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Insuficiência Pancreática Exócrina. Emanuell Martins e Isabelle Parente. Glândula Mista Enzimas digestivas +algumas substâncias Absorção de nutrientes endócrina e exócrina Tripsinogênio: -tripsina, - amilase, - lipase, - bicarbonato, - fator intrínseco Ductos Principal: - Duodeno - Ductor biliar comum O que é a Insuficiência Pancreática Exocrina? perda progressiva irreversível do tecido secreção insuficiente das enzimas pancreáticas: acúmulo de carboidratos e gorduras má digestão e absorção dos alimentos fermentação bacteriana, hidroxilação dos ácidos graxos e precipitação de ácidos biliares + ácido: supercrescimento de bactérias. Etiologia Hereditários Imunomediada (collie e pastor alemão) + comum Atrofia do ácino pancreático: É a diminuição nas células acinares do pâncreas. 01 Necrose Fibrose Aguda ou recorrente + comum em felinos Destruição acinar inflamatória ou Pancreatite crônica: 02 Obstrui o ducto pancreático. Neoplasias, tumores no pâncras ou fora deles: 03 Patogenia perda progressiva das células pancreáticas menor produção das substâncias glicose no lúmen intestinal = atrai muita água = altera a osmolaridade Diarréia: auemnto do volume fecal por esteatorreia. perda de peso = falta de absorção dos nutrientes supercrescimento bacteriano no intestino delgado má digestão e absorção dos nutrientes Infiltrado de células inflamatórias Má absorção das vitaminas B12 competição com as bactérias atrofia -a longo prazo- das vilosidades intestinais Altera a mucosa intestinal = má absorção de nutrientes ausência das propriedades antibacterianas da secreção pancreáticas Incomum em cães e rara em gatos Varia de jovens a adultos (2 a 5 anos) Maioria são fêmeas Predisposições Hereditária: Pastor alemão e collie. Chow-chow, Cavalier King Charles, Cocker, West, SRDs; Em gatos: oclusão do ducto pancreático, - necrose - fibrose acinar Sinais Clínicos: ocorrem quando há um dano superior a 90% do tecido pancreático exócrino. defecação frequente perda de peso progressiva com polifagia coprofagia Borborigmos e flatulências - alimentos mal digeridos nas fezes - atrofia muscular - alterações na pelagem - vômito, - dor abdominal - diabetes mellitus concomitante Sinais Clínicos: Observa se um Pastor Alemão com atrofia acinar pancreática, em que é possível notar caquexia e atrofia de musculatura Fezes de cão sadio e fezes de cão com insuficiência pancreática exócrina (IPE). Observar coloração clara e consistência mole na IPE. Histórico + sintomatologia + exclusão de outras caudas de diarreia do intestino delgado + conjunto de exames laboratoriais Hemograma e Bioquímico: Exame de fezes: em série com fezes frescas: Sem muitas alterações - Gordura, grânulos de amido não digeridos e fibras musculares. Diagnóstico Testes Específicos: TLI: teste da imunorreatividade sérica semelhante à tripsina -Sorológico -12 horas de jejum - alta sensibilidade e especificidade para IPE -Dosa a concentração sérica de tripsinogênio e tripsina: nível menor de tripsinogênio na corrente sanguínea. Suspeita: tratar o animal e repetir o teste dentro de 2 a 3 semanas; Testes Específicos: Absorção de gordura: Administração de óleo vegetal Mede a lipemia antes e durante e 3 horas após Se aparecer lipemia, indica uma má digestão e, se não, má absorção. -mede a lipemia: Absorção: menor a três vezes o valor normal dessa vitamina, indica má absorção ou má digestão. - Faz a administração de 200000 UI dessa vitamina 6 e 8 horas depois Absorção da vitamina A: Tratamento suplementação de enzimas pancreáticas caso necessário: controle bacteriano e suplementação de vitaminas. protetor de estômago, como o omeprazol Enzimas: em pó, comprimidos, tabletes e capsulas, que devem ser triturados. Tratamento: doses suplementação de enzimas pancreáticas: iniciar com dose baixa e ajusta-la até não haver mais esteatorréia 1 colher de chá/ 10 kg por refeição). Suplementação de Vitamina B12: - menos 10 kg: 400 mcg - 40 a 50 Kg: 1200 mcg Antibioticoterapia: para controle do crescimento excessivo de bactérias - metronindazol VO- Dieta: baixo teor de gordura e de fibra, com alta digestibilidade
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