Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Página | 1 Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 2 Apresentação O ebook tem a finalidade de auxiliar os profissionais no dia a dia para fins de cálculos trabalhistas e para fazer uma boa gestão de folha de pagamento. Boa gestão da folha de pagamento: 1) Saber calcular a folha de pagamento manual; 2) Verificar a parametrização do sistema de folha de pagamento; 3) Alíquotas atualizadas; 4) Domínio e atualização da legislação trabalhista e previdenciária; 5) Visão estratégica do negócio da empresa; 6) Senso de organização e iniciativa. Sobre a autora: Danielle Cerqueira, proprietária da empresa ADIANTE, MBA em Legislação Trabalhista e Direito Previdenciário, Auditora, Consultora, Escritora Digital, Professora, Especialista em eSocial e Tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, vivência profissional há 12 anos no mercado de trabalho. Integrante da comissão e palestrante do 1º Congresso Nacional e eSocial, realizado no dia 10 de dezembro de 2018. Palestrante do 1º Congresso Nacional On-line de Departamento Pessoal e eSocial, no período de 10 a 15 de outubro de 2020. Dados sobre o ebook: Cerqueira, Danielle. Passo a passo para fazer Cálculos Trabalhistas. 1ª edição, Junho/2021. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 3 Sumário Dados importantes para cálculos.......................................................................................04 Tabela de Jornada de Trabalho..........................................................................................04 Tabela de Jornada de Trabalho Especial...........................................................................04 Contagem de dias no Contrato de Experiência..................................................................06 Folha de pagamento...........................................................................................................07 Cálculo de Conversão das horas relógio em horas centesimais........................................10 Cálculo de Horas Extras.....................................................................................................11 Cálculo de Hora Extra Noturna...........................................................................................14 Cálculo de Hora Extra com Insalubridade..........................................................................16 Cálculo de Hora Extra com Periculosidade........................................................................17 Cálculo de Trabalhador Intermitente...................................................................................18 Cálculo de DSR – Descanso Semanal Remunerado..........................................................19 Cálculo para Minutos Residuais.........................................................................................22 Cálculo de SobreAviso........................................................................................................23 Cálculo de Horas Interjornada............................................................................................24 Cálculo de Horas Intrajornada............................................................................................25 Cálculo de Insalubridade....................................................................................................27 Cálculo de Periculosidade..................................................................................................28 Cálculo de Adicional Noturno e Hora noturna reduzida......................................................29 Cálculo de Adicional de Transferência................................................................................31 Cálculo de Vale-Transporte.................................................................................................32 Cálculo de Salário-Família..................................................................................................34 Gratificação.........................................................................................................................35 Prêmios | Ajuda de Custo | Diárias | Alimentação...............................................................37 Cálculo da Cota de Aprendizes...........................................................................................38 Cálculo da Cota de Portador com Deficiência....................................................................39 Cálculo de Férias................................................................................................................40 Cálculo de Décimo..............................................................................................................46 Cálculo de Rescisão de Contrato de Trabalho...................................................................48 Cálculo de INSS..................................................................................................................54 Cálculo de Imposto IRRF....................................................................................................55 Cálculo de Participação nos Lucros e Resultados – PLR...................................................56 Cálculo de Encargos Patronais...........................................................................................57 Motivos que elevam os custos de folha de pagamento......................................................58 A importância de planejar com os gestores e dono da empresa o quadro de pessoal......60 Quais as informações devem constar na previsão de custo de folha de pagamento........61 Gabarito..............................................................................................................................63 Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 4 Dados importantes para cálculos: 1 mês 220 horas trabalhadas 1 mês 5 semanas 1 jornada de trabalho de 44 horas semanais de seg à sex= 8h48min de seg à sáb= 7h20min 1 jornada de trabalho diária 8 horas diárias 1 hora = 60 minutos 1 hora = 1,00 hora centesimal 44 horas semanais / 6 dias = 7,33 horas 7,33 horas = 7:20 Tabela de Jornada de Trabalho: Jornada Mensal Jornada Diária 120 horas mensais 4 horas diárias 150 horas mensais 5 horas diárias 180 horas mensais 6 horas diárias 210 horas mensais 7 horas diárias 220 horas mensais 8 horas diárias 220 horas mensais Jornada 12x36 Tabela de Jornada de Trabalho Especial Profissão Jornada Diária Radiologista 4 horas diárias Médico/Dentista 4 horas diárias Químico 6 horas diárias Engenheiro 6 horas diárias Fórmulas para salário: Por dia: salário/30 Exemplo: R$ 1.100,00/30 = R$ 36,66 por dia Por hora: salário/220 Exemplo: R$ 1.100,00/220 = R$ 5,00 por hora Proporcional: salário/30*qtde de dias Exemplo: R$ 1.100,00/30*20 dias = R$ 733,33 proporcionais Hora de praticar 01: Gabarito no final do ebook Empregado foi admitido com salário de R$ 1.865,34, devido a data de admissão laborou apenas 15 dias. Qual o valor líquido do salário do empregado? Hora de praticar 02: Gabarito no final do ebook Empregado foi admitido com salário de R$ 1.986,12, devido a data de admissão laborou apenas 15 dias. Qual o valor líquido do salário do empregado? Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 5 Base legal: CLT, Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. § 1o Não serão descontadas nem computadas comojornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. § 2º O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte, inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não ser tempo à disposição do empregador. CLT, Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês. CLT, Art. 65 - No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo número de horas de efetivo trabalho. CFRB/1988, Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 6 Contagem de dias no Contrato de Experiência Exemplo 1: Empregado foi admitido em 01/03/2021, em contrato de experiência de 45 dias e prorrogação de 45 dias. 1- Qual a data final do contrato? R- (Março) 31 dias + (Abril) 14 dias = 45 dias em 14/04/2021 2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? R- 14/04/2021 3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? R- (Abril) 16 dias + (Maio) 29 dias = 45 dias em 29/05/2021 Exemplo 2: Empregado foi admitido em 01/06/2021, em contrato de experiência de 45 dias e prorrogação de 30 dias. 1- Qual a data final do contrato? R- (Junho) 30 dias + (Julho) 15 dias = 45 dias em 15/07/2021 2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? R- 15/07/2021 3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? R- (Julho) 16 dias + (Agosto) 14 dias = 30 dias em 14/08/2021 Hora de praticar 03: Gabarito no final do ebook Empregado foi admitido em 01/04/2021, em contrato de experiência de 45 dias e prorrogação de 45 dias. 1- Qual a data final do contrato? 2- Até que data pode ser assinada a prorrogação? 3- Qual a data final da prorrogação do contrato de experiência? Base legal: CLT, Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 7 Folha de pagamento Parcelas Integrantes da Remuneração Parcelas Não Integrantes da Remuneração Salário Mensal Salário Hora + DSR Salário Hora Professor + DSR Comissão + DSR Horas Extras + DSR Quebra de Caixa Gratificações Gratificação de Função Gorjetas Adicional Noturno + DSR Adicional de Insalubridade Adicional de Periculosidade Adicional de Transferência Adicional por Tempo de Serviço Sobreaviso Prontidão Faltas Dias + DSR Faltas Horas + DSR Alimentação Pago em dinheiro Atestado Médico c/ deferimento de benefício previdenciário: não tem incidência de INSS para as partes, tem apenas FGTS e IRRF Atestado Médico s/ deferimento de benefício previdenciário: tem incidência de INSS, FGTS e IRRF PLR Ajuda de Custo Diárias Prêmios: incide apenas IRRF Abono: incide apenas IRRF Bolsa de estágio: incide apenas IRRF Alimentação pago em cartão, tíquete, cesta básica ou refeitório (vinculada ou não ao PAT) Vale-Transporte Auxílio-creche Auxílio-combustível: se comprovada as despesas ou pago em cartão de benefício Seguro de vida Assistência Médica Assistência Odontológica Salário-Família Convênio Farmácia Parcelas que refletem no 13º: gorjetas, horas extras, adicional noturno, adicional de insalubridade, adicional de periculosidade e gratificação. Parcelas que refletem na hora extra: DSR, 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. Parcelas que refletem no adicional noturno: DSR, 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. Parcelas que refletem no adicional de transferência: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. Parcelas que refletem no adicional de periculosidade: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. Parcelas que refletem no adicional de insalubridade: 13º, férias + 1/3, FGTS e aviso-prévio. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 8 Composição da folha de pagamento: 1-Identificar de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços; 2-Identificar os nomes dos segurados por categoria: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual; 3-Discriminar todos os fatos geradores; 4-Discriminar bases de cálculos; 5-Discriminar as quantias descontadas; 6-Discriminar as contribuições da empresa e os totais recolhidos; 7-Informar os Cargos existentes; 8-Idetificar as seguradas em gozo de salário-maternidade; 9-Informar a indicação do número de quotas de salário-família e dependentes para imposto de renda atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso; 10-Emitir contracheque com os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração; 11-Destacar, as parcelas integrantes e as não integrantes da remuneração e os descontos legais. Exemplo: Cálculo de folha de pagamento Provento Valor Desconto Valor Líquido a receber 1.310,27 Salário R$1.100,00 Inss empregado 7,5% (1.100,00*7,5%) R$82,50 Vale Transporte - Parte empresa R$157,50 Vale Transporte 6% (1.100,00*6%) R$ 66,00 Auxílio Alimentação - Parte empresa - Cesta básica R$150,00 Salário Família - 1 cota R$51,27 Total 1.458,77 Total 148,50 Informativa 358,77 Base INSS 1.100,00 Base FGTS 1.100,00 Base IRRF 1.017,50 (1.100,00- 82,50) Desconto INSS 82,50 Desconto FGTS 1.100,00 * 8% 88,00 Desconto IRRF 0,00 Hora de praticar 04: Gabarito no final do ebook Provento Valor Desconto Valor Líquido a receber ???? Salário R$1.100,00 Inss empregado 7,5% R$82,50 Vale Transporte - Parte empresa R$157,50 Vale Transporte 6% R$ 66,00 Auxílio Alimentação - Parte empresa - Cesta básica R$150,00 Prêmio R$ 200,00 Salário Família - 1 cota R$51,27 Total ???? Total ???? Informativa ???? Base INSS ???? Base FGTS ???? Base IRRF ???? Desconto INSS ???? Desconto FGTS ???? Desconto IRRF ???? Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 9 Base legal: Lei nº 8.212/91, Artigo 32, Inciso I Art. 32. A empresa é também obrigada a: I - preparar folhas de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pelo órgão competente da Seguridade Social; Decreto nº 3.048/1999, Artigo 225, § 9º Art. 225. A empresa é também obrigada a: § 9º A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá: I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado; II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual;III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade; IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso. IN RFB nº 971/09, Artigo 47, Inciso III Art. 47. A empresa e o equiparado, sem prejuízo do cumprimento de outras obrigações acessórias previstas na legislação previdenciária, estão obrigados a: III - elaborar folha de pagamento mensal da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, de forma coletiva por estabelecimento, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização e resumo geral, nela constando: a) discriminados, o nome de cada segurado e respectivo cargo, função ou serviço prestado; b) agrupados, por categoria, os segurados empregado, trabalhador avulso e contribuinte individual; c) identificados, os nomes das seguradas em gozo de salário-maternidade; d) destacadas, as parcelas integrantes e as não integrantes da remuneração e os descontos legais; e) indicado, o número de cotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso; Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 10 Cálculo de Conversão das horas relógio em horas centesimais Fórmulas a serem utilizadas: Horas minutos PARA centesimal – dividir minutos por 60 Horas centesimais PARA minutos – multiplicar por 60 Exemplo 1: Hora Extra 2:56 minutos 56/60 = 0,93 horas centesimais Resposta = 2,93 (H.E que deve ser calculada) Exemplo 2: Hora Extra 3:30 minutos 30/60 = 0,50 horas centesimais Resposta = 2,50 (H.E que deve ser calculada) Exemplo 3: Hora Extra 9:20 minutos 20/60 = 0,33 horas centesimais Resposta = 9,33 (H.E que deve ser calculada) Exemplo 4: Hora Extra 20:46 minutos 46/60 = 0,76 horas centesimais Resposta = 20,76 (H.E que deve ser calculada) Exemplo 5: Hora Extra 12:50 minutos 50/60 = 0,83 horas centesimais Resposta = 12,83 (H.E que deve ser calculada) Hora de praticar 05: Gabarito no final do ebook Hora Extra 3:12 minutos converter em centesimal para folha de pagamento. Hora de praticar 06: Gabarito no final do ebook Hora Extra 25:17 minutos converter em centesimal para folha de pagamento. Min. Hora Centesimal Min. Hora Centesimal Min. Hora Centesimal Min. Hora Centesimal Min. Hora Centesimal Min. Hora Centesimal 1 0,016 11 0,183 21 0,350 31 0,516 41 0,683 51 0,850 2 0,033 12 0,200 22 0,366 32 0,533 42 0,700 52 0,866 3 0,050 13 0,216 23 0,383 33 0,550 43 0,716 53 0,883 4 0,066 14 0,233 24 0,400 34 0,566 44 0,733 54 0,900 5 0,083 15 0,250 25 0,416 35 0,583 45 0,750 55 0,916 6 0,100 16 0,266 26 0.433 36 0,600 46 0,766 56 0,933 7 0,116 17 0,283 27 0,450 37 0,616 47 0,783 57 0,950 8 0,133 18 0,300 28 0,466 38 0,633 48 0,800 58 0,966 9 0,150 19 0,316 29 0,483 39 0,650 49 0,816 59 0,983 10 0,166 20 0,333 30 0,500 40 0,666 50 0,833 60 1,000 Recomendação: As horas normais trabalhadas ou as horas extras apuradas no registro de ponto são consideradas de minuto a minuto. Na folha de pagamento, as horas computadas no registro de ponto do empregado devem ser convertidas em centesimais. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 11 Cálculo de Horas Extras Fórmulas a serem utilizadas: Opção 1: (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + % acréscimo Opção 2: Salário/jornada mensal= valor da hora Valor da hora x % de hora extra= valor da hora extra Valor da hora + valor da hora extra = valor de uma hora extra Valor da hora extra x qtde de horas extras realizadas = valor a receber Opção 3: Salário/carga horária x qtde horas x1,5(50%de hora extra) 50% = x1,5 60% = x1,6 75% = x1,75 100% = x2 Exemplo da Opção 1: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) Valor HE = (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + % acréscimo) Valor HE = 2.536,50/220 = 11,52 11,52x13,50 = 155,52 155,52 + 77,76 = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% Exemplo da Opção 2: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) Salário/jornada mensal= valor da hora Valor da hora x % de hora extra= valor da hora extra Valor da hora + valor da hora extra = valor de uma hora extra Valor da hora extra x qtde de horas extras realizadas = valor a receber 2.536,50/220 = 11,52 11,52 x 50% = 5,76 11,52 + 5,76 = 17,28 17,28 x 13,50 = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% Exemplo da Opção 3: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) Salário/carga horária x qtde horas x1,5(50%de hora extra) 2.536,50/220 = 11,52 11,52x13,50= 155,52 155,52x1.50% = R$ 233,28 a receber de horas extras a 50% Hora de praticar 07: Gabarito no final do ebook Salário R$ 1.728,69, jornada mensal 220horas e 20,50 de horas extras a 50%. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 12 Recomendação: Sempre observar os percentuais de horas extras que rege a convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho. A CLT, Art. 59, § 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. Base legal: Súmula nº 264 do TST HORA SUPLEMENTAR. CÁLCULO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A remuneração do serviço suplementar é composta do valor da hora normal, integrado por parcelas de natureza salarial e acrescido do adicional previsto em lei, contrato, acordo, convenção coletiva ou sentença normativa. Súmula nº 291 do TST HORAS EXTRAS. HABITUALIDADE. SUPRESSÃO. INDENIZAÇÃO. (nova redação em decorrência do julgamento do processo TST-IUJERR 10700-45.2007.5.22.0101) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011 A supressão total ou parcial, pelo empregador, de serviço suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos 1 (um) ano, assegura ao empregado o direito à indenização correspondente ao valor de 1 (um) mês das horas suprimidas, total ou parcialmente, para cada ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço acima da jornada normal. O cálculo observará a média das horas suplementares nos últimos 12 (doze) meses anteriores à mudança, multiplicada pelo valor da hora extra do dia da supressão. Súmula nº 366 do TST CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). Súmula nº 338 do TST JORNADA DE TRABALHO. REGISTRO. ÔNUS DA PROVA (incorporadas as Orientações Jurisprudenciais nºs 234 e 306 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não-apresentação injustificada dos controles de freqüência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário. (ex-Súmula nº 338 – alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003) II - A presunção de veracidade da jornada de trabalho, ainda que prevista em instrumentonormativo, pode ser elidida por prova em contrário. (ex-OJ nº 234 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001) Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 13 III - Os cartões de ponto que demonstram horários de entrada e saída uniformes são inválidos como meio de prova, invertendo-se o ônus da prova, relativo às horas extras, que passa a ser do empregador, prevalecendo a jornada da inicial se dele não se desincumbir. (ex-OJ nº 306 da SBDI-1- DJ 11.08.2003) Súmula nº 376 do TST HORAS EXTRAS. LIMITAÇÃO. ART. 59 DA CLT. REFLEXOS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 89 e 117 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - A limitação legal da jornada suplementar a duas horas diárias não exime o empregador de pagar todas as horas trabalhadas. (ex-OJ nº 117 da SBDI-1 - inserida em 20.11.1997) II - O valor das horas extras habitualmente prestadas integra o cálculo dos haveres trabalhistas, independentemente da limitação prevista no "caput" do art. 59 da CLT. (ex-OJ nº 89 da SBDI-1 - inserida em 28.04.1997) Súmula nº 431 do TST SALÁRIO-HORA. EMPREGADO SUJEITO AO REGIME GERAL DE TRABALHO (ART. 58, CAPUT, DA CLT). 40 HORAS SEMANAIS. CÁLCULO. APLICAÇÃO DO DIVISOR 200 (redação alterada na sessão do tribunal pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 Para os empregados a que alude o art. 58, caput, da CLT, quando sujeitos a 40 horas semanais de trabalho, aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do salário- hora. CLT, Art. 59. A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo § 1o A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal. § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias. § 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. § 5º O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. § 6o É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 14 Cálculo de Hora Extra Noturna Fórmulas a serem utilizadas: Opção 1: Salário hora x nº de Horas Extras + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas Extras Opção 2: Salário / Jornada mensal Salário / Jornada mensal + 20% Adic. Noturno Valor da Hora normal + 20% Adic. Noturno + percentual de Horas Extras Valor da Hora Extra Noturna x qtde de Horas Extra Realizada Exemplo da Opção 1: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220 horas Horas Extras Noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) Salário Hora x Hora Extra + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas Extras 11,52 x 2,50 = 28,80 + 20% = 34,56 + 50% = R$ 51,84 a receber de horas extras noturnas a 50% Exemplo da Opção 2: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) Valor da Hora Normal: salário / jornada mensal 2.536,50/220 = 11,52 Valor da Hora Noturna: salário / jornada mensal + 20% Adic. Noturno 11,52 + 20% Valor da Hora Extra Noturna: valor da hora normal + 20% Adic. Noturno + percentual de Horas Extras 11,52 + 20% + 50% = 20,73 Valor da Hora Extra Noturna x qtde de Horas Extra realizada 20,73 x 2,50 = R$ 51,84 a receber de horas extras noturnas a 50% Exemplo da Opção 1: Salário R$ 3.550,50/220 = 16,13 Horas Extras Noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) Salário hora x nº de Hora Extra + Adic. Noturno 20% + percentual de Horas Extras (R$ 16,13 x 2,50) + 20% + 50% (R$ 40,32 + 20%) + 50% R$ 48,38 + 50% = R$ 72,57 a receber de horas extras noturnas a 50% Hora de praticar 08: Gabarito no final do ebook Empregado com salário R$ 2.564,00, fez 4horas extras noturnas a 50%. Recomendação: Verificar na convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho se existe percentual diferente de 20% sobre adicional noturno. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 15 Base legal: Súmula nº 60 do TST ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex- OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) OJ SDI-1/TST nº 97 HORAS EXTRAS. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO (inserida em 30.05.1997) O adicional noturno integra a base de cálculo das horas extras prestadas no período noturno. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 16 Cálculo de Hora Extra com Insalubridade Fórmulas a serem utilizadas: 1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade 2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas Extras Exemplo 1: Salário mínimo R$ 1.100,00 Adicional de insalubridade 10% Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas 50% Horas Extras 2,50 (já convertida em centesimal) 1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade R$ 1.100,00 x 10% = R$ 110,00 2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas Extras (R$ 2.536,50 + R$ 110,00)/ 220 x 2,50 + 50% 2.646,50/220x2,50 + 50% 12,02x2,50+50% 30,05+50% = 45,07 Hora Extra com Insalubridade Exemplo 2: Salário Mínimo R$ 1.100,00 Adicional de insalubridade 40% Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas 50% Horas extras: 10h 1º passo: Salário Mínimo x Adicional de insalubridade R$ 1.100,00 x 40% = R$ 440,00 2º passo: (Salário base + Adicional de insalubridade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas Extras (R$ 2.536,50 + R$ 440,00)/ 220 x 10 + 50% 2.976,50/220x10+ 50% 13,52x10+50% 135,20+50% = 202,80 Hora Extra com Insalubridade Hora de praticar 09: Gabarito no final do ebook Empregado possui salário de R$ 2.215,00, adicional de insalubridade de 20% e realizou 5horas extras a 75%. Recomendação: Verificar no laudo de insalubridade o percentual destinado ao cargo e o salário mínimo regional. Base legal: CLT, Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 17 Cálculo de Hora Extra com Periculosidade Fórmulas a serem utilizadas: 1º passo: Saláriobase x Adicional de periculosidade 2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + % da H.E Exemplo 1: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas 50% Horas extras 2,50 (já convertida em centesimal) 1º passo: Salário base x Adicional de periculosidade R$ 2.536,50 x 30% = R$ 760,95 2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas Extras (R$ 2.536,50 + R$ 760,95)/ 220 x 2,50 + 50% 3.297,45/220x2,50 + 50% 14,98x2,50+50% 37,45+50% = 56,17 Hora Extra com Periculosidade Exemplo 2: Salário R$ 1.220,00 Jornada mensal 220horas 50% Horas extras: 10h 1º passo: Salário base x Adicional de periculosidade R$ 1.220,00 x 30% = R$ 366,00 2º passo: (Salário base + Adicional de periculosidade) / 220 x nº H.E + percentual de Horas Extras (R$ 1.220,00 + R$ 366,00)/ 220 x 2,50 + 50% 1.586,00/220x2,50 + 50% 7,20x10+50% 72,00+50% = 108,00 Hora Extra com Periculosidade Hora de praticar 10: Gabarito no final do ebook Empregado com salário de R$ 2.794,26, com carga horária mensal de 180h, realizou 10horas extras a 75%. Base legal: Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a: I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica; II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. § 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 18 Cálculo de Trabalhador Intermitente Base legal: CLT, Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não. § 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: I - remuneração; II - férias proporcionais com acréscimo de um terço; III - décimo terceiro salário proporcional; IV - repouso semanal remunerado; e V - adicionais legais. § 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo. § 8o O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas obrigações. Exemplo: Empregado contrato como intermitente, teve sua primeira convocação para laborar por 15 dias, com carga horária de 4h/dia, total de 60 horas, remuneração valor/hora R$ 5,90, no mês de abril/2021. Remuneração R$ 5,90 x 60h = R$ 354,00 DSR 354,00/24*6= 88,50 Férias proporcional (1/12 avos)= 36,87 1/3 de férias= 12,29 13º proporcional (1/12 avos)= 36,87 Total a receber R$ 528,53 Hora de praticar 11: Gabarito no final do ebook Empregado contrato como intermitente, teve sua primeira convocação para laborar por 10 dias, com carga horária de 5h/dia, total de 50 horas, remuneração valor/hora R$ 7,90, no mês de abril/2021. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 19 Cálculo de DSR – Descanso Semanal Remunerado Interfere sobre os cálculos de: horas extras, hora noturna, comissões, trabalhador horista, faltas injustificadas, professores. Vale ressaltar que o trabalhador horista também receberá sobre o DSR a insalubridade (10%, 20% ou 40%) ou periculosidade (30%). Quando a empresa deixa de efetuar o cálculo do DSR torna-se passivo a processo trabalhista, fiscalização do trabalho e multas. Fórmula a ser utilizada: Valor das horas extras / dias úteis x domingos/feriados. MARÇO 2021 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 28 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Março de 2021 têm 23 dias úteis. Domingos e feriados têm 4 dias. Exemplo Sobre Horas Extras: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras realizadas 13,50 (já convertida em centesimal) Horas extras R$ 233,28 Dias úteis de março 23 dias Domingos e feriados 4 dias 233,28/23x4= R$ 40,57 de DSR sobre hora extra Exemplo Sobre Comissão: Comissão do mês R$3.500,00 Dias úteis de março 23 dias Domingos e feriados 4 dias 3.500,00/23x4= R$ 608,69 de DSR sobre comissão Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 20 Exemplo Sobre Horista: Salário hora R$ 5,00 Horas trabalhadas no mês 180 horas Dias úteis de março 23 dias Domingos e feriados 4 dias Salário Hora Mensal (Valor do salário hora R$5,00 x nº horas trabalhadas 180) 5,00 x 180 = R$ 900,00 DSR = (Quantidade Horas normais do mês / nº de dias úteis do mês x domingos e feriados x valor hora normal) (180/23x4) = 31,30 31,30 x 5,00 = 156,50 de DSR sobre horista Exemplo Sobre Hora Extra Noturna: Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras noturnas 2,50 (já convertida em centesimal) Dias úteis de março 23 dias Domingos e feriados 4 dias salário hora(salário/jornada mensal) x nº horas extras noturnas + adic. noturno 20% + percentual de Horas Extras 2.536,50/220 = 11,52 11,52 x 2,50 = 28,80 + 20% = 34,56 + 50% = R$ 51,84 a receber de horas extras noturnas a 50% DSR s/ horas extras noturna = (nº horas extras noturnas/ nº de dias úteis no mês) x domingos e feriados x valor da hora extra noturna 2,50/23 = 0,43 x 51,84 = R$ 22,29 a receber de DSR sobre horas extras noturnas a 50% Exemplo Sobre Professor: Receber por hora-aula, o valor do DSR não está incluso Carga horária semanal x 4,5 = a carga horária mensal A carga horária mensal x valor da hora-aula / 6 dias na semana = Valor do DSR C.H semanal = 30h Valor por hora-aula R$ 45,00 30 x 4,5 = 135 a carga horária mensal 135 x 45 = R$ 6.075,00 salário mensal 6.075,00 / 6 = R$ 1.012,50 Valor do DSR (1/6 do valor normal) Hora de praticar 12: Gabarito no final do ebook Empregado com salário de R$ 2.794,26, recebe periculosidade a 30%, com carga horária mensal de 180h, realizou 10horas extras a 75%, qual o valor do DSR (mês de março/2021)? Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 21 Base legal: Lei nº 605, de 05/01/1949. CLT, Art. 318. O professor poderá lecionar em um mesmo estabelecimento por mais de um turno, desde que não ultrapasse a jornada de trabalho semanal estabelecida legalmente, assegurado e não computado o intervalo para refeição. Art. 319 - Aos professores é vedado, aos domingos, a regência de aulas e o trabalho em exames. Art. 320 - A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas semanais, na conformidade dos horários. § 1º - Opagamento far-se-á mensalmente, considerando-se para este efeito cada mês constituído de quatro semanas e meia. § 2º - Vencido cada mês, será descontada, na remuneração dos professores, a importância correspondente ao número de aulas a que tiverem faltado. § 3º - Não serão descontadas, no decurso de 9 (nove) dias, as faltas verificadas por motivo de gala ou de luto em consequência de falecimento do cônjuge, do pai ou mãe, ou de filho. Súmula nº 351 do TST PROFESSOR. REPOUSO SEMANAL REMUNERADO. ART. 7º, § 2º, DA LEI Nº 605, DE 05.01.1949 E ART. 320 DA CLT (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O professor que recebe salário mensal à base de hora-aula tem direito ao acréscimo de 1/6 a título de repouso semanal remunerado, considerando-se para esse fim o mês de quatro semanas e meia. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 22 Cálculo para Minutos Residuais Exemplos: Jornada diária (Contrato de Trabalho) Jornada registrada no ponto Minutos Entrada Saída Entrada Saída Residuais (Súmula nº 366 do TST) 08h 18h 08:01 18:05 Normal 08h 18h 08:05 18:10 10min saída de Hora Extra 08h 18h 07:54 18:05 6min entrada de Hora Extra 08h 18h 08:10 18:01 10min entrada de Atraso Hora de praticar 13: Gabarito no final do ebook Jornada diária (Contrato de Trabalho) Jornada registrada no ponto Minutos Entrada Saída Entrada Saída Assinale a opção abaixo 07h 17h 07:05 17:05 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 07h 17h 07:06 18:10 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 07h 17h 06:59 17:01 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal 07h 17h 06:54 17:02 ( ) H.E ( ) Atraso ( ) Normal Base legal: Súmula nº 366 do TST CARTÃO DE PONTO. REGISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTECEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO (nova redação) - Res. 197/2015 - DEJT divulgado em 14, 15 e 18.05.2015 Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pessoal, etc). Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 23 Cálculo de SobreAviso Fórmula a ser utilizada: Salário / jornada mensal = Valor da hora Valor da hora / 3 = Valor da hora de sobreaviso Valor da hora sobreaviso x qtde de horas a disposição no mês = Total de horas a disposição Exemplo 1: Jan/2021: Qtde de horas sobreaviso 25horas Salário R$ 1.895,00 Jornada mensal 220horas 1.895,00 / 220 = 8,61 Valor da hora 8,61/3 = 2,87 Valor da hora de sobreaviso 2,87 x 25 = R$ 71,75 Total de horas a disposição Exemplo 2: Mar/2021: Qtde de horas sobreaviso 15horas Salário R$ 3.598,00 Jornada mensal 220horas 1.895,00 / 220 = 8,61 Valor da hora 8,61/3 = 2,87 Valor da hora de sobreaviso 2,87 x 25 = R$ 71,75 Total de horas a disposição Hora de praticar 14: Gabarito no final do ebook Empregado realizou em Junho/2021,10horas sobreaviso com jornada de 220h, com salário de R$ 2.687,00. Recomendação: Se o trabalhador for convocado para trabalhar, interrompe-se o regime de sobreaviso e a jornada de trabalho é pago normalmente, entretanto, se ocorrer horas extras deverá pagar com percentual de horas extras, da mesma forma se convocado para laborar no horário noturno, receberá o adicional de 20% (vide convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho). Base legal: Súmula nº 428 do TST SOBREAVISO APLICAÇÃO ANALÓGICA DO ART. 244, § 2º DA CLT (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - O uso de instrumentos telemáticos ou informatizados fornecidos pela empresa ao empregado, por si só, não caracteriza o regime de sobreaviso. II - Considera-se em sobreaviso o empregado que, à distância e submetido a controle patronal por instrumentos telemáticos ou informatizados, permanecer em regime de plantão ou equivalente, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço durante o período de descanso. CLT, Art. 244. § 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas, as horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão de 1/3 (um terço) do salário normal. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 24 Cálculo de Horas Interjornada Exemplo 1: Empregado dispõe do horário de trabalho, das 08h às 18h, com 2h de intervalo, total de 8horas diárias. Realizou 4horas extras das 18h às 22h No dia seguinte registrou ponto às 8h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de trabalho não ocorreu, sendo menor de 11horas consecutivas para descanso. 8h diárias + 4horas extras = 12horas, 22h -------- 08h do dia seguinte, ocorreu apenas 10h de descanso entre duas jornadas, portanto, terá direito a 1h hora extra (das 08h às 9h), além das 4h do dia anterior e ficará passível a fiscalização, autuação e multa do trabalho. Conclui que o empregado deveria laborar no dia seguinte às 9h. Exemplo 2: Empregado dispõe do horário de trabalho, das 06h às 16h, com 1h de intervalo, total de 8horas diárias. Realizou 4horas extras das 16h às 20h No dia seguinte registrou ponto às 6h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de trabalho não ocorreu, sendo menor de 11horas consecutivas para descanso. 8h diárias + 4horas extras = 12horas, 20h -------- 06h do dia seguinte, ocorreu apenas 10h de descanso entre duas jornadas, portanto, terá direito a 1h hora extra (das 06h às 7h), além das 4h do dia anterior e ficará passível a fiscalização, autuação e multa do trabalho. Conclui que o empregado deveria laborar no dia seguinte às 7h. Hora de praticar 15: Gabarito no final do ebook Empregado dispõe do horário de trabalho, das 09h às 19h, com 1h de intervalo, total de 8horas diárias. Realizou 4horas extras das 19h às 23h No dia seguinte registrou ponto às 9h, sendo assim, o descanso entre duas jornadas de trabalho não ocorreu. Quantas horas extras é devida ao empregado perante o intervalo interjornada? Base legal: CLT, Art. 66 - Entre 2 (duas) jornadas de trabalho haverá um período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso. Súmula nº 110 do TST JORNADA DE TRABALHO. INTERVALO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 No regime de revezamento, as horas trabalhadas em seguida ao repouso semanal de 24 horas, com prejuízo do intervalo mínimo de 11 horas consecutivas para descanso entre jornadas, devem ser remuneradas como extraordinárias, inclusive com o respectivo adicional. OJ. SBDI I nº 355. INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ 14.03.2008) O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 25 Cálculo de Horas Intrajornada Quando o empregado não gozar integralmente seu intervalo, a empresa deverá indenizar o tempo não gozado. Exemplo: Empregado possui 1h de intervalo,mas gozou apenas 45 minutos, sendo assim, os 15 minutos será indenizado. Salário R$ 2.536,50 Jornada mensal 220horas Horas extras realizadas 0,75 (já convertida em centesimal) Valor HE = (salário/carga horária mensal x nº horas extras) + percentual de Horas Extras) Valor HE = 2.536,50/220 = 11,52 11,52x0,75= 8,64 8,64 + 50% = R$ 12,96 a receber de horas extras a 50% de forma indenizada sem incidências e reflexos Base legal: CLT, Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas. § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho. § 3º O limite mínimo de uma hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quando ouvido o Serviço de Alimentação de Previdência Social, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios, e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares. § 4o A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. § 5o O intervalo expresso no caput poderá ser reduzido e/ou fracionado, e aquele estabelecido no § 1o poderá ser fracionado, quando compreendidos entre o término da primeira hora trabalhada e o início da última hora trabalhada, desde que previsto em convenção ou acordo coletivo de trabalho, ante a natureza do serviço e em virtude das condições especiais de trabalho a que são submetidos estritamente os motoristas, Tempo de Trabalho (Jornada de Trabalho) Intervalo de Descanso (Intrajornada) Trabalho de até 4 horas Não há intervalo Trabalho contínuo de mais de 4 horas até 6 horas 15 minutos Trabalho contínuo de mais de 6 horas Mínimo de 30 minutos e máximo de 2 horas Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 26 cobradores, fiscalização de campo e afins nos serviços de operação de veículos rodoviários, empregados no setor de transporte coletivo de passageiros, mantida a remuneração e concedidos intervalos para descanso menores ao final de cada viagem. Súmula nº 437 do TST INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não-concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração. II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva. III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais. IV - Ultrapassada habitualmente a jornada de seis horas de trabalho, é devido o gozo do intervalo intrajornada mínimo de uma hora, obrigando o empregador a remunerar o período para descanso e alimentação não usufruído como extra, acrescido do respectivo adicional, na forma prevista no art. 71, caput e § 4º da CLT. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 27 Cálculo de Insalubridade Salário Mínimo R$ 1.100,00 PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 Grau de Insalubridade Percentual NR15.2.3 - Mínimo 10% NR15.2.2 - Médio 20% NR15.2.1 - Máximo 40% Fórmula a ser utilizada: Salário mínimo vigente x percentual de insalubridade = (valor total da insalubridade) Exemplos: Salário R$ 1.100,00 x 10% = R$ 110,00 (valor do adicional de insalubridade) Salário R$ 1.100,00 x 20% = R$ 220,00 (valor do adicional de insalubridade) Salário R$ 1.100,00 x 40% = R$ 440,00 (valor do adicional de insalubridade) Base legal: Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT) Súmula n. 46 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do adicional de insalubridade é o salário mínimo, enquanto não sobrevier lei dispondo de forma diversa, salvo critério mais vantajoso para o trabalhador estabelecido em norma coletiva, condição mais benéfica ou em outra norma autônoma aplicável. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - TEMPO DE EXPOSIÇÃO - Não existe previsão legal e jurisprudencial para pagamento proporcional ao tempo de exposição de insalubridade, mormente porque não se pode dar interpretação restritiva às normas de higiene e segurança de medicina do trabalho, porquanto o que está em jogo nestes casos, é a saúde e a vida do trabalhador. (TRT 3ª Região, Processo: 00773-2002-048-03-00-0 RO, Data de Publicação: 07-10-2003, Órgão Julgador: Setima Turma, Relator: Paulo Roberto de Castro, Revisor: Bolívar Viégas Peixoto). ADICIONAL DE INSALUBRIDADE - BASE DE CÁLCULO - PAGAMENTO PROPORCIONAL ILEGAL. O percentual do adicional de insalubridade incide sobre o salário mínimo, sendo, absolutamente ilegal, o seu pagamento proporcional às horas efetivamente trabalhadas. Ref.: Art. 7º, XXIX, CF/88 Lei 2351/87 En. 228/TST Art. 192, CLT (TRT 3ª Região, Processo: RO - 7577/90, Data de Publicação: 02-08-1991, Órgão Julgador: Quarta Turma, Relator: Benedito Alves Barcelos) Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 28 Cálculo de Periculosidade Fórmula a ser utilizada: Salário do empregado x percentual de periculosidade = (valor total da periculosidade) Exemplo 01: Salário base R$ 2.500,00 2.500,00 x 30% = R$ 750,00 valor da periculosidade Exemplo 02: Salário base R$ 1.310,00 1.310,00 x 30% = R$ 393,00 valor da periculosidade Exemplo 03: Salário base R$ 1.982,00 1.982,00 x 30% = R$ 594,60 valor da periculosidade Base legal: NR16.2 O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. Base legal: Norma Regulamentadora NR-16. NR16.3- É responsabilidade do empregador a caracterização ou a descaracterização da periculosidade, mediante laudo técnico elaborado por Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho, nos termos do artigo 195 da CLT”. Base legal: Norma Regulamentadora NR-16. Súmula nº 39 do TST PERICULOSIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Os empregados que operam em bomba de gasolina têm direito ao adicional de periculosidade (Lei nº 2.573, de 15.08.1955). Licenciadopara - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 29 Cálculo de Adicional Noturno e Hora noturna reduzida Hora Noturna Urbana Rural Pecuária das 22h às 5h 21h às 05h 20h às 04h Jornada Noturna Horas efetivas de relógio Equivalente a 00:52:30 22:00:00 às 22:52:30 1:00 01:45:00 22:52:30 às 23:45:00 2:00 02:37:30 23:45:00 às 00:37:30 3:00 03:30:00 00:37:30 às 01:30:00 4:00 04:22:30 01:30:00 às 02:22:30 5:00 05:15:00 02:22:30 às 03:15:00 6:00 06:07:30 03:15:00 às 04:07:30 7:00 07:00:00 04:07:30 às 00:05:00 8:00 Pagamento mínimo de 20% acima do valor da hora normal, salvo melhor condição em Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. Adicional Noturno: Salário/ jornada mensal = R$ 11,36 (valor da hora diurna) Valor da hora diurna x 20% = R$ 2,27 (valor da hora noturna) Qtde de horas noturnas trabalhadas x valor da hora noturna = (valor total do adicional noturno) Coeficiente de Conversão: 60/52,50 = 1,1428571 Exemplo 01: R$ 1.100,00 / 220 = R$ 5,00 (hora diurna) R$ 5,00*20 % = R$ 1,00 (hora noturna) 6hnoturnas trabalhadas x R$ 1,00 = R$ 6,00 (valor do adicional noturno) Hora noturna reduzida 6h noturnas trabalhadas x 1,1428571 = 6,8571426 horas noturnas trabalhadas 6,8571426 x R$ 1,00 = R$ 6,85 (valor total do adicional noturno) Recomendação para folha de pagamento: Adicional noturno: R$ 6,00 Hora noturna reduzida: R$ 0,85 Exemplo 02: R$ 3.100,00 / 220 = R$ 14,09 (hora diurna) R$ 14,09*20 % = R$ 2,81 (hora noturna) 4h noturnas trabalhadas x R$ 2,81 = R$ 11,24 (valor do adicional noturno) Hora noturna reduzida 4h noturnas trabalhadas x 1,1428571 = 4,5714284 horas noturnas trabalhadas 4,5714284 x R$ 2,81 = R$ 12,84 (valor total do adicional noturno) Recomendação para folha de pagamento: Adicional noturno: R$ 11,24 Hora noturna reduzida: R$ 1,60 Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 30 Hora de praticar 16: Gabarito no final do ebook Empregado com salário de R$ 1.500,00 realizou 3h noturnas, adicional noturno de 25% e jornada mensal de 220h. Qual o valor o do adicional noturno e hora noturna reduzida? Base legal: CLT, Art. 73. Súmula nº 60 do TST ADICIONAL NOTURNO. INTEGRAÇÃO NO SALÁRIO E PRORROGAÇÃO EM HORÁRIO DIURNO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 6 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005 I - O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o salário do empregado para todos os efeitos. (ex-Súmula nº 60 - RA 105/1974, DJ 24.10.1974) II - Cumprida integralmente a jornada no período noturno e prorrogada esta, devido é também o adicional quanto às horas prorrogadas. Exegese do art. 73, § 5º, da CLT. (ex-OJ nº 6 da SBDI-1 - inserida em 25.11.1996) Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 31 Cálculo de Adicional de Transferência Fórmula a ser utilizada: Salário x 25% (nunca inferior a 25% dos salários que o empregado percebia naquela localidade) Exemplo 01: Salário 3.500,00 x 25% = R$ 875,00 Valor do Adicional de Transferência Exemplo 02: Salário 2.385,00 x 25% = R$ 596,25 Valor do Adicional de Transferência Exemplo 03: Salário 1.879,00 x 25% = 469,75 Valor do Adicional de Transferência Incidências: INSS, FGTS e IRRF. Base legal: CLT, Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. § 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real necessidade de serviço. § 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. § 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa situação. Súmula nº 29 do TST TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para local mais distante de sua residência, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acréscimo da despesa de transporte. Súmula nº 43 do TST TRANSFERÊNCIA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Presume-se abusiva a transferência de que trata o § 1º do art. 469 da CLT, sem comprovação da necessidade do serviço. OJ SDI I, nº 113 ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO. DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida em 20.11.1997). O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado adicional é a transferência provisória. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 32 Cálculo de Vale-Transporte O Cálculo: Salário Base x 6% = Valor a descontar do empregado. Exemplo: MARÇO 2021 DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB 28 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Março de 2021 têm 23 dias úteis. Domingos e feriados têm 4 dias. R$ 3,35 (Valor de 1 passagem) / R$ 6,70 (Valor de 2 passagens) R$ 1.100 x 6% = R$ 66,00 Valor a descontar do empregado R$ 6,70 x 23 = R$ 154,10 Valor pago pela empresa Informações úteis: 1) Vale transporte pago em dinheiro não incide contribuição previdenciária (decisões STF RE 478410/SP, de 14/05/2010 e STJ Resp./RJ 1180562, de 26/08/2010) e PGFN. 2) Cabe ao empregador o desconto do percentual de 6% (seis por cento) incidente sobre o salário-base ou vencimento do empregado, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens, se o empregado optar por este benefício. 3) O valor deve ser de acordo com a competência de uso para passagens da residência-trabalho e trabalho-residência. 4) O desconto é proporcional nos casos de admissão, desligamento e férias. 5) Na folha de pagamento deve constar: Informativa (3) Descontos (2) Vale-Transporte – Empresa R$ 154,10 Vale-Transporte 6% - R$ 66,00 Portanto, deve ser declarado na folha de pagamento o valor total que a empresa paga. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 33 Base legal: Lei nº 7.418, de 16/12/1985 Art. 4º - A concessão do benefício ora instituído implica a aquisição pelo empregador dos Vales-Transporte necessários aos deslocamentos do trabalhador no percurso residência- trabalho e vice-versa, no serviço de transporte que melhor se adequar. Parágrafo único - O empregador participará dos gastos de deslocamento do trabalhador com a ajuda de custo equivalente à parcela que exceder a 6% (seis por cento) de seu salário básico. Decreto nº 95.247, de 17/11/1987 Art. 9° O Vale-Transporte será custeado: I - pelo beneficiário, na parcela equivalente a 6% (seis por cento) de seu salário básico ou vencimento, excluídos quaisquer adicionais ou vantagens; II - pelo empregador, no que exceder à parcela referida no item anterior. Parágrafo único. A concessão do Vale-Transporte autorizará o empregador a descontar, mensalmente, do beneficiário que exercer o respectivo direito, o valor da parcela de que tratao item I deste artigo. Art. 10. O valor da parcela a ser suportada pelo beneficiário será descontada proporcionalmente à quantidade de Vale-Transporte concedida para o período a que se refere o salário ou vencimento e por ocasião de seu pagamento, salvo estipulação em contrário, em convenção ou acordo coletivo de trabalho, que favoreça o beneficiário. Art. 11. No caso em que a despesa com o deslocamento do beneficiário for inferior a 6% (seis por cento) do salário básico ou vencimento, o empregado poderá optar pelo recebimento antecipado do Vale-Transporte, cujo valor será integralmente descontado por ocasião do pagamento do respectivo salário ou vencimento. Art. 12. A base de cálculo para determinação da parcela a cargo do beneficiário será: I - o salário básico ou vencimento mencionado no item I do art. 9° deste decreto; e II - o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tarefa ou serviço feito ou quando se tratar de remuneração constituída exclusivamente de comissões, percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes. Súmula nº 460 do TST VALE-TRANSPORTE. ÔNUS DA PROVA - Res. 209/2016, DEJT divulgado em 01, 02 e 03.06.2016 É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 34 Cálculo de Salário-Família Base de cálculo: Valor da cota do salário-família Por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade Remuneração Mensal Considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas. R$ 51,27 Não superior a R$ 1.503,25 Exemplo 1: Empregado com salário/remuneração de R$ 1.420,00, possui três filhos menor de 14 anos e entregou na empresa a seguinte documentação conforme dispõe no Decreto nº 3.048, de 06/05/1999, Art. 84. Apresentação anual de atestado de vacinação obrigatória dos referidos dependentes, de até 6 anos de idade; Comprovação semestral de frequência à escola dos referidos dependentes, a partir de 4 anos de idade, observado, para o empregado doméstico, o disposto no § 5º. R$ 51,27 x 3 cotas do salário-família = R$ 153,81 total da cota do salário-família Exemplo 2 – Proporcionalidade: Empregado admitido em 15/03/2021, salário/remuneração de R$ 1.420,00, possui três filhos menor de 14 anos. R$ 51,27 / 30 x 17 dias trabalhados = R$ 29,05 x 3 cotas = R$ 87,15 total da cota do salário- família proporcional. Base legal: PORTARIA SEPRT/ME Nº 477, DE 12 DE JANEIRO DE 2021 Art. 4º O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 (quatorze) anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de janeiro de 2021, é de R$ 51,27 (cinquenta e um reais e vinte e sete centavos) para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 1.503,25 (um mil quinhentos e três reais e vinte e cinco centavos). § 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se remuneração mensal do segurado o valor total do respectivo salário de contribuição, ainda que resultante da soma dos salários de contribuição correspondentes a atividades simultâneas. § 2º O direito à cota do salário-família é definido em razão da remuneração que seria devida ao empregado no mês, independentemente do número de dias efetivamente trabalhados. § 3º Todas as importâncias que integram o salário de contribuição serão consideradas como parte integrante da remuneração do mês, exceto o décimo terceiro salário e o adicional de férias previsto no inciso XVII do art. 7º da Constituição, para efeito de definição do direito à cota do salário-família. § 4º A cota do salário-família é devida proporcionalmente aos dias trabalhados nos meses de admissão e demissão do empregado. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 35 Gratificação Tipos: 1) Gratificação de cargo; 2) Gratificação de resultados; 3) Gratificação de colaboração/tempo de serviço; 4) Gratificação semestral; 5) Gratificação natalina. Incidências: INSS, FGTS e IRRF. Recomendação: verificar convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Para configurar cargo de gestão deverá contemplar as seguintes características abaixo, do contrário, deverá registrar as batidas de ponto: Receber gratificação de função não inferior a 40%; Ter poderes de gestão (tomada de decisões); Possuir autonomia nas ações/execuções das atividades sem precisar receber ordens de superiores hierárquicos. Portanto, a nomenclatura do cargo não é subsídio suficiente para caracterizar cargo de confiança. Base legal: CLT, Art. 62. Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). CLT, Art. 457. § 1o Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. Súmula nº 148 do TST GRATIFICAÇÃO NATALINA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 É computável a gratificação de Natal para efeito de cálculo de indenização (ex-Prejulgado nº 20). Súmula nº 157 do TST GRATIFICAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A gratificação instituída pela Lei nº 4.090, de 13.07.1962, é devida na resilição contratual de iniciativa do empregado (ex-Prejulgado nº 32). Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 36 Súmula nº 202 do TST GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. COMPENSAÇÃO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 Existindo, ao mesmo tempo, gratificação por tempo de serviço outorgada pelo empregador e outra da mesma natureza prevista em acordo coletivo, convenção coletiva ou sentença normativa, o empregado tem direito a receber, exclusivamente, a que lhe seja mais benéfica. Súmula nº 203 do TST GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO. NATUREZA SALARIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A gratificação por tempo de serviço integra o salário para todos os efeitos legais. Súmula nº 253 do TST GRATIFICAÇÃO SEMESTRAL. REPERCUSSÕES (nova redação) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 A gratificação semestral não repercute no cálculo das horas extras, das férias e do aviso prévio, ainda que indenizados. Repercute, contudo, pelo seu duodécimo na indenização por antiguidade e na gratificação natalina. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 37 Prêmios | Ajuda de Custo | Diárias | Alimentação Inserir na folha de pagamento a parte paga pela empresa Verba Informativa (3) Ticket Alimentação R$ 450,00 Prêmio R$ 3.500,00 Ajuda de custo R$ 500,00 Recomendações: Prêmios: elaborar programa estabelecendo regras em relação as campanhas de premiação, mencionando o período de apuração e recebimento, vale ressaltar que pode ser pago em bens, produtos, serviços ou dinheiro. Não incide INSS e FGTS, entretanto, incide IRRF se o valor for dentro da tabela. Exemplos: atingimento de metas, avaliação acima do rendimento normal, nível de produção,dentre outras. Ajuda de custo: deve-se elaborar termo aditivo ou inserir no contrato individual de trabalho a discriminação e finalidade da verba para ajuda de custo. Não incide: INSS, FGTS e IRRF. Alimentação: não tem incidência, exceto se pago em pecúnia=dinheiro, porém, ocorrendo concessão em cesta básica, refeitório, ticket ou cartão alimentação não existem incidências. Base legal: CLT, Art. 457. § 2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio- alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. § 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. Solução Cosit RFB nº 35, de 23/01/2019. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 38 Cálculo da Cota de Aprendizes A cota de aprendizes está fixada entre 5%, no mínimo, e 15%, no máximo, por estabelecimento, calculada sobre o total de empregados cujas funções demandem formação profissional. As frações de unidade darão lugar à admissão de um aprendiz (art. 429, caput e § 1º da CLT). Exemplo de Cálculo: CARGO / Classificação Brasileira de Ocupações - CBO Quantidade de empregados na empresa Assistente administrativo / CBO 4110-10 30 Auxiliar administrativo / CBO 4110-05 20 Recepcionista em geral / CBO 4221-05 02 Porteiro guariteiro / CBO 5174-10 04 Total 56 56*5%=2,8 ou seja, o total de aprendizes que a empresa deverá possuir são 03. Recomendação: Necessário consultar na CBO (buscar no google site da CBO), nas abas abaixo quais cargos é composição para cálculo de aprendiz. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 39 Cálculo da Cota de Portador com Deficiência Exemplo 01: Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 350 empregados. 350 x 3% = 10,5 total de contratação de PCD Exemplo 02: Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 100 empregados. 100 x 2% = 2 total de contratação de PCD Exemplo 03: Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 100 empregados. 540 x 4% = 21,6 total de contratação de PCD Hora de praticar 17: Gabarito no final do ebook Todos os estabelecimentos (matriz e filiais) total 1.250 empregados. Base legal: Lei 8.213/1991, Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção: I até 200 empregados............................................. 2% II - de 201 a 500.......................................................3% III - de 501 a 1.000...................................................4% IV - de 1.001 em diante. ......................................... 5% Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 40 Cálculo de Férias Para ter direito as férias CLT, artigo 130 30 dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de 5 vezes; 24 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas; 18 dias corridos, quando houver tido de 15 a 23 faltas; 12 dias corridos, quando houver tido de 24 a 32 faltas. É vedado descontar, do período de férias, as faltas do empregado ao serviço. Período Aquisitivo P.A CLT, artigo 129 e 130 12 meses a contar da data de admissão Período Aquisitivo: 02/04/2021 até 01/04/2022 PERÍODO AQUISITIVO CONTAGEM DOS AVOS 02/04/2021 a 01/05/2021 1/12 avos de férias 02/05/2021 a 01/06/2021 2/12 avos de férias 02/06/20201 a 01/07/2021 3/12 avos de férias 02/07/2021 a 01/08/2021 4/12 avos de férias 02/08/2021 a 01/09/2021 5/12 avos de férias 02/09/2021 a 01/10/2021 6/12 avos de férias 02/10/2021 a 01/11/2021 7/12 avos de férias 02/11/2021 a 01/12/2021 8/12 avos de férias 02/12/2021 a 01/01/2022 9/12 avos de férias 02/01/2022 a 01/02/2022 10/12 avos de férias 02/02/2022 a 01/03/2022 11/12 avos de férias 02/03/2022 a 01/04/2022 12/12 avos de férias Total 12 meses de trabalho Período Concessivo P.C CLT, artigo 134, 136 e 137 Empresa pode conceder férias no período concessivo = 12 meses posterior ao período aquisitivo. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 41 A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador. Sempre que as férias forem concedidas após o prazo do período concessivo o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração. PERÍODO AQUISITIVO PERÍODO CONCESSIVO 02/04/2021 até 01/04/2022 02/04/2022 até 01/04/2023 Concessão de férias por escrito CLT, artigo 135 Antecedência de, no mínimo, 30 dias. Poderá dividir férias em três períodos CLT, artigo 134, §1º Um período não pode ser inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um. As férias não podem acontecer CLT, artigo 135, §3º Dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. Férias Coletivas CLT, artigo 139 e 140 Poderão ser concedidas férias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa. 2 períodos anuais desde que nenhum deles seja inferior a 10 dias corridos. O empregador comunicará ao órgão local do Secretária do Trabalho (pode ser feito on-line), com a antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias e enviará cópia da comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional. Pagamento das férias CLT, artigo 145 Efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período. Não terá direito a férias CLT, artigo 133 Deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída; Permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 dias; Deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e Tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 meses, embora descontínuos. Iniciar novo período aquisitivo quando o empregado, após o implemento de qualquer das condições previstas acima, retornar ao serviço. Licenciado para - D avid R enan S ilva dos santos - 03343999202 - P rotegido por E duzz.com Página | 42 Fórmulas: Férias normais Exemplo: 12/12 avos Salário R$ 2.210,00 2.210,00 / 12 x 12 = R$ 2.210,00 valor das férias a receber 2.210,00 / 3 = R$ 736,66 valor de 1/3 das férias a receber 2.210,00 + 736,66 = R$ 2.946,66 total a receber Férias proporcionais Exemplo: 10/12 avos Salário R$ 2.789,00 Salário x 12 x nº de avos 2.789,00 / 12 = 232,41 232,41 x 10 = R$ 2.324,10 valor a receber das férias proporcionais 1/3 de férias Valor das férias / 3 2.324,10 / 3 = R$ 774,70 valor a receber de 1/3 de férias Total 2.324,10 + 774,70 = R$ 3.098,80 total a receber Férias em caso de faltas injustificadas no período aquisitivo 10 faltas injustificadas. Salário R$ 2.100,00
Compartilhar