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ADOÇÃO INTERNACIONAL INTRODUÇÃO O presente estudo tem por objetivo analisar a proteção de crianças e adolescentes no cenário mundial e brasileiro. Neste trabalho, apresentamos os problemas que afetam a adoção internacional de menores, penetrando na origem histórica do instituto, conceitos, fundamentação jurídica, conflito de leis e a problemática do tráfico internacional de crianças e adolescentes. ORIGEM DA ADOÇÃO A adoção teve seu prenúncio nos povos da Antiguidade podendo ser encontrada nas mais diversas formas. De cunho religioso, visava preservar a família. Lenda marcante: Rômulo e Remo Presente nos códigos orientais: Código de Urnamu , Código de Eshnunna e o Código de Hamurabi, inclusive foi encontrada diversas passagens na Bíblia Sagrada. MUDANÇAS NO INSTITUTO DA ADOÇÃO NO BRASIL Nos períodos Imperial e Colonial, inúmeras crianças “legítimas” e “ilegítimas” foram abandonadas por suas famílias naturais, na “Roda dos Enjeitados”. A adoção foi incluída no Código Civil de 1916, mas realmente oficializada no Brasil no estado da Bahia pelo médico Álvaro Bahia, em 1941. 13 de julho de 1990, foi promulgada a Lei n.º 8.069, que deu origem ao Estatuto da Criança e do Adolescente. DESENVOLVIMENTO DA ADOÇÃO INTERNACIONAL Após o término da Segunda Guerra Mundial, a proteção aos direitos humanos aumentou internacionalmente, tornando a adoção de crianças por estrangeiros uma prática regular. Até então, a filiação adotiva se mantinha restrita ao Direito interno. A adoção internacional, portanto, foi utilizada como instrumento para solucionar os problemas dentro daquele contexto, segundo a ONU. CONCEITO DE ADOÇÃO ECA, art. 2º “Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente, aquela entre doze e dezoito anos de idade”. Pontes de Miranda: "é o ato solene pelo qual se cria entre o adotante e o adotado relação fictícia de paternidade e filiação". CONCEITO DE ADOÇÃO INTERNACIONAL Significa um “desenraizamento” social e cultural da criança, levada para uma sociedade diferente, fazendo com que o Direito Internacional volte-se para a “segurança do adotado, seu bem-estar e a realização de seus direitos fundamentais”. NATUREZA JURÍDICA ECA, art 47: dispor “O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial que será inscrita no Registro Civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão”. Sendo assim, ao dispor que o vínculo da adoção é constituído por sentença judicial afasta, portanto a ideia de contrato aplicada nas relações de filiação.
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