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MATERIAIS DE MOLDAGEM - Alginatos e Gessos Odontológicos Prof. Luciano Maurício • MOLDAGEM Ato de reproduzir em negativo uma determinada superfície (técnica) • MOLDE OU IMPRESSÃO Reprodução negativa resultante da moldagem (resultado da técnica) • MODELO Reprodução positiva a partir do molde (resultado do molde) Moldagem Molde Modelo (vazamento do molde com gesso) Fatores essenciais para uma boa moldagem SAÚDE PERIODONTAL CONHECIMENTO DO MATERIAL BOA VISUALIZAÇÃO DA ÁREA DOMÍNIO DA TÉCNICA PREPARO DENTAL CORRETO Requisitos do molde FIDELIDADE INTEGRIDADE NITIDEZ Características ideais de um material de moldagem Cor diferente dos tecidos bucais Tempo de trabalho satisfatório Consistência adequada para a finalidade Não deve deformar ao ser removido Estabilidade dimensional Compatibilidade com materiais de vazamento (gessos e resinas) Características ideais de um material de moldagem Não distorcer durante o vazamento Permitir desinfecção Sabor e odor agradável Características hidrofílicas Simplicidade de técnica Tempo de estocagem alta Classificação dos Materiais de Moldagem 1. ANELÁSTICOS Gessos Godivas Pastas zinco enólicas Ceras 2. ELÁSTICOS 2.1 – Hidrocolóide Alginatos 2.2 - Elastômeros Silicones de Condensação Silicones de Adição Propriedades do Alginato Hidrofilia Crítica estabilidade dimensional Boa Elasticidade Fácil manuseio Baixo custo TÉCNICAS DE MOLDAGEM COM ALGINATO Seleção da Moldeira Seleção da Moldeira Iniciar pelos tamanhos intermediários Deverá existir um espaço livre de 3 a 5 mm entre a superficie da moldeira e os tecidos bucais (dentes/mucosa) Deverá se extender até distal do ultimo dente Preparo do material Proporcionador de água e proporcionador de pó de alginato – 01 medida do pó para 01 medida de água Água em temperatura baixa retarda o tempo de presa/Aumenta o tempo de trabalho Uso de cuba de borracha e espátula plástica flexível Mistura e espatulação Mistura e espatulação Preenchimento da Moldeira Inserção da Moldeira Superior Inserção da Moldeira Inferior Retirada, lavagem e desinfecção do molde Gessos Odontológicos Composição • SULFATO DE CÁLCIO HEMIDRATADO • ACELERADORES • CORANTES • RETARDADORES CLORETO DE SÓDIO SULFATO DE SÓDIO SULFATO DE POTÁSSIO CITRATOS BORATOS ACETATOS Reação de presa (Cristalização) Tempo de Presa Inicial: - Caracterizado pela perda do brilho superficial - Duração de 9 minutos em média Tempo de Presa Final: - Superfície rígida e fria - Duração de 30 a 40 minutos Reação de presa (Cristalização) MAIOR QUANTIDADE DE ÁGUA RETARDO DA PRESA MANIPULAÇÃO RÁPIDA E PROLONGADA ACELERA A PRESA Classificação dos gessos • Tipo I : gesso Paris ou gesso para moldagem (já em desuso na odontologia) • Tipo II : gesso comum para modelo (confecção de base p/ modelos) • Tipo III: gesso pedra • Tipo IV: gesso pedra especial de alta resistência • Tipo V: gesso pedraespecial de alta resistência e expansão • Gesso Sintético: gesso resinado Requisitos do modelo de gesso Ausência de alteração dimensional Ausência de bolhas e irregularidades Reprodução integral das arcadas Reprodução de todos os detalhes Manipulação dos gessos Respeitar rigorosamente as quantidade de água e pó de gesso Para cada 100 g de pó de gesso temos: De 45 a 50 ml de agua – gesso tipo II (gesso comum) De 28 a 39 ml de água – gesso tipo III (gesso pedra) De 22 a 24 ml de água – gesso tipo IV (gesso pedra melhorado) De 18 a 22 ml de água – gesso tipo V (gesso pedra especial de alta resistência) Manipulação dos gessos Colocação primeiramente da quantidade ideal de água na cuba de borracha, para depois acrescentar o pó de gesso. Manipulação dos gessos Após a homogeneneização da mistura, preenche-se o molde com pequenas quantidades de gesso, primeiramente na região dos dentes, sobre vibração mecânica. Manipulação dos gessos Completar o preenchimento do molde Base do modelo com gesso comum Formas padronização de base de modelos