Buscar

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - FLUIDOS CORPORAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 15 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO: Biomedicina DISCIPLINA: Fluidos Corporais 
 
NOME DO ALUNO: Larissa Cavachini Brandt 
 
R.A: 2149695 POLO: Unip - Sorocaba/SP (Éden) 
 
DATA: 03/09/2022 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
Aula 1, roteiro 1 - Coleta e Processamento de Urina: 
O objetivo dessa aula foi rever os conceitos de assepsia e antissepsia na coleta de 
amostras de urina. Soubermos processar o material biológico de forma adequada e 
identificamos os principais elementos urinários. Como por exemplo células epiteliais, 
cristais. 
Aula 1, roteiro 2 - Urinálise (exame físico e químico): 
O objetivo dessa aula foi avaliar o exame físico-químico de amostra de urina. 
Aula 2, roteiro 1 - Urinálise (sedimentoscopia com lâmina e lamínula): 
O objetivo dessa aula foi avaliar o sedimento urinário e os elementos figurados na urina. 
Aula 2, roteiro 2 - Urinálise (sedimentoscopia com câmara de Neubauer) – método de 
Addis: 
O método de Addis permite o exame quantitativo do sedimento urinário em condições 
padronizadas, utilizando o volume exato da urina coletada em 12 horas. Então o objetivo 
dessa aula foi aprendermos a importância de acompanhar a evolução das afecções 
renais, particularmente nas glomerulonefrites, em que as contagens têm valor 
prognóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Aula 1, roteiro 1 
Materiais utilizados: 
1 Frasco de coleta universal para urina (contendo 20mL de água); 
1 Frasco de coleta universal para urina (contendo 20mL de água, mais 4mL de sangue 
humano); 
1 Frasco de coleta universal para urina (contendo 20mL de água acrescido de 10-15 
gotas de corante vermelho); 
1 Frasco de coleta universal para urina (contendo 20mL de urina verdadeira); 
1 Centrífuga; 
4 Tubos cônicos de plástico para centrifugação; 
1 Estante; 
4 Lâminas de vidro; 
4 Lamínulas de vidro; 
1 Micropipeta de 10-100 microlitros; 
4 Ponteiras de plástico; 
1 Microscópio. 
Separamos 4 frascos de coleta universal para urina e identificamos cada um com uma 
letra, sendo: A, B, C e D. 
No frasco A continha 20mL de água; 
No frasco B continha 20mL de água, mais 4mL de sangue humano; 
No frasco C continha 20mL de água acrescido de 10-15 gotas de corante vermelho; 
E no frasco D continha 20mL de urina verdadeira. Uma integrante do nosso grupo 
realizou a coleta da própria urina no frasco de coleta universal para fazermos essa 
analise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Logo em seguida, transferimos 10mL de cada frasco para 1 tudo cônico e mergulhamos 
uma fita reagente. 
 
Na sequência, procedemos com a leitura. 
 
Fatores químicos através da fita reagente: 
Frasco A 
Leucócitos: Negativo 
Densidade: 1000 
pH: 6 
Glicose: Negativo 
Cetona: Negativo 
Nitrito: Negativo 
Proteína: Negativo 
Bilirrubina: Negativo 
Urobilinogênio: Normal 
Sangue: Negativo 
 
 
 
 
Frasco B 
Leucócitos: Negativo 
Densidade: 1000 
pH: 6 
Glicose: Negativo 
Cetona: Negativo 
Nitrito: Negativo 
Proteína: 30 
Bilirrubina: + 
Urobilinogênio: Normal 
Sangue: Ca 250 
Frasco C 
Leucócitos: Ca 25 
Densidade: 1000 
pH: 6.5 
Glicose: Negativo 
Cetona: Negativo 
Nitrito: Positivo 
Proteína: Negativo 
Bilirrubina: Negativo 
Urobilinogênio: Normal 
Sangue: Negativo 
Frasco D 
Leucócitos: Negativo 
Densidade: 1020 
pH: 5 
Glicose: Negativo 
Cetona: Negativo 
Nitrito: Negativo 
Proteína: + 
Bilirrubina: Negativo 
Urobilinogênio: Normal 
Sangue: Negativo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após a leitura da fita, procedemos com a centrifugação dos tubos cônicos de 1500-2000 
rpm por 5 minutos. Logo em seguida, desprezamos o sobrenadante e ressuspender o 
sedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Com o auxílio da micropipeta transferimos 20 microlitros do sedimento para a lâmina de 
vidro e cobrimos com lamínula. 
Logo em seguida analisamos os elementos no microscópio com a objetiva de 40x. E 
identificamos os sedimentos presentes. 
Lâmina A: Não foi encontrado sedimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina B: Foi encontrado cristais de bilirrubina. 
 
 
Lâmina C: Não foi encontrado sedimento. 
 
 
Lâmina D: Foi encontrado cilindros hialinos e células epiteliais. 
 
 
A presença de células epiteliais na urina é normal. 
São as próprias células do trato urinário que 
descamam. Elas só têm valor quando se agrupam 
em forma de cilindro, recebendo o nome de cilindros 
epiteliais. 
Cilindros hialinos: não indicam doença, mas podem 
ser um sinal de desidratação. 
 
A presença de cristais não indica uma maior 
propensão à formação de cálculos renais. Mas é 
importante destacar que, em alguns casos, a 
presença de determinados cristais pode ser um sinal 
para alguma doença. 
Cristais de bilirrubina – costumam indicar doença do 
fígado. 
 
 
 
 
Aula 1, roteiro 2 
Materiais utilizados 
1 Frasco de coleta universal para urina (contendo 20mL de urina verdadeira); 
1 Fita reagente. 
Exame físico: 
Transferimos 10mL da urina de uma colega do grupo para um tubo cônico de plástico 
transparente. Avaliamos visualmente, colocando o tubo contra a luz e anotamos os 
achados referentes à cor, ao aspecto e ao depósito. 
Cor: Amarelo claro. 
Aspecto: Límpido. 
Depósito: Foi encontrado cilindros hialinos e células epiteliais. 
Manual de Estágio Exame químico: 
Mergulhamos rapidamente a tira reagente na urina por 2 segundos, de modo que todas 
as áreas reagentes foram imersas quase que simultaneamente. 
Retiramos a tira, deslizando pela borda do tubo para remover o excesso de urina dela. 
Mantivemos a tira na posição horizontal para evitar que ela se misturasse com produtos 
químicos de áreas adjacentes. 
Realizamos a leitura em 60 segundos e entre 60 e 120 segundos para leucócitos. 
Comparamos os resultados obtidos nas áreas reagentes com a tabela de referência 
contida no rótulo do frasco (não realizamos a leitura após 120 segundos). 
Tira reagente: 
A reação é enzimática de ponto final. Se não for realizada no tempo correto, altera o 
resultado. 
Esterases de leucócitos: avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato 
urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriuria. Valores de referência: negativo. 
Quando positivo: + a +++ ou traços, pequena, moderada ou grande quantidade. 
Nitrito: avaliação de processos infecciosos do trato urinário (ITU). Valores de referência: 
negativo. 
Urobilinogênio: avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de referência: 
< 1 mg/dL. Quando positivo: mg/dL. 
Proteínas: proteinúria: indicador de doença renal. Valores de referência: negativo. 
Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL. 
pH: detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou 
respiratória. Valores de referência: 5,5 a 6,5. 
 
 
 
 
 
 
Sangue: detecção e avaliação das hematúrias. Valores de referência: negativo. Quan- 
Serviço Social do positivo: + a ++++ ou mg/dL. Traços, pequena, moderada ou grande 
quantidade. 
Densidade: avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração. Valores de 
referência: 1015 a 1025. 
Cetonas: avaliação de diabetes mellitus (cetoacidose), jejum prolongado. Valores de 
referência: negativo. Quando positivo: traços, pequena, moderada e grande quantidade. 
Bilirrubina: indicação precoce de hepatopatias. Valores de referência: negativo. Quando 
positivo: + a +++ ou pequena, moderada ou grande quantidade. 
Glicose: avaliação de diabetes mellitus e distúrbios de reabsorção tubular. Valores de 
referência: negativo. Quando positivo: + a ++++ ou mg/dL. 
Resultado do exame químico (Fita reagente) 
Leucócitos: Negativo 
Densidade: 1020 
pH: 5 
Glicose: Negativo 
Cetona: Negativo 
Nitrito: Negativo 
Proteína: + 
Bilirrubina: Negativo 
Urobilinogênio: Normal 
Sangue: Negativo 
Aula 2, roteiro 1 e 2 
Materiais utilizados: 
Frascos de coleta universalpara urina 
Câmara de Neubauer 
Lamínulas 
Tubos cônicos graduados 
Microscópio 
Metodologia de contagem em câmara de Neubauer: 
A câmara de Neubauer consiste de uma lâmina de vidro espessa e retangular, em que 
no centro da superfície superior encontramos áreas delimitadas, as quais são separadas 
do resto da lâmina por fossas e duas barras transversais elevadas, presentes em ambos 
os lados da área delimitada. 
 
 
 
 
 
 
 
A profundidade entre a superfície inferior da lamínula que se assenta sobre as barras 
transversais elevadas e a área delimitada é de 0,1 mm. A área delimitada é um quadrado 
de 3 mm de lado, dividido em 9 grandes quadrados cada um com 1 mm de lado. Cada 
quadrado grande possui 1 mm2 . 
No caso de contagem hematológica, os leucócitos são contados nos quatro quadrantes 
laterais e as hemácias no quadrante central. 
Na uroanálise, são utilizados os quatro quadrantes laterais para contar leucócitos, 
hemácias e células epiteliais, além da análise qualitativa de cristais, bactérias e outras 
estruturas que porventura possam aparecer. Contar as 5 zonas assinaladas e 
acrescentar 2 zeros no número de elementos contados. 
Procedimento: 
A professora transferiu 10 mL de urina para o tubo de centrífuga e ajustou a centrífuga 
para 3600 rpm por 5 minutos. Ao final desse período, ela desprezou o sobrenadante e 
ressuspendeu o pellet no volume de urina residual. 
Logo em seguida nós transferimos uma gota de urina não centrifugada e uma gota da 
urina centrifugada para uma câmara de Neubauer e nomeamos a urina não centrifugada 
com a letra A, e a urina centrifugada com a letra B, depois colocamos uma lamínula em 
cima das duas gotas, logo em seguida procedemos com a observação em microscópio, 
e a professora pediu para anotarmos a presença de cilindros, células (renais, pélvicas, 
vesicais e de descamação), hemácias, leucócitos, muco, espermatozoides, caso 
estejam presentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Urina A: Não conseguimos identificar os sedimentos, pois, teve contaminação na lâmina, 
por isso não foi possível fazer a contagem. 
 
Urina B: Não conseguimos identificar os sedimentos, pois, teve contaminação na lâmina, 
por isso não foi possível fazer a contagem. 
 
Hemácias na urina – hematúria 
Assim como nas proteínas, a quantidade de hemácias (glóbulos vermelhos) na urina é 
desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita. Mais uma vez, os 
resultados costumam ser fornecidos em cruzes. O normal é haver ausência de hemácias 
(hemoglobina). 
Como as hemácias são células, elas podem ser vistas com um microscópio. Desse 
modo, além do teste da fita, também podemos procurar por hemácias diretamente pelo 
exame microscópico, uma técnica chamada de sedimentoscopia. Pelo microscópio, 
consegue-se detectar qualquer presença de sangue, mesmo quantidades mínimas não 
detectadas pela fita. 
Nesse caso, os valores normais são descritos de duas maneiras: menos que 3 a 5 
hemácias por campo ou menos que 10.000 células por mL. 
 
 
 
 
A presença de sangue na urina se chama hematúria e pode ocorrer por diversas 
doenças, tais como infecções, pedras nos rins e doenças renais graves (para saber mais 
detalhes sobre a hematúria, leia: Hematúria (urina com sangue)). 
Um resultado falso positivo pode acontecer nas mulheres que colhem urina enquanto 
estão no período menstrual. Nesse caso, o sangue detectado não vem da urina, mas 
sim do sangue ainda residual presente na vagina. Nos homens, a presença de sêmen 
na urina também pode provocar falso positivo. 
Uma vez detectada a hematúria, o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em 
um exame chamado “pesquisa de dismorfismo eritrocitário”. As hemácias dismórficas 
são hemácias com morfologia alterada, comum em algumas doenças como a 
glomerulonefrite (leia: O que é uma glomerulonefrite?). É possível haver pequenas 
quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica. 
Apenas valores acima de 40 a 50% costumam ser considerados relevantes. 
Não é todo laboratório que possui gente capacitada para executar esse exame. Por isso, 
muitas vezes ele não é feito automaticamente. É preciso o médico solicitar 
especificamente essa avaliação. 
Leucócitos ou piócitos - Esterase leucocitária 
Os leucócitos, também chamados de piócitos, são os glóbulos brancos, nossas células 
de defesa. A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação 
nas vias urinárias. Em geral, sugere infecção urinária, mas pode estar presente em 
várias outras situações, como traumas, uso de substâncias irritantes ou qualquer outra 
inflamação não causada por um agente infeccioso. Podemos simplificar e dizer que 
leucócitos na urina significa pus na urina. 
Como também são células, os leucócitos podem ser contados na sedimentoscopia. 
Valores normais estão abaixo de 10.000 células por mL ou 5 células por campo. 
Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos, 
normalmente o resultado vem descrito como “esterase leucocitária”. O normal é estar 
negativo. 
Cristais 
Esse é talvez o resultado mais mal interpretado, tanto por pacientes como por alguns 
médicos. A presença de cristais na urina, principalmente de oxalato de cálcio, fosfato de 
cálcio ou uratos amorfos, não tem nenhuma importância clínica. Ao contrário do que se 
possa imaginar, a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de 
cálculos renais. Dito isso, é importante destacar que, em alguns casos, a presença de 
determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença. 
 
 
 
 
 
 
Os cristais com relevância clínica são: 
Cristais de cistina – indicam uma doença chamada cistinúria. 
Cristais de magnésio-amônio-fosfato (chamado de cristais de estruvita ou cristais de 
fosfato triplo) – podem ser normais, mas também podem estar presentes em casos de 
urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou 
Klebsiella. Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses 
cristais na urina. 
Cristais de tirosina – presentes em uma doença chamada tirosinemia. 
Cristais de bilirrubina – costumam indicar doença do fígado. 
Cristais de colesterol – costumam ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina. 
A presença de cristais de ácido úrico, caso em grande quantidade, também deve ser 
valorizada, pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias, como linfoma ou 
leucemia. Cristais de ácido úrico em pequena quantidade, porém, são comuns e não 
indicam nenhum problema. 
Células epiteliais e cilindros 
A presença de células epiteliais na urina é normal. São as próprias células do trato 
urinário que descamam. Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro, 
recebendo o nome de cilindros epiteliais. 
Como os túbulos renais são cilíndricos, toda vez que temos alguma substância 
(proteínas, células, sangue…) em grande quantidade na urina, elas se agrupam em 
forma de um cilindro. A presença de cilindros indica que essa substância veio dos 
túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como bexiga, ureter, próstata etc. 
Isso é muito relevante, por exemplo, nos casos de sangramento, em que um cilindro 
hemático indica o glomérulo como origem, e não a bexiga, por exemplo. 
Os cilindros que podem indicar algum problema são: 
Cilindros hemáticos (sangue): indicam glomerulonefrite. 
Cilindros leucocitários: indicam inflamação dos rins. 
Cilindros epiteliais: indicam lesão dos túbulos. 
Cilindros gordurosos: indicam proteinúria. 
Cilindros hialinos: não indicam doença, mas podem ser um sinal de desidratação. 
 
 
 
 
 
 
 
Muco 
A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de 
células epiteliais com cristais e leucócitos. Tem pouquíssima utilidade clínica. É mais 
uma observação. 
Em relação ao EAS (urina tipo I) é importante salientar que essa éuma análise que deve 
ser sempre interpretada. Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá 
para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores 
de referência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
https://www.tuasaude.com/cilindros-na-urina/ 
http://www.laboranalise.com.br/piocitos-pesquisa-e-contagem/ 
https://www.tuasaude.com/piocitos/ 
https://www.msdmanuals.com/ 
https://chocairmedicos.com.br/o-que-significa-e-quais-as-causas-de-cristais-na-urina-
entenda/ 
https://clinicafemi.com.br/saude/muco-na-urina/ 
https://www.tuasaude.com/cilindros-na-urina/
http://www.laboranalise.com.br/piocitos-pesquisa-e-contagem/
https://www.tuasaude.com/piocitos/
https://www.msdmanuals.com/
https://chocairmedicos.com.br/o-que-significa-e-quais-as-causas-de-cristais-na-urina-entenda/
https://chocairmedicos.com.br/o-que-significa-e-quais-as-causas-de-cristais-na-urina-entenda/
https://clinicafemi.com.br/saude/muco-na-urina/

Continue navegando