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PROJETO INTEGRADOR GP 5 (1) (Reparado)

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7
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
DEPARTAMENTO DE DIRETORIA DE EXATAS
PROJETO INTEGRADOR DE MATERIAIS ENGENHARIAS
MÓDULO: PRINCÍPIO DE DIMENSIONAMENTO DE MATERIAIS – 2021/02 TURMA 35
TEMA: Estudo de novos materiais/ materiais tecnológicos e suas aplicações nos setores das engenharias.
Nomes e RA’s:
	
	Fabrício Carvalho Da Silva RA: 921117749
Guilherme de Moura Sousa RA: 921112492
Gustavo Amaral Silva RA: 921110788
Jéssica Lealdini Fonseca RA: 921106286
Lucas Macedo Matos De Lima RA: 3021100565
	Lucas Tavares Nogueira RA: 921.106.770
Mauricio do Nascimento Guimarães RA: 921115536
Stefany Santos Real RA: 921109656
Tatiane Bispo Santos RA: 921113368
Vinicius Guedes Leite de Miranda RA: 921100269
	
PROJETO INTEGRADOR DE MATERIAS ENGENHARIAS
SÃO PAULO
2021
PROJETO INTEGRADOR DE MATERIAS ENGENHARIAS
Trabalho apresentado como requisito parcial, para obtenção de aprovação da disciplina Projeto Integrador de Materiais do curso de Engenharia da Universidade Nove de Julho.
Orientador(a): Prof. Alexandre Souza de Oliveira
SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO
1	Objetivo geral	9
1.1	Objetivo específico	9
1.2	Formulação do problema	9
1.3	Justificativa	10
2	Introdução	11
3	Descoberta do grafeno	13
4	Qual a diferença entre o grafite e o grafeno?	13
5	Processos de produção do grafeno	14
5.1	Esfoliação química em fase líquida a partir do grafite.	14
5.2	Processo de obtenção pelo método CVD.	14
5.3	Esfoliação micromecânica	15
5.4	Crescimento de grafeno epitaxial em SIC	16
6	Aplicações do grafeno	17
7	Curiosidade	19
8	Fabricação do grafeno	20
8.1	Processo de Fabricação	20
1 Objetivo geral
Compreender sobre o desenvolvimento do grafeno em suas aplicações nas diversas áreas de atuação, de forma a verificar sua introdução no dia a dia. 
1.1 Objetivo específico
Para se alcançar o Objetivo Geral proposto para o presente estudo, se faz necessário uma divisão em dois Objetivos Específicos, apontando as direções tomadas para a sua realização:
• Inicialmente, busca-se explorar a origem, características e propriedades do grafeno com base em estudos em artigos científicos, bancos de documentos do Google Acadêmico, assim como da opinião de pesquisadores. 
• Por fim, busca-se dados sobre o potencial revolucionário e inovador do grafeno, sendo elas: aplicações, vantagens e desvantagens, principais técnicas de produção, como é extraído, viabilidade econômica e a produção no Brasil.
1.2 Formulação do problema 
O grafeno é um material com um grande potencial a ser explorado, no entanto, ainda há hesitação por parte das organizações na implementação desse material. 
Por ser uma descoberta recente, as pesquisas apontam que a produção em larga escala a um custo viável varia de acordo com a qualidade, quantidade, tamanho e método da produção. 
Em contrapartida, as buscas por tecnologias sustentáveis tiveram um aumento considerado nos últimos anos, diante das inovações criadas pelas organizações. 
Há a possibilidade de investir em medicina regenerativa, nanotecnologia, tecidos inteligentes e segurança militar, revestimento avançado entre outros, gerando novos produtos, novos processos e novos negócio, além de contribuir com a sustentabilidade. 
Resta saber, se esse novo material tecnológico e sua aplicação nos setores da engenharia possibilita a adoção de forma sustentável em um período indefinido, com uma viabilidade econômica significativa, levando à criação de inovações em produtos, processos e também ambientais. 
1.3 Justificativa
De forma a promover a criação de inovações, as organizações tem investido para realização de pesquisa e desenvolvimento nas áreas que o grafeno atua. O grafeno contribui para a tecnologia avançada e sustentável, que possibilita a criação de sistemas mais eficazes e de baixo custo, “O grafeno tem sido visto por muitos como o combustível necessário para alavancar o desenvolvimento regional, gerando produtos inovadores. O investimento em pesquisa por parte da UCS em áreas estratégicas como a nanotecnologia contribui de forma decisiva para isso” diz o professor e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Processos e Tecnologias Diego Piazza, que atua na articulação entre os pesquisadores e empresas para que os avanços e as descobertas das pesquisas acadêmicas revertam em soluções para necessidades do mercado, contribuindo com a geração de novos negócios e de novas perspectivas.
O fundamento desse estudo é abordar temas quanto ao uso industrial do grafeno, suas aplicações no cotidiano, as perspectivas futuras de utilização do material e como essas novas aplicações podem contribuir para a expansão da economia a fim de delimitar a hesitação sobre essa recém descoberta. 
2 Introdução
O Grafeno é considerado um dos elementos mais promissores do mundo, podendo gerar uma grande revolução tecnológica, que irá ingressar em uma nova etapa de produção realizando a implementação de uma enorme quantidade de tecnologia e informação. Essa revolução está ligada diretamente à informática, química, telecomunicação, robótica, uso de novos materiais, biotecnologia, entre outros. 
O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, é um material de dimensão atômica extremamente resistente, aliás é o material mais resistente já encontrado; segundo o pesquisador James Honeda da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos: “Seria necessário um elefante, equilibrado sobre a ponta de um lápis, para quebrar uma folha de grafeno [...]", ele também afirma que a sua pesquisa coloca o grafeno como o material mais forte já medido, cerca de 200 vezes mais forte do que o aço estrutural. 
“E como foi realizada essa pesquisa?”: “Nossa equipe contornou a questão do tamanho criando amostras pequenas o suficiente para serem livres de defeitos," diz o professor Jeffrey Kysar.
Eles "cataram" suas folhas de grafeno em amostras microscópicas de grafite, colocando-as sobre furos circulares feitos em uma base de silício. O grafeno adere ao silício devido à atração entre seus átomos. 
O resultado é um furo microscópico tapado por uma membrana pura de grafeno. 
Os cientistas testaram a resistência dessa membrana forçando para baixo o seu centro com a ajuda da ponta de diamante de um microscópio de força atômica. 
A pureza de cada membrana, medindo cerca de um micrômetro de diâmetro, permitiu que fossem testados a elasticidade e o ponto de ruptura. Os cientistas coletaram dados de 67 testes, feitos em 23 amostras de grafeno. ” [footnoteRef:1]
O Grafeno é um aliado no desenvolvimento sustentável, suas aplicações não contribuem para o aquecimento global nem para a poluição e ele pode ser utilizado em inúmeras ações, como por exemplo, nas filtragens da água e do ar. Outra aplicação é que o Grafeno ajuda na diminuição do impacto ambiental na produção de concreto. No entanto, ainda há ainda a crescente preocupação com a realização de atividades consideradas sustentáveis pelas organizações. Para o World Wide Fund for Nature – WWF (1991), sustentabilidade ocorre quando uma atividade pode ser realizada por um período indefinido. [1: https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=grafeno-e-confirmado-como-o-material-mais-forte-que-existe&id=010160080728#.YU4zyLhKjIU] 
O Grafeno possui uma alta complexidade de sua produção e aplicação multivariada, mas em contrapartida há um alto grau de novidade e possibilidades de customização, que consiste em uma modificação ou criação de alguma coisa de acordo com preferências ou especificações. Espera-se a introdução de novos modelos de negócio nas várias etapas da cadeia produtiva, que acontece desde a extração e manuseio dessa matéria-prima até à distribuição do bem aos consumidores; inclusive as associadas ao desenvolvimento e a assistência técnico cientifica o que aprimora o ecossistema de inovação, onde corporações, instituições e universidades se unem para criar um ambiente em que todos compartilham de informações e resultados para fomentar inovações com intuito de beneficiar a sociedade. 
3 Descoberta do grafeno 
Em 1947 o Canadense PhilipRussel Wallace teria por sua vez uma teoria sobre o Grafeno, sua pesquisa e Estudo não evoluíram, as propriedades desse material passaram a ser mais estudadas e divulgadas em 2004 pelos cientistas Andre Geim e Konstantin Novoselov, da Universidade de Manchester. receberam o Prêmio Nobel de Física de 2010
Usando um método não convencional, para isolar o grafeno foram colando e descolando uma fita adesiva grudada em uma lâmina de grafite, assim por muitas repetições restou uma camada única de átomos de carbono.
Ao analisar os resíduos do grafite que ficaram na fita em um microscópio atômico, observou se que os resíduos mantiveram a estrutura cristalina hexagonal, em sua forma o grafeno é nanométrico (1 nanômetro é igual à bilionésima parte de um metro (10-9 m)). O grafeno possui incríveis propriedades mecânicas, eletrônicas, químicas, magnéticas e ópticas que o tornaram um dos nanomateriais mais estudados da atualidade. 
4 Qual a diferença entre o grafite e o grafeno?
O grafeno é os cristais que existe no grafite, após vários estudos feitos pelo mundo inteiro, chegaram a uma conclusão que o grafite contém uma substância que seria o grafeno, chegando ser tão duro quanto um diamante, conclui Adriano, pesquisador de pedras preciosas. 
O grafeno seria uma redução química parcial do grafite, a diferença chave que seria melhor todos entenderem, é que o grafite é um alótropo de carbono com um grande número de folhas de carbono, enquanto o grafeno é uma única folha de carbono do grafite. O grafeno é como uma folha de papel, por outro lado, o grafite é uma resma dessa folha diz Vitor Abrantes.
5 Processos de produção do grafeno
Segundo Nascimento et al. (2012) podemos extrair o grafeno pelo meio de quatro processos, que são eles: esfoliação em fase líquida, método de deposição química da fase vapor (CVD), esfoliação micromecânica e crescimento de grafeno epitaxial em SiC. 
5.1 Esfoliação química em fase líquida a partir do grafite.
O método de esfoliação química na fase líquida do grafite tem tendencia a diminuir e quebrar as interações de staking π- π (interações intermoleculares do tipo empilhamento) que fica nas camadas de grafeno (QUINTANA; TAPIA; PRATO, 2014). Para diminuir essas interações, e usado reagentes entre uma camada e outra. O uso desses reagentes é suspenso por conta dos gases produzidos em alta pressão, degenerando a estrutura sp² para uma de sp² -sp³. Esse procedimento prova ser versátil por usar agentes químicos de fácil extração tais como o cloreto de potássio e os ácidos nítrico e sulfúrico lembrando que também poderia ser realizada em alta escala para a produção do grafeno (SOLDANO; MAHMOOD; DUJARDIN, 2010).
5.2 Processo de obtenção pelo método CVD. 
	Já no método CVD, pode se obter o grafeno através da degradação química na fase vapor em substratos de cobre. O cobre por não ter muita afinidade com o carbono e formar ligações fracas na superfície já que possui uma configuração eletrônica estável, mesmo tendo outras características torna se um material propício para o crescimento do grafeno em sua superfície. 
O processo só é realizado após que realizar um tratamento térmico na superfície do cobre, aplicando hidrogênio e gases de argônio aumentando os grãos do cobre e assim, proporcionando uma superfície mais uniforme. Após o tratamento térmico, um gás carbonáceo (metano, acetileno, etileno, benzeno e etc.) vai para o forno CVD. O gás então é degenerado a altas temperaturas e baixa pressão juntando ao substrato presente (metal catalisador). Depois do crescimento da folha de grafeno, espera o resfriamento do forno e só assim pode ser retirado (BARCELOS, 2010). 
Figura 1 Esquema de um sistema CVD 
Fonte: Barcelos, 2010
Esse método por se ter um custo relativamente baixo da amostra comparando aos outros processos de obtenção, demonstra ser viável em larga escala. O ponto fraco desta folha de grafeno está no tamanho produzida, que é limitada ao tamanho da superfície da amostra do cobre. Tendo outra desvantagem que é no transporte elétrico. Os pontos de nucleação do grafeno apresentam diferentes orientações, devido à baixa interação do grafeno ao substrato provocando um espalhamento dos elétrons e por consequência um transporte elétrico de qualidade menor do que é visto em processos em que o grafeno é obtido por esfoliação do grafite (GONÇALVES, 2012). 
5.3 Esfoliação micromecânica 
Esse método é o mais simples pois aplicando uma fita adesiva sobre o grafite pirolitico altamente orientado (HOPG), ao retirar a fita adesiva contendo o grafite e colocando levemente em cima de um substrato de óxido de silício (SiO2). A folha de grafeno adere ao substrato por ter maior afinidade do que o próprio grafeno. Pode se observar a detecção através de microscópio ótico porque há um contraste entre o substrato e a folha de grafeno. 
Na figura 2 abaixo podemos observar que ao lado esquerdo, têm-se o grafite e ao direito, o grafeno de poucas camadas (FLG) junto com o grafeno de monocamada (tom de azul quase transparente contrastando com o fundo púrpura). Formas mais amareladas indicam as amostras mais grossas, enquanto as cores azuladas e quase transparentes indicam as camadas mais finas. 
Figura 2 Grafeno esfoliado micro mecanicamente 
Fonte: Sá, 2011 
Para retirar os vestígios de cola da fita adesiva do grafeno é utilizado uma câmara aquecida envolvendo argônio e hidrogênio. Esse método não dá para se produzir em uma escala de comercialização, sendo interessante esse processo apenas para estudos laboratoriais (SÁ, 2011). 
5.4 Crescimento de grafeno epitaxial em SIC 
Existem vários métodos para extração do grafeno nas superfícies do carbeto de silício (SiC). O crescimento em cada uma das faces (Si ou C) é bastante diferente da outra. Para a face do carbono, por exemplo, o crescimento ocorre mais rápido que na face do silício. O processo que se obtém melhores resultados é o crescimento em pressão atmosférica. Neste método a amostra de SiC é depositado dentro de um forno à uma pressão atmosférica em ambiente incluindo argônio. O forno é aquecido até temperaturas que variam de 1500ºC a 2000ºC e mantida a pressões que variam de 10 mbar a 1 bar, ocorrendo assim a sublimação do silício do substrato, conforme esquema apresentado na figura 3. O carbono então e colocado sobre a superfície do SiC onde se reorganiza para formar as monocamadas do grafeno. 
Figura 3 Representação do carbeto de silício sublimando e o carbono aliando-se na superfície do substrato 
Fonte: Gonçalves, 2012
Esse processo apresenta bons resultados no termo de qualidade e produção do grafeno, porém o custo deixa a desejar com relação aos outros processos descritos acima, o que dificulta a aplicação desta técnica de síntese na indústria (GONÇALVES,2012).
6 Aplicações do grafeno 
Desintoxicar água e filtrar: Um grupo de cientistas da universidade de Manchester descobriu um jeito de transformar água salgada em água potável, essa invenção que elimina o sal da água do mar foi feita com o grafeno transformando o grafeno em uma tela de variadas dimensões mais conhecida por peneira. A peneira é criada com um derivado químico o oxido de grafeno, esse derivado químico tem uma grande eficiência na eliminação do sal existente na água.
Reparar aviões: Partículas de grafeno foram desenvolvidas como uma fita para reparar danos em grandes áreas. Com a baixa viscosidade, simplifica a aplicação da partícula de grafeno nas grandes áreas danificadas. Esse adesivo de grafeno se aplica em painéis danificados, cascos de barcos e aviões por ter baixa corrosão e fuselagem de aviões (camada de proteção exterior de uma estrutura), aplicando a fita a rigidez do material é aumenta graças ao grafeno.
Captar energia: O grafeno é um grande captador de energia solar e tem uma grande vantagem, os pesquisadores criaram uma telha de grafeno é capaz da captar energia solar em tempos nublados isso é uma grande inovação da engenharia, mas ainda anda em fase de teste
Disco rígido feito de grafeno: Cientistas da universidade de Cambridge, inventaram um discorígido com capacidade de armazenar 10x mais dados comparando a capacidade de armazenamento atual.
O grafeno no disco rígido é feito com uma camada magnética de ferroplatina, a tecnologia permite o aumento de densidade no armazenamento ao aquecer o disco.
Grafeno antiferrugem: O revestimento de grafeno é uma espécie de verniz negro, esse revestimento de grafeno é aplicado no aço e com isso o aço fica com uma proteção em volta dele, para testar a antiferrugem o metal foi mergulhado em uma substancia chamado de salmoura, uma substancia muito agressiva que agiliza a corrosão.
O verniz de grafeno só começa a deixar a salmoura agir depois de um mês mergulhada no produto.
7 Curiosidade
Bateria de grafeno: Uma grande inovação da tecnologia foi a criação de uma bateria para o smartphone, a Xiaomi lançou seu primeiro celular com bateria feita de grafeno.
A bateria tem um suporte de carregamento de 120w, a média de um smartphone carregar 100% hoje em dia é de mais ou menos 1 hora, com essa inovação o celular vai passar a estar carregado em 20 minutos além disso este material oferece uma condutância térmica muito elevada, o smartphone vai ter uma capacidade maior de se resfriar com isso o aparelho vai ficar mais seguro se protegendo de alguns danos como: superaquecimento, sobrecarga e quebra, tendo uma vida útil maior.
O celular que estamos falando é o Xiaomi MI10, porem deve se dizer que o smartphone não usa 100% de grafeno em sua bateria mesmo assim a condutividade se disparou em relação aos outros aparelhos com uma condutividade 1000 vezes maior. Os materiais escolhidos para fazer parte da bateria são testados selecionados rigorosamente, o grafeno pra ser escolhido deve ter uma condutividade adequada com uma boa transmissão de elétrons. Com o grande avanço da tecnologia em todos os anos surgiram novos aparelhos muito melhores. 
8 Fabricação do grafeno
O grafeno pode ser preparado a partir de carbeto, hidrocarboneto, nanotubo de carbono e grafite. Sendo esse último, o mais utilizado como material de partida.
Os principais métodos de produção de grafeno são:
•	Microesfoliação mecânica: um cristal de grafite tem camadas de grafeno retiradas com uso de uma fita, que são depositas em substratos contendo óxido de silício.
•	Microesfoliação química: as ligações dos carbonos são enfraquecidas pela adição de reagentes, rompendo parcialmente a rede.
•	Deposição química a vapor: formação de camadas de grafeno depositadas em suportes sólidos, como superfície metálica de níquel.
8.1 Processo de Fabricação
Primeiramente, uma folha de cobre é trancada dentro de uma fornalha, e gás árgon é utilizado para retirar todo o oxigênio do recipiente.
Isso causa uma reação que deposita grafeno sobre o cobre. A folha recebe algumas gotas de plástico líquido e é posicionada em uma máquina capaz de girar a 3 mil rotações por minuto (com isso, o plástico se espalha pelo cobre e seca com agilidade). Agora é preciso separar o plástico com grafeno da folha metálica, aplicando o “sanduíche” na água com a ajuda de pinças elétricas (que criam bolhas no líquido para que o grafeno flutue).
Como se não fosse o suficiente, o material passa por uma série de soluções químicas que garantem a sua pureza antes de ser separado do plástico. O processo para aplicar o grafeno em um chip é igualmente complexo, envolvendo a proteção dos circuitos com ouro e a aplicação de outro gás para eliminar o excesso. O ouro, no fim das contas, é descartado, deixando somente o grafeno colado aos circuitos para transmitir eletricidade.
REFERÊNCIAS
https://www.tecmundo.com.br/produto/210846-tudo-grafeno-material-revolucionando-tecnologia.htm
NASCIMENTO, Jefferson P. et al. Esfoliação do Grafite Natural em N-metilpirrolidona e Clorofórmio para Obtenção de Grafenos. In: 35ª REUNIÃO ANUAL SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 35., 2012, Águas de Lindóia. Sociedade Brasileira de Química (SBQ). Belo Horizonte, Mg, Rio de Janeiro, Rj e Itapecerica, Mg: Sociedade Brasileira de Química (sbq), 2012. p. 1 - 1. Disponível em: <http://sec.sbq.org.br/cdrom/35ra/resumos/T2119-1.pdf>. Acesso em: 29 set. 2016.
QUINTANA, Mildred; TAPIA, Jesús Iván; PRATO, Maurizio. Liquid-phase exfoliated graphene: functionalization, characterization, and applications. Beilstein Journal Of 
Nanotechnology. Beilstein, p. 2328-2338. dez. 2014. Disponível em: <http://www.beilstein-journals.org/bjnano/content/pdf/2190-4286-5-242.pdf>. Acesso em: 01 out. 2016.
SOLDANO, Caterina; MAHMOOD, Ather; DUJARDIN, Erik. Production, properties and potential of graphene. Toulouse: Elsevier, 2010. 2150 p. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/222648619_Production_Properties_and_Potential_of_Graphene>. Acesso em: 06 set. 2016.
BARCELOS, Ingrid David. Crescimento de Grafeno por CVD em folhas de Cobre. 2010. 66 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Física, Instituto de Ciências Exatas - Icex, Universidade Federal de Minas Gerais - Ufmg, Belo Horizonte, 2010. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/JCBV-8PALHG>. Acesso em: 30 set. 2016.
GONÇALVES, Além-mar Bernardes. Crescimento, Propriedades Estruturais e Eletrônicas de Grafeno Epitaxial. 2012. 107 f. Tese (Doutorado) - Curso de Ciências, Departamento de Física, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2012. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-98KHA7/tese_alem_20120517_final.pdf?sequence=1>. Acesso em: 05 out. 2016.
SÁ, Thiago Grasiano Mendes de. Crescimento de "multicamadas" de grafeno epitaxial em substratos de SiC a pressão atmosférica. 2011. 96 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Física, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011. Disponível em: <http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/IACO-8JJT9K?show=full>. Acesso em: 04 set. 2016.
https://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2013/04/entenda-o-que-e-grafeno-e-por-que-ele-pode-revolucionar-os-eletronicos.html
https://materiaisjr.com.br/grafeno-e-materiais-2d-quais-as-aplicacoes/?gclid=Cj0KCQjwnJaKBhDgARIsAHmvz6f3Qp-fs5Pa-M6AAV_3civK4X2LnJ1oEym7T7Jcn73TN8H_29NHCHgaAn8tEALw_wcB
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/grafeno.htm
https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/55125259/grafeno_1-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1631999541&Signature=AG9T8MIBxBb4BorfUmZNd~EsGbYrfoLXlhDf4d6HoFbmK2JedwxSWBmpcu85SK1heTeJx3VN5OjutImqtheJ5Rxp4A0ltIs5OfKJEA2YiKEmd4a~GZ3nrVk-sfOzBwy5v8egLE7802MGJglGuyMNkkkXEGu1KEeaBnQ~ZR6Y2-AsmLAK-q7tDPUCb8piaTjzZek8-R8WfVuUDBTbGR5ZOCq-DhNK3tJ3H26Op3afyoBRX8-1HaFBHH7iSy-9dDpAlQTsnZ70nLdfPBiPrxE8s4Cuh4lleB6j~~j8MXMYzDkJTtMZ0IswH~mj98jHeXpzhtKv7GnF7jwC3Bma7QMafw__&Key-Pair-Id=APKAJLOHF5GGSLRBV4ZA
https://www.bbc.com/portuguese/geral-39483587
https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/BUOS-8NWH5T
https://canaltech.com.br/inovacao/empresas-apostam-em-telhas-com-grafeno-para-gerar-energia-eletrica-185781/#:~:text=A%20camada%20de%20grafeno%20pode,cobertura%20de%20%C3%A1reas%20muito%20maiores.&text=Outra%20vantagem%20das%20telhas%20de,sem%20comprometer%20sua%20capacidade%20fotovoltaica.
https://canaltech.com.br/inovacao/disco-rigido-feito-com-grafeno-pode-armazenar-10x-mais-dados-186713/
https://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aco-prova-ferrugem-revestimento-grafeno&id=010170120525#.YUZ-BflKjIX
https://pt.xiaomitoday.it/la-nuova-sfida-di-xiaomi-batterie-al-grafene-sui-futuri-smartphone.html
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=ldxGhCM9KVA
https://diariodocomercio.com.br/negocios/mg-sedia-1a-planta-de-producao-de-grafeno/

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