades de capital de giro, assim como de possuir recursos para que possa investir em novos projetos, ou ainda, para que ela possa financiar ativos permanentes. 19 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 2 - O AMBIENTE ORGANIZACIONAL, NÍVEIS ORGANIZACIONAIS E O PROCESSO DECISÓRIO Este capítulo traz ao leitor uma análise do ambiente organizacional, sendo evidenciado como ocorre o demonstrativo financeiros nas organizações. Ten do em vista que, no capítulo anterior, foi estudado as etapas dos demonstrativos financeiros, nesse capítulo, será estudado de forma detalhada a importância desse demonstrativo e quais são as demonstrações financeiras que a lei dispõe que a análise deve conter. Além disso, será retratado como dispõe a estrutura de capital e a política de dividendos das organizações. Posteriormente, será abordado uma síntese geral da administração financeira, devendo ser tratado dos níveis organizacionais e do processo decisório desses profissionais. 2.1 ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS EM ORGANIZAÇÕES Foi estudado como se dá as etapas básicas de análise financeira, o objetivo principal dessa análise é o de disponibilizar uma descrição sobre a situação econômico-financeira da organização, onde o administrador financeiro utiliza de relatório elaborado pela pessoa qualificada. Esse profissional coleta e confere os dados, em seguida os prepara e processa, para que possa passar a analisar, que é onde ocorre a parte mais importante, e, em seguida, possa concluir o demonstrativo que o administrador terá embasamento para tomar as suas decisões e ver a situação da organização. Na hora de elaboração da análise, o cuidado com os dados deve ser maior, devendo o profissional ter certeza do que está relatando, pois são essas informações que irão passar a real situação líquida e patrimonial da organização. A demonstração financeira é obrigatória, sendo inclusive estabelecida pela Lei nº 6404/76 com as devidas modificações que foram trazidas pela Lei nº 11638/2007, em seu art. 176, que dispõe que, ao fim de cada exercício social, deverá a diretoria elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as demonstrações financeiras, onde estas devem exprimir com clareza a situação do patrimônio da 20 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. companhia e as mutações ocorridas no exercício. Essas demonstrações financeiras são as seguintes: • Balanço patrimonial. • Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados. • Demonstração do resultado do exercício. • Demonstração do fluxo de caixa. • Se for companhia aberta, deverá conter a demonstração do valor adicionado. Sabendo quais são as demonstrações financeiras disposta em lei, deve-se continuar os estudos sobre as demonstrações financeiras. 2.1.1 Estrutura do balanço patrimonial É por meio do balanço patrimonial que é retratada a condição em que se encontra o patrimônio da empresa em uma data determinada, proporcionando aos administradores financeiros o conhecimento de seus bens e direitos, além do conhecimento das suas obrigações e da sua estrutura patrimonial. Desse modo, Lampert (2012) dispõe que, em síntese, o balanço patrimonial retrata a posição patrimonial da organização em determinado momento, sendo composto por bens, direitos e obrigações. Assim, ele representa a fotografia da empresa em determinado momento, normalmente, por ocasião do encerramento do exercício social. É no balanço patrimonial que consta o valor do ativo fixo da empresa, incluindo as instalações e os equipamentos. Geralmente, as organizações apresentam um balanço patrimonial anualmente, pois nele consta todas as evoluções patrimoniais. No entanto, só é obrigatória a sua elaboração no fim de cada exercício. Para elaboração do balanço patrimonial, é importante mencionar que ele é dividido em três grupos, sendo eles: Ativo – é o conjunto de bens e direitos possuídos por um agente econômico em determinado momento. As contas, representativas de bens e direitos que registram, estão de forma devida dispostas e agrupadas em uma ordem decrescente de grau de liquidez (LAMPERT, 2012). 21 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Passivo – é a listagem das obrigações ou da exigibilidade da empresa, que tem a finalidade de financiar as aplicações que são demonstradas no ativo em um determinado momento, isto é, no momento de apuração do balanço patrimonial. Com relação às contas, elas são representativas das obrigações ou exigibilidades, devendo ser dispostas em ordem decrescente de exigibilidade (LAMPERT, 2012). Patrimônio líquido – é a enumeração e especificação dos recursos próprios da empresa, que se encontram aplicados no ativo no momento da apuração do balanço patrimonial (LAMPERT, 2012). É possível afirmar que, no balanço patrimonial, observa-se que a diferença entre o ativo e o passivo resulta no patrimônio líquido. Lampert (2012, p. 30) aponta que: O ativo mostra onde a empresa aplicou os recursos, ou seja, os bens e direitos que possui. O passivo e o patrimônio líquido revelam de onde vieram os recursos, isto é, os recursos provenientes de terceiros e os próprios. Os recursos próprios podem ser originários de capital colocado na empresa pelos sócios ou de lucro gerado pela empresa e reinvestido nela. Pode-se estruturar o ativo, o passivo e o patrimônio líquido da seguinte maneira: Figura 4 – Estrutura conceitual do balanço patrimonial ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO Indica onde a empresa aplica os recursos de que dispõe. Assim, compreende: • bens e • direitos Indicam de onde provêm os recursos utilizados pela empresa, isto é, quais são as fontes que os fornecem. Assim, os recursos podem ser provenientes de: • Terceiros (dívidas): curto prazo e longo prazo • Próprios: dos sócios e dos lucros Fonte: Elaborado pela autora (2020) com informações de Lampert (2012) Existem dois tipos de ativos, sendo eles os ativos circulantes e os não circulantes. Os ativos circulantes são referentes aos recursos que possuem uma liquidez menor que o período de um ano, podendo citar como exemplo as contas a receber, as despesas antecipadas, o caixa e os equivalentes de caixa. O ativo 22 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações,ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. circulante pode ser dividido ainda em ativo circulante operacional e ativo circulante financeiro. O ativo circulante operacional representa o que é proveniente da operação empresarial, isto é, as contas a receber dos clientes e os estoques. Já o ativo circulante financeiro representa as aplicações financeiras e do caixa da empresa. No que tange aos ativos não circulantes, eles são referentes a um período de tempo maior, compreendendo dessa forma os ativos que são realizáveis a longo prazo, os investimentos, o imobilizado e o intangível. Lampert (2012) dispõe que os ativos que são realizáveis a longo prazo são compostos pelas rubricas que tiverem prazo de realização após o término do exercício seguinte ao do balanço, isso é, aqueles que foram recebidos depois de mais de um ano. Os investimentos são separados em dois grupos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos não classificados no ativo circulante. No que diz respeito ao imobilizado e o intangível, Lampert (2012) retrata que o imobilizado compreende os direitos que tenham como objetivo os bens destinados à manutenção das atividades da empresa, ou que são exercidos com essa finalidade, eles são representados por bens tangíveis, podendo citar como exemplo móveis e instalações. O intangível, por sua vez, tem sua representação pelos bens incorpóreos, podendo ser citado como exemplo a venda de marcas e patentes, sendo importante destacar que as entidades podem reconhecer ativos intangíveis gerados internamente, desde que demonstre uma série de aspectos, como viabilidade técnica, capacidade de usar ou vender o ativo intangível, disponibilidade de recursos técnicos, entre outros. Sabendo que o passivo corresponde às fontes de recursos que são utilizados pela empresa, assim como foi apontado que não existe apenas um tipo de ativo, também não existe um só tipo de passivo. Desse modo, o passivo pode ser: circulante e não circulante. Pode-se dizer que o passivo circulante compõe as obrigações que são vencíveis no exercício social seguinte. Trazendo exemplo dessas contas, as mais frequentes são: impostos e taxas, fornecedores, debêntures a curto prazo, entre outros. Os passíveis não circulantes, por sua vez, são obrigações a longo prazo que possuem como característica principal os seus vencimentos ocorrerem em um prazo 23 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. superior a um ano, nesse caso, os exemplos são: debêntures de longo prazo, financiamentos de longo prazo, entre outros. 2.1.2 Estrutura da demonstração de resultados do exercício De acordo com Lampert (2012), a demonstração de resultados mostra o lucro ou o prejuízo que foi obtido pela empresa em um determinado período, é através desse demonstrativo que é retratado o desempenho econômico, através das receitas, dos custos e das despesas de um período. Esse demonstrativo representa uma comprovação do aumento e da redução do patrimônio líquido pelas operações realizadas na empresa. Existem as receitas e as despesas em uma demonstração de resultados do exercício, onde as receitas em geral representam o aumento do ativo, ocorrido devido a introdução de elementos novos, em contrapartida, as despesas representam a redução desse ativo ou o aumento do passivo exigível, ocasionando desse modo uma redução do patrimônio líquido. Um fator importante com relação à demonstração de resultados do exercício que merece destaque é de que ele só retrata o fluxo econômico, não tratando, dessa forma, do fluxo monetário, isto é, do fluxo de dinheiro. Importante: O demonstrativo de resultados do exercício, também chamado de DRE, não se importa com o fato de uma receita ou despesa possuir reflexos em dinheiro, para esse demonstrativo, basta apenas que a receita ou a despesa afete o patrimônio líquido, entre duas datas. Lampert (2012) aponta que este demonstrativo é apresentado de forma dedutiva (vertical), isto é, das receitas subtraem-se os custos e as despesas e, em seguida, indica-se o resultado (lucro ou prejuízo), retratando isso da seguinte maneira: 24 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Figura 5 – Estrutura legal da demonstração do resultado do exercício Fonte: Lampert (2012) Com relação a essa estrutura legal, cabe ser destacado o que vem a ser a receita operacional bruta, a receita operacional líquida, o lucro bruto, o resultado antes das despesas e receitas financeiras, o resultado antes dos tributos sobre o lucro, o lucro líquido do exercício e o lucro líquido por ação, dessa forma temos: • Receita operacional bruta – ela diz respeito ao faturamento bruto da empresa, que também é chamada de vendas brutas. Estas vendas são as que ocorrem durante o período de um ano e os seus preços podem variar ao longo do exercício social. • Receita operacional líquida – corresponde ao valor que a empresa fica para que possa cobrir todos os seus custos e as suas despesas, para assim, poder gerar lucro. Para se obter a receita líquida, deve-se subtrair da receita bruta as deduções e os abatimentos, isto é, os valores que não representam sacrifícios financeiros para a empresa. • Lucro bruto – representa a diferença entre a receita operacional líquida e o custo dos produtos, mercadorias ou serviços vendidos. A chamada margem bruta das vendas é a relação percentual entre o lucro bruto e a receita operacional líquida (LAMPERT, 2012). 25 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. • Resultado antes das receitas e receitas financeiras – esse resultado possui a finalidade de proferir o resultado antes que seja computado o resultado financeiro; • Lucro líquido do exercício – o lucro líquido do exercício serve para fazer a indicação do resultado do exercício após ser computada todas as receitas referentes a vendas, a dedução dos custos dos produtos, dos serviços ou das mercadorias vendidas, além da dedução das despesas referentes as operações, as despesas e receitas financeiras de modo geral, o imposto de renda, o resultado da equivalência patrimonial, as participações e a contribuição social. Dessa forma, pode-se dizer que, em suma, o lucro líquido corresponde a parcela que sobrou para ser divido entre os donos das empresas. • Lucro líquido por ação – sabe-se já em que consiste o lucro líquido, quando se refere ao lucro líquido por ação, é a representação da divisão do lucro da organização que deve ser dividido pela quantidade de acionista que esta venha a ter. Sendo esses os principais pontos que devem ser observados na análise da demonstração financeira. 2.2 ESTRUTURA DE CAPITAL E POLÍTICAS DE DIVIDENDOS O administrador financeiro, ao ter conhecimento dos demonstrativos financeiros, se ver desafiado a planejar, direcionar e controlar as ações financeiras de uma empresa. Comofoi visto, a administração financeira cuida da saúde econômica e financeira das organizações, devendo valorizar o patrimônio e maximizar a taxa de retorno sobre os investimentos da organização. Desse modo, é de responsabilidade desse administrador o cuidado dos recursos financeiros, como também de proporcionar liquidez e rentabilidade nas operações da organização. É de responsabilidade do administrador financeiro gerar retornos para os donos e acionistas das organizações, no entanto, deve sempre se preocupar com o custo de capital da empresa. Para que possa fazer isso, é essencial que o administrador possua conhecimentos básicos sobre economia, para que possa sempre estar 26 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. atento às variações que acontece no mercado, por exemplo, a taxa de câmbio, a inflação e o ciclo de negócios. Além dessa área, é essencial que o administrador possua conhecimento sobre contabilidade, análise de investimentos e utilização de recursos, orçamento, sistema operacional da organização, assim como sobre a administração do caixa. Perez e Martins (2005) apontam que a maximização da riqueza dos acionistas deriva da gestão ou administração do capital investido na empresa, gerando receitas e, consequentemente, lucros que são mensurados no fluxo de caixa. Por esse motivo, a administração tem como obrigação gerenciar os fluxos de caixa da empresa para que se torne em futuros retornos para seus acionistas. Tendo como embasamento essas colocações, Silva e Capistrano (2014) dispõe que o gestor ao pensar na perspectiva financeira de um investimento em longo prazo, trará reflexos sobre a escolha ideal da estrutura de capital. Desse modo, esta estrutura diz respeito à composição especifica entre capital de terceiros no longo prazo e capital próprio necessário para financiar as operações. Se o administrador financeiro da organização não tomar as decisões corretas em relação à estrutura do capital, isso poderá resultar em custos elevados de capital, que ocasiona uma queda no lucro líquido. Por outro lado, tomando as decisões corretas, o administrador fará com que a organização tenha seus lucros líquidos elevados, fazendo com que, dessa forma, ela seja valorizada. A estrutura de capital é montada com o capital próprio e com o capital de terceiros, nessa estrutura, o administrador decide de que forma combinar esses dois tipos de capital. O capital de terceiros corresponde aos custos com salários, impostos, empréstimos, financiamentos, ou seja, são as dívidas e as fontes de financiamento da organização, no entanto, como estamos tratando de estrutura de capital, o que é considerado, nesse momento, são os recursos que são tomados de terceiro como forma de empréstimo ou financiamento, com a intenção de ser utilizado para um melhoramento da organização, onde estas têm o intuito de completar o seu investimento. Já o capital próprio corresponde ao capital que pertence à organização, capital este que foi investido pelos sócios ou pelo dono da empresa. 27 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. Para criar a estrutura de capital, o administrador deve levar em consideração os planos internos da organização e o seu contexto econômico. De acordo com Prates (2016), para se ter uma visualização mais clara da estrutura de capital, deve- se observar o balanço financeiro da organização, tendo em vista que a estrutura de capital se refere à composição dos capitais. Deve-se saber que, na análise para estrutura de capital, o passivo circulante é deixado de lado, pois esta estrutura só leva em consideração as dívidas de longo prazo. Dessa forma, o que se leva em consideração para a estrutura de capital é o passivo não circulante, que representa o capital de terceiros e o patrimônio líquido, que diz respeito ao capital próprio. Assim, a estrutura do capital pode ser representada da seguinte forma: Figura 6 – Estrutura do capital Fonte: Gitman (2004) A estrutura de capital é um assunto muito abordado no meio financeiro, devido a sua importância. Entre as diversas teorias existentes sobre esse tema, uma das principais que norteou o estudo sobre o tema foi a de Modigliani e Miller. Prates (2016) dispõe que Modigliani e Miller afirmaram que a estrutura de capital não afetava o valor da empresa. No entanto, eles fizeram essa afirmação tendo como base um mercado perfeito, onde não existe impostos e nem custos de 28 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. transação, assim como acreditavam na ampla e perfeita divulgação de todas as informações que possam afetar o valor das empresas. A teoria de Modigliani e Miller af irma que toda e qualquer alteração na política de investimentos por parte da empresa, que resulte em algum benef ício vindo de um maior ou menor endividamento – alterações na estrutura de capital –, seria imediatamente conhecida pelos acionistas, alterando suas expectativas de retorno. Esse movimento deixaria o custo de capital da empresa no mesmo patamar. Com o custo de capital da empresa no mesmo nível, nenhum novo projeto de investimento passaria a ser aprovado apenas por alterações na estrutura de capital. Em outras palavras, a estrutura de capital não afeta o valor de uma empresa, para Modigliani e Miller. (PRATES, 2016, s.p.) No entanto, essa teoria na prática é diferente, isto porque o endividamento poderá apresentar vantagens para a organização. Isso ocorre porque, se a organização aumentar o seu passivo não circulante na sua estrutura de capital, poderá haver uma redução no imposto de renda a pagar, podendo também diminuir o custo de capital. O capital de terceiros se torna mais barato do que o capital próprio devido ao benefício fiscal, isso acontece porque os custos dos empréstimos são especificados na demonstração de resultado do exercício e, por isso, eles são pagos antes de ocorrer a apuração do lucro líquido da organização. Brita e Lima (2005) apontam que as firmas que combinam os passivos não circulantes com os recursos próprios em sua estrutura de capital, estão desenvolvendo a conhecida teoria de trade-off do endividamento, onde essa escolha gera a alavancagem resultante da ponderação entre os custos e benefícios da mesma. IMPORTANTE: A teoria do trade-off considera que as organizações que pagas mais dividendos possuem uma maior lucratividade e possui uma menor oportunidade de investimento. 2.2.1 Política de dividendos Deve-se conceituar, primeiramente, o que vem a ser dividendos. Os dividendos correspondem a uma fração do lucro de uma organização, fração está que é 29 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – semo consentimento por escrito do Grupo Prominas. distribuída aos acionistas da organização. A divisão desse dividendo entre os acionistas depende de dois fatores importantes, sendo eles: • O lucro líquido que resultou no desempenho da distribuição. • Os dividendos relativos ao exercício econômico anterior que foram distribuídos pela empresa. Entretanto, Iquiapaza et al (2005) retrata que apesar do dividendo ser calculado sobre o montante do resultado, quem define a medida que, de fato, será distribuída é o saldo de caixa. A distribuição do resultado vai além de uma política pré-definida, dando margem de ação para os gestores, o que gera interpretações e proposições teóricas distintas. A política de dividendos está intimamente ligada à estrutura do capital, pois, como foi estudado, na estrutura de capital está contido o passivo de terceiro e são esses terceiros que recebem os dividendos. No que se refere ao valor do dividendo, o art. 202 da Lei nº6404/76 estabelece que o valor que os acionistas receberão referente aos dividendos será estabelecida pelo estatuto, no caso deste ser omisso, deverá seguir o determinado no artigo em questão. Pode-se então relatar o que consta no art. 202: Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas: I - Metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; II - O pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva d e lucros a realizar (art. 197). III - Os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização (BRASIL, 1976). Ainda, caso a organização seja obrigada, devido ao estatuto ou por força de lei, a fazer levantamento de balanço semestral, ela poderá distribu ir os dividendos em períodos menores, no entanto, o total desses dividendos não pode exceder o total das reservas de capital. 30 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. A política de dividendos possui dois objetivos principais, sendo eles de acordo com Moenster (1997): • Maximização da riqueza: a política de dividendos deve dá suporte a maximização da riqueza dos proprietários da empresa a longo prazo. Dessa forma, essa política deve ser planejada para maximizar a riqueza a longo prazo. Assim, é de responsabilidade da administração de informar aos proprietários quais são os objetivos e as implicações da política de dividendos, para que a reação do mercado seja favorável. • Fornecimento de financiamento suficiente: deve-se ter financiamento suficiente para que possa haver a maximização da riqueza. Desse modo, a organização precisa prever suas futuras necessidades financeiras, devendo levar em consideração a disponibilidade externa de fundos e considerações de mercado, também, deve determinar tanto o montante do financiamento necessário de lucros retidos, como também o montante de lucros retidos disponível após o pagamento dos dividendos mínimos. Desse modo, pode-se acentuar que a estrutura de capital influi de forma direta nos dividendos, uma estrutura de capital mal planejada pode ocasionar custos elevados e, consequentemente, uma diminuição dos dividendos e do lucro líquido da organização. 2.3 SÍNTESE GERAL DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Inicialmente, cabe fazer uma citação de Gitman (2004, p.3) em que consta que finanças pode ser definhada como A arte e a ciência de administrar o dinheiro. Praticamente todas as pessoas f ísicas ou jurídicas ganham ou levantam, gastam ou investem dinheiro. Fianças diz respeito ao processo, às instituições, aos mercados e aos instrumentos envolvidos na transferência de dinheiro entre pessoas, empresas e órgãos governamentais. Deste modo, é por meio das finanças que o administrador financeiro trata das situações que englobam o capital financeiro, sendo inclusive por meio dela, que esse profissional procura ferramentas para que possa trabalhar melhor e de forma mais eficaz. 31 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. A administração financeira constitui em uma das áreas de finanças, ela cuida da tomada de decisões para que as organizações possam apresentar melhores resultados, no entanto, sua função não consiste só nisso, como já foi estudado, consiste também em sua responsabilidade a análise, o planejamento e o controle das atividades financeiras da organização. Gestão f inanceira tem como suas funções: ter uma boa análise econômica e f inanceira, com aplicação criteriosa dos recursos f inanceiros que a organização dispõe; previsão dos recursos; análise da viabilidade econômica e f inanceira dos investimentos entre outras funções. Por isso, é importante ressaltar que todas as decisões que possa ser tomada em uma organização é preciso que o gestor f ique ciente, para que ele possa realizar uma tomada de decisão de acordo com a real necessidade. (GITMAN, 2004, p.25) Devido à grande competitividade do mercado, a gestão financeira começou a possuir um papel fundamental nas organizações, para que os recursos desta sejam utilizados de forma apropriada. Para que o administrador financeiro possa tomar as suas decisões de forma correta, ele deve ir além do aspecto econômico, devendo deste modo, saber de todos os processos que ocorrem dentro da organização, isto porque os resultados econômicos da organização dependem da tomada de decisão e das ações desse profissional. IMPORTANTE: Todas as áreas da organização devem possuir interação com a administração financeira, uma vez que precisam acessar aos recursos e os possíveis métodos para que possam realizar as suas tarefas. Além disso, é preciso reforçar que uma organização é formada por diversos cargos, onde todos eles juntos constituem o resultado obtido pela empresa. Desse modo, se o administrador financeiro não tiver ajuda dos outros cargos da organização, ele não conseguirá sozinho fazer previsões e tomadas de decisões úteis para a organização. Souza (2015) aponta que uma boa gestão de um administrador financeiro, traz a segurança a organização de uma estrutura financeira equilibrada, com a finalidade de não a colocar em risco nem a curto nem a longo prazo. A gestão quando o administrador possui informações e conhecimentos, também assegura a 32 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem oconsentimento por escrito do Grupo Prominas. rentabilidade dos investimentos e garante a existência de capitais financeiros necessários para o desenvolvimento das atividades empresariais. Lemes Junior, Rigo e Cherobim (2005) apontam que a administração financeira pode ser agrupada em duas grandes áreas, sendo elas a tesouraria e a controladoria. Esses autores propuseram um quadro para que essa informação fosse sintetizada: Figura 7 – Funções da administração financeira Fonte: Lemes Junior, Rigo e Cherobim (2005) Acentuando a importância do administrador financeiro, Gitman (2004) apresenta de forma resumida três atividades básicas que a gestão financeira possui, sendo elas: Realizar análises e planejamento financeiro: essa atividade consiste em monitorar, coordenar e avaliar todas as atividades da organização. O administrador financeiro deve executar essa atividade por meio de dados financeiros, assim como deve determinar o volume de capital necessário. Ele faz essa determinação por intermédio da estrutura do capital, devendo levar em consideração os planos internos da organização e o seu contexto econômico. Tomar decisões de investimentos: essa atividade consiste nas decisões do administrador financeiro sobre os recursos financeiros para aplicação em ativos 33 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. correntes e em ativos não correntes, onde esse profissional deve levar em consideração à relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos. Tomar decisões de financiamentos: essa atividade consiste na captação de recursos financeiros para o financiamento dos ativos necessários às atividades da organização, devendo considerar a combinação adequada dos financiamentos a curto e a longo prazo e a estrutura do capital. As ferramentas de demonstrativo financeiro e a estrutura do capital são ferramentas importantes para que os administradores financeiros possam tomar decisões que façam a organização gerar mais lucros líquidos, onde essas decisões podem ser de curto ou longo prazo. Podendo-se dizer que as decisões de curto prazo se referem às de administração do caixa e ao seu fluxo operacional, das contas a receber e a pagar, dos empréstimos de capital de giro, do crédito, de forma mais simples, pode-se dizer que essas decisões de curto prazo se referem aos recursos para que possa saldar os compromissos com salários, fornecedores, entre outros. No que diz respeito às decisões de longo prazo, elas se referem às decisões estratégicas, podendo citar como exemplo a estrutura financeira ou de capital, as relações com investidores, entre outras. Assim, fica evidente a importância do administrador financeiro, devendo ser um profissional qualificado para que as organizações alcancem seus objetivos. 34 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. CAPÍTULO 3 - A APLICAÇÃO DE MÉTRICAS DE MARKETING PARA PLANEJAMENTO, COMUNICAÇÃO E MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE AÇÕES MERCADOLÓGICAS O objetivo central desse capítulo é estudar a ciência que existe por trás das estratégias de planejamento, comunicação e monitoramento e avaliação de ações mercadológicas. Será trazido a participação de mercado, margens e lucros. Sendo retratado as métricas modernas de comunicação digital e finanças e o gerenciamento, estratégias de preço, promoção e marketing. 3.1 PARTICIPAÇÃO DE MERCADO, MARGENS E LUCROS A participação de mercado é conhecida no mundo por uma expressão inglesa, sendo ela “Market share”. Essa participação de mercado é a representação da participação de vendas, onde é medida pela porcentagem que uma determinada empresa detém de mercado em meio a sua indústria de atuação, ou seja, corresponde à participação da empresa no mercado em que ela está inserida. Historicamente, a medida de Market share começou a ter uma maior importância a partir de 1970, onde começaram os estudos sobre essa participação de mercado das empresas. De acordo com Guissono et al. (2014), foi a partir de 1970, com o projeto denominado Profit Impacto f Market Strategies, que foi apoiado pela Marketing Science Institute e pela Haverda Business School, que foi identificado o Market share como um dos fatores chave de influência e lucratividade. Guissono et al. (2014) ainda aponta que, por meio desses estudos, é que se foi buscando a identificação da relação da participação de mercado com a métrica como satisfação e retenção de clientes, assim como os efeitos de decisões de marketing, como propagando, promoção e distribuição da participação de mercado. Farris et al. (2006) aponta que sobre o cálculo da market share, considera-se essa participação de mercado como a porcentagem que uma empresa, marca ou produto possui em relação aos seus concorrentes. Para efetuar esse cálculo, deve ser considerado a perspectiva de volume de vendas quanto de faturamento, ou 35 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos , i ncl usive fo tocópias o u gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. valor, que uma empresa possui em relação aos seus concorrentes em um mercado ou segmento. Deste, foram desenvolvidas equações de forma a calcular a participação de mercado da empresa, devendo ele ser calculado pelo volume e pelo valor, sendo elas: 𝑀𝑎𝑟𝑘𝑒𝑡 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (%) = 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑀𝑎𝑟𝑘𝑒𝑡 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑒 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 (%) = 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 Exemplo: Trazendo a aplicação dessas equações para o dia a dia, podemos elencar o seguinte exemplo: a empresa X fabrica sabonete, vendendo mensalmente 3 mil unidades. Sendo que o mercado da região totaliza 5 mil sabonetes ao mês. Desse modo, qual o Market share com relação ao seu volume? 𝑀𝑎𝑟𝑘𝑒𝑡 𝑆ℎ𝑎𝑟𝑒 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 (%) = 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑜𝑢 𝑚𝑎𝑟𝑐𝑎 Marke Share volume = 3.000/5000 Marke Share volume = 0,6 Transformando esse 0,6 em porcentagem, temos que a porcentagem de Market Share relativo à empresa X é de 60%. Dessa forma, pode ser apontado dois fatores importantes para realizar o cálculo da participação de mercado, sendo eles: Medir o valor da empresa: a partir do cálculo de participação do mercado, pode-se ter a proporção do valor da empresa, isto porque, quanto maior for o emprego ou a procura do produto ou serviço da empresa, mais os consumidores o desejarão e irão considerá-lo importante. Medir o progresso da empresa: realizando o cálculo de participação do mercado é possível medir o progresso da empresa, pois, constando o aumento do Market Share nos meses de realização do cálculo, é um sinal positivo, tendo
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