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Cultivo de Açaí: Boas Práticas

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(I) Acadêmicos do sétimo período do curso de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia, (UNIR), Av. 
Norte- Sul, 7300, Bairro Nova Morada CEP 78987-000, Rolim de Moura, Rondônia, Brasil. E-mail: 
elianalia10@hotmail.com, italo.franco.oficial@gmail.com, tati_fernandes93@hotmail.com. 
(II) Orientador da discplina de Olericultura I do curso de Agronomia da Universidade Federal de Rondônia 
(UNIR), Av. Norte- Sul, 7300, Bairro Nova Morada CEP 78987-000, Rolim de Moura, Rondônia, Brasil. E-
mail: jairorafaelmdias@hotmail.com 
 
Açaí 1 
-REVISÃO BIBLIOGRÁFICA- 2 
 3 
RESUMO 4 
O açaí é originário da região Amazônica e se desenvolve em condições de clima 5 
quente e úmido e não suporta seca prolongada; na região de origem as chuvas são abundantes, 6 
cerca de 2.000 a 2.700 mm anuais e bem distribuídas. Cresce em diversos tipos de solo, desde 7 
os bastantes argilosos das várzeas altas do estuário do rio Amazonas até o areno-argiloso das 8 
áreas de terra firme e com pH entre 4,5 e 6,5. A propagação é normalmente feita por 9 
sementes, pois é mais rápido enquanto que por perfilho, exige um longo período de 10 
enviveiramento e maior mão de obra. O espaçamento para frutos é 5x5 m e para palmito 2x2 11 
m. As mudas devem ser plantadas em covas de 40 x 40 x 40 cm previamente preparadas com 12 
uma mistura de terra superficial e matéria orgânica. A adubação varia conforme a idade da 13 
planta e o sistema de plantio. Para minimizar os custos da implantação do açaizal é realizar o 14 
consórcio de culturas alimentares como milho, mandioca e feijão-caupi ou fruteiras 15 
semiperenes, por propiciar renda ao produtor nos primeiros anos. A colheita dos frutos inicia-16 
se no quarto ano após o plantio das mudas enquanto a extração de palmito tem inicio após 17 
cinco ou seis anos. 18 
Palavras-chave: Euterpe oleracea, fruto, extração, palmito. 19 
 20 
ABSTRACT 21 
The acai berry is native to the Amazon region and develops in conditions of hot and 22 
humid weather and cannot tolerate prolonged drought; the region of origin rains are abundant, 23 
 
2 
 
about 2000-2700 mm annual and well distributed. Grows in soil types from loamy enough of 1 
the high plains of the Amazon River estuary to the sandy clay of the land areas and with pH 2 
between 4.5 and 6.5. The propagation is normally done by seed as it is faster while on the 3 
tiller requires a long period of nursery and increased labor. The spacing for fruit is 5x5 2x2 m 4 
palm for me. The seedlings should be planted in holes of 40 x 40 x 40 cm with a previously 5 
prepared mixture of topsoil and organic matter. Fertilization varies with age of the plant and 6 
the plantation system. To minimize the cost of deployment is açaizal hold the consortium of 7 
food crops such as maize, cassava and cowpea or semi-perennial fruit, by providing income to 8 
the producer in the early years. The fruit harvest begins in the fourth year after planting the 9 
seedlings while the extraction of palm commences after five or six years. 10 
Key words: Euterpe oleracea, fruit, extract, palm. 11 
 12 
INTRODUÇÃO 13 
Chama-se açaí os frutos das palmeiras de nome açaizeiro (Euterpe oleracea Mart.), da 14 
Subclasse: Arecidae, Ordem: Arecales, Família: Arecaceae, Subfamília: Arecoidae. 15 
Em meados de 1800, o botânico inglês A. R. Wallace estudioso das palmeiras 16 
amazônicas, demorou algum tempo no Pará e em Belém, e observou a importância do açaí 17 
para as classes populares, descrevendo todas as fases, da colheita ao consumo, e concluiu que 18 
o açaí era um alimento tão importante, que a planta não deveria ser cortada sob quais queres 19 
motivos (CAVALCANTI, 1996). 20 
É originaria da região Amazônica sendo encontrada do Maranhão até as Guianas e 21 
Venezuela (CAVALCANTI, 1996). Em tupi açaí provém de a-çaí, a fruta ácida, também é 22 
interpretada com uma corruptela de iá-çaí, a fruta que chora, ou seja, que ressuma água 23 
(GOMES, 2007). 24 
 
3 
 
Este trabalho tem como objetivo reunir informações sobre a cultura, apresentando boas 1 
praticas de manejo a serem realizadas para que a produtividade da mesma seja significativa. 2 
DESCRIÇÃO BOTÂNICA 3 
Açaí é uma palmeira cespitosa, ou seja, cresce na forma de touceiras formadas por 4 
brotações a partir de uma unidade de dispersão (CAVALCANTI, 1996). Um açaizal adulto 5 
tem em média treze plantas, podendo ser encontrados até 25 plantas em uma única touceira 6 
(SOUZA et al., 1996). O estipe é delgado, sem espinho, com uma cor clara, atingindo de 15 a 7 
20 m de altura e de 12 a 18 cm de diâmetro (SOUZA et al., 1996). Possui um capitel de 12 a 8 
14 folhas pinadas com os segmentos pendentes; as bainhas foliares longas, superpostas dão 9 
origem no ápice do estipe a uma região colunar verde-oliva (CAVALCANTI, 1996). 10 
A inflorescência inicialmente envolvida pela bainha se desenvolve, após a queda da 11 
folha; as flores são monóicas e nascem em depressões nos ramos da espádice, as femininas 12 
ocupam uma posição central entre as duas masculinas (CAVALCANTI, 1996). 13 
Os frutos são arredondados com 1 a 1,5 cm de diâmetro. Um açaizeiro tem de 3 a 4 14 
cachos por pé podendo chegar até 8 sendo todos em estágios de desenvolvimento diferentes 15 
(CAVALCANTI, 1996). 16 
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 17 
Ocorre espontaneamente na Região Amazônica, em ambientes de solos úmidos e 18 
frequentemente em áreas de várzea; sendo considerado, atualmente, na Região Norte, uma das 19 
espécies mais importantes do ponto de vista cultural, econômico e social (QUEIROZ et al., 20 
2001b). 21 
A partir da década de 1990, os frutos antes que provinham exclusivamente do 22 
extrativismo, passou a serem obtidos de açaizais nativos manejados e de áreas cultivadas, em 23 
sistema de consórcio ou solteiro, com ou sem irrigação; com isso cerca de 80% da produção 24 
 
4 
 
de frutos têm origem no extrativismo, enquanto os 20% restantes são provenientes de açaizais 1 
manejados e cultivados em várzea e terra firme (HOMMA et al., 2008). 2 
A produção de frutos é de cerca de 160 mil toneladas anuais, sendo o valor anual 3 
somente para o Estado do Pará de 66 milhões de reais por ano (HOMMA et al., 2008). Cerca 4 
de 95% de todo o palmito produzido no Brasil é de açaí, sendo que o Pará destaca-se como 5 
principal produtor nacional (NOGUEIRA et al., 1995). 6 
A exploração do açaizeiro para retirada de palmito levou a uma redução da oferta e um 7 
aumento do preço do fruto, estimulando o plantio em áreas agrícolas e a atual demanda por 8 
frutos, para a extração de polpa, tem mantido o interesse dos produtores, fato comprovado 9 
pela grande procura de mudas (QUEIROZ et al., 2001a). 10 
CLIMA E SOLO 11 
O açaizeiro se desenvolve bem em condições de clima quente e úmido e não suporta 12 
seca prolongada; na região de origem as chuvas são abundantes, cerca de 2.000 a 2.700 mm 13 
anuais e bem distribuídas, a umidade relativa ultrapassa 80% frequentemente, a temperatura 14 
media é de 28°C, porém pode se desenvolver bem em regiões que apresentam temperaturas 15 
médias mensais acima de 18°C, temperaturas inferiores a isso pode causar atrasos no 16 
desenvolvimento (NOGUEIRA et al., 1995). 17 
No habitat natural do açaí a radiação solar é abundante, fator que tem efeito na 18 
produção e na qualidade dos frutos, a maior incidência ocorre no período de estiagem que vai 19 
de junho a novembro, na região amazônica; desde que não falte água a radiação solar 20 
representa um dos fatores mais importantes na produção de frutos (NOGUEIRA et al., 1995). 21 
O açaizeiro se desenvolve bem em diversos tipos de solo, desde os bastantes argilosos 22 
das várzeas altas do estuário do rio Amazonas até o areno-argiloso das áreas de terra firme, 23 
porém deve se evitar áreas muito arenosas, com baixa capacidade de retenção de água, sendo 24 
 
5 
 
o pH dessas áreas entre 4,5 e 6,5; o crescimento é favorecido por altos teores de matéria 1 
orgânica(NOGUEIRA et al., 1995). 2 
O cultivo econômico do açaí pode ser realizado em áreas ribeirinhas de várzeas e 3 
igapós onde ocorra regime de marés diárias, que renova água de inundações, deve se evitar 4 
áreas pantanosas, permanentemente alagadas, onde não ocorre a renovação da água 5 
(NOGUEIRA et al., 1995). 6 
PROPAGAÇÃO 7 
A propagação pode ser feita por sementes ou por perfilho, sendo que por semente é 8 
mais rápido enquanto que por perfilho exige um longo período de enviveiramento e maior 9 
mão de obra (SOUZA et al., 1996). 10 
O açaizeiro é uma planta de fecundação cruzada (alógama) o que favorece a 11 
segregação de suas características morfológicas e produtivas, o que resulta na formação de 12 
plantios heterogêneos, com produções desigual e de baixo rendimento de frutos e polpa 13 
(HOMMA et al., 2008), por isso deve-se observar as seguintes características na seleção de 14 
uma boa matriz: touceiras com mais de três estipes, sem sintomas de ataques de doenças e 15 
pragas, cada um com o mínimo de cinco cachos; estipes baixos, de diâmetro elevado e boa 16 
produção de frutos; frutos de elevado percentual de polpa e fisiologicamente maduros durante 17 
a coleta (QUEIROZ et. al., 2001a). 18 
Propagação por sementes: as sementes são obtidas de plantas-matrizes que possuem 19 
características desejadas, com base no tipo de estipe (touceira), comprimento do entrenó 20 
(cicatriz foliar), número de cachos emitidos, produção de frutos, rendimento de frutos por 21 
cacho e de polpa por fruto; outros parâmetros utilizados na avaliação e seleção de plantas-22 
matrizes, para a obtenção de sementes, aquelas com produção de frutos superior a 5 23 
latas/touceira e com o rendimento mínimo de 8 litros de polpa/lata com 14 a 15 kg de frutos 24 
(HOMMA et al., 2008). 25 
 
6 
 
Após colhidos, os frutos são submetidos ao processo de extração da polpa, com a 1 
ajuda de máquinas despolpadoras ou batedeiras de açaí, sendo lavados com água potável; o 2 
despolpamento manual pode ser usado em pequenas quantidades de sementes que é a retirada 3 
do mesocarpo e o epicarpo com o auxílio de um estilete (HOMMA et al., 2008). 4 
Por terem comportamento recalcitrante as sementes de açaizeiro perdem rapidamente a 5 
viabilidade, não suportando a secagem nem o armazenamento em temperatura abaixo se 6 
15°C, sendo que o ideal é que a semeadura ocorra logo após a colheita e despolpamento, 7 
tendo com isso uma germinação de aproximadamente 100% (HOMMA et al., 2008). 8 
A desidratação até 39% de água não produz efeitos imediatos sobre o comportamento 9 
fisiológico das sementes de açaí, mas a partir de 33% a dessecação favorece progressivamente 10 
a redução da germinação e, aos 15% de água, as sementes não germinam (NASCIMENTO & 11 
SILVA, 2005). NASCIMENTO et al. (2007), observou que as sementes de açaí poderiam ser 12 
secas até 37,4% de teor de água que não teriam efeitos prejudiciais no desempenho 13 
fisiológico. 14 
Caso seja impossível realizar a semeadura imediatamente, as sementes são 15 
estratificadas em serragem (curtida ou esterilizada em água fervente por duas horas), 16 
vermiculita ou carvão moído umedecidos previamente com água; a areia ou solo são 17 
desaconselhados por serem demasiadamente pesados, dificultando o manuseio das 18 
embalagens (HOMMA et al., 2008). 19 
A semeadura pode ser realizada em sacos plásticos de 15x25cm contendo uma mistura 20 
de 60% de solo, 20% de serragem e 20% de esterco curtido ou ainda da mistura de 60% de 21 
solo e 40% de cama de aviário, porém nem todas as sementes germinam o que exigirá novas 22 
semeaduras, a semeadura de duas ou mais sementes por saco implicará na eliminação das 23 
plântulas excedentes, onerando os custos operacionais (HOMMA et al., 2008). 24 
 
7 
 
A semeadura também pode ser realizada em sementeiras quando é grande a quantidade 1 
de mudas a serem produzidas, pois implica em economia de mão de obra e possibilita a 2 
realização de criteriosa seleção de plântulas a serem transplantadas para os sacos de plástico 3 
com substrato, além de a área ocupada com a sementeira ser bem pequena e permite o 4 
suprimento de água, em quantidade adequada, e o controle de plantas invasoras (HOMMA et 5 
al., 2008). 6 
O substrato da sementeira é constituído por uma mistura de areia lavada com serragem 7 
curtida, na proporção de 1:1. As sementes são semeadas em sulcos distanciados de 4 cm, na 8 
profundidade de 1 cm, onde são distribuídas 40 sementes por metro linear, o que permite a 9 
concentração de 1.000 sementes por metro quadrado. A repicagem das plântulas para os sacos 10 
é efetuada, de preferência, no estádio "palito", antes da abertura do 1° par de folhas 11 
(HOMMA et al., 2008). 12 
Propagação por perfilhos: a extração de perfilhos é realizada no período mais 13 
chuvoso do ano, quando se obtém maiores taxas de sobrevivência no viveiro, porém, não 14 
ultrapassando os 60%. Os perfilhos devem ter a altura mínima de 50 cm e apresentarem, pelo 15 
menos, uma folha (flecha) ainda fechada (HOMMA et al., 2008). 16 
Os perfilhos estão intimamente ligados à parte basal do estipe adulto e emitidos abaixo 17 
do coleto enquanto são novos, os perfilhos não têm raízes em número suficientes para garantir 18 
o seu desenvolvimento, por isso, quando é feito o desmembramento, esses são mantidos junto 19 
à planta-mãe por cerca de 60 dias, para o completo desenvolvimento do sistema radicular 20 
(HOMMA et al., 2008). 21 
Essas mudas podem ser transplantadas em sacos de plástico preto (15 x 35 cm), 22 
contendo substrato orgânico, constituído por 60% de solo e 40% de matéria orgânica, devem 23 
ser mantidas em viveiro com interceptação de 50% da radiação solar direta, ou plantada 24 
 
8 
 
diretamente no campo, quando a área de cultivo estiver próxima ao campo de matrizes 1 
(HOMMA et al., 2008). 2 
PLANTIO 3 
Para o plantio de açaizeiros em áreas de terra firme ou várzeas deve-se dar preferência 4 
as áreas recém-exploradas com culturas anuais ou com vegetação tipo capoeira de pequeno 5 
porte (NOGUEIRA et al., 1995). 6 
O preparo da área consiste na roçagem da vegetação existente manualmente ou 7 
mecanicamente e deve ser feito preferencialmente no período de ausência de chuvas 8 
(NOGUEIRA et al., 1995). 9 
O espaçamento varia conforme a finalidade sendo que para frutos é 5x5 m e para 10 
palmito 2x2 m (SOUZA et al., 1996). 11 
SILVA et al. (2007), observou que a emergência de plântulas de açaizeiro com a rafe 12 
perpendicular à superfície do substrato e poro germinativo para cima é a mais adequada, pois 13 
proporciona igual porcentagem e menor tempo médio de emergência; profundidades iguais ou 14 
superiores a 3 cm são inadequadas para esta espécie. 15 
As mudas devem ser plantadas em covas de 40 x 40 x 40 cm previamente preparadas 16 
com uma mistura de terra superficial e matéria orgânica. A melhor época para o plantio é o 17 
inicio do período chuvoso, quando as mudas apresentam melhor desenvolvimento 18 
(NOGUEIRA et al., 1995). 19 
Os espaçamentos mais abertos, como 5m x 5m, têm a vantagem de facilitar a colheita 20 
até dez anos após o plantio, pois as plantas não estão submetidas à competição por luz o que 21 
reduz bastante o crescimento em altura e favorece o crescimento em diâmetro, reduzindo os 22 
riscos de tombamento de plantas pela ação de ventos fortes; nesse espaçamento, os primeiros 23 
cachos, surgem em altura inferior a 1,5m, além disso, o trato cultural especialmente as capina 24 
podem ser efetuadas mecanicamente (OLIVEIRA et al., 2014 a). 25 
 
9 
 
Com uma densidade de 400 plantas por hectare rende uma produção de 1 
aproximadamente de 10 a 12 toneladas de frutos, sendo que 2,5 kg de frutos rendem um litro 2 
de suco de açaí (SOUZA et al., 1996). 3 
A exploração inicia a partir do terceiro ano após o plantio, quando propagada por 4 
sementes, já quando as touceiras cujos estipes adultos que foram retirados iniciarãoa 5 
frutificação no ano seguinte ao corte das plantas adultas (SOUZA et al., 1996). 6 
TRATOS CULTURAIS 7 
Nos primeiros anos após o plantio são necessárias três ou quatro roçagens a cada ano; 8 
elas podem ser feitas manualmente ou com máquina, tomando ainda o cuidado de não 9 
danificar as plantas (NOGUEIRA et al., 1995). 10 
O intervalo entre as roçagens vai aumentando conforme as plantas vão se 11 
desenvolvendo e aumentando o sombreamento do solo (NOGUEIRA et al., 1995). 12 
Por ser uma planta que requer muita umidade no solo para seu bom desenvolvimento e 13 
melhor produtividade, nos cultivos de terra firme é indispensável à cobertura morta ao redor 14 
das touceiras, utilizam-se os restos das roçagens e as folhas secas do próprio açaizeiro, isso 15 
favorece a conservação da umidade do solo e evita seu aquecimento na época da estiagem, 16 
reduz a ocorrência de plantas daninhas e incorpora matéria orgânica ao solo (NOGUEIRA et 17 
al., 1995). 18 
No terceiro ano após o plantio deve-se iniciar o manejo das touceiras, pela eliminação 19 
de perfilhos, sendo que nos plantios destinados a produção de frutos deve-se manter de três a 20 
quatro plantas mais vigorosas em cada touceira. Quando as plantas atingem uma altura que 21 
dificulta a colheita dos frutos, deixa-se crescer novos perfilhos para cortar as plantas mais 22 
altas (NOGUEIRA et al., 1995). 23 
 
10 
 
Em plantios destinados a extração de palmito o desbaste é realizado nas touceiras com 1 
mais de oito perfilhos, mantendo plantas em todos os estágios de crescimento, garantido uma 2 
produção permanente de palmito (NOGUEIRA et al., 1995). 3 
ADUBAÇÃO 4 
Nos dois primeiros anos de implantação da cultura em terra firme recomenda-se a 5 
aplicação de 100g de sulfato de amônio, 100g de superfosfato triplo e 100g de cloreto de 6 
potássio em cobertura por planta, parcelado em duas vezes (NOGUEIRA et al., 1995). 7 
A partir do terceiro ano devem-se dobrar essas quantidades também divididas em duas 8 
parcelas, e a cada dois anos é preciso aplicar 5 litros de esterco de curral em torno das plantas 9 
(NOGUEIRA et al., 1995). 10 
CONTROLE DE PRAGAS E DOENÇAS 11 
O açaizeiro é atacado principalmente por pulgões pretos (Cerataphis lataniae) 12 
semelhantes a escamas, que formam grandes colônias nas folhas, estipe e inflorescência 13 
(NOGUEIRA et al., 1995), provocando atraso no desenvolvimento das mudas, tornando-as 14 
raquíticas e com as folhas amareladas, por causa da seiva que tanto as ninfas como os adultos 15 
sugam para se alimentarem; o controle no viveiro é feito separando as mudas atacadas das 16 
sadias e os insetos retirados manualmente com auxílio de um pano umedecido em água, as 17 
mudas são mantidas isoladas fora do viveiro e observadas, por cerca de 10 dias, até que haja a 18 
certeza de que a praga foi completamente eliminada, quando então poderão retornar ao 19 
viveiro (HOMMA et al., 2014). De acordo com NOGUEIRA et al. (1995), o controle é 20 
realizado aplicando na parte atacada da planta, emulsão de óleo mineral na concentração de 21 
1%, em mistura com inseticida fosfatado na concentração de 0,1% do produto comercial. 22 
Em menor escala por lagartas esverdeadas (Synale hylaspes), que tem o hábito de 23 
enrolar os folíolos para se alimentarem e se protegerem de seus inimigos naturais 24 
(NOGUEIRA et al., 1995), no viveiro o controle é feito retirando as lagartas manualmente 25 
 
11 
 
para não infestar as mudas sadias que estão próximas (HOMMA et al., 2014). De acordo com 1 
NOGUEIRA et al. (1995), o controle é realizado utilizando-se inseticidas fosfatados na 2 
concentração de 0,1% do produto comercial. 3 
O açaizeiro é pouco afetado por doenças, ocorrendo esporadicamente apenas o mal-4 
das-folhas-curtas, que provoca atrofia nas folhas terminais, prejudicando o crescimento da 5 
planta; como medida de controle recomenda-se erradicar e queimar as plantas doentes 6 
(NOGUEIRA et al., 1995). 7 
CONSÓRCIO 8 
Uma forma de minimizar os custos da implantação do açaizal é realizar o consórcio de 9 
culturas alimentares como milho, mandioca e feijão-caupi ou fruteiras semiperenes como 10 
banana, mamão, maracujá e abacaxi, por propiciar renda ao produtor nos primeiros anos 11 
(OLIVEIRA et al., 2014b). Esses arranjos permitem que o açaizeiro se beneficie dos tratos 12 
culturais e dos fertilizantes químicos e orgânicos, aplicados para suprir as necessidades das 13 
culturas anuais e perenes (HOMMA et al., 2008). 14 
Na associação com outras espécies perenes como cupuaçuzeiro, cacaueiro e cafeeiro, 15 
os espaçamentos recomendados são bem maiores, sendo os mais indicados 10 m x 5 m, 10 m 16 
x 10 m e 14 m x 7 m; os consórcios recomendados para cultivo do açaí em terra firme são: 17 
com espécies anuais (feião-caupi+milho+mandioca ou milho+feijão-caupi em rotação de 18 
culturas no primeiro ano) e semiperenes (maracujazeiro ou bananeira ou mamoeiro ou 19 
abacaxizeiro, até o terceiro ano), havendo inúmeros arranjos possíveis (OLIVEIRA et al., 20 
2014b). 21 
Entre as fruteiras semiperenes, a mais promissora tem sido o mamoeiro; no caso da 22 
bananeira, há informações de agressividade do seu sistema radicular prejudicando o 23 
desempenho das culturas consorciadas; o consórcio ou associação com culturas perenes 24 
 
12 
 
(cupuaçuzeiro, cacaueiro, cafeeiro) pode permitir o plantio de espécies florestais para 1 
recuperar e valorizar o ecossistema (OLIVEIRA et al., 2014b). 2 
Do ponto de vista biológico e econômico o consorcio mais interessante envolve o 3 
cupuaçu como cultura principal e o açaí como cultura secundária, sendo que o açaizeiro, por 4 
necessitar de luz solar, é utilizado como sombreamento definitivo do cupuaçuzeiro, espécie 5 
que suporta até 20 % de sombra sem afetar a produção; no caso da associação, o espaçamento 6 
para as duas culturas é de 10 m x 5m, sendo o plantio realizado em linhas intercaladas 7 
(OLIVEIRA et al., 2014b). 8 
VARIEDADES 9 
Os tipos mais comuns de açaí é o preto, cujos frutos maduros têm polpa arroxeada, e o 10 
açaí branco, com frutos de coloração verde, mesmo quando maduros, sendo que o palmito 11 
produzido por ambos é de boa qualidade e os futuros com boa aceitação no mercado 12 
(NOGUEIRA et al., 1995). 13 
A principal diferença entre os dois tipos é a coloração dos frutos quando atingem a 14 
maturação; há ainda outros tipos de açaizeiros, porém são menos comuns (NOGUEIRA et al., 15 
1995). 16 
CULTIVARES 17 
A produção de frutos, que provinha quase que exclusivamente do extrativismo, a partir 18 
da década de 1990, passou a ser obtida também de açaizais nativos manejados e de cultivos 19 
realizados em áreas de várzea e de terra firme, em sistemas solteiros e consorciados 20 
(OLIVEIRA & FARIAS NETO, 2004). 21 
Entretanto, essa expansão ocorreu com uso de sementes de origem genética 22 
desconhecida, resultando em plantios heterogêneos quanto à produtividade e qualidade dos 23 
frutos, até pouco tempo, não existia campo de produção de sementes e ou mudas estabelecido 24 
 
13 
 
de matrizes selecionadas de açaizeiro para frutos, segundo os padrões técnicos para produção 1 
de sementes certificadas (OLIVEIRA & FARIAS NETO, 2004). 2 
Na tentativa de solucionar esse problema, a Embrapa Amazônia Oriental praticou 3 
seleção fenotípica em plantas da Coleção de Germoplasma de Açaizeiro e obteve a cultivar 4 
“BRS-Pará”, a primeira selecionada para as condições de terra firme, que apresenta bons 5 
níveis de produtividade de frutos (10 t/ha/ano) e rendimento de polpa (15% a 25%) 6 
(OLIVEIRA & FARIAS NETO, 2004). 7 
COLHEITA, BENEFICIAMENTO E ARMAZENAMENTO 8 
O açaizeiro inicia a produção de frutos quatro anos após o plantio das mudas no local 9 
definitivo (NOGUEIRA et al., 1995). 10 
A colheita é feita tradicionalmente por exímios escaladores, que passa de uma planta a 11 
outra, em arriscadas operações sujeitas a acidentes, trazendo cachos ou jogando-osem locais 12 
estipulados, entretanto há um alto risco de acidentes o que implica custos com o pagamento 13 
de seguro contra acidentes e com pagamento de adicional de periculosidade (HOMMA et al., 14 
2009). 15 
Porém com a expansão das áreas plantadas os agricultores adaptaram a vara de 16 
colheita utilizada na dendeicultura para a colheita de cachos de açaí (HOMMA et al., 2008), 17 
que é feita de alumínio, com seis metros de comprimento, contendo na sua extremidade 18 
superior uma lâmina para corte do cacho, um recipiente para a recepção dos frutos e uma 19 
roldana que permite a descida e a subida do recipiente (OLIVEIRA et al., 2014 a). Também 20 
foi desenvolvido um pente para a debulha do açaí para remover os frutos das ráquilas 21 
(HOMMA et al., 2008). 22 
Os frutos são acondicionados em cestos confeccionados com fibras vegetais que 23 
oferecem boa aeração melhorando a conservação, também podem ser utilizadas caixas 24 
plásticas com aberturas laterais, como as usadas na colheita de acerola e outras frutas 25 
 
14 
 
tropicais, tendo a vantagem de ocupar menor espaço e de serem mais facilmente 1 
transportadas, porém esse tipo de embalagem, raramente é usado na Amazônia, em virtude da 2 
maior facilidade de aquisição de cestos (OLIVEIRA et al., 2014a). 3 
Os frutos devem ser processados em no máximo 24 horas após a colheita, pois sofre 4 
fermentação facilmente, condição favorecida pelas altas temperaturas nas áreas de produção e 5 
comercialização. A proteção dos frutos contra a radiação solar direta é importante para evitar 6 
a perda excessiva de água, pois o despolpamento de frutos nessa situação é mais difícil, o 7 
rendimento de polpa é menor e o produto obtido apresenta coloração fora do padrão 8 
(OLIVEIRA et al., 2014a). 9 
Na indústria o açaí passa pelas seguintes etapas: recepção dos frutos, seleção, pré-10 
lavagem, amolecimento, lavagem, despolpamento, refino e embalagem que pode ser feita 11 
após o tratamento térmico ou não (HOMMA et al., 2008). 12 
O açaí quando não submetido a processos de conservação tem tempo de prateleira de 13 
12 horas mesmo sob-refrigeração, pois tem alta carga microbiana no fruto e condições de 14 
colheita, acondicionamento, transporte e processamentos inadequados, por isso devem-se 15 
adotar boas práticas agrícolas (BPA) e de fabricação (BPF) e realizar procedimentos para 16 
obtenção de um produto seguro e de qualidade, como o branqueamento dos frutos, a 17 
pasteurização, o congelamento ou a desidratação do açaí que pode ser feita após o tratamento 18 
térmico ou não (HOMMA et al., 2008). 19 
Segundo SOUSA et al. (2006), a pasteurização a 90°C por cinco minutos e fervura por 20 
um minuto demonstraram eficiência na erradicação dos microrganismos, manutenção das 21 
características sensoriais e conservação do suco de açaí por 120 dias a -18 °C. 22 
De acordo com MENEZES et al. (2008), a liofilização pode ser considerado como 23 
uma excelente alternativa de conservação da polpa de açaí devido a presença de importantes 24 
componentes nutricionais. 25 
 
15 
 
A extração do palmito tem início cinco ou seis anos após o plantio, devendo-se cortar 1 
as plantas com diâmetro de 7 cm ou mais; em açaizais nessa idade obtêm-se 2 
aproximadamente duas mil plantas aptas para corte por hectare/ano, com peso médio da parte 3 
aproveitável de 300g, 50 cm de comprimento e 2,5 cm de diâmetro, o que proporciona 500g 4 
de produto industrializado (NOGUEIRA et al., 1995). 5 
O processo de beneficiamento do palmito é simples e quase todo manual, requerendo 6 
poucos equipamentos. Em caso de indústrias de grande porte são necessárias caldeiras e 7 
recravadoras de lata, no entanto a maioria das fases é realizada manualmente e depende de 8 
grande quantidade de mão-de-obra (NOGUEIRA et al., 1995). 9 
Devido à presença de enzima peroxidase após o descascamento, o palmito deve 10 
permanecer imerso em solução contendo sal e ácido cítrico, para evitar a oxidação 11 
(NOGUEIRA et al., 1995). 12 
POTENCIAL ECONÔMICO PARA RONDÔNIA 13 
A fruticultura ainda não se apresenta articulada sob a forma de uma cadeia produtiva, 14 
apenas como atividade de subsistência ou de pequena representatividade, embora de grande 15 
importância econômica e, principalmente, social para as comunidades locais (EMATER, 16 
2014). 17 
Em Rondônia, a exploração de espécies frutíferas tem por base a mão de obra familiar, 18 
estando parte da produção condicionada ao consumo da própria família, e comercializado o 19 
excedente. As espécies de maior expressão econômica são cupuaçu, banana, maracujá, 20 
abacaxi, coco e laranja. As maiores áreas de cultivo encontram-se nos municípios de Porto 21 
Velho, Buritis, Cujubim, Ouro Preto, e Espigão d’Oeste (EMATER, 2014). Cerca de 230 22 
famílias, com 690 beneficiados, uma área de 115 ha, com uma produção de 1092 toneladas, 23 
são dados de responsabilidade econômica do açaí do estado de Rondônia (EMATER, 2014). 24 
 
16 
 
O extrativismo de açaí em torno da Floresta Nacional (Flora) do Jamari tem potencial 1 
para incrementar a economia do município de Itapuã do Oeste, em Rondônia. O 2 
aprimoramento técnico e organizacional das associações extrativistas resultaria em mais 3 
benefícios para as comunidades que coletam o fruto e, consequentemente, para a cidade. Essa 4 
é uma das conclusões preliminares do diagnóstico socioeconômico e ambiental sobre 5 
comunidades extrativistas na região da Flora Jamari feito pelo Serviço Florestal Brasileiro 6 
(SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2010). 7 
O açaí é o produto mais coletado pelas famílias, que são ligadas à Associação dos 8 
Produtores Rurais, Pescadores e Extrativistas da Linha 632 e São Marcos (Aspromar) e à 9 
Associação dos Extrativistas do Município de Itapuã do Oeste (Aemio). O levantamento 10 
identificou que o trabalho não é coletivo: cada família realiza isoladamente sua própria coleta, 11 
ocorrendo, algumas vezes, o trabalho conjunto de famílias vizinhas. As áreas para 12 
extrativismo estão dispersas no entorno da Flora (SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 13 
2010). 14 
Durante os meses de safra do açaí na região (entre maio e setembro), as comunidades 15 
vivem apenas da coleta do fruto, que é vendido para Porto Velho, capital de Rondônia. No 16 
restante do ano, elas pescam e cultivam roçados para subsistência e comércio. A coleta da 17 
copaíba, castanha e cipó titica - além de trabalhos pontuais em fazendas da região - completa 18 
a renda das famílias (SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2010). 19 
Durante a safra, cada família colhe, em média, 300 latas de fruto do açaí, que é 20 
vendido sem beneficiamento, pois as associações não possuem a máquina para retirar a polpa 21 
e estrutura para armazenamento e transporte adequado. Segundo Prestes, para incrementar a 22 
produção, as comunidades precisam de apoio para comprar alguns equipamentos e para 23 
acessar crédito, entre outras necessidades (SERVIÇO FLORESTAL BRASILEIRO, 2010). 24 
CONCLUSAO 25 
 
17 
 
 O aumento crescente do consumo do fruto e palmito de açaí tem incentivado 1 
produtores de diversas regiões a plantar açaizais principalmente na região de origem. 2 
Por ser uma cultura com baixos custos financeiros, facilidade de nos tratos culturais, 3 
pois tem baixo ataque de pragas e doenças, outra vantagem também é que se pode consorciar 4 
açaí com outras culturas, assim a renda torna-se maior, devido diversificação das produções, 5 
tornando assim muito vantajoso pra a agricultura familiar. 6 
 7 
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19 
 
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