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1. O SISTEMA DOLBY ATMOS PERMITE UMA MELHOR DEFINIÇÃO DA PAISAGEM SONORA EM UMA SALA DE CINEMA. COMO, DO PONTO NEUROFISIOLÓGICO, REALIZAMOS A LOCALIZAÇÃO DE UMA FONTE SONORA? A determinação da direção do som inicia nos núcleos olivares superiores medial e lateral do tronco cerebral, local onde esses núcleos mandarão sinais ao córtex auditivo para serem interpretados. O superior medial tem especificidade para detectar o intervalo de tempo entre os sinais acústicos dos dois ouvidos, cada neurônio dessa parte possui uma intensidade de excitação bastante sensível entre tempos específicos em cada ouvido. Há os neurônios longe da borda do núcleo que respondem a intervalos de tempo longo, enquanto os neurônios próximos as bordas do núcleo respondem a intervalos de tempo curto. Assim, percebe-se que o núcleo superior medial desenvolve um padrão de estímulo diretamente com à frente da cabeça (estimulando ao máximo grupos específicos de neurônios) e sons de ângulos laterais diferentes, estimulando outros grupos de neurônios em lados opostos. Ademais, o núcleo olivar superior lateral detecta a direção do som por meio da comparação entre a diferença de intensidade de cada som que chega nos ouvidos, enviando ao córtex auditivo a estimativa de direção do som. 2. RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: Dessa forma, é importante saber acerca de como as vias neurofisiológicas localizam as fontes sonoras e relacionar com o sistema Dolby Atmos das salas de cinema, observando como esse sistema estimula várias áreas do sistema auditivo, gerando, assim, diversas sensações distintas no córtex auditivo dos clientes. REFERÊNCIAS GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana. Editores Jones & Barlett,2015