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Biologia Celular (resumo)

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Biologia Celular
Organização celular dos seres vivos
A célula é a unidade estrutural e funcional, fundamental dos seres vivos.
Tecido epitelial
A camada superficial da pele é o tecido mais extenso do Corpo humano e uma das variedades de tecido epitelial.
Tecido muscular
Os músculos dos braços são formados por tecido muscular estriado.
Tecido nervoso
Forma a substância cinzenta do cérebro
Tecido conjuntivo
O tecido sanguíneo é um dos tipos de tecido conjuntivo.
Existem dois níveis de organização celular
Seres unicelulares
Bactérias
Ameba
Leveduras (fungos)
Euglena
Seres Pluricelulares
Algas;
Fungos;
Plantas;
Animais
Em seres pluricelulares observamos a organização:
Células;
Tecidos;
Órgãos;
Sistemas;
Organismo
Tipos de Células
Existem dois tipos básicos de células: 
Eucariontes;
Procariontes
Características das células procariontes
São encontradas em bactérias e outros seres vivos similares;
São células muito simples e pequenas;
São pobres em membranas, apresentando apenas a membrana plasmática;
Não possuem cariomembrana e, por isso, o material genético fica disperso.
Apresentam material genético (molécula de DNA circular, que forma o nucleoide;
Não se dividem por mitose e meiose;
A maioria se divide por fissão binária.
Características das células eucariontes
São encontradas em protozoários, fungos, plantas e animais;
São células mais complexas e maiores;
São ricas em membranas, apresentando outras membranas além da membrana plasmática;
Possuem cariomembrana e, por isso, o material genético fica limitado à um espaço denominado núcleo.
Apresentam material genético composto por várias moléculas de DNA lineares, que formam os cromossomos;
Se dividem por mitose e meiose;
Possuem diversas organelas citoplasmáticas.
Características das células procariontes e eucariontes
	
	 Procariontes
	Eucariontes
	Cariomembrana
	Ausente
	Presente
	Organelas
	Ausentes
	Presente
	Mitose/meiose
	Ausente
	Presente
	Genoma
	DNA circular
	DNA linear
As células eucariontes podem ser classificadas como células animais e células vegetais
Características das células animais e células vegetais:
	
	 Células Animais
	Células Vegetais
	Centríolos
	Presentes
	Ausentes
	Cloroplastos
	Ausentes
	Presentes
	Vacúolo central
	Ausentes
	Presentes
	Parede celular
	Ausente
	Presentes
Os Vírus
Os vírus são acelulares;
Os vírus não possuem metabolismo próprio;
Os vírus são seres vivos? Não
Possuem um envoltório proteico denominado capsídeo;
O capsídeo pode ou não ser revestido por um envelope lipídico 
derivado das membranas celulares;
Possuem um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA;
Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples;
São parasitas intracelulares obrigatórios;
Multiplicam-se dentro de células vivas usando a maquinaria de síntese das células
Parasitam todos os tipos de células
As células são microscópicas
As células são estruturas muito pequenas e, por isso, não podem ser vistas sem o uso de um microscópio;
As estruturas intracelulares são ainda menores, e são necessários microscópios específicos, com poder de resolução maior
Poder de resolução
Poder de resolução é a distância mínima que deve existir entre dois pontos para que consigamos visualizá-los de forma discriminada;
Interfere na qualidade da imagem, no que diz respeito à claridade e à riqueza de detalhes;
O olho humano tem poder de resolução de 0,1 mm (100µm);
O poder de resolução dos microscópios variam conforme o tipo de microscópio.
Microscopia Óptica
Foi o primeiro microscópio desenvolvido, que permitiu o conhecimento da célula a partir da 
sua visualização;
Também chamado de microscópio de luz, uma vez que esta é fundamental para a formação 
de uma imagem ampliada do objeto examinado;
Possui um conjunto de lentes que aumenta o objeto 1.000 a 1.500 vezes e permite a sua visualização com um poder de resolução de 0,2µm.
Microscopia Eletrônica
Diferente dos microscópios de luz, esta não é fundamental para a formação de uma imagem ampliada do objeto examinado, e sim um feixe de elétrons;
Permite a observação de subestruturas celulares e até de macromoléculas, com poder de resolução muito maior;
Podem ser de transmissão ou de varredura, de acordo com a forma que o feixe de elétrons incide sobre o material examinado
Microscopia Eletrônica de transmissão
Um feixe de elétrons atravessa as estruturas e a imagem se forma a partir da dispersão dos elétrons;
Possui poder de resolução de 3ƞm, o que permite a visualização de estruturas com aumento de até 500.000 vezes, como a membrana plasmática e as organelas celulares
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Elementos químicos e matéria
Todo ser vivo é um sistema químico que obedece às leis da Física e da Química.
Diferentes elementos químicos se combinam e formam a matéria.
A matéria compõe todo o universo, incluindo a célula e os seres vivos.
Os átomos
Os elementos químicos são representados pelos átomos, considerados a menor parte da matéria.
O átomo é composto por um núcleo, que contém prótons e nêutrons, e por uma eletrosfera, que contém elétrons.
Átomo de Carbono 12
6 elétron
6 prótons
6 nêutrons 
Níveis hierárquicos de organização dos seres vivos
De que são formadas as células?
As células são formadas por moléculas e estas, por sua vez, são formadas pela combinação de elementos químicos ou átomos
Composição molecular da célula
As moléculas da célula podem ser:
Inorgânicas, como a água;
Orgânicas, como várias que possuem o elemento químico carbono (C) em sua composição.
As moléculas mais abundantes são de água, mas também existem macromoléculas orgânicas de proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucleicos.
Composição molecular da célula – Água
É o elemento mais abundante na Terra e pode ser encontrado nos estados físicos líquido, sólido e gasoso.
Sua molécula é formada por dois átomos de hidrogênio ligados a um átomo de oxigênio, cuja fórmula é H2O
A célula é composta, aproximadamente, por 70% de água.
A variação do percentual de água depende do tipo de célula.
Funções da água
É um solvente universal, capaz de dissolver uma grande quantidade de substâncias.
É importante para o transporte de substâncias dentro e fora das células.
Macromoléculas orgânicas
Quatro categorias de macromoléculas orgânicas são encontradas nas células:
Lipídeos, Carboidratos, Proteínas; Ácidos nucleicos.
As macromoléculas são formadas por moléculas menores, chamadas de monômeros, ligadas quimicamente.
· Todas são compostas basicamente por carbono (C).
· Estão presentes, aproximadamente, nas mesmas proporções.
Lipídeos
Todos os lipídeos têm uma característica em comum: são insolúveis ou pouco solúveis em água, por isso chamados 
de hidrofóbicos.
Podemos encontrar diferentes tipos de lipídeos compondo a célula e o organismo animal. Os mais comuns são:
Ácidos graxos;
Triglicerídeos
Fosfolipídeos;
Colesterol.
Ácidos Graxos
São moléculas relativamente pequenas, importantes por 
servir de fonte de energia para a célula e por formar os 
lipídeos que compõem a membrana celular.
São formados por longas cadeias de carbono, podendo ser saturados ou insaturados.
Os AG saturados só possuem ligações simples entre os 
carbonos, já os insaturados possuem ligações duplas.
Os ácidos graxos insaturados podem ser encontrados na forma cis e trans.
A forma trans em excesso é prejudicial à saúde e, na maior parte, consumimos a que é produzida durante o processamento industrial para alimentação.
Doenças causadas pelo uso do ácido graxo trans:
· Cardivasculares
· Pode afetar crescimento do feto intrauterino
· Obesidade
· Aterosclerose
Entre os diferentes ácidos graxos existentes destacam-se dois, que são chamados de essenciais.
Esses ácidos graxos não são produzidos pelo organismo animal e, devido à sua importância, precisam ser ingeridos por meio da alimentação.
São os ácidos linoleico (ômega 3) e linolênico (ômega 6), que apresentam vários benefícios à saúde.
Triglicerídeos ou triacilglicerol
Este é um importante lipídeo de armazenamento de energia.
Formam os óleos vegetais (líquidos)e as gorduras animais (sólidas).
São formados por meio de uma reação de síntese entre uma molécula de glicerol (álcool) e três moléculas de ácidos graxos 
Fosfolipídios
Os fosfolipídios são os lipídeos de membrana mais importantes, pois formam a estrutura básica da membrana celular.
Os fosfolipídios também são formados por ácidos graxos ligados ao glicerol, porém são apenas dois. 
Além dos ácidos graxos, se liga ao glicerol um radical fosfato e, por isso, são chamados de fosfolipídios.
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Colesterol
O colesterol é um lipídeo esterol encontrado nas células e no organismo animal.
O colesterol está presente na membrana em menor quantidade do que os fosfolipídios e sua presença interfere na fluidez da membrana.
Além disso, o colesterol é importante por ser precursor de hormônios chamados de esteroides, que são os hormônios sexuais e os hormônios produzidos pela glândula adrenal.
Carboidratos
São as biomoléculas mais abundantes na Terra, sendo a glicose o carboidrato mais importante.
A glicose é produzida por meio da reação de fotossíntese, realizada pelas plantas e pelas algas.
Esses organismos utilizam o gás carbônico da atmosfera, a água e a energia luminosa para produzir glicose e gás oxigênio.
Importância da glicose
A glicose é o carboidrato que as células, preferencialmente, utilizam para produção de energia, por meio do processo de respiração celular.
A energia da respiração celular é armazenada na forma de uma molécula chamada de ATP.
Classificação dos carboidratos
Os carboidratos são divididos em três categorias, de acordo com a sua estrutura molecular, em:
 Monossacarídeos: são uma única unidade molecular, base para a formação dos demais.
 Oligossacarídeos: são formados pela ligação de poucos monossacarídeos. 
 Os mais comuns possuem dois e por isso são chamados de dissacarídeos.
Polissacarídeos: são formados pela ligação de muitos polissacarídeos. 
Monossacarídeos
Os monossacarídeos mais importantes são a glicose, a frutose e a galactose, que são essencialmente energéticos.
Existem monossacarídeos estruturais, como a ribose e a desoxirribose, que compõem a estrutura do DNA e do RNA.
Dissacarídeos
Os dissacarídeos são os oligossacarídeos mais importantes. 
São formados pela ligação covalente, chamada de ligação glicosídica, entre dois monossacarídeos.
Os dissacarídeos são fontes de glicose encontrada nos alimentos. São eles:
	Dissacarídeos
	 Unidades formadoras
	 Fontes
	Sacarose
	Glicose e frutose
	 Frutas, açúcar
	Lactose
	Glicose e galactose
	 Leite e derivados
	Maltose
	Glicose e glicose
	Cereais
Oligossacarídeos também são encontrados na superfície externa das membranas celulares, constituindo o glicocálice, que é importante para a sinalização celular e adesão entre as células.
Estão ligados às proteínas e aos lipídeos da membrana, formando glicoproteínas e glicolipídeos
Polissacarídeos
Os polissacarídeos são longas cadeias (polímeros), lineares ou ramificadas, que podem ser formadas por um único tipo de monossacarídeo, chamado de homopolissacarídeo, ou por vários tipos, chamados de heteropolissacarídeos.
Os polissacarídeos têm importância de reserva energética e estrutural, dependendo da molécula formada.
Os polissacarídeos mais comuns são o glicogênio, o amido, a celulose e a quitina.
	Polissacarídeo
	Origem
	 Importância
	Glicogênio
	Animais e fungos
	Reserva energética
	Amido
	Plantas
	Reserva energética
	Celulose
	Plantas
	Estrutural
	Quitina
	Animais e fungos
	Estrutural
CARBOIDRATOS: 
O glicogênio é a forma do organismo animal armazenar glicose, sendo uma reserva energética acumulada, principalmente, no fígado e músculo estriado.
O amido é a forma das plantas armazenar glicose, servindo como base para a alimentação animal.
A celulose forma a parede celular das células vegetais.
A quitina está presente no exoesqueleto dos artrópodes, como os insetos, e também na parece celular de fungos.
PROTEINAS:
As proteínas também são polímeros, formadas pela ligação peptídica entre vários aminoácidos.
Desempenham diferentes funções no organismo, além de estarem presentes na membrana celular.
Algumas proteínas são hormônios, enzimas, fazem transporte de substâncias, participam dos mecanismos de cicatrização e coagulação sanguínea, além de ser um importante nutriente.
Aminoácidos
Os aminoácidos são pequenas moléculas com características próprias que desempenham diferentes funções, além de formar as proteínas.
Existem vinte diferentes aminoácidos compondo as proteínas, que são ligados seguindo uma sequência específica, que é determinada pelo código genético presente no DNA.
Dos vinte aminoácidos que formam as proteínas, o organismo humano não é capaz de produzir oito, que são chamados de essenciais.
Estes oito aminoácidos, como são importantes, precisam ser adquiridos por meio da alimentação.
São eles: 
Valina; Leucina; Isoleucina; Fenilalanina; Triptofano; Metionina; Lisina; Treonina
Além de formar as proteínas, os aminoácidos são importantes:
No controle do pH dentro da célula;
Por atuar como neurotransmissores, como o GABA e outros;
Por originar neurotransmissores, como a serotonina a partir do triptofano;
Por serem usados como fonte de energia.
Ácidos Nucleicos
Os ácidos nucleicos
São moléculas que se encontram principalmente no núcleo, formadas por muitas unidades de nucleotídeos ligados por ligações fosfodiéster (2 OH e 1 fosfato)
Existem dois tipos: 
· DNA (ácido desoxirribonucleico);
· RNA (ácido ribonucleico).
Ácido Desoxiribonucleico (DNA)
O DNA é a molécula responsável por guardar a informação genética da célula, que é passada para as células-filhas a cada divisão celular. A hereditariedade das características dos seres vivos se deve à transmissão de cópias do DNA para as demais células.
O DNA é formado por duas cadeias de nucleotídeos unidas entre si por meio de ligações de hidrogênio, em forma de espiral.
As ligações de hidrogênio ocorrem entre as bases nitrogenadas, um dos componentes de um nucleotídeo.
Ácido ribonucleico (RNA)
O RNA é importante para que a informação genética presente no DNA possa ser utilizada.
A molécula de RNA é formada por uma única cadeia de nucleotídeos.
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As membranas celulares
Nas células existe uma membrana que delimita a célula e separa o meio intracelular do extracelular.
Em células eucariontes, essa mesma membrana delimita o núcleo e também as organelas citoplasmáticas.
A membrana que delimita a célula é chamada de membrana plasmática.
Composição da membrana plasmática
A membrana plasmática é composta por três tipos de biomoléculas: lipídeos, proteínas e carboidratos.
Lipídeos da membrana plasmática
Um grupo de lipídeos forma a estrutura básica da membrana:
Glicerofosfolipídeos;
Esfingofosfolipídeos;
Glicolipídeos.
Fosfolipídios da membrana plasmática
Esses lipídeos têm duas características em comum: uma cabeça hidrofílica (polar) e caudas hidrofóbicas (apolares).
Os fosfolipídeos podem se organizar na forma de micelas ou lipossomos e formar uma bicamada lipídica quando entram em contato com a água, porque possuem porções polares e apolares.
As porções polares ficam voltadas para fora e as porções apolares voltadas para dentro
Lipídeos esteróides
· Estão em menor proporção na membrana.
· Em células animais é representado pelo colesterol.
· Eles interferem na fluidez da membrana plasmática, a deixando menos fluida.
Proteínas da membrana plasmática
As proteínas da membrana são específicas e podem desempenhar diferentes funções:
· Transporte;
· Adesão;
· Receptora;
· Enzimática.
As proteínas da membrana podem ser integrais ou periféricas:
· As proteínas integrais estão inseridas na bicamada lipídica;
As proteínas periféricas se prendem à superfície externa ou interna da membrana
Carboidratos da membrana plasmática
Os carboidratos da membrana estão localizados na sua superfície externa.
Eles se associam às proteínas e aos lipídeos, formando glicoproteínas e glicolipídeos.
Os carboidratos da membrana variam:
· Conforme o tipo celular;· De acordo com a atividade funcional da célula;
· Segundo a localização da membrana na célula.
Eles formam o glicocálice ou glicocálix, que tem como funções:
· Reconhecimento celular
· Adesão celular
O glicocálice determina os tipos sanguíneos humanos
O glicocálice determina os limites entre as células, inibindo a sua proliferação por contato
O glicocálice participa da adesão e do reconhecimento entre as células.
Exemplo da diapedese: glóbulos brancos vão para o tecido fazer fagocitose
Fluidez da membrana plasmática
A membrana apresenta fluidez, relacionada com o movimento que as moléculas que a constituem fazem.
Os lipídeos são os que mais se movimentam, realizando movimentos de:
· Difusão lateral;
· Rotação;
· Flexão;
· Flip-Flop.
O movimento dos lipídeos podem ser influenciados por:
· Temperatura;
· Porcentagem de colesterol;
· Saturação dos ácidos graxos.
· A saturação dos ácidos graxos que compõem os fosfolipídios diminui a fluidez.
Os ácidos graxos saturados fazem com que os lipídeos fiquem mais compactados, dificultando sua movimentação;
Os ácidos graxos insaturados fazem com que os lipídeos fiquem mais afastados, facilitando seu movimento.
Bactérias e leveduras: possuem lipídeos com caudas mais longas e saturadas;
 Plantas: produzem lipídeos insaturados (lipídios “fluidos”);
Animais: produzem gorduras saturadas (lipídios “sólidos”).
A membrana plasmática atua como suporte físico. Muitas enzimas ficam fixas na membrana. 
A membrana plasmática participa do transporte intracelular.
A membrana forma vesículas, que são utilizadas para deslocar substâncias 
dentro da célula.
A membrana plasmática é responsável pelos processos de endocitose e exocitose.
A membrana plasmática participa dos mecanismos de interação química celular.
Essa interação ocorre por meio de receptores proteicos específicos, que interagem com moléculas como:
· Neurotransmissores;
· Hormônios;
· fatores de crescimento.
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Transporte através da membrana
Nas células existe um fluxo contínuo e controlado de substâncias que entram e saem da célula.
Chamamos de soluto os íons ou moléculas pequenas que devem atravessar a membrana plasmática. 
Chamamos de solvente o veículo aquoso no qual o soluto é dissolvido.
O fluxo de substâncias se dá de diferentes maneiras, de acordo com as características do meio intra e extracelular. 
O meio é isotônico quando sua concentração de soluto é fisiológico, isto é, proporcional às condições celulares. 
O meio é hipertônico quando a concentração de soluto é superior ao ideal, em relação ao solvente. O meio está mais concentrado.
O meio é hipotônico quando a concentração de soluto é menor que a ideal, em relação ao solvente. O meio está menos concentrado.
A passagem de solutos através das membranas celulares pode ser dotipo passiva ou ativa.
O transporte passivo ocorre por meio dos componentes da dupla camada lipídica e sem que haja gasto de energia pela célula. 
É à favor do gradiente de concentração (de onde tem mais para onde tem menos).
O transporte ativo ocorre com gasto de energia pela célula. Contra o gradiente de concentração. 
Difusão simples
Ocorre passagem de soluto através da dispersão deste em um meio aquoso ou gasoso.
O soluto penetra na célula quando sua concentração é menor no interior da célula do que no meio externo, e sai da célula no caso contrário.
O soluto precisa ser pequeno, ser uma molécula hidrófoba (apolar) ou mesmo uma molécula polar, desde que seja pequena. 
Transporte passivo
Osmose
Ocorre passagem de solvente (água) de um meio hipotônico para o hipertônico, com o intuito de estabelecer a isotonia entre os meios.
A ocorrência de osmose pode promover intensas mudanças na fisiologia celular de acordo com o meio onde a célula se encontra.
O comportamento celular diante do processo de osmose também varia se a célula é animal ou vegetal.
Osmose em células animais
· A célula sofrerá plasmólise (crenação) quando o meio for hipertônico.
· A célula sofrerá turgência (hemólise em hemácias) quando o meio for hipotônico.
Osmose em células vegetais
A célula sofrerá plasmólise quando o meio for hipertônico.
A célula sofrerá turgência quando o meio for hipotônico
Fibrose cística (mucoviscidose)
Doença autossômica recessiva que afeta glândulas exócrinas (produtoras de muco). 
A proteína afetada é responsável pela passagem de Cloro (Cl-) e de sódio (Na+) pela membrana. Quando o cloro sai a água vai por osmose
Difusão facilitada
Ocorre passagem de íons e macromoléculas através de proteínas carreadoras, chamadas de permeases ou canais iônicos.
As permeases mudam sua conformação para permitir a passagem do soluto.
Transporte passivo
Os canais iônicos podem ter a abertura e o fechamento controlados de diferentes formas, como:
· Modificação no potencial de membrana;
· Ligação de moléculas (neurotransmissores, hormônios);
· Contato mecânico.
· É feito por permeases que formam uma família de transportadores chamada de GLUT, que podem ou não depender do hormônio insulina.
Transporte ativo
O transporte ativo pode ser primário ou secundário.
O transporte ativo primário tem como exemplo a bomba de sódio e potássio, fundamental para manutenção da polarização da membrana plasmática.
O transporte ativo secundário tem como exemplo o cotransporte de glicose e sódio nas células do intestino delgado.
Bomba de Sódio e Potássio
Estabelece as diferenças nas concentrações de Na+ (sódio) e K+ (potássio) entre o interior da célula e o líquido extracelular.
Tem por função expulsar Na+ para o espaço extracelular e introduzir K+ no citoplasma
(contra o gradiente de concentração).
Cotransporte Glicose-Na+
Neste caso, o gasto de energia é secundário.
Uma permeasse específica transporta para dentro da célula glicose e sódio, à favor do gradiente e sem gasto de energia.
Por meio da bomba de sódio e potássio o sódio é devolvido para o meio extracelular.
O transporte através da membrana também pode ocorrer por meio da formação de vesículas pela membrana.
Este transporte pode se realizar por: 
· Endocitose;
· Exocitose;
· Transcitose. 
Transporte através de vesículas
A endocitose envolve o englobamento de solutos, moléculas, partículas, células e pedaços de tecidos do meio extra para o intracelular.
Dependendo do tipo de elemento englobado pode ser chamado de fagocitose ou pinocitose.
A fagocitose envolve o englobamento de partículas, células mortas ou cancerígenas, pedaços de tecidos ou micro-organismos.
São partículas sólidas que, por suas dimensões, são visíveis ao microscópio óptico.
A pinocitose envolve o englobamento de líquido e solutos dispersos.
Ocorre pela invaginação de uma área localizada da membrana plasmática, formando-se pequenas vesículas que são puxadas pelo citoesqueleto e penetram 
no citoplasma.
Forma-se um pinossomo.
A exocitose é o mecanismo por meio do qual são transportadas grandes quantidades de material do meio intracelular para o extracelular.
Permite que a célula excrete produtos do seu metabolismo, como da digestão intracelular (clasmocitose).
Os eritroblastos se tornam hemácias por meio de exocitose
A transcitose envolve mecanismos de transporte de substâncias de um polo 
ao outro da célula.
Substâncias são englobadas na superfície da célula e a vesícula formada transita até o outro polo da célula, liberando seu conteúdo para o meio extracelular.
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Núcleo
É uma organela exclusiva dos seres eucariontes.
O núcleo é uma organela envolvida por uma membrana denominada carioteca.
Geralmente a célula apresenta um único núcleo, que fica em posição central.
Existem diferentes formas de núcleo.
Carioteca
A carioteca é uma membrana dupla, formada pelo Retículo Endoplasmático Rugoso.
Ela só é visualizada ao microscópio eletrônico
A carioteca apresenta poros em sua constituição e ribossomos na parte voltada para o citoplasma
Nucleoplasma
Nucleoplasma é uma solução aquosa de proteínas (maioria enzimas), RNAs, nucleosídeos, nucleotídeos e íons,onde estão mergulhados os nucléolos e a cromatina.
Nucléolo
Nucléolo é uma estrutura fortemente corada, encontrada nas células de eucariotos, envolvida na síntese de RNA e na formação da primeira etapa na síntese dos ribossomos.
O nucléolo contém DNA. 
Cromatina
A cromatina é formada pelo DNA e um número de proteínas especializadas.
As proteínas podem ser Histonas 
e Não Histonas e participam do empacotamento do DNA. 
Chamamos de nucleossoma a estrutura formada pelo DNA rodeando as histonas.
A cromatina apresenta dois estados funcionais em uma célula em intérfase (célula que não está se dividindo):
· Eucromatina - os genes estão ativos e a cromatina está descondensada. 
Só se condensa na hora da divisão celular;
· Heterocromatina - os genes não são ativos e a cromatina está sempre condensada.
A Heterocromatina pode ser classificada como:
· Constitutiva - cromatina padrão;
· Facultativa - pode se tornar eucromatina em algum momento, como por exemplo o cromossomo X na mulher.
Cromossomos
Os cromossomos são um estado funcional da cromatina.
· Estrutura composta de DNA e proteínas.
· Contêm parte ou toda a informação genética de um organismo. 
Os cromossomos são compostos por:
· Duas cromátides divididas em braços (curto e longo);
· Centrômero;
· Telômeros.
Os cromossomos humanos são classificados morfologicamente em:
· Metacêntrico (M);
· Submetacêntrico (SM);
· Acrocêntrico (A). 
Os cromossomos são, também, classificados em: 
· Autossômicos: são os 22 pares de cromossomos não sexuais; 
Alossômicos: são os 2 cromossomos sexuais
De acordo com a quantidade de cromossomos, as células 
são classificadas em:
· Diploide (2n) – cromossomos aos pares, como nas células somáticas;
· Haploides (n) – apenas um cromossomo de cada par, como nos espermatozoides e ovócitos.
Cariótipo
O cariótipo é uma técnica utilizada para visualização e verificação dos cromossomos. 
Por meio dela é possível analisar o número e a estrutura dos cromossomos.
O cariótipo humano contém 23 partes de cromossomos
Por meio do cariótipo, representamos o conjunto diploide (2n) de cromossomos das células somáticas de um organismo. 
Um cariótipo pode ser representado pela imagem dos cromossomos (cariograma) ordenados de acordo com o tamanho dos cromossomos.
Na montagem de um cariótipo é possível determinar a normalidade ou anormalidade (síndromes cromossômicas).
Síndromes cromossômicas
Algumas síndromes cromossômicas são bem conhecidas:
· Síndrome de Down (trissomia do 21)
· Síndrome de Edwards (trissomia do 18)
· Síndrome de Klinefelter (XXY)
· Síndrome de Turner (X0
Divisão celular
As células precisam se dividir constantemente para:
· Crescimento do organismo;
· Reposição de células mortas;
· Para permitir a reprodução.
O núcleo participa ativamente da divisão celular, pois os cromossomos são divididos entre as células-filhas.
Existem dois tipos de divisão celular:
Mitose
· Divisão das células somáticas;
· Células-filhas idênticas à célula inicial;
· Objetiva o desenvolvimento do organismo e a renovação ou regeneração dos tecidos.
Meiose
· As células-filhas não são idênticas à célula inicial;
· Células diploides originam haploides; 
· Destina-se à formação de gametas e reprodução da espécie.
Mitose
Prófase: Formação do fuso acromático; Degradação da carioteca.
Metáfase: Perfilamento dos cromossomos replicados.
Anáfase: Separação das cromátides irmãs.
Telófase: Divisão celular propriamente dita.
Meiose
Prófase l: Formação do fuso acromático; Degradação da carioteca; Crossing over.
Anáfase l: Separação dos cromossomos Homólogos.
Prófase ll: Os cromossomos não podem ficar com as cromátides divididas
Metáfase ll: Perfilamento do cromossomos duplicados.
Anáfase ll: Separação das cromátides irmãs
Gametas: Os quatro gametas são diferentes.

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