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Síndrome do Manguito Rotador

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1 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 Síndrome do Manguito Rotador 
Problema 26; 5º período; “Aposentado do ombro”; 1. Revisar a anatomofisiologia das estruturas do ombro; 2. Estudar a fisiopatologia, manifestações clínicas e diagnóstico 
da síndrome do manguito rotador.
 
O corpo humano possui dois cíngulos dos 
membros superiores que prendem os ossos dos 
membros superiores ao esqueleto axial. Cada um 
dos dois cíngulos dos membros superiores 
consiste em uma clavícula e uma escápula. A 
clavícula é o osso anterior e se articula com o 
manúbrio do esterno na articulação 
esternoclavicular. A escápula se articula com a 
clavícula na articulação acromioclavicular e com 
o úmero na articulação do ombro. Os cíngulos dos 
membros superiores não se articulam com a 
coluna vertebral e são mantidos em posição e 
estabilizados por um grupo de grandes músculos 
que se estendem da coluna vertebral e das 
costelas à escápula. 
 
Fonte: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016. À esquerda vista anterior do cíngulo do membro superior; à direita vista posterior do cíngulo do membro 
superior.
Cada clavícula, delgada e com formato da 
letra S, repousa horizontalmente na região 
anterior do tórax, superiormente à primeira 
costela. A clavícula é subcutânea (debaixo da 
pele) e facilmente palpável ao longo de toda a 
sua extensão. O osso tem formato de S porque 
sua metade medial é convexa e sua metade 
lateral é côncava anteriormente. É mais rugosa e 
mais curvada nos homens. 
A extremidade medial, chamada de 
extremidade esternal, é arredondada e se articula 
com o manúbrio do esterno para formar a 
articulação esternoclavicular. A larga e plana 
extremidade lateral, a extremidade acromial, se 
articula com o acrômio da escápula para formar 
a articulação acromioclavicular. O tubérculo 
conoide na face inferior da extremidade lateral 
do osso é ponto de inserção do ligamento 
conoide, que liga a clavícula à escápula. Como o 
próprio nome sugere, a impressão do ligamento 
costoclavicular na face inferior da extremidade 
esternal é o ponto de inserção do ligamento 
costoclavicular, que conecta a clavícula à primeira 
costela. 
 
2 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
 
Fonte: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016. 
 
Fonte: TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2016. 
Plexo Braquial 
A maioria dos nervos no membro superior 
origina-se no plexo braquial, uma importante rede 
nervosa que supre o membro superior; começa 
no pescoço e estende-se até a axila. Quase todos 
os ramos do plexo originam-se na axila (após o 
plexo cruzar a costela I). O plexo braquial é 
formado pela união dos ramos anteriores dos 
quatro últimos nervos cervicais (C5–C8) e o 
primeiro nervo torácico (T1), que constituem as 
raízes do plexo braquial. 
Cada tronco do plexo braquial ramifica-se 
em divisões anterior e posterior quando o plexo 
atravessa o canal cervicoaxilar posteriormente à 
clavícula. As divisões anteriores dos troncos 
suprem os compartimentos anteriores (flexores) 
do membro superior, e as divisões posteriores dos 
troncos suprem os compartimentos posteriores 
(extensores). 
 
 
3 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. Formação do plexo braquial. Essa grande rede nervosa estende-se do pescoço até o membro 
superior através do canal cervicoaxilar (limitado pela clavícula, 1a costela e parte superior da escápula) para inervar o 
membro superior e a região do ombro. O plexo braquial é formado habitualmente pelos ramos anteriores dos nervos 
C5-C8 e pela parte maior do ramo anterior do nervo T1 (as raízes do plexo braquial). Observe a fusão e a continuação 
de algumas raízes do plexo nos três troncos, a separação de cada tronco em divisões anterior e posterior, a união das 
divisões para formar três fascículos, e a origem dos principais ramos terminais (nervos periféricos) dos fascículos 
como os produtos de formação do plexo. 
 
4 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne 
M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Cápsulas e ligamentos 
das articulações do ombro e acromioclaviculares. A. 
Ossos, faces articulares, cápsula articular, cavidade das 
articulações e bolsa subacromial. B. Ligamentos 
acromioclavicular, coracoumeral e glenoumeral. Embora 
sejam mostrados na face externa da cápsula articular, 
os ligamentos glenoumerais são, na verdade, observados 
na face interna da articulação (como na Figura 6.94A). 
Esses ligamentos reforçam a face anterior da cápsula 
da articulação do ombro e o ligamento coracoumeral 
reforça a parte superior da cápsula. C. RM coronal 
mostra as articulações do ombro e AC direitas. A = 
acrômio; C = clavícula; G = cavidade glenoidal; Gr = 
tubérculo maior do úmero; H = cabeça do úmero; N = 
colo cirúrgico do úmero. 
 Os nervos supraescapular, axilar e peitoral 
lateral suprem a articulação do ombro; 
 A articulação do ombro é suprida pelas 
artérias circunflexas umerais anterior e 
posterior e ramos da artéria supraescapular.
 
Fonte: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. Movimentos da articulação do ombro.
5 
Khilver Doanne Sousa Soares 
As divisões dos troncos formam três 
fascículos do plexo braquial: fascículo lateral 
(divisões anteriores dos troncos superior e 
médio), fascículo medial (continuidade da divisão 
anterior do tronco inferior), fascículo posterior 
(união das divisões posteriores dos três troncos). 
Os fascículos têm relação com a segunda 
parte da artéria axilar, que é indicada por seus 
nomes. Por exemplo, o fascículo lateral situa-se 
lateralmente à artéria axilar, embora possa 
parecer que está situado superiormente à artéria, 
já que é visto mais facilmente durante a abdução 
do membro. Os produtos da formação do plexo 
são nervos periféricos multissegmentares 
(nominados). O plexo braquial é dividido em 
partes supraclavicular e infraclavicular pela 
clavícula. Quatro ramos da parte supraclavicular 
do plexo originam-se das raízes (ramos 
anteriores) e troncos do plexo braquial (nervo 
dorsal da escápula, nervo torácico longo, nervo 
para o músculo subclávio e nervo supraescapular) 
e pode-se ter acesso a eles através do pescoço. 
Além disso, ramos musculares sem nome oficial 
originam-se das cinco raízes do plexo (ramos 
anteriores de C5–T1) e suprem os músculos 
escaleno e longo do pescoço. A raiz C5 do nervo 
frênico (considerado um ramo do plexo cervical) 
origina-se da raiz C5 do plexo, unindo-se aos 
componentes C3–C4 do nervo na face anterior 
do músculo escaleno anterior. Os ramos da parte 
infraclavicular do plexo originam-se dos 
fascículos do plexo braquial e pode-se ter acesso 
a eles através da axila. Considerando-se os ramos 
colaterais e terminais, três ramos originam-se do 
fascículo lateral, ao passo que os fascículos 
medial e posterior dão origem a cinco ramos cada 
(contando as raízes do nervo mediano como 
ramos individuais). 
 
 
Fonte: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 
6 
Khilver Doanne Sousa Soares 
PONTOS CHAVE 
Plexo braquial: O plexo braquial é um 
entrelaçado organizado das fibras nervosas dos 
cinco ramos anteriores adjacentes (C5–T1, as 
raízes do plexo) que inervam o membro superior. 
* Embora haja perda da identidade segmentar 
na formação do plexo, a distribuição segmentar 
original para a pele (dermátomos) e os 
músculos (miótomos) é preservada, exibindo 
uma distribuição craniocaudal na pele e uma 
distribuição proximal-distalnos músculos. Por 
exemplo, as fibras de C5 e C6 inervam 
principalmente os músculos que atuam no 
ombro ou fletem o cotovelo; as fibras de C7 e 
C8 inervam músculos que estendem o cotovelo 
ou fazem parte do antebraço; e as fibras de T1 
inervam os músculos intrínsecos da mão. * A 
formação inicial do plexo braquial inclui fusão 
dos pares superior e inferior das raízes, o que 
resulta em três troncos que se bifurcam em 
divisões anteriores e posteriores. * As fibras que 
atravessam as divisões anteriores inervam 
músculos flexores e pronadores dos 
compartimentos anteriores do membro, ao passo 
que as fibras que atravessam as divisões 
posteriores inervam músculos extensores e 
supinadores dos compartimentos posteriores do 
membro. * As seis divisões fundem-se para 
formar três fascículos que circundam a artéria 
axilar. * Dois desses fascículos dão origem a 
cinco nervos, e o terceiro (fascículo lateral) dá 
origem a três nervos. * Além dos nervos que se 
originam dos fascículos, dez outros nervos 
provêm das várias partes do plexo. * A maioria 
dos nervos procedentes do plexo contém fibras 
de dois ou mais ramos anteriores adjacentes. 
 
 
A tendinite do manguito rotador, ou 
síndrome do impacto, é a causa mais comum de 
dor no ombro. A tendinite (e não a bursite) é a 
causa primária da dor, mas, em alguns casos, 
ocorre comprometimento secundário da bursa 
subacromial. A condição pode ser aguda ou 
crônica e estar, ou não, associada a depósitos 
calcáreos dentro do tendão. O achado principal é 
a dor no manguito rotador em abdução ativa, 
especialmente entre 60 e 120 graus, e algumas 
vezes quando se abaixa o braço. Em casos mais 
graves, a dor já aparece no início da abdução do 
braço e se mantem durante todo o arco do 
movimento. 
Normalmente, a tendininopatia crônica do 
manguito rotador manifesta-se como uma dor no 
ombro, em geral acima do deltoide lateral, e 
ocorre com vários movimentos, especialmente 
abdução e rotação interna. Outros sintomas 
incluem dificuldade de vestir-se e dor noturna 
decorrente da dificuldade em posicionar os 
ombros. Os achados físicos incluem dor e perda 
da abdução ativa e rotação interna, dor menos 
acentuada no movimento passivo, 
hipersensibilidade na área de inserção 
supraespinal e um sinal de impacto positivo, sinal 
de Neer), que é a dor provocada na região do 
ombro quando o examinador produz uma flexão 
forçada com o braço em pronação. As causas da 
tendinopatia no manguito rotador são diversas, 
mas o motivo mais comum é o uso excessivo, 
especialmente em atividades com o membro 
superior acima da cabeça. O tratamento consiste 
no repouso e em medidas físicas como 
compressas quentes, ultrassom ou compressas 
frias. Os exercícios específicos de ADM devem 
ser inseridos tão logo seja tolerável. Os anti-
inflamatórios não hormonais (AINHS) costumam 
ser benéficos, mas o tratamento mais frequente 
é a infiltração de um corticosteroide de depósito 
na bursa subacromial, cuja parede é contígua ao 
manguito rotador. Em pacientes com tendinite 
calcárea, o EDTA dissódico, administrado por 
mesoterapia fonoforese, parece ser eficaz na 
redução da dor, melhora na função do ombro e 
desaparecimento de calcificações 
7 
Khilver Doanne Sousa Soares 
 
Fonte: Site questões de fisio comentadas. Acesso em: 
07/11/2021. Disponível em: 
https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/fo
noforese/. A fonoforese consiste na introdução de 
substâncias selecionadas nos tecidos biológicos sob a 
influência do ultrassom terapêutico. Alguns produtos são 
absorvidos pela pele apenas muito lentamente, 
a vibração sonora de alta frequência pode acelerar esse 
processo. Existem várias vantagens na utilização dessa 
modalidade de tratamento, entre elas a ação 
localizada do “medicamento”, com consequente ausência 
de efeitos colaterais decorrente de ações sistêmicas, 
caso a droga não tenha esse tipo de ação. 
 
Fonte: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne 
M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Manguito rotador e 
articulação do ombro. A. Dissecção da articulação do 
ombro na qual a cápsula articular foi seccionada e a 
articulação aberta na face posterior como se fosse um 
livro. Quatro músculos SIRS (supraespinal, infraespinal, 
redondo menor e subescapular) curtos cruzam e 
circundam a articulação, fundindo-se com sua cápsula. A 
face interna, anterior, mostra os ligamentos do ombro, 
que foram incisados para abrir a articulação. B. Os 
músculos SIRS do manguito rotador esquerdo são 
mostrados em sua relação com a escápula e a cavidade 
glenoidal. A função básica desses músculos e do 
manguito rotador musculotendíneo é manter a cabeça 
relativamente grande do úmero na cavidade glenoidal da 
escápula, muito menor e rasa.
 
https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/fonoforese/
https://questoesdefisiocomentadas.wordpress.com/tag/fonoforese/
8 
Khilver Doanne Sousa Soares 
REFERÊNCIAS 
GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. Goldman 
Cecil Medicina. 24. ed. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2015. 
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. 
Princípios de Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. 
MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, 
Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 
7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. 
Formação do plexo braquial. 
 
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