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Flávia Trindade

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO 
FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II 
 
 
 
 
 
Flávia Trindade – Nº USP: 8981970 
Ícaro Rotondo - Nº USP: 8982161 
Jordan Gonçalves - Nº USP: 8982182 
Maria Jucielma de Lima - Nº USP: 8802260 
Rafael Yukiti Nascimento - Nº USP: 9052321 
 
 
 
 
 
São Paulo, 2016. 
Comentado [AVAL1]: NOTAS: 
INTRODUÇÃO: 0 
DESENVOLVIMENTO: 6,0 
CONSIDERAÇOES E BIBLIOGRAFIA: 0 
FIGURAS E MAPAS: 0 
 
NOTA FINAL: 6,0 
 
O trabalho não apresentou introdução, legenda das figuras, sua 
numeração e citação no texto assim como referencial bibliográfico 
para dar suporte às informações do trabalho de campo. 
 
Assim, com seis integrantes o relatório ficou muito ruim. Poderiam 
ter elaborado algo melhor com mais informações e ilustrações. 
 
 
 
 INTRODUÇÃO ?????????????????? 
No dia dezenove de maio DE 2016 realizamos um trabalho de campo pela disciplina 
Geomorfologia II no vale do Paraíba, nos municípios de Jacareí, São José dos 
Campos e Tremembé, dentro da Bacia de Taubaté. O objetivo do trabalho é foi 
consolidar os conhecimentos apreendidos em sala de aula, particularmente quanto 
às bases conceituais e o campo de atuação no entendimento das formas, materiais 
e processos de superfície, e relacioná-los aos conceitos de Geomorfologia 
relacionados aos ambientes tropicais úmidos, conforme estudado em sala de aula 
ao longo do semestre. 
 As bacias de Taubaté e Resende, onde o trabalho foi realizado, são bacias 
continentais da era Cenozoica do período Paleogenico, que vai de 23,8 a 65 milhões 
de anos, do tipo rift, ou seja, gerada por meio de falhas geológicas. FONTE? 
Nossa primeira parada foi no município de Jacareí, no médio Vale do rio 
Parateí, longitude 7423900 UTM e latitude 389900 UTM, dentro da formação 
Resende. A formação Resende, onde estávamos, foi formada durante o paleógeno 
por meio de distensão tectônica noroeste-sudeste. 
 
 
 
Figura ?? Legenda? Fonte? 
Nossa parada para observação foi no topo do interflúvio que é sustentado por 
rochas sedimentares terciárias do Grupo Taubaté., Llá foi possível observar a 
transição do cristalino para sedimentar através da estrutura Platô de Santa Isabel, 
ao norte, sustentado por rochas do Pré-Cambriano, que pertence a Unidade 
Morfoestrutural do Cinturão Orogênico do Atlântico e com altitudes que atingem até 
os 800m e o sistema de colinas na Unidade Morfoescultural da Depressão do Médio 
Paraíba ao sul, pertencente à Unidade Morfoestrutural das Bacias Sedimentares 
Cenozoicas/Depressões Tectônicas, composto de rochas sedimentares e com 
origem no Terciário Superior. Na transição dessas duas estruturas encontramos o 
semi-graben Parateí, que pode ser considerado como testemunho de evoluções de 
clima seco característico do Plio- Pleistoceno. Neste local pudemos observar crostas 
ferruginosas (lateritas) no solo. 
Comentado [AVAL2]: Fonte? 
Comentado [AVAL3]: Sobre estas crostas...somente isso? 
 
 
 
Figura ?? Legenda? Fonte? 
 
Na parte mais rebaixada do local, uma espécie de voçoroca, foi possível 
também - além de uma notável erosão por ação antrópica e de forte intemperismo 
físico - evidências de clima árido e semi-árido, por conta da estratificação cruzada 
que ali se faz presente. Também pode-se notar uma diversificação granulométrica 
através de linhas no solo e diversidade de cores, que representa a presença de 
diferentes minerais. 
Segundo ponto 
Nossa segunda parada foi no município de São José dos Campos na Rodovia 
Presidente Dutra, longitude 7438012 UTM e latitude 41605 UTM, onde observamos 
sedimentos do Grupo Taubaté, mas dessa vez em outra posição dentro da bacia 
sedimentar, na formação Pindamonhangaba, esta que se formou no neógeno. A 
formação Pindamonhangaba trata-se de um dos dois altos estruturais na bacia de 
Taubaté. 
Comentado [AVAL4]: Fotos? Mapas? Croquis? 
 
 
Nesta parada estávamos na Rodovia Presidente Dutra, ou seja, uma região 
de transição entre duas estruturas geomorfológicas, o Planalto Atlântico (Serra do 
mar), com rochas pré-cambrianas (gnaisse, xisto migmatito), tratando-se de um 
relevo que passou por processo de discordância mais intenso, assim, trata-se de um 
relevo maior, e a Depressão da Bacia de Taubaté, no nível do graben do Paraíba 
com rochas como arenito e argilito, tratando-se de um relevo que vai 
progressivamente se rebaixando em direção ao rio Paraíba por conta dos processos 
geoquímicos. A localização da rodovia se dá entre essas estruturas por se tratar de 
um local com menos oscilações de declividade, mais plano, tornando a obra mais 
barata, por exemplo. 
 Foi possível observar durante esta parada um perfil de solo relacionado a 
evolução do relevo ligado a processos geoquímicos, em que a frente era marcada 
por lixiviação das bases e confinamento de água – característicos do ambiente 
tropical úmido – que podem acidificar o solo e formar crostas no mesmo e que está 
associado ao encontro do embasamento. Observamos a evolução concomitante do 
relevo e do solo. 
 
Figura ?? Legenda? Fonte? 
 
Comentado [AVAL5]: Confuso.... 
Comentado [AVAL6]: ????????????????????? 
 
 
 De acordo com o perfil de solo que fomos instruídos a traçar, notou-se 
nitidamente a presença de linhas de seixos ao longo dos horizontes, além disso, foi 
possível notar algumas diferenças granulométricas no solo, a qual entendemos por 
serem predominantemente por grãos de silte e argila. 
 Nesta parada observamos como o curso meândrico do rio está associado a 
formação da linha de seixo observada no perfil, decorrente da variações do lençol 
freático e como o relevo acompanhou esse movimento, havendo um rebaixamento 
do relevo. 
 O terceiro e último ponto de parada está localizado no município de 
Tremembé, longitude 7461981 UTM e latitude 444732 UTM, onde visitamos a 
Mineração Santa Fé, que realiza extração de argilas e folhelhos com conteúdo 
fossilífero. Esse ponto se localiza exatamente na planície fluvial do rio Paraíba do 
Sul, está também dentro da Formação Rezende, que tem sua gênese entre o 
Oligoceno e o Eoceno. Ali pudemos observar a variação topográfica da Serra da 
Mantiqueira para a Serra do Mar, que, assim como na primeira parada, passa 
também por um graben entre as duas estruturas, dentro da morfoestrutura da bacia 
sedimentar do Paraná. 
 
Figura ?? Legenda? Fonte? 
Comentado [AVAL7]: O que são? 
Comentado [AVAL8]: ????????????? 
 
 
 
 Do lado onde estávamos, na planície fluvial do Paraíba do Sul, pudemos 
observar o preenchimento por sedimentos finos como calcário, margas, dolomitas e 
camadas de materiais de folhelho. 
 Os folhelhos papiráceos observados lá tem origem em ambiente úmido pela 
fossilização de animais e materiais e apresentam somente laminação. Há também o 
preenchimento de canais com linhas de pedra, o que é comum na região, tratando-
se de uma tendência atual do holoceno que corre em direção a Serra da 
Mantiqueira. 
 Por se tratar de uma região muito modificada pelo homem há a extração de 
ferro nos meandros, gerado pela modificação antrópica do regime hídrico no solo. 
 Dentro da Mineração Santa Fé pudemos observar um perfil de solo, havendo 
um horizonte de matéria orgânica, logo abaixo, um de cor cinza médio, em seguida 
um de coloração preta e por último um horizonte de cor cinza claro, nesta parada 
não foi possível analisar textura pela dificuldade de acesso ao local. 
 
 
 
Figura ?? Legenda? Fonte? 
 
 CONCLUSOES???????? 
Com a realização deste trabalho de campo pudemos observar as diferentes 
estruturas de relevo dentro da bacia de Taubaté, assim como entender melhor os 
processos geradores dessas diferentes paisagens. Ficou claro também durante o 
campo o papel do homem na modificação destes ambientes, tanto como agente 
causador de voçorocas, por exemplo, até como agentes realizadores de obrascomo 
uma rodovia ou uma mineradora. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
COLTRIANI, Lilyan; NAKASHIMA, Paulo e NETO, José P. de Queiroz. Evolução 
Quaternária do Médio Vale do Rio Parateí, Estado de São Paulo – Brasil. São Paulo, 
1982.

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