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FRUTEIRAS NATIVAS

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS (UEMG)
UNIDADE ITUIUTABA
ENGENHARIA AGRONÔMICA
MÁRIO MELO FRANCO
VICTOR SILVA MENEZES
‘’FRUTEIRAS NATIVAS”
ITUIUTABA, MG
AGOSTO/2022
‘’FRUTEIRAS NATIVAS”
1- INTRODUÇÃO
Frutas nativas são aquelas caracterizadas como plantas alimentícias pouco convencionais, como por exemplo, araçá-boi, muruci, pequiá, abiu, bacupari, grumixama, ingá-cipó, banana-de-macaco, goiaba, maracujá, feijoa, abacaxi entre tantas outras. Existem algumas frutas, muito consumidas no Brasil, que muitos acreditam serem nativas de nossa terra. Das quais se destacam a banana que é nativa da Ásia, o abacate, nativo da América Central, a melancia é nativa da África, a laranja é nativa da Ásia e manga que é nativa da Ásia.
O Brasil é um dos principais centros de diversidade genética de espécies frutíferas.  Considerado um país amplamente diverso devido à variedade de formações vegetais e ecossistemas, que abrigam uma das floras mais diversas e exuberantes do planeta. Entretanto, a quase totalidade ainda é desconhecida, embora muitas delas possuam potencial para se tornarem competitivas com as espécies frutíferas tradicionais.
Enquanto muitas espécies frutíferas nativas movimentam o mercado econômico nacional e internacional com suas cadeias produtivas definidas, como o abacaxi, o caju e o maracujá, outras ainda estão em processo de domesticação, ou apresentam ainda resistências nos seus sistemas de produção, como é o caso da mangaba, do umbu e do bacuri. 
A grande maioria das frutiferas nativas foi pouco explorada e valorizada historicamente, consegiiencia da mentalidade colonizada desenvolvida no país ao longo da nossa história. Boa parte dos costumes e habitos populares locais eram consideradas menos nobres que os habitos dos colonizadores, vistos como evoluídos. 
Hoje, no entanto, o pensamento evoluiu e especies nativas da nossa flora tern sido cada vez rnais apreciadas e valorizadas, tanto no país como no exterior. Porém, salvo exceções para especies nativas já. domesticadas há decadas e amplamente cultivadas, como a goiaba (Psidium guajava), o caju (Anacardium occidentale) e o cacau (Theobroma cacao), dentre outras, o conhecimento sobre produção e cultivo dessas especies é ainda escasso e pouco sistematizado. Assim, a grande maioria das atvores frutiferas nativas é consumida principalmeme nas suas regiões de origem. 
2- DESENVOLVIMENTO
Cerca de 110 espécies de plantas com potencial econômico, a maioria arbórea ou arbustiva, foram descritas por Almeida et al. (1998) e Almeida (1999), incluindo fruteiras, madeireiras, medicinais, condimentares, oleaginosas, laticíferas, fibrosas, tintoriais, resiníferas, ornamentais, além outras para extração de cortiça, fabricação de cosméticos e defensivos agrícolas. Santos et al. (2001) destacam 58 espécies frutíferas com potencial econômico, mas acredita-se que há pelo menos, em torno de 100 espécies frutíferas com potencial econômico nas regiões de abrangência do cerrado. 
A distribuição das espécies quanto ao hábito e tipo de formação da vegetação, conforme preconizado por Mendonça et al. (1998) e Pereira et al. (2001) e muitas espécies têm usos múltiplos, conforme mostrado na Tabela 1.
Tabela 1: Algumas plantas nativas do cerrado com usos múltiplos
Planta Usos
Pequi Alimentício, oleaginoso, melífero, medicinal, tanífero, ornamental.
Cagaita Alimentício, medicinal, melífero, tanífero, ornamental.
Mangaba Alimentício, laticífero, medicinal, ornamental.
Caju-do-cerrado Alimentício, medicinal, melífero, tanífero.
Baru Alimentício, madeireiro, medicinal, forrageiro, melífero, tanífero,
 oleaginoso, ornamental.
Jatobá Alimentício, madeireiro, medicinal, verniz, tintas.
Copaíba Madeireiro, medicinal, melífero ornamental, tintorial e resinífero.
Maracujá Alimentício, medicinal, ornamental
Macaúba Alimentício, oleaginoso, melífero ornamental, artesanato.
Faveira Medicinal, forrageiro, ornamental e tanífero.
Mama-cadela Medicinal, alimentício e aromático.
Fonte: Almeida et al. (1998); Pereira et al. (2001)
Atualmente, o mundo busca alternativas para reduzir as emissões de gases poluentes substituindo combustíveis fósseis por biocombustíveis. Várias espécies frutíferas principalmente do cerrado brasileiro como a macaúba (Acrocomia aculeata), tucumã (Astrocarium spp.), fevilha (Fevillea trilobata), pequi (Caryocar spp.) vêm se despontando nas pesquisas como espécies de alta produtividade em óleos destinados à fabricação de biocombustíveis, para alimentação e uso na indústria de óleo química. Entre as frutíferas, as espécies mais procuradas atualmente, em ordem de importância são pequi (Caryocar spp.), mangaba (Hancornia spp.), araticum (Annona crassiflora), caju do cerrado (Anacardium spp.), maracujás nativos, baru (Dipterix alata), cagaita (Eugenia dysenterica). Mais recentemente, a macaúba voltou a ser procurada para extração de óleos e fabricação de sorvetes (RIBEIRO, 2000).
Podem, estas espécies, hoje ainda desconhecidas do mercado consumidor, virem a médio e longo prazo, constituírem-se em espécies de importância comercial, principalmente para o pequeno produtor rural. Ao mesmo tempo, poderão trazer benefícios para os consumidores através da diversificação da dieta com base em frutas. Desse modo, há um grande campo com potencial a ser explorado para a inserção de novas espécies em sistemas produtivos (FRANZON, 2015).
Ficando evidente a necessidade de estudos que visem mais conhecimento, pesquisas, preservação e o aproveitamento de espécies frutíferas nativas nos sistemas de produção agrícola. Atualmente, a exploração é essencialmente extrativista e, muitas vezes, predatória, tornando-se imprescindível que o cultivo delas seja iniciado. Entretanto, na maioria dos casos, cultivos comerciais não podem ser iniciados em decorrência do pouco conhecimento sobre a distribuição da variabilidade genética; falta de informações sobre técnicas de cultivo e propagação e, também, sobre o crescimento e desenvolvimento dessas espécies (FRANZON, 2015). 
As exigências nutricionais têm provocado mudanças no hábito alimentar da população e a tendência é direcionar a busca por uma maior variedade de sabores e riquezas de nutrientes, além da preocupação com obtenção de alimentos de fácil e rápido preparo. Tendência esta que qualifica as frutas como “status” de alimento nobre com perspectivas de aumento crescente em seu consumo “in natura” e possibilidade do processamento artesanal e industrial dos frutos (ANVISA, 2004). Neste sentido, as frutíferas desempenham um importante papel social e econômico tendo conquistado lugar no mercado tanto interno quanto externo.
 Nesta gama de possibilidades existem as espécies frutíferas nativas como: o cajá (Spondias mombin L.), o cajuí (Anacardium spp.), o chichá (Sterculia striata St. Hill. et Naud), a sapucaia (Lecythis posinis Camb.), o bacuri (Platonia insignis Mart.) e a mangaba (Harcornia speciosa Gomes), exemplo de frutíferas de grande potencial para a região Nordeste do país onde por uma escassez de oferta de cultivares melhorados sua exploração tem se fundamentado no extrativismo racional e sustentável por agricultores-coletores e são exemplos de espécies que ainda encontra-se em processo de domesticação (MAIA, 2011). .
Para essas espécies há bancos de germoplasma que estão sendo caracterizados morfologicamente e molecularmente com objetivo de identificar genótipos mais produtivos, de melhor qualidade, resistentes a pragas e doenças e adaptados às condições agroecológicas do Nordeste. Estão sendo formadas populações base para o estabelecimento de programas de melhoramento genético que atendam a crescente procura por cultivares melhoradas por parte dos produtores (MAIA, 2011).
Para o botânico Ricardo Cardim (2019), é contraditório pensar que o Brasil,um dos países mais ricos em biodiversidade do mundo, consuma tão poucas frutas nativas. O impacto disso é a ameaça de extinção de diversas espécies, que aos poucos, estão sendo esquecidas e desaparecendo do mapa. É preciso mudar a concepção cultural e agronômica. É preciso divulgar e cultivar nas cidades os frutos nativos, de forma a resgatar sabores esquecidos e ajudar no reequilíbrio ecológico urbano. Plantar árvores frutíferas nativas da região é um método eficaz de atrair a biodiversidade e tornar as cidades mais acolhedoras (CARDIM, 2019).
Hoje, a fruticultura deve ser vista como um negócio e, assim, todas as etapas que envolvam questões técnicas, econômicas e ecológicas devem ser consideradas antes da decisão de plantar um pomar, pois os custos são elevados e os mercados são, cada vez mais, exigentes em qualidades, além de muito competitivos (MAIA, 2011). Esta atividade contribui para a geração de emprego e renda e também é considerada fonte de alimentação, tornando-se uma questão de segurança nacional. O Brasil frente a sua grande diversidade de climas e solos apresentam condições ecológicas para produzir uma gama de espécies que passam pelas frutas tropicais, subtropicais e temperadas, tanto nativas como exóticas (SILVA-MATOS et al., 2010).
O Blog Pensamento Verde (2014) afirma que além das frutas estrangeiras que são muito consumidas do Brasil como o mamão, a uva, banana, laranja, maçã e morango, o país possui deliciosas frutas nativas como o abacaxi, o cacau, caju, o coco da Bahia, a goiaba, a jabuticaba e o maracujá. Dentre muitas frutas mais consumidas no Brasil, apenas três são nativas: abacaxi, goiaba e maracujá. Aquelas que não pertencem ao país são: abacate, banana, caqui, coco, figo, laranja, limão, mamão, manga, marmelo, maçã, melancia, melão, pera, pêssego, tangerina e uva.
O acaju (nome indígena), conhecido como caju (Anacardium Occidentale), também como cajueiro, caju-manso, acajaíba, Acajuíba, caju-banana, caju-manteiga, acaju, Caju-comum, cajueiro-comum, cajuil, cajuzeiro ou ocaju (PATRO, 2017), é uma árvore frutífera nativa da Amazônia, da família das Anacardinaceae (Figura 1), constituído por aproximadamente 22 espécies, sendo 21 originárias das Américas do Sul e Central e uma da Malásia (PATRO, 2017).  
Figura 1: Planta Frutifera: Caju
Fonte: Patro, 2017
Uma árvore bastante variável, podendo ser um arbusto de 2 m de altura, de onde se extrai uma resina com várias aplicações industriais (Figura 2). É uma árvore monóica, onde forma extensos bosques de cajueiros. A árvore do cajueiro possui copa ampla e espalhada, com galhos muito ramificados e tortuosos. O tronco apresenta ritidoma acinzentado e fissurado em placas (PATRO, 2017). 
Figura 2: árvore do cajueiro
Fonte: Padro, 2017
 As folhas são grandes, coriáceas, obovadas, de venação bem marcada e cor verde a ocasionalmente rosada, de acordo com a época do ano em que surgem. A inflorescência é do tipo panícula, com pequenas e delicadas flores róseas a verdes. As flores são perfumadas e atraem abelhas, sendo excelentes para a produção de mel (PATRO, 2017).  
O caju é pouco exigente em manejo, mas responde bem à fertilização e ao controle de ervas daninhas. Não tolera frio intenso ou geadas. Multiplica-se por sementes, alporques e enxertos, semeados e transplantados no início da estação chuvosa. A germinação das sementes pode ser lenta e desuniforme e as mudas são sensíveis ao transplante, sendo interessante semear diretamente no local definitivo. O início da produção se dá cerca de três anos após o plantio (PATRO, 2017).   
Nomes populares da planta: Cajueiro, Caju-manso, Acajaíba, Acajuíba, Caju-banana, Caju-manteiga, Acaju, Caju-comum, Cajueiro-comum, Cajuil, Cajuzeiro e Ocaju (PATRO, 2017).  
A substituição de copa é uma prática utilizada em algumas espécies perenes, geralmente frutíferas. A substituição de copas na cultura do cajueiro tem como objetivos principais o rejuvenescimento do pomar e a substituição de um genótipo (clone, principalmente). O exemplo mais característico dessa prática na cultura é transformar um pomar antigo de cajueiro-comum em um novo pomar de cajueiro-anão (também denominado cajueiro-anão-precoce). Também se consegue a substituição de plantas jovens com má formação de copa ou com produção abaixo do esperado por uma nova copa produtiva. (BARROS et al.,2016).
Após o plantio, recomenda-se o tutoramento das mudas, que corresponde ao amarrio da muda em um piquete de aproximadamente 1,0 m de comprimento, colocado ao lado da planta. Após uns vinte dias do plantio, deve-se realizar uma visita ao campo para efetuar a substituição das plantas mortas e das mais fracas e defeituosas. Deve ser feita uma "bacia" ao redor da muda e colocada uma cobertura morta no solo, como proteção contra temperaturas elevadas, manutenção da umidade e controle de plantas invasoras (CARDOSO, FREIRE, 2002).
Recomendam-se quatro tipos de podas: a de formação, de limpeza, de manutenção e a poda drástica. A poda de formação deve ser realizada a partir do primeiro ano e direciona o crescimento inicial da planta, a poda de limpeza é realizada após o período de produção, no início da estação chuvosa de cada região, e tem como objetivo a eliminação de ramos ladrões, aqueles que crescem para baixo, e panículas secas e doentes. Poda de manutenção visa à preservação da copa com o maior número possível dos ramos produtivos e a eliminação dos ramos não produtivos, que são aqueles que não frutificam. E a poda drástica ou severa nos pomares adultos, o cajueiro fica com os ramos entrelaçados, galhos secos e aumenta a competição por luz (OLIVEIRA; ANDRADE; COSTA, 2005).
Quanto menos problemas fitossanitários (pragas e doenças) na área, maior o percentual de sucesso da operação. A prática não deve ser feita em pomares com resinose ou completamente atacados pela bronca-do-tronco. Nesses casos, é mais seguro proceder à erradicação completa das plantas e formação de um novo pomar utilizando um clone resistente (BARROS et al.,2016).
Tanto a apicultura como a ovinocultura podem trazer benefícios à cajucultura. A primeira auxilia na polinização das flores e a segunda, no controle de plantas daninhas, por meio do pastoreio. Diversas são as pragas e fungos que atacam os cajueiros, tanto o fruto quanto a arvore. As doenças que ocorrem com maior frequência no cajueiro são antracnose, resinose, podridão-preta-da-haste e mofo-preto, sendo que esta última ocorre com maior intensidade nos cerrados piauienses e maranhenses, em função do maior índice pluvial da região e que se caracterizam pela inviabilização do pomar inteiro. 
Em 2021, as exportações de amêndoas de castanha de caju (ACC) feitas pelo Estado do Ceará, maior produtor e processador de castanha de caju do Brasil, totalizaram US$ 90,2 milhões (preço FOB), representando um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Historicamente (Tabela 2), a ACC representa um dos principais produtos agrícolas exportados. De janeiro a dezembro de 2021 o Vietnã importou um total de 3.149.865 toneladas de castanha de caju in natura, um aumento de 81,45% em relação ao ano de 2020 (OLIVEIRA, 2022).
 Tabela 2: Exportações cearenses de amêndoas de castanha de caju (US$ FOB) 2015- 2921
 Fonte: OLIVEIRA, 2023
Financeiramente, na comercialização de caju para consumo de mesa, embora a castanha não seja consumida, essas deve apresentar-se íntegra e firme ao pedúnculo, sem sinais de danos provocados por pragas ou doenças, como manchas, perfurações e deformações (RIBEIRO; VAL; ARAUJO NETO, 2008). O caju promove a geração de emprego e renda, no campo e na indústria, tanto nas grandes quanto nas pequenas unidades. A produção de imensa gama de produtos derivados, como sucos, doces, cajuína, vinhos, cachaça etc. A cadeia produtiva do caju gera milhares de empregos diretos. O emprego na agricultura acontece na entressafra das culturas tradicionais. Mais de 70% da produção de amêndoas destina-se ao mercado externo, sendo importante fonte de divisas para o país. O mercado interno é abastecido principalmente pelas microe pequenas indústrias, dado a menor escala com que operam (MAIA, 2011).
A goiaba também é conhecida pelos nomes de araçá-guaçu, araçaíba, araçá-das-almas, araçá-mirim, araçauaçu, araçá-goiaba, goiaba, goiabeira-branca, goiabeira-vermelha, guaiaba, guaiava, guava, guiaba, mepera ou pereira. A goiabeira é uma árvore da espécie Psidium guajava, da família Myrtaceae, originária da América tropical. A goiabeira é uma árvore pequena da família Myrtaceae, com altura variável entre 3 e 5 m de altura, tortuosa, esgalhada, de folhagem sempre verde, de casca lisa, delgada, ligeiramente amarga, castanho-arroxeada, que se desprende em lâminas (Figura 3). Flores perfumadas, brancas, axilares, solitárias ou em pedúnculos com 2 ou 3 flores, com polpa suculenta variando de cor brancacenta ou amarelada a rosada ou avermelhada, de sabor doce ou algo ácido, com um forte aroma agradável: sementes numerosas, reniformes ou achatadas, de cor amarela (NETO; SOARES, 1995).
 Figura 3: Pé de goiaba
 Fonte: CORREA, 2003
Existem mais de cento e trinta tipos de goiaba espalhados pelo mundo. No entanto, a variedade de goiaba mais cultivada, a nível mundial, é a espécie Psidium guajava L. Essa espécie frutífera tem boa adaptação em zonas tropicais. No Brasil, por exemplo, o cultivo da goiaba para fins comerciais se dá do Norte ao Sul. A grande variedade de goiabas produzidas no Brasil se deve aos pomares implantados por meio de sementes. E as goiabas com destino ao mercado externo sejam preferencialmente de polpa na cor branca (VIEIRA, 2019).
O plantio das sementes da goiaba pode ser feito até mesmo nas estações anuais mais secas do Brasil. No entanto, nesse caso, é importante que sejam regadas diariamente. Dependendo do solo, pode ser preciso aplicar esterco e calcário antes de fazer o transplante da muda. Para manter a árvore saudável, é recomendado repetir a aplicação uma vez por ano. A frutificação das goiabeiras ocorre de modo mais abundante em regiões onde o clima é quente. Além disso, a época mais indicada para o plantio de mudas é no início de dezembro. Uma vez plantada, a estimativa de frutificação é de quatorze meses É preciso podar adequadamente, como qualquer árvore frutífera. Portanto, tire o excesso de folhas e galhos. Assim, promoverá melhorias na ventilação e na insolação da copa. Por consequência, previne-se o controle de doenças e pragas. (VIEIRA, 2019). 
Existem dois tipos de goiaba, a branca, que tem maior índice de produtividade, e a vermelha (Figura 4), que tem preferência no mercado consumidor, por isso alcançam preços melhores. 
 Figura 4: Polpa da goiaba vermelha
 Fonte: Revista Rural, 2021
Há alguns anos foi introduzida uma nova variedade de goiaba denominada Tailandesa, que está substituindo a variedade normal de goiaba cascuda, pois produz frutos maiores, que atingem preços convidativos ao produtor. No entanto são mais exigentes em água e adubação, além de mais fragéis a algumas pragas e doenças (REVISTA RURAL, 2021). 
A principal utilidade da goiabeira está nos seus frutos, que são comestíveis e muito apreciados em todo o mundo. São consumidos in natura e industrializados na forma de compotas, doces, geleias e sucos. É bem conhecido o seu doce artesanal denominado de “goiabada”, muito apreciado em todo o interior do país há séculos (REVISTA RURAL, 2021). 
 A goiabeira é encontrada com mais frequência plantada em pomares e quintais. Entretanto é considerada nativa, não sendo fácil distinguir onde ocorre de forma nativa devido larga disseminação. As plantas de goiaba crescem em qualquer solo com boa drenagem e pleno sol para a melhor floração e produção de frutos. Origem nativa do Brasil, de ocorrência espontânea em quase todo o Brasil.(MATTOS, 1986).
A brotação espontanea ao longo do ano não é de quantidade suficiente a oferecer boa floração. Para que isto aconteça, se faz necessário realizar podas que podem ser normal, contínua ou drástica. A poda normal acontece em ramos sem frutos, já maduros, sadios, de tamanho adequado à produção. A poda contínua pode ser feita em ramos já com frutos, e poda drástica é utilizada quando se quer fazer uma renovação dos ramos ou galhos da planta (MACEDO, 2021).
Entre as doenças que afetam a cultura da goiaba no Brasil, as mais importantes sob o aspecto econômico são: antracnose, ferrugem, antracnose-maculata, bacteriose e meloidoginose. Adquirir mudas sadias e plantar em áreas não infestadas por nematoide são as medidas mais importantes na implantação de pomares, pois previnem a introdução e o estabelecimento do patógeno na área. Sugerem-se também outras medidas, como: não transportar solo de áreas infestadas para áreas sadias; estabelecer pomares em áreas com  boa drenagem; eliminar plantas com sintoma da doença, incluindo as raízes; fazer o manejo adequado da irrigação, da matéria orgânica e da fertilidade do solo (IDE; MARTELLETO, 2011).
Nos últimos anos, a área de plantio e o número de produtores pouco variaram (Tabela 3). A área se manteve em torno de 300 ha e o número de produtores gira em torno de 100. No Distrito Federal, por exemplo, é possível colher goiaba o ano inteiro, porém os picos de produção acontecem em fevereiro e março (safra principal) e setembro e outubro (safrinha). A produtividade da cultura varia em função das tecnologias de produção adotadas, tipos de podas, espaçamentos e nutrição da planta. A produtividade média no DF é de 1500 caixas/ha/ano. No ano de 2021, nos 313,63 ha plantados de goiaba foram produzidas mais de 469 mil caixas de goiaba, totalizando 9.188 toneladas. Dados que representam um valor bruto de produção de cerca de 35 milhões de reais.
 Tabela 3 Área de plantio e número de produtores de goiaba no DF nos anos de 2018 a 2021.
 Fonte: PINHEIRO, 2022
A importância econômica da goiabeira se dá em virtude das várias formas de aproveitamento de seu fruto. Para as polpas de frutas, o mercado interno mostra-se em expansão e é constituído pela indústria nacional de doces em massa, por sorveterias e confeitarias. A goiaba, também, é muito empregada nas indústrias de suco, refrigerantes, compota, biscoitos e muitos outros produtos, além de ser amplamente consumida como fruta seca (LAZIA, 2013).
Amoreira é uma denominação popular utilizada para designar diversas árvores frutíferas, porém pertencentes a gêneros e famílias botânicas diferentes. Originária da Ásia, América do Norte, África, subespontânea no Brasil (DIJIGOW, 2021).
As amoreiras do gênero Rubus pertencem à família Rosaceae, como é o caso da amoreira-silvestre (Rubus ulmifolius) e da amoreira-vermelha (Rubus rosifolius). Já as amoreiras do gênero Morus (ilustradas nas fotos) são árvores caducifólias (perdem as folhas nos meses mais frios), nativas de regiões temperadas e subtropicais da Ásia, África e América do Norte e pertencentes à família Moraceae. A maioria das espécies é de origem asiática. O gênero Morus engloba atualmente 19 espécies e entre as mais cultivadas estão Morus rubra (amora-vermelha), Morus alba (amora-branca, cujas folhas são as preferidas para alimentação do bicho-da-seda) e Morus nigra (amora-preta) (DIJIGOW, 2021).
A amoreira-preta é uma árvore (Figura 5) de altura em torno de 4 a 5,0 m, mas em algumas regiões cresce até 12,0 m, é caducifólia e seu tronco é um pouco rugoso e escuro. As folhas verdes são simples, largas na base, serrilhadas nas margens. As inflorescências de flores bem pequenas são em geral masculinas ou femininas, em plantas separadas (dioica), raramente na mesma planta (monoica). Dão origem a um fruto composto por drupas de cor vermelha de sabor adocicado que fica quase preta quando madura, consumido in natura por animais e humanos. Frutifica de setembro a novembro (STUMPF, 2017) 
 Figura 3: árvore da amoreira-preta
Fonte: STUMPF, 2017
As amoreiras devem ser cultivadas preferencialmente ao sol pleno, em solo fértil, irrigado e bem drenado. A multiplicação pode ser realizada por sementes, enxertia, estaquia e mergulhia dos ramos (DIJIGOW, 2021).
Para iniciar o plantio, as mudas devemter no mínimo 30 cm de altura. Para seu desenvolvimento é preciso que não seja um solo compactado e que tenha bom teor de matéria orgânica. Como planta caducifólia, a amoreira pode ser podada no inverno ou estação das chuvas, quando estiver saindo da dormência. Deixar um formato arredondado para as árvores e ramos abertos para quando cultivo de produção (STUMPF, 2017).
A fruta da amora tem um formato semelhante a um cacho de uva em miniatura (Figura 4) em miniatura e sua cor vermelha, vinho ou roxa é bastante característica. É possível consumir a fruta pura, a sua folha em chás e até a farinha da amora. São várias as formas que a amora pode ser consumida, desde a fruta in natura, até sucos, chás, bolos e outras sobremesas que a utilizem em sua composição. (NAVARRO; ANTOUN, 2016).
Figura 4: Fruta da amoeira
Fonte: STUMPF, 2017
 Apesar de ser espécie ainda pouco cultivada no Brasil, estima-se uma área de 300 hectares em todo o país, representa uma ótima opção para diversificação de pequenas propriedades, por ser rústica e de alta produção e o cultivo da amora-preta vem crescendo cada vez mais no Brasil, devido as suas qualidades nutricionais. (EMBRAPA, 2022). 
De manejo fácil, rústica e pouco exigente no uso de defensivos agrícolas, a planta tem grande aceitação. No varejo, a fruta é vendida em porções embaladas. A amora é ainda utilizada como matéria-prima para a elaboração de geleia, calda, polpa para sorvete, suco, licor e corante natural (MATHIAS, 2014).
Para formação de mudas, o plantio pode ser realizado em várias épocas do ano, desde que se tenha estacas com gemas maduras. No plantio comercial, nas regiões produtoras brasileiras, indica-se o período entre abril e início de agosto, quando há disponibilidade de estacas oriundas da poda de inverno, plantas em estágio de maturação e repouso vegetativo, menor teor de umidade no solo e melhores condições para a brotação (MATHIAS, 2014). 
Dentre os fatores que comprometem a produção de amora-preta na região Sul do Brasil destacam-se os insetos-praga. No entanto, a implementação do Manejo Integrado de Pragas nesta cultura ainda não é possível devido ainda a poucas informações sobre a entomofauna dos pomares, tanto sobre insetos-praga quanto inimigos naturais; informações sobre bioecologia; estabelecimento de formas de monitoramento e níveis de controle, estudos sobre manejo e métodos de controle. Apesar da grande rusticidade da amoreira-preta a doenças e pragas, esta cultura é afetada por algumas espécies de fitonematoides como o nematoide-das-galhas (Meloidogyne spp.), o nematoide-das-lesões (Pratylenchus sp.) e o nematoide-adaga (Xiphinema spp.) os quais podem limitar a produção (FONSECA, 1988).
O principal uso da amoreira está nas folhas, que servem para alimentar o bicho-da-seda para a produção do casulo e extração do fio de seda. Em São Paulo, são 890 hectares (2018) dedicados ao cultivo de amoreiras e aos barracões para a criação das larvas do bicho-da-seda. A atividade voltou a atrair a atenção dos produtores paulistas por causa do aumento dos preços. Nos últimos anos, o preço do quilo do casulo verde (com teor líquido de 15%) pago ao produtor aumentou 45,4%, para a referência atual de R$ 16,80. Mas o valor pode chegar a R$ 25 dependendo da qualidade do fio (CAETANO, 2019). 
Considerando uma produtividade de 15 a 20 ton/ha, sendo a amora congelada comercializada a um valor de R$ 2,50 reais/kg para a fruta congelada e até R$ 6,00/kg para a fruta fresca, pode-se considerar que o valor bruto total da produção varia de R$ 37.500 a R$ 50.000 quando destinada exclusivamente para a indústria, podendo chegar a mais de R$ 100.000/ha quando destinada para o mercado in natura. O retorno começa já no segundo ano. No primeiro ano ocorre o crescimento das mudas, que irão produzir no segundo ano. A partir daí, a produção é anual, sempre nas gemas laterais dos brotos que se desenvolveram no ano anterior.  Deve-se evitar a colheita de frutas muito maduras, que já perderam a firmeza e podem estar deterioradas (PAGOT, 2016).
No segundo ano pode-se atingir uma produtividade de 01 kg/planta, em torno de 06 toneladas/ha, e a partir do terceiro ano pode-se atingir entre 03 kg a 04 kg/planta, chegando a até 25 toneladas/há (PAGOT, 2016). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A enorme riqueza de variabilidade de espécies frutíferas nativas no território nacional, se contrapõe à baixa utilização das mesmas. Por outro lado, a exploração de frutas nativas é uma oportunidade lucrativa especialmente aos pequenos produtores, investindo em produtos diferenciados daqueles tradicionalmente já comercializados.
Valorizar ou eliminar as frutas nativas é resultado de um conjunto de aspectos de diversas dimensões que vão além de agregar valores financeiros. .A fruticultura vem crescendo e diversificando-se nos últimos anos. Várias espécies surgem como opção da diversificação e o conhecimento do comportamento de várias espécies ainda precisam ser conhecidos regionalmente.
. Estudar mais a fundo as espécies nativas, bem como também entender as relações que elas mantêm com o homem e com o ambiente onde se encontram, proporciona uma maior valorização da flora local, além de facilitar e despertar diversos modos, ideias e rendas.
Quando é levada em consideração a questão da utilização dessas espécies, existem regiões que ainda nem conhecem certas plantas fruteiras nativas para certos fins. O fato de plantas nativas estarem sendo substituídas por plantas tradicionais de outras regiões, aumenta mais o desconhecimento. É justamente a disseminação do conhecimento acerca dos benefícios oferecidos pelas nativas que podem modificar este quadro e ampliar o cultivo nas regiões propicias. 
REFERÊNCIAS
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