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Apresentação 
 
O ebook tem a finalidade de auxiliar os profissionais no dia a dia para fins de cálculos 
trabalhistas e para fazer uma boa gestão de folha de pagamento. 
 
Boa gestão da folha de pagamento: 
 
1) Saber calcular a folha de pagamento manual; 
2) Verificar a parametrização do sistema de folha de pagamento; 
3) Alíquotas atualizadas; 
4) Domínio e atualização da legislação trabalhista e previdenciária; 
5) Visão estratégica do negócio da empresa; 
6) Senso de organização e iniciativa. 
 
 
Sobre a autora: 
Danielle Cerqueira, proprietária da empresa ADIANTE, MBA em Legislação Trabalhista e Direito 
Previdenciário, Auditora, Consultora, Escritora Digital, Professora, Especialista em eSocial e 
Tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, vivência profissional há 12 anos no mercado de 
trabalho. 
Integrante da comissão e palestrante do 1º Congresso Nacional e eSocial, realizado no dia 10 de 
dezembro de 2018. 
Palestrante do 1º Congresso Nacional On-line de Departamento Pessoal e eSocial, no período de 
10 a 15 de outubro de 2020. 
 
Dados sobre o ebook: 
 Cerqueira, Danielle. Passo a passo para fazer Cálculos Trabalhistas. 1ª edição, 
Junho/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sumário 
 
Dados importantes para cálculos.......................................................................................04 
Tabela de Jornada de Trabalho..........................................................................................04 
Tabela de Jornada de Trabalho Especial...........................................................................04 
Contagem de dias no Contrato de Experiência..................................................................06 
Folha de pagamento...........................................................................................................07 
Cálculo de Conversão das horas relógio em horas centesimais........................................10 
Cálculo de Horas Extras.....................................................................................................11 
Cálculo de Hora Extra Noturna...........................................................................................14 
Cálculo de Hora Extra com Insalubridade..........................................................................16 
Cálculo de Hora Extra com Periculosidade........................................................................17 
Cálculo de Trabalhador Intermitente...................................................................................18 
Cálculo de DSR – Descanso Semanal Remunerado..........................................................19 
Cálculo para Minutos Residuais.........................................................................................22 
Cálculo de SobreAviso........................................................................................................23 
Cálculo de Horas Interjornada............................................................................................24 
Cálculo de Horas Intrajornada............................................................................................25 
Cálculo de Insalubridade....................................................................................................27 
Cálculo de Periculosidade..................................................................................................28 
Cálculo de Adicional Noturno e Hora noturna reduzida......................................................29 
Cálculo de Adicional de Transferência................................................................................31 
Cálculo de Vale-Transporte.................................................................................................32 
Cálculo de Salário-Família..................................................................................................34 
Gratificação.........................................................................................................................35 
Prêmios | Ajuda de Custo | Diárias | Alimentação...............................................................37 
Cálculo da Cota de Aprendizes...........................................................................................38 
Cálculo da Cota de Portador com Deficiência....................................................................39 
Cálculo de Férias................................................................................................................40 
Cálculo de Décimo..............................................................................................................46 
Cálculo de Rescisão de Contrato de Trabalho...................................................................48 
Cálculo de INSS..................................................................................................................54 
Cálculo de Imposto IRRF....................................................................................................55 
Cálculo de Participação nos Lucros e Resultados – PLR...................................................56 
Cálculo de Encargos Patronais...........................................................................................57 
Motivos que elevam os custos de folha de pagamento......................................................58 
A importância de planejar com os gestores e dono da empresa o quadro de pessoal......60 
Quais as informações devem constar na previsão de custo de folha de pagamento........61 
Gabarito..............................................................................................................................63 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dados importantes para cálculos: 
 
1 mês 220 horas trabalhadas 
1 mês 5 semanas 
1 jornada de trabalho de 44 horas 
semanais 
de seg à sex= 8h48min 
de seg à sáb= 7h20min 
1 jornada de trabalho diária 8 horas diárias 
1 hora = 60 minutos 
1 hora = 1,00 hora centesimal 
44 horas semanais / 6 dias = 7,33 horas 
7,33 horas = 7:20 
 
Tabela de Jornada de Trabalho: 
 
Jornada Mensal Jornada Diária 
120 horas mensais 4 horas diárias 
150 horas mensais 5 horas diárias 
180 horas mensais 6 horas diárias 
210 horas mensais 7 horas diárias 
220 horas mensais 8 horas diárias 
220 horas mensais Jornada 12x36 
 
Tabela de Jornada de Trabalho Especial 
 
Profissão Jornada Diária 
Radiologista 4 horas diárias 
Médico/Dentista 4 horas diárias 
Químico 6 horas diárias 
Engenheiro 6 horas diárias 
 
Fórmulas para salário: 
 
 Por dia: salário/30 
Exemplo: R$ 1.100,00/30 = R$ 36,66 por dia 
 
 Por hora: salário/220 
Exemplo: R$ 1.100,00/220 = R$ 5,00 por hora 
 
 Proporcional: salário/30*qtde de dias 
Exemplo: R$ 1.100,00/30*20 dias = R$ 733,33 proporcionais 
 
Hora de praticar 01: 
Gabarito no final do ebook 
 Empregado foi admitido com salário de R$ 1.865,34, devido a data de admissão 
laborou apenas 15 dias. Qual o valor líquido do salário do empregado? 
 
Hora de praticar 02: 
Gabarito no final do ebook 
 Empregado foi admitido com salário de R$ 1.986,12, devido a data de admissão 
laborou apenas 15 dias. Qual o valor líquido do salário do empregado? 
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Base legal: 
 
CLT, Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer 
atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado 
expressamente outro limite. 
 
§ 1o Não serão descontadas nem computadas comojornada extraordinária as 
variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o 
limite máximo de dez minutos diários. 
 
§ 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva 
ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de 
transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de 
trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. 
 
CLT, Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido 
dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 
58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. 
 
Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o 
cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês. 
 
CLT, Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido 
dividindo-se o salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, 
pelo número de horas de efetivo trabalho. 
 
CFRB/1988, Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias 
e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, 
mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Contagem de dias no Contrato de Experiência 
 
Exemplo 1: 
 
 Empregado foi admitido em 01/03/2021, em contrato de experiência de 45 dias e 
prorrogação de 45 dias. 
1- Qual a data final do contrato? 
R- (Março) 31 dias + (Abril) 14 dias = 45 dias em 14/04/2021 
2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? 
R- 14/04/2021 
3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? 
R- (Abril) 16 dias + (Maio) 29 dias = 45 dias em 29/05/2021 
 
Exemplo 2: 
 
 Empregado foi admitido em 01/06/2021, em contrato de experiência de 45 dias e 
prorrogação de 30 dias. 
1- Qual a data final do contrato? 
R- (Junho) 30 dias + (Julho) 15 dias = 45 dias em 15/07/2021 
2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? 
R- 15/07/2021 
3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? 
R- (Julho) 16 dias + (Agosto) 14 dias = 30 dias em 14/08/2021 
 
Hora de praticar 03: 
Gabarito no final do ebook 
 
 Empregado foi admitido em 01/04/2021, em contrato de experiência de 45 dias e 
prorrogação de 45 dias. 
1- Qual a data final do contrato? 
2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? 
3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? 
 
Base legal: 
CLT, Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser 
estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) 
dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Folha de pagamento 
 
 
Parcelas Integrantes da Remuneração Parcelas Não Integrantes da Remuneração 
 Salário Mensal 
 Salário Hora + DSR 
 Salário Hora Professor + DSR 
 Comissão + DSR 
 Horas Extras + DSR 
 Quebra de Caixa 
 Gratificações 
 Gratificação de Função 
 Gorjetas 
 Adicional Noturno + DSR 
 Adicional de Insalubridade 
 Adicional de Periculosidade 
 Adicional de Transferência 
 Adicional por Tempo de Serviço 
 Sobreaviso 
 Prontidão 
 Faltas Dias + DSR 
 Faltas Horas + DSR 
 Alimentação Pago em dinheiro 
 Atestado Médico c/ deferimento de benefício 
previdenciário: não tem incidência de INSS 
para as partes, tem apenas FGTS e IRRF 
 Atestado Médico s/ deferimento de benefício 
previdenciário: tem incidência de INSS, 
FGTS e IRRF 
 PLR 
 Ajuda de Custo 
 Diárias 
 Prêmios: incide apenas IRRF 
 Abono: incide apenas IRRF 
 Bolsa de estágio: incide apenas IRRF 
 Alimentação pago em cartão, tíquete, cesta 
básica ou refeitório (vinculada ou não ao PAT) 
 Vale-Transporte 
 Auxílio-creche 
 Auxílio-combustível: se comprovada as 
despesas ou pago em cartão de benefício 
 Seguro de vida 
 Assistência Médica 
 Assistência Odontológica 
 Salário-Família 
 Convênio Farmácia 
 Parcelas que refletem no 13º: gorjetas, horas extras, adicional noturno, adicional de insalubridade, 
adicional de periculosidade e gratificação. 
 Parcelas que refletem na hora extra: DSR, 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. 
 Parcelas que refletem no adicional noturno: DSR, 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. 
 Parcelas que refletem no adicional de transferência: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. 
 Parcelas que refletem no adicional de periculosidade: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. 
 Parcelas que refletem no adicional de insalubridade: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Composição da folha de pagamento: 
 
1-Identificar de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por 
tomador de serviços; 
2-Identificar os nomes dos segurados por categoria: segurado empregado, trabalhador 
avulso, contribuinte individual; 
3-Discriminar todos os fatos geradores; 
4-Discriminar bases de cálculos; 
5-Discriminar as quantias descontadas; 
6-Discriminar as contribuições da empresa e os totais recolhidos; 
7-Informar os Cargos existentes; 
8-Idetificar as seguradas em gozo de salário-maternidade; 
9-Informar a indicação do número de quotas de salário-família e dependentes para imposto 
de renda atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso; 
10-Emitir contracheque com os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração; 
11-Destacar, as parcelas integrantes e as não integrantes da remuneração e os 
descontos legais. 
 
Exemplo: Cálculo de folha de pagamento 
 
Provento Valor Desconto Valor 
Líquido a 
receber 
1.310,27 
Salário R$1.100,00 
Inss empregado 7,5% 
(1.100,00*7,5%) 
R$82,50 
Vale Transporte - Parte 
empresa 
R$157,50 
 Vale Transporte 6% 
(1.100,00*6%) 
R$ 66,00 
Auxílio Alimentação - Parte 
empresa - Cesta básica 
R$150,00 
Salário Família - 1 cota R$51,27 
Total 1.458,77 Total 148,50 Informativa 358,77 
Base INSS 1.100,00 Base FGTS 1.100,00 Base IRRF 
1.017,50 
(1.100,00-
82,50) 
Desconto INSS 82,50 
Desconto FGTS 
1.100,00 * 8% 
88,00 
Desconto 
IRRF 
0,00 
 
 
Hora de praticar 04: 
Gabarito no final do ebook 
 
Provento Valor Desconto Valor 
Líquido a 
receber 
???? 
Salário R$1.100,00 Inss empregado 7,5% R$82,50 
Vale Transporte - Parte 
empresa 
R$157,50 Vale Transporte 6% R$ 66,00 
Auxílio Alimentação - Parte 
empresa - Cesta básica 
R$150,00 
Prêmio R$ 200,00 
Salário Família - 1 cota R$51,27 
Total ???? Total ???? Informativa ???? 
Base INSS ???? Base FGTS ???? Base IRRF ???? 
Desconto INSS 
???? 
Desconto FGTS 
???? Desconto 
IRRF 
???? 
 
 
 
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Base legal: 
 
Lei nº 8.212/91, Artigo 32, Inciso I 
Art. 32. A empresa é também obrigada a: 
I - preparar folhas de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os 
segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão 
competente da Seguridade Social; 
 
Decreto nº 3.048/1999, Artigo 225, § 9º 
Art. 225. A empresa é também obrigada a: 
§ 9º A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente, de 
forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador 
de serviços, com a correspondente totalização, deverá: 
I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado; 
II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, 
trabalhador avulso, contribuinte individual;III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade; 
IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos 
legais; e 
V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado 
ou trabalhador avulso. 
 
IN RFB nº 971/09, Artigo 47, Inciso III 
Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações 
acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados a: 
III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos 
os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção 
civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela 
constando: 
a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado; 
b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte 
individual; 
c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade; 
d) destacadas, as parcelas integrantes e as não integrantes da remuneração e os 
descontos legais; 
e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado 
ou trabalhador avulso; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Conversão das horas relógio em horas centesimais 
 
Fórmulas a serem utilizadas: 
Horas minutos PARA centesimal – dividir minutos por 60 
Horas centesimais PARA minutos – multiplicar por 60 
 
Exemplo 1: 
Hora Extra 2:56 minutos 
56/60 = 0,93 horas centesimais Resposta = 2,93 (H.E que deve ser calculada) 
 
Exemplo 2: 
Hora Extra 3:30 minutos 
30/60 = 0,50 horas centesimais Resposta = 2,50 (H.E que deve ser calculada) 
 
Exemplo 3: 
Hora Extra 9:20 minutos 
20/60 = 0,33 horas centesimais Resposta = 9,33 (H.E que deve ser calculada) 
 
Exemplo 4: 
Hora Extra 20:46 minutos 
46/60 = 0,76 horas centesimais Resposta = 20,76 (H.E que deve ser calculada) 
 
Exemplo 5: 
Hora Extra 12:50 minutos 
50/60 = 0,83 horas centesimais Resposta = 12,83 (H.E que deve ser calculada) 
 
Hora de praticar 05: 
Gabarito no final do ebook 
Hora Extra 3:12 minutos converter em centesimal para folha de pagamento. 
 
Hora de praticar 06: 
Gabarito no final do ebook 
Hora Extra 25:17 minutos converter em centesimal para folha de pagamento. 
 
Min. 
Hora 
Centesimal 
Min. 
Hora 
Centesimal 
Min. 
Hora 
Centesimal 
Min. 
Hora 
Centesimal 
Min. 
Hora 
Centesimal 
Min. 
Hora 
Centesimal 
1 0,016 11 0,183 21 0,350 31 0,516 41 0,683 51 0,850 
2 0,033 12 0,200 22 0,366 32 0,533 42 0,700 52 0,866 
3 0,050 13 0,216 23 0,383 33 0,550 43 0,716 53 0,883 
4 0,066 14 0,233 24 0,400 34 0,566 44 0,733 54 0,900 
5 0,083 15 0,250 25 0,416 35 0,583 45 0,750 55 0,916 
6 0,100 16 0,266 26 0.433 36 0,600 46 0,766 56 0,933 
7 0,116 17 0,283 27 0,450 37 0,616 47 0,783 57 0,950 
8 0,133 18 0,300 28 0,466 38 0,633 48 0,800 58 0,966 
9 0,150 19 0,316 29 0,483 39 0,650 49 0,816 59 0,983 
10 0,166 20 0,333 30 0,500 40 0,666 50 0,833 60 1,000 
 
Recomendação: 
As horas normais trabalhadas ou as horas extras apuradas no registro de ponto são 
consideradas de minuto a minuto. 
Na folha de pagamento, as horas computadas no registro de ponto do empregado devem 
ser convertidas em centesimais. 
 
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Cálculo de Horas Extras 
 
Fórmulas a serem utilizadas: 
 
 Opção 1: (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + % acréscimo 
 
 Opção 2: 
Salário/jornada mensal= valor da hora 
Valor da hora x % de hora extra= valor da hora extra 
Valor da hora + valor da hora extra = valor de uma hora extra 
Valor da hora extra x qtde de horas extras realizadas = valor a receber 
 
 Opção 3: Salário/carga horária x qtde horas x1,5(50%de hora extra) 
50% = x1,5 
60% = x1,6 
75% = x1,75 
100% = x2 
 
Exemplo da Opção 1: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) 
Valor HE = (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + % acréscimo) 
Valor HE = 2.536,50/220 = 11,52 
11,52x13,50 = 155,52 
155,52 + 77,76 = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% 
 
Exemplo da Opção 2: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) 
Salário/jornada mensal= valor da hora 
Valor da hora x % de hora extra= valor da hora extra 
Valor da hora + valor da hora extra = valor de uma hora extra 
Valor da hora extra x qtde de horas extras realizadas = valor a receber 
2.536,50/220 = 11,52 
11,52 x 50% = 5,76 
11,52 + 5,76 = 17,28 
17,28 x 13,50 = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% 
 
Exemplo da Opção 3: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) 
Salário/carga horária x qtde horas x1,5(50%de hora extra) 
2.536,50/220 = 11,52 
11,52x13,50= 155,52 
155,52x1.50% = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% 
 
Hora de praticar 07: 
Gabarito no final do ebook 
Salário R$ 1.728,69, jornada mensal 220horas e 20,50 de horas extras a 50%. 
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Recomendação: 
Sempre observar os percentuais de horas extras que rege a convenção coletiva de trabalho 
ou acordo coletivo de trabalho. 
A CLT, Art. 59, § 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por 
cento) superior à da hora normal. 
 
 
Base legal: 
 
Súmula nº 264 do TST 
HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por 
parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, 
convenção coletiva ou sentença normativa. 
 
Súmula nº 291 do TST 
HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em 
decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 
174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 
A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com 
habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à 
indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou 
parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de 
serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares 
nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra 
do dia da supressão. 
 
Súmula nº 366 do TST 
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E 
SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT 
divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo 
de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a 
totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do 
empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do 
tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). 
 
Súmula nº 338 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as 
Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada 
de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles 
de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode 
ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 
21.11.2003) 
II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumentonormativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 
20.06.2001) 
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III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são 
inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que 
passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. 
(ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003) 
 
 
Súmula nº 376 do TST 
HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das 
Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador 
de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) 
II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres 
trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ 
nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) 
 
 
Súmula nº 431 do TST 
SALÁRIO-HORA. EMPREGADO SUJEITO AO REGIME GERAL DE TRABALHO (ART. 
58, CAPUT, DA CLT). 40 HORAS SEMANAIS. CÁLCULO. APLICAÇÃO DO DIVISOR 
200 (redação alterada na sessão do tribunal pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 
185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
Para os empregados a que alude o art. 58, caput, da CLT, quando sujeitos a 40 horas 
semanais de trabalho, aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário-
hora. 
 
CLT, Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número 
não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo 
§ 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à 
da hora normal. 
§ 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção 
coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente 
diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à 
soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo 
de dez horas diárias. 
§ 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação 
integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá 
direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da 
remuneração na data da rescisão. 
§ 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo 
individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis 
meses. 
§ 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito 
ou escrito, para a compensação no mesmo mês. 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Hora Extra Noturna 
 
Fórmulas a serem utilizadas: 
 
 Opção 1: 
Salário hora x nº de Horas Extras + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas 
Extras 
 
 Opção 2: 
Salário / Jornada mensal 
Salário / Jornada mensal + 20% Adic. Noturno 
Valor da Hora normal + 20% Adic. Noturno + percentual de Horas Extras 
Valor da Hora Extra Noturna x qtde de Horas Extra Realizada 
 
Exemplo da Opção 1: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220 horas 
Horas Extras Noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) 
Salário Hora x Hora Extra + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas Extras 
11,52 x 2,50 = 28,80 + 20% = 34,56 + 50% = R$ 51,84 a receber de horas extras noturnas 
a 50% 
 
Exemplo da Opção 2: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) 
Valor da Hora Normal: salário / jornada mensal 2.536,50/220 = 11,52 
Valor da Hora Noturna: salário / jornada mensal + 20% Adic. Noturno 11,52 + 20% 
Valor da Hora Extra Noturna: valor da hora normal + 20% Adic. Noturno + percentual de 
Horas Extras 11,52 + 20% + 50% = 20,73 
Valor da Hora Extra Noturna x qtde de Horas Extra realizada 20,73 x 2,50 = R$ 51,84 a 
receber de horas extras noturnas a 50% 
 
Exemplo da Opção 1: 
Salário R$ 3.550,50/220 = 16,13 
Horas Extras Noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) 
Salário hora x nº de Hora Extra + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas Extras 
(R$ 16,13 x 2,50) + 20% + 50% 
(R$ 40,32 + 20%) + 50% 
R$ 48,38 + 50% = R$ 72,57 a receber de horas extras noturnas a 50% 
 
Hora de praticar 08: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado com salário R$ 2.564,00, fez 4horas extras noturnas a 50%. 
 
Recomendação: 
Verificar na convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho se existe 
percentual diferente de 20% sobre adicional noturno. 
 
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Base legal: 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM 
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para 
todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é 
também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-
OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
 
OJ SDI-1/TST nº 97 
HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO (inserida em 
30.05.1997) 
O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período 
noturno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Hora Extra com Insalubridade 
 
Fórmulas a serem utilizadas: 
 
 1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade 
 2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de 
Horas Extras 
 
Exemplo 1: 
Salário mínimo R$ 1.100,00 
Adicional de insalubridade 10% 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
50% Horas Extras 2,50 (já convertida em centesimal) 
1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade 
R$ 1.100,00 x 10% = R$ 110,00 
2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas 
Extras (R$ 2.536,50 + R$ 110,00)/ 220 x 2,50 + 50% 
2.646,50/220x2,50 + 50% 
12,02x2,50+50% 
30,05+50% = 45,07 Hora Extra com Insalubridade 
 
Exemplo 2: 
Salário Mínimo R$ 1.100,00 
Adicional de insalubridade 40% 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
50% Horas extras: 10h 
1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade 
R$ 1.100,00 x 40% = R$ 440,00 
2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas 
Extras 
(R$ 2.536,50 + R$ 440,00)/ 220 x 10 + 50% 
2.976,50/220x10+ 50% 
13,52x10+50% 
135,20+50% = 202,80 Hora Extra com Insalubridade 
 
Hora de praticar 09: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado possui salário de R$ 2.215,00, adicional de insalubridade de 20% e realizou 
5horas extras a 75%. 
 
Recomendação: 
Verificar no laudo de insalubridade o percentual destinado ao cargo e o salário mínimo 
regional. 
 
Base legal: 
CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de 
tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional 
respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) 
do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. 
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Cálculo de Hora Extra com Periculosidade 
 
Fórmulas a serem utilizadas: 
 
 1º passo: Saláriobase x Adicional de periculosidade 
 2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + % da H.E 
 
Exemplo 1: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
50% Horas extras 2,50 (já convertida em centesimal) 
1º passo: Salário base x Adicional de periculosidade 
R$ 2.536,50 x 30% = R$ 760,95 
2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas 
Extras 
(R$ 2.536,50 + R$ 760,95)/ 220 x 2,50 + 50% 
3.297,45/220x2,50 + 50% 
14,98x2,50+50% 
37,45+50% = 56,17 Hora Extra com Periculosidade 
 
Exemplo 2: 
Salário R$ 1.220,00 
Jornada mensal 220horas 
50% Horas extras: 10h 
1º passo: Salário base x Adicional de periculosidade 
R$ 1.220,00 x 30% = R$ 366,00 
2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas 
Extras (R$ 1.220,00 + R$ 366,00)/ 220 x 2,50 + 50% 
1.586,00/220x2,50 + 50% 
7,20x10+50% 
72,00+50% = 108,00 Hora Extra com Periculosidade 
 
Hora de praticar 10: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado com salário de R$ 2.794,26, com carga horária mensal de 180h, realizou 
10horas extras a 75%. 
 
Base legal: 
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação 
aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de 
trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador 
a: 
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; 
II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança 
pessoal ou patrimonial. 
§ 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 
30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou 
participações nos lucros da empresa. 
§ 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja 
devido. 
§ 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza 
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
§ 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
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Cálculo de Trabalhador Intermitente 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve 
conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor 
horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento 
que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. 
§ 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento 
imediato das seguintes parcelas: 
I - remuneração; 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; 
III - décimo terceiro salário proporcional; 
IV - repouso semanal remunerado; e 
V - adicionais legais. 
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a 
cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo. 
§ 8o O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no 
período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas 
obrigações. 
 
Exemplo: 
Empregado contrato como intermitente, teve sua primeira convocação para laborar por 15 
dias, com carga horária de 4h/dia, total de 60 horas, remuneração valor/hora R$ 5,90, no 
mês de abril/2021. 
Remuneração R$ 5,90 x 60h = R$ 354,00 
DSR 354,00/24*6= 88,50 
Férias proporcional (1/12 avos)= 36,87 
1/3 de férias= 12,29 
13º proporcional (1/12 avos)= 36,87 
Total a receber R$ 528,53 
 
Hora de praticar 11: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado contrato como intermitente, teve sua primeira convocação para laborar por 10 
dias, com carga horária de 5h/dia, total de 50 horas, remuneração valor/hora R$ 7,90, no 
mês de abril/2021. 
 
 
 
 
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Cálculo de DSR – Descanso Semanal Remunerado 
 
Interfere sobre os cálculos de: horas extras, hora noturna, comissões, trabalhador horista, 
faltas injustificadas, professores. 
 
Vale ressaltar que o trabalhador horista também receberá sobre o DSR a insalubridade 
(10%, 20% ou 40%) ou periculosidade (30%). 
 
Quando a empresa deixa de efetuar o cálculo do DSR torna-se passivo a processo 
trabalhista, fiscalização do trabalho e multas. 
 
Fórmula a ser utilizada: 
 
 Valor das horas extras / dias úteis x domingos/feriados. 
 
MARÇO 2021 
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 
28 01 02 03 04 05 06 
07 08 09 10 11 12 13 
14 15 16 17 18 19 20 
21 22 23 24 25 26 27 
28 29 30 31 
Março de 2021 têm 23 dias úteis. 
Domingos e feriados têm 4 dias. 
 
Exemplo Sobre Horas Extras: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) 
Horas extras R$ 233,28 
Dias úteis de março 23 dias 
Domingos e feriados 4 dias 
233,28/23x4= R$ 40,57 de DSR sobre hora extra 
 
 
Exemplo Sobre Comissão: 
Comissão do mês R$3.500,00 
Dias úteis de março 23 dias 
Domingos e feriados 4 dias 
3.500,00/23x4= R$ 608,69 de DSR sobre comissão 
 
 
 
 
 
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Exemplo Sobre Horista: 
Salário hora R$ 5,00 
Horas trabalhadas no mês 180 horas 
Dias úteis de março 23 dias 
Domingos e feriados 4 dias 
Salário Hora Mensal (Valor do salário hora R$5,00 x nº horas trabalhadas 180) 
5,00 x 180 = R$ 900,00 
DSR = (Quantidade Horas normais do mês / nº de dias úteis do mês x domingos e feriados 
x valor hora normal) 
(180/23x4) = 31,30 
31,30 x 5,00 = 156,50 de DSR sobre horista 
 
 
Exemplo Sobre Hora Extra Noturna: 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) 
Dias úteis de março 23 dias 
Domingos e feriados 4 dias 
salário hora(salário/jornada mensal) x nº horas extras noturnas + adic. noturno 20% + 
percentual de Horas Extras 
2.536,50/220 = 11,52 
11,52 x 2,50 = 28,80 + 20% = 34,56 + 50% 
= R$ 51,84 a receber de horas extras noturnas a 50% 
DSR s/ horas extras noturna = (nº horas extras noturnas/ nº de dias úteis no mês) x 
domingos e feriados x valor da hora extra noturna 
2,50/23 = 0,43 x 51,84 
= R$ 22,29 a receber de DSR sobre horas extras noturnas a 50% 
 
 
Exemplo Sobre Professor: 
Receber por hora-aula, o valor do DSR não está incluso 
Carga horária semanal x 4,5 = a carga horária mensal 
A carga horária mensal x valor da hora-aula / 6 dias na semana = Valor do DSR 
C.H semanal = 30h 
Valor por hora-aula R$ 45,00 
30 x 4,5 = 135 a carga horária mensal 
135 x 45 = R$ 6.075,00 salário mensal 
6.075,00 / 6 = R$ 1.012,50 Valor do DSR (1/6 do valor normal) 
 
 
Hora de praticar 12: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado com salário de R$ 2.794,26, recebe periculosidade a 30%, com carga horária 
mensal de 180h, realizou 10horas extras a 75%, qual o valor do DSR (mês de março/2021)? 
 
 
 
 
 
 
 
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Base legal: 
 
Lei nº 605, de 05/01/1949. 
 
CLT, Art. 318. O professor poderá lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de 
um turno, desde que não ultrapasse a jornada de trabalho semanal estabelecida 
legalmente, assegurado e não computado o intervalo para refeição. 
Art. 319 - Aos professores é vedado, aos domingos, a regência de aulas e o trabalho em 
exames. 
Art. 320 - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na 
conformidade dos horários. 
§ 1º - Opagamento far-se-á mensalmente, considerando-se para este efeito cada mês 
constituído de quatro semanas e meia. 
§ 2º - Vencido cada mês, será descontada, na remuneração dos professores, a importância 
correspondente ao número de aulas a que tiverem faltado. 
§ 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo 
de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. 
 
 
Súmula nº 351 do TST 
PROFESSOR. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. ART. 7º, § 2º, DA LEI Nº 605, DE 
05.01.1949 E ART. 320 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
O professor que recebe salário mensal à base de hora-aula tem direito ao acréscimo de 1/6 
a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de quatro 
semanas e meia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo para Minutos Residuais 
 
Exemplos: 
 
Jornada diária 
(Contrato de Trabalho) 
Jornada registrada 
no ponto 
Minutos 
Entrada Saída Entrada Saída Residuais 
(Súmula nº 366 do TST) 
08h 18h 08:01 18:05 Normal 
08h 18h 08:05 18:10 10min saída de Hora Extra 
08h 18h 07:54 18:05 6min entrada de Hora Extra 
08h 18h 08:10 18:01 10min entrada de Atraso 
 
Hora de praticar 13: 
Gabarito no final do ebook 
 
Jornada diária 
(Contrato de Trabalho) 
Jornada registrada 
no ponto 
Minutos 
Entrada Saída Entrada Saída Assinale a opção abaixo 
07h 17h 07:05 17:05 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 
07h 17h 07:06 18:10 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 
07h 17h 06:59 17:01 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 
07h 17h 06:54 17:02 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 
 
 
Base legal: 
 
Súmula nº 366 do TST 
CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E 
SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT 
divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 
Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo 
de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a 
totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do 
empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do 
tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de SobreAviso 
 
Fórmula a ser utilizada: 
 
Salário / jornada mensal = Valor da hora 
Valor da hora / 3 = Valor da hora de sobreaviso 
Valor da hora sobreaviso x qtde de horas a disposição no mês = Total de horas a 
disposição 
 
Exemplo 1: 
Jan/2021: Qtde de horas sobreaviso 25horas 
Salário R$ 1.895,00 
Jornada mensal 220horas 
1.895,00 / 220 = 8,61 Valor da hora 
8,61/3 = 2,87 Valor da hora de sobreaviso 
2,87 x 25 = R$ 71,75 Total de horas a disposição 
 
Exemplo 2: 
Mar/2021: Qtde de horas sobreaviso 15horas 
Salário R$ 3.598,00 
Jornada mensal 220horas 
1.895,00 / 220 = 8,61 Valor da hora 
8,61/3 = 2,87 Valor da hora de sobreaviso 
2,87 x 25 = R$ 71,75 Total de horas a disposição 
 
 
Hora de praticar 14: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado realizou em Junho/2021,10horas sobreaviso com jornada de 220h, com salário 
de R$ 2.687,00. 
 
 
Recomendação: 
Se o trabalhador for convocado para trabalhar, interrompe-se o regime de sobreaviso e a 
jornada de trabalho é pago normalmente, entretanto, se ocorrer horas extras deverá pagar 
com percentual de horas extras, da mesma forma se convocado para laborar no horário 
noturno, receberá o adicional de 20% (vide convenção coletiva ou acordo coletivo de 
trabalho). 
 
Base legal: 
Súmula nº 428 do TST 
SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT (redação alterada na sessão do 
Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, 
não caracteriza o regime de sobreaviso. 
II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por 
instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando 
a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso. 
 
 
CLT, Art. 244. § 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, 
aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, 
de vinte e quatro horas, as horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um 
terço) do salário normal. 
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Cálculo de Horas Interjornada 
 
Exemplo 1: 
Empregado dispõe do horário de trabalho, das 08h às 18h, com 2h de intervalo, total de 
8horas diárias. 
Realizou 4horas extras das 18h às 22h 
No dia seguinte registrou ponto às 8h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de 
trabalho não ocorreu, sendo menor de 11horas consecutivas para descanso. 
8h diárias + 4horas extras = 12horas, 22h -------- 08h do dia seguinte, ocorreu apenas 10h 
de descanso entre duas jornadas, portanto, terá direito a 1h hora extra (das 08h às 9h), 
além das 4h do dia anterior e ficará passível a fiscalização, autuação e multa do trabalho. 
Conclui que o empregado deveria laborar no dia seguinte às 9h. 
 
Exemplo 2: 
Empregado dispõe do horário de trabalho, das 06h às 16h, com 1h de intervalo, total de 
8horas diárias. 
Realizou 4horas extras das 16h às 20h 
No dia seguinte registrou ponto às 6h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de 
trabalho não ocorreu, sendo menor de 11horas consecutivas para descanso. 
8h diárias + 4horas extras = 12horas, 20h -------- 06h do dia seguinte, ocorreu apenas 10h 
de descanso entre duas jornadas, portanto, terá direito a 1h hora extra (das 06h às 7h), 
além das 4h do dia anterior e ficará passível a fiscalização, autuação e multa do trabalho. 
Conclui que o empregado deveria laborar no dia seguinte às 7h. 
 
Hora de praticar 15: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado dispõe do horário de trabalho, das 09h às 19h, com 1h de intervalo, total de 
8horas diárias. 
Realizou 4horas extras das 19h às 23h 
No dia seguinte registrou ponto às 9h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de 
trabalho não ocorreu. Quantas horas extras é devida ao empregado perante o intervalo 
interjornada? 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas 
consecutivas para descanso. 
Súmula nº 110 do TST 
JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, 
com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem 
ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. 
OJ. SBDI I nº 355. 
INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO 
SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT 
(DJ 14.03.2008) 
O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, 
os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se 
pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo 
adicional. 
 
 
 
 
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Cálculo de Horas Intrajornada 
 
Quando o empregado não gozar integralmente seu intervalo, a empresa deverá indenizar 
o tempo não gozado. 
 
Exemplo: 
 
Empregado possui 1h de intervalo,mas gozou apenas 45 minutos, sendo assim, os 15 
minutos será indenizado. 
Salário R$ 2.536,50 
Jornada mensal 220horas 
Horas extras realizadas 0,75 (já convertida em centesimal) 
Valor HE = (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + percentual de Horas Extras) 
Valor HE = 2.536,50/220 = 11,52 
11,52x0,75= 8,64 
8,64 + 50% = R$ 12,96 a receber de horas extras a 50% de forma indenizada sem 
incidências e reflexos 
 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é 
obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no 
mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não 
poderá exceder de 2 (duas) horas. 
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo 
de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. 
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. 
§ 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do 
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de 
Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências 
concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não 
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. 
§ 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para 
repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza 
indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) 
sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. 
§ 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele 
estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da 
primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em 
convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das 
condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, 
Tempo de Trabalho 
(Jornada de Trabalho) 
Intervalo de Descanso 
(Intrajornada) 
Trabalho de até 4 horas Não há intervalo 
Trabalho contínuo de mais de 4 horas 
até 6 horas 
15 minutos 
Trabalho contínuo de mais de 6 horas 
Mínimo de 30 minutos e máximo de 2 
horas 
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cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos 
rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a 
remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada 
viagem. 
 
 
Súmula nº 437 do TST 
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO 
ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 
e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo 
intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica 
o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com 
acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho 
(art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de 
remuneração. 
II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a 
supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, 
saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 
7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. 
III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação 
introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido 
pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, 
assim, no cálculo de outras parcelas salariais. 
IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do 
intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período 
para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, 
na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Insalubridade 
 
 
Salário Mínimo R$ 1.100,00 
PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 
Grau de Insalubridade Percentual 
NR15.2.3 - Mínimo 10% 
NR15.2.2 - Médio 20% 
NR15.2.1 - Máximo 40% 
 
Fórmula a ser utilizada: 
Salário mínimo vigente x percentual de insalubridade = (valor total da insalubridade) 
 
Exemplos: 
 
Salário R$ 1.100,00 x 10% = R$ 110,00 (valor do adicional de insalubridade) 
Salário R$ 1.100,00 x 20% = R$ 220,00 (valor do adicional de insalubridade) 
Salário R$ 1.100,00 x 40% = R$ 440,00 (valor do adicional de insalubridade) 
 
Base legal: 
 
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT) Súmula n. 46 ADICIONAL DE 
INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do adicional de insalubridade 
é o salário mínimo, enquanto não sobrevier lei dispondo de forma diversa, salvo critério 
mais vantajoso para o trabalhador estabelecido em norma coletiva, condição mais benéfica 
ou em outra norma autônoma aplicável. 
 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - TEMPO DE EXPOSIÇÃO - Não existe previsão legal 
e jurisprudencial para pagamento proporcional ao tempo de exposição de insalubridade, 
mormente porque não se pode dar interpretação restritiva às normas de higiene e 
segurança de medicina do trabalho, porquanto o que está em jogo nestes casos, é a saúde 
e a vida do trabalhador. (TRT 3ª Região, Processo: 00773-2002-048-03-00-0 RO, Data de 
Publicação: 07-10-2003, Órgão Julgador: Setima Turma, Relator: Paulo Roberto de Castro, 
Revisor: Bolívar Viégas Peixoto). 
 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - BASE DE CÁLCULO - PAGAMENTO 
PROPORCIONAL ILEGAL. O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o 
salário mínimo, sendo, absolutamente ilegal, o seu pagamento proporcional às horas 
efetivamente trabalhadas. Ref.: Art. 7º, XXIX, CF/88 Lei 2351/87 En. 228/TST Art. 192, 
CLT (TRT 3ª Região, Processo: RO - 7577/90, Data de Publicação: 02-08-1991, Órgão 
Julgador: Quarta Turma, Relator: Benedito Alves Barcelos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Periculosidade 
 
Fórmula a ser utilizada: 
 
Salário do empregado x percentual de periculosidade = (valor total da periculosidade) 
 
 
Exemplo 01: 
Salário base R$ 2.500,00 
2.500,00 x 30% = R$ 750,00 valor da periculosidade 
 
Exemplo 02: 
Salário base R$ 1.310,00 
1.310,00 x 30% = R$ 393,00 valor da periculosidade 
 
Exemplo 03: 
Salário base R$ 1.982,00 
1.982,00 x 30% = R$ 594,60 valor da periculosidade 
 
Base legal: 
 
NR16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador 
a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os 
acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. 
Base legal: Norma Regulamentadora NR-16. 
 
 
NR16.3- É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da 
periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro 
de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT”. 
Base legal: Norma Regulamentadora NR-16. 
 
 
Súmula nº 39 do TST 
PERICULOSIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de 
periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Adicional Noturno e Hora noturna reduzida 
 
Hora Noturna 
Urbana Rural Pecuária 
das 22h às 5h 21h às 05h 20h às 04h 
Jornada Noturna 
Horas efetivas de 
relógio 
Equivalente 
a 
00:52:30 22:00:00 às 22:52:30 1:00 
01:45:00 22:52:30 às 23:45:00 2:00 
02:37:30 23:45:00 às 00:37:30 3:00 
03:30:00 00:37:30 às 01:30:00 4:00 
04:22:30 01:30:00 às 02:22:30 5:00 
05:15:00 02:22:30 às 03:15:00 6:00 
06:07:30 03:15:00 às 04:07:30 7:00 
07:00:00 04:07:30 às 00:05:00 8:00 
 
Pagamento mínimo de 20% acima do valor da hora normal, salvo melhor condição em 
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. 
 
 
Adicional Noturno: 
Salário/ jornada mensal = R$ 11,36 (valor da hora diurna) 
Valor da hora diurna x 20% = R$ 2,27 (valor da hora noturna) 
Qtde de horas noturnas trabalhadas x valor da hora noturna = (valor total do adicional 
noturno) 
 
Coeficiente de Conversão: 
60/52,50 = 1,1428571 
 
Exemplo 01: 
R$ 1.100,00 / 220 = R$ 5,00 (hora diurna) 
R$ 5,00*20 % = R$ 1,00 (hora noturna) 
6hnoturnas trabalhadas x R$ 1,00 = R$ 6,00 (valor do adicional noturno) 
Hora noturna reduzida 
6h noturnas trabalhadas x 1,1428571 = 6,8571426 horas noturnas trabalhadas 
6,8571426 x R$ 1,00 = R$ 6,85 (valor total do adicional noturno) 
Recomendação para folha de pagamento: 
Adicional noturno: R$ 6,00 
Hora noturna reduzida: R$ 0,85 
 
Exemplo 02: 
R$ 3.100,00 / 220 = R$ 14,09 (hora diurna) 
R$ 14,09*20 % = R$ 2,81 (hora noturna) 
4h noturnas trabalhadas x R$ 2,81 = R$ 11,24 (valor do adicional noturno) 
Hora noturna reduzida 
4h noturnas trabalhadas x 1,1428571 = 4,5714284 horas noturnas trabalhadas 
4,5714284 x R$ 2,81 = R$ 12,84 (valor total do adicional noturno) 
Recomendação para folha de pagamento: 
Adicional noturno: R$ 11,24 
Hora noturna reduzida: R$ 1,60 
 
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Hora de praticar 16: 
Gabarito no final do ebook 
Empregado com salário de R$ 1.500,00 realizou 3h noturnas, adicional noturno de 25% e 
jornada mensal de 220h. 
Qual o valor o do adicional noturno e hora noturna reduzida? 
 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 73. 
 
Súmula nº 60 do TST 
ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM 
HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 
129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 
I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos 
os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) 
II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é 
também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ 
nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Adicional de Transferência 
 
Fórmula a ser utilizada: 
Salário x 25% (nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela 
localidade) 
 
Exemplo 01: 
Salário 3.500,00 x 25% = R$ 875,00 Valor do Adicional de Transferência 
 
Exemplo 02: 
Salário 2.385,00 x 25% = R$ 596,25 Valor do Adicional de Transferência 
 
Exemplo 03: 
Salário 1.879,00 x 25% = 469,75 Valor do Adicional de Transferência 
 
Incidências: INSS, FGTS e IRRF. 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para 
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não 
acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. 
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de 
confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, 
quando esta decorra de real necessidade de serviço. 
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o 
empregado. 
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para 
localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, 
nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por 
cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. 
 
Súmula nº 29 do TST 
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, 
tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte. 
 
Súmula nº 43 do TST 
TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da 
necessidade do serviço. 
 
OJ SDI I, nº 113 
ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE 
TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida 
em 20.11.1997). 
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no 
contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a 
percepção do mencionado adicional é a transferência provisória. 
 
 
 
 
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Cálculo de Vale-Transporte 
 
O Cálculo: 
 
Salário Base x 6% = Valor a descontar do empregado. 
 
Exemplo: 
 
MARÇO 2021 
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 
28 01 02 03 04 05 06 
07 08 09 10 11 12 13 
14 15 16 17 18 19 20 
21 22 23 24 25 26 27 
28 29 30 31 
Março de 2021 têm 23 dias úteis. 
Domingos e feriados têm 4 dias. 
 
R$ 3,35 (Valor de 1 passagem) / R$ 6,70 (Valor de 2 passagens) 
R$ 1.100 x 6% = R$ 66,00 Valor a descontar do empregado 
R$ 6,70 x 23 = R$ 154,10 Valor pago pela empresa 
 
 
Informações úteis: 
 
1) Vale transporte pago em dinheiro não incide contribuição previdenciária (decisões 
STF RE 478410/SP, de 14/05/2010 e STJ Resp./RJ 1180562, de 26/08/2010) e 
PGFN. 
2) Cabe ao empregador o desconto do percentual de 6% (seis por cento) incidente 
sobre o salário-base ou vencimento do empregado, excluídos quaisquer adicionais 
ou vantagens, se o empregado optar por este benefício. 
3) O valor deve ser de acordo com a competência de uso para passagens da 
residência-trabalho e trabalho-residência. 
4) O desconto é proporcional nos casos de admissão, desligamento e férias. 
5) Na folha de pagamento deve constar: 
 
 
Informativa (3) Descontos (2) 
Vale-Transporte – Empresa 
R$ 154,10 
Vale-Transporte 6% - R$ 66,00 
Portanto, deve ser declarado na folha de pagamento o valor total que a empresa paga. 
 
 
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Base legal: 
 
Lei nº 7.418, de 16/12/1985 
Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo empregador dos 
Vales-Transporte necessários aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência-
trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar. 
Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador 
com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu 
salário básico. 
 
Decreto nº 95.247, de 17/11/1987 
Art. 9° O Vale-Transporte será custeado: 
I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou 
vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; 
II - pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior. 
Parágrafo único. A concessão do Vale-Transporte autorizará o empregador a descontar, 
mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela de que 
tratao item I deste artigo. 
Art. 10. O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontada 
proporcionalmente à quantidade de Vale-Transporte concedida para o período a que se 
refere o salário ou vencimento e por ocasião de seu pagamento, salvo estipulação em 
contrário, em convenção ou acordo coletivo de trabalho, que favoreça o beneficiário. 
Art. 11. No caso em que a despesa com o deslocamento do beneficiário for inferior a 6% 
(seis por cento) do salário básico ou vencimento, o empregado poderá optar pelo 
recebimento antecipado do Vale-Transporte, cujo valor será integralmente descontado por 
ocasião do pagamento do respectivo salário ou vencimento. 
Art. 12. A base de cálculo para determinação da parcela a cargo do beneficiário será: 
I - o salário básico ou vencimento mencionado no item I do art. 9° deste decreto; e 
II - o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tarefa ou 
serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, 
percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes. 
 
Súmula nº 460 do TST 
VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 
03.06.2016 
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos 
indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Salário-Família 
 
 
Base de cálculo: 
 
Valor da cota do salário-família 
Por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de 
idade, ou inválido de qualquer idade 
Remuneração Mensal 
Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do 
respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma 
dos salários de contribuição correspondentes a atividades 
simultâneas. 
R$ 51,27 Não superior a R$ 1.503,25 
 
Exemplo 1: 
Empregado com salário/remuneração de R$ 1.420,00, possui três filhos menor de 14 anos 
e entregou na empresa a seguinte documentação conforme dispõe no Decreto nº 3.048, de 
06/05/1999, Art. 84. 
 Apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória dos referidos dependentes, 
de até 6 anos de idade; 
 Comprovação semestral de frequência à escola dos referidos dependentes, a partir 
de 4 anos de idade, observado, para o empregado doméstico, o disposto no § 5º. 
 
R$ 51,27 x 3 cotas do salário-família = R$ 153,81 total da cota do salário-família 
 
Exemplo 2 – Proporcionalidade: 
Empregado admitido em 15/03/2021, salário/remuneração de R$ 1.420,00, possui três 
filhos menor de 14 anos. 
 
R$ 51,27 / 30 x 17 dias trabalhados = R$ 29,05 x 3 cotas = R$ 87,15 total da cota do salário-
família proporcional. 
 
Base legal: 
 
PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 
Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 
14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 
2021, é de R$ 51,27 (cinquenta e um reais e vinte e sete centavos) para o segurado com 
remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25 (um mil quinhentos e três reais e vinte e 
cinco centavos). 
§ 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do segurado o 
valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários 
de contribuição correspondentes a atividades simultâneas. 
§ 2º O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida 
ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados. 
§ 3º Todas as importâncias que integram o salário de contribuição serão consideradas como 
parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de 
férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à 
cota do salário-família. 
§ 4º A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses 
de admissão e demissão do empregado. 
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Gratificação 
 
Tipos: 
1) Gratificação de cargo; 
2) Gratificação de resultados; 
3) Gratificação de colaboração/tempo de serviço; 
4) Gratificação semestral; 
5) Gratificação natalina. 
 
Incidências: INSS, FGTS e IRRF. 
 
Recomendação: verificar convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. 
 
 
Para configurar cargo de gestão deverá contemplar as seguintes características abaixo, do 
contrário, deverá registrar as batidas de ponto: 
 Receber gratificação de função não inferior a 40%; 
 Ter poderes de gestão (tomada de decisões); 
 Possuir autonomia nas ações/execuções das atividades sem precisar receber 
ordens de superiores hierárquicos. 
Portanto, a nomenclatura do cargo não é subsídio suficiente para caracterizar cargo de 
confiança. 
 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: 
II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se 
equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou 
filial. 
Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados 
mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, 
compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo 
salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 
 
 
CLT, Art. 457. § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais 
e as comissões pagas pelo empregador. 
 
Súmula nº 148 do TST 
GRATIFICAÇÃO NATALINA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização (ex-Prejulgado 
nº 20). 
 
Súmula nº 157 do TST 
GRATIFICAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida na resilição contratual 
de iniciativa do empregado (ex-Prejulgado nº 32). 
 
 
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Súmula nº 202 do TST 
GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. COMPENSAÇÃO (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador 
e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença 
normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais 
benéfica. 
 
 
Súmula nº 203 do TST 
GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. NATUREZA SALARIAL (mantida) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais. 
 
Súmula nº 253 do TST 
GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 
19, 20 e 21.11.2003 
A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso 
prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização 
por antiguidade e na gratificação natalina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Prêmios | Ajuda de Custo | Diárias | Alimentação 
 
Inserir na folha de pagamento a 
parte paga pela empresa 
Verba Informativa (3) 
Ticket Alimentação R$ 450,00 
Prêmio R$ 3.500,00 
Ajuda de custo R$ 500,00 
 
Recomendações: 
 
 Prêmios: elaborar programa estabelecendo regras em relação as campanhas de 
premiação, mencionando o período de apuração e recebimento, vale ressaltar que 
pode ser pago em bens, produtos, serviços ou dinheiro. 
Não incide INSS e FGTS, entretanto, incide IRRF se o valor for dentro da tabela. 
Exemplos: atingimento de metas, avaliação acima do rendimento normal, nível de 
produção,dentre outras. 
 
 
 Ajuda de custo: deve-se elaborar termo aditivo ou inserir no contrato individual de 
trabalho a discriminação e finalidade da verba para ajuda de custo. 
Não incide: INSS, FGTS e IRRF. 
 
 
 Alimentação: não tem incidência, exceto se pago em pecúnia=dinheiro, porém, 
ocorrendo concessão em cesta básica, refeitório, ticket ou cartão alimentação não 
existem incidências. 
 
 
 
Base legal: 
 
CLT, Art. 457. 
§ 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-
alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos 
não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e 
não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. 
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de 
bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de 
desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. 
 
 
Solução Cosit RFB nº 35, de 23/01/2019. 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo da Cota de Aprendizes 
 
A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, por 
estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem 
formação profissional. As frações de unidade darão lugar à admissão de um aprendiz (art. 
429, caput e § 1º da CLT). 
 
 
Exemplo de Cálculo: 
 
 
CARGO / Classificação Brasileira de 
Ocupações - CBO 
Quantidade de 
empregados na 
empresa 
Assistente administrativo / CBO 4110-10 30 
Auxiliar administrativo / CBO 4110-05 20 
Recepcionista em geral / CBO 4221-05 02 
Porteiro guariteiro / CBO 5174-10 04 
Total 56 
56*5%=2,8 ou seja, o total de aprendizes que a empresa 
deverá possuir são 03. 
 
 
Recomendação: 
Necessário consultar na CBO (buscar no google site da CBO), nas abas abaixo quais 
cargos é composição para cálculo de aprendiz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo da Cota de Portador com Deficiência 
 
 
Exemplo 01: 
 
Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 350 empregados. 
350 x 3% = 10,5 total de contratação de PCD 
 
Exemplo 02: 
 
Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 100 empregados. 
100 x 2% = 2 total de contratação de PCD 
 
Exemplo 03: 
 
Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 100 empregados. 
540 x 4% = 21,6 total de contratação de PCD 
 
 
Hora de praticar 17: 
Gabarito no final do ebook 
Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 1.250 empregados. 
 
 
Base legal: 
 
Lei 8.213/1991, Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a 
preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários 
reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: 
I até 200 empregados............................................. 2% 
II - de 201 a 500.......................................................3% 
III - de 501 a 1.000...................................................4% 
IV - de 1.001 em diante. ......................................... 5% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cálculo de Férias 
 
Para ter direito as férias 
CLT, artigo 130 
 30 dias corridos, quando não houver 
faltado ao serviço mais de 5 
vezes; 
 24 dias corridos, quando houver tido de 
6 a 14 faltas; 
 18 dias corridos, quando houver tido de 
15 a 23 faltas; 
 12 dias corridos, quando houver tido de 
24 a 32 faltas. 
É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao 
serviço. 
Período Aquisitivo P.A 
CLT, artigo 129 e 130 
12 meses a contar da data de admissão 
Período Aquisitivo: 02/04/2021 até 01/04/2022 
PERÍODO 
AQUISITIVO 
CONTAGEM DOS 
AVOS 
02/04/2021 a 
01/05/2021 
1/12 avos de férias 
02/05/2021 a 
01/06/2021 
2/12 avos de férias 
02/06/20201 a 
01/07/2021 
3/12 avos de férias 
02/07/2021 a 
01/08/2021 
4/12 avos de férias 
02/08/2021 a 
01/09/2021 
5/12 avos de férias 
02/09/2021 a 
01/10/2021 
6/12 avos de férias 
02/10/2021 a 
01/11/2021 
7/12 avos de férias 
02/11/2021 a 
01/12/2021 
8/12 avos de férias 
02/12/2021 a 
01/01/2022 
9/12 avos de férias 
02/01/2022 a 
01/02/2022 
10/12 avos de férias 
02/02/2022 a 
01/03/2022 
11/12 avos de férias 
02/03/2022 a 
01/04/2022 
12/12 avos de férias 
Total 12 meses de 
trabalho 
 
Período Concessivo P.C 
CLT, artigo 134, 136 e 137 
Empresa pode conceder férias no período 
concessivo = 12 meses posterior ao período aquisitivo. 
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A época da concessão das férias será a que melhor consulte os 
interesses do empregador. 
Sempre que as férias forem concedidas após 
o prazo do período concessivo o empregador 
pagará em dobro a respectiva remuneração. 
PERÍODO 
AQUISITIVO 
PERÍODO 
CONCESSIVO 
02/04/2021 até 
01/04/2022 
02/04/2022 até 
01/04/2023 
 
Concessão de férias por escrito 
CLT, artigo 135 
Antecedência de, no mínimo, 30 dias. 
 
Poderá dividir férias em três períodos 
CLT, artigo 134, §1º 
Um período não pode ser inferior a 14 dias 
corridos e os demais não poderão ser 
inferiores a 5 dias corridos, cada um. 
As férias não podem acontecer 
CLT, artigo 135, §3º 
Dois dias que antecede feriado ou dia de 
repouso semanal remunerado. 
Férias Coletivas 
CLT, artigo 139 e 140 
Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de 
uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da 
empresa. 
2 períodos anuais desde que nenhum deles 
seja inferior a 10 dias corridos. 
O empregador comunicará ao órgão local do 
Secretária do Trabalho (pode ser feito on-line), 
com a antecedência mínima de 15 dias, as 
datas de início e fim das férias e enviará cópia 
da comunicação aos sindicatos 
representativos da respectiva categoria 
profissional. 
Pagamento das férias 
CLT, artigo 145 
Efetuados até 2 dias antes do início do 
respectivo período. 
Não terá direito a férias 
CLT, artigo 133 
 Deixar o emprego e não for readmitido 
dentro de 60 dias subsequentes à sua 
saída; 
 Permanecer em gozo de licença, com 
percepção de salários, por mais de 30 
dias; 
 Deixar de trabalhar, com percepção do 
salário, por mais de 30 dias, em virtude 
de paralisação parcial ou total dos 
serviços da empresa; e 
 Tiver percebido da Previdência Social 
prestações de acidente de trabalho ou 
de auxílio-doença por mais de 6 meses, 
embora descontínuos. 
Iniciar novo período aquisitivo quando o 
empregado, após o implemento de qualquer 
das condições previstas acima, retornar ao 
serviço. 
 
 
 
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Fórmulas: 
 
 Férias normais 
Exemplo: 12/12 avos 
Salário R$ 2.210,00 
2.210,00 / 12 x 12 = R$ 2.210,00 valor das férias a receber 
2.210,00 / 3 = R$ 736,66 valor de 1/3 das férias a receber 
2.210,00 + 736,66 = R$ 2.946,66 total a receber 
 
 Férias proporcionais 
Exemplo: 10/12 avos 
Salário R$ 2.789,00 
Salário x 12 x nº de avos 
2.789,00 / 12 = 232,41 
232,41 x 10 = R$ 2.324,10 valor a receber das férias proporcionais 
1/3 de férias 
Valor das férias / 3 
2.324,10 / 3 = R$ 774,70 valor a receber de 1/3 de férias 
Total 2.324,10 + 774,70 = R$ 3.098,80 total a receber 
 
 Férias em caso de faltas injustificadas no período aquisitivo 
10 faltas injustificadas. Salário R$ 2.100,00

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