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MOLDAGEM E CONFECÇÃO DOS MODELOS DE ESTUDO

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08/02/2023MOLDAGEM E CONFECÇÃO DOS MODELOS DE ESTUDO
Introdução
- A obtenção do molde e posterior modelo de estudo em gesso é um procedimento crítico e tem passos importantes 
- é necessária correta seleção e emprego dos materiais e técnicas utilizadas 
Moldagem
- Ato de obter-se a impressão ou molde de uma estrutura ou superfície 
PASSOS: selecionar, manipular, inserir o material em moldagem em uma moldeira, posicioná-la na bola do paciente e mantê-la imóvel até a completa reação de polimerização do material e em seguida removê-la 
MOLDEIRAS
- Dispositivo utilizado para acondicionar e conduzir o material de moldagem à boca
- Podem ser: ESTOQUE 
 INDIVIDUAL - TOTAL OU PARCIAL 
 - METÁLICAS OU PLÁSTICAS 
 - LISAS OU PERFURADAS
MOLDEIRA DE ESTOQUE TOTAL METÁLICA 
- Os totais podem ser: S1, S2, S3, S4 (superior) e I1, I2, I3, I4 (inferior) 
MOLDEIRA DE ESTOQUE PARCIAL METÁLICA 
- As moldeiras parciais são muito utilizadas na confecção de provisórias 
MOLDEIRAS INDIVISUAIS TOTAIS 
- Utilizadas para realizar a moldagem funcional em prótese total 
MOLDEIRAS INDIVIDUAIS UNITÁRIAS 
- Utilizadas para realizar a moldagem em prótese fixa 
- Casquetes de moldagem confeccionados em resina acrílica 
Molde 
- Produto de uma moldagem
- impressão ou cópia negativa de uma estrutura ou superfície que servirá para reproduzir a estrutura moldada
- o material utilizado para obter os moldes é o hidrocoloide irreversível (alginato)
- os fatores responsáveis pelo sucesso do material: 
a facilidade de manipulação
conforto para o paciente 
o baixo custo 
não exige equipamentos sofisticados 
COMPOSIÇÃO HIDROCOLOIDE IRREVERSÍVEL 
NUSAVISE,1998
Processo de geleificação 
- o alginato muda da fase sol (liquido com sólido disperso em seu interior) para gel (solido com líquido disperso) por meio de uma reação química 
- processo irreversível 
 ALGINATO + ÁGUA = ALGINATO DE SÓDIO/ + SULFATO DE 
 POTÁSSIO CÁLCIO 
- Nessa reação ocorre a formação do alginato de cálcio insolúvel 
- um terceiro sal solúvel em água é adicionado à solução para retardar a presa e aumentar o tempo de trabalho 
Tempo de geleificação 
- é medido desde o início da manipulação do material até o momento da presa 
- quando começar o processo, o material deve ser mantido imóvel pois as fibrilas podem se romper e tornar o material friável 
- 3-4 minutos 23°C
- a temperatura da água influencia no tempo de presa (água gelada retarda) 
- pode-se alterar o tempo da presa do alginato controlando a proporção pó/água ou tempo de espatulação (não muito usada pois altera as propriedades do material, diminuindo a resistência ao rasgamento ou elasticidade) 
propriedades físico-químicas 
- Atóxico (não libera subprodutos) 
- fluidez limitada 
- elasticidade (baixa resistência ao rasgamento) 
- recuperação elástica: 97,3%
- adere a moldeira através de retenções mecânicas 
- a estabilidade pode ser alterada em função da SINÉRESE (perda de água para o meio) e pela EMBEBIÇÃO (ganho de água, quando submerso) 
- isso indica que o vazamento do gesso deve ser o mais imediato possível, mas não antes de 10 min 
REQUISITOS
- Nítido: impressão de todos os detalhes morfológicos e de textura superficial 
- Fiel: sem distorções e alterações dimensionais 
- Completo: conter tudo que necessita ser moldado 
Indicação 
- Moldagem para modelo de estudo 
- para obtenção de trabalho: 
 prótese removível (parcial ou total) 
 prótese fixa
 ortodontia 
Contra indicações 
- Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em prótese fixa (não reproduz com precisão e nitidez os detalhes dos preparos coronários dos pilares 
Materiais e instrumental utilizados para moldagem 
- Alginato 
- moldeiras de estoque com retenção 
- cuba de borracha 
- espátula para manipulação 
- cura utilidade 
- frasco de pó
- frasco medidor de água 
Técnica de moldagem
1. Posicionar o paciente na cadeira odontológica de tal forma que o arco dentário a ser moldado fique paralelo ao piso 
2. Selecionar a moldeira tomando como referência um espaço livre de 3mm entre ela e os tecidos do arco a ser moldado 
 
3. Selecionar o alginato 
4. Fazer a proporção de água/pó de acordo com as instruções do fabricante 
5. Acrescentar o pó à água em cuba de borracha e espatular durante 45s até ficar com textura uniforme, lisa e cremosa 
OBS: espatulação insuficienre pode promover queda na resistência de até 50% 
temperatura da água influencia da presa: frio (aumenta o tempo de trabalho) quente (diminui tempo de trabalho) 
6. Boca semi-aberta, introduzir a moldeira e centralizar de acorod com a linha média 
7. Aprofundar a moldeira, afastar a musculatura (maxila): posterior para anterior, sem movimentar a moldeira, traciona-se a musculatura em direção à moldeira 
OBS: em caso de mandíbula, solicitar ao paciente que coloque a língua em direção ao palato 
8. Aguardar a geleificação (tempo de presa) 
9. Remoção, com movimento de posterior para anterior
OBS: remover a moldeira em um só golpe, no sentido paralelo ao longo do eixo da face, sem movimentos laterais, lavá-la em água corrente e escorrer completamente 
 
Posição paciente-operador 
- PACIENTE: sentado comodamente com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, ligeiramente inclinados para trás 
- OPERADOR: comissura labial do paciente na altura do cotovelo do operador 
Movimentos da moldagem 
- Introdução 
- centralização 
- aprofundamento 
Individualização da moldeira 
- Contribui para a estabilidade do molde
Considerações do molde 
- é considerado aceitável:
 se não houver nenhum contato dos dentes com a moldeira 
 não forem observados bolhas ou rompimentos que comprometam a qualidade do modelo 
- A espessura mínima de alginato entre os tecidos e a parede da moldeira deve ser de 3mm 
- antes do vazamento de gesso do molde inferior, confeccionar a “língua” a fim de obter um molde na forma superior 
- é ideal que o gesso seja vazado imediatamente sobre o molde 
OBS: quando não for possível, envolver em papel toalha úmido ou acondiciona-la dentro de recipiente com umidade relativa de 100% até o momento do vazamento 
- Para desinfetar o molde, usar imersão ou spray com agentes antimicrobianos, hipoclorito de sódio ou glutaraldeído, durante 10 min 
Modelo
- é a reprodução de uma estrutura ou superfície, obtida com material próprio a partir de uma impressão ou molde 
- É feito com material chamado gesso odontológico composto de sulfato de cálcio hemi-hidratado 
Gesso odontológico 
- Solúvel em água
- processo de calcificação da gipsita (mineral comum na natureza) 
Tipos de gesso 
- Tipo I – gesso para moldagem (paris) 
- Tipo II – gesso comum 
- Tipo III – Pedra
- Tipo IV – gesso pedra especial (baixa expansão) 
- Tipo V – gesso pedra especial (alta expansão) 
 Indicações 
- Tipo I: em desuso 
- Tipo II: modelo de estudo e planejamento, preenchimento de muflas, modelos preliminares de prótese total 
- Tipo III: montagem em articulador, modelos para confecção de aparelhos ortodônticos, placas de clareamento e placas interoclusais 
- Tipo IV: confecção de troqueis, modelos de trabalho 
- Tipo V: fundição de ligas com alta contratação de solidificação 
Confecção de modelos de estudo 
Relação água (A/P) 
- Proporção feita em peso (grama) do pó e em volume (ml) da água, sendo variável quanto ao tipo de gesso, sendo: 
 GESSO COMUM 0,5%: 50ml de água para 100g de gesso 
 GESSO PEDRA 0,3%: 30ml de água para 100g de gesso 
 GESSO ESPECIAL 0,2%: 20ml de água para 100g de gesso 
Espatulação 
- Deve ser vigorosa por 45s, tempo suficiente para incorporar todo ó ao líquido 
- obter massa cremosa e homogênea 
Reação de presa (água + pó) 
- Ocorre a exotermia de presa ou desprendimento de calor (presa inicial) 
- posteriormente a sua dissipação (presa final) 
Porosidade 
- Espaço existente entre os cristaisformados 
- Gesso comum apresenta maior porosidade, devido partículas grandes e esponjosas 
- Gesso pedra tem partículas menores e mais regulares (utiliza-se menos água na espatulação) por isso é menos poroso 
- Gesso especial menos poroso de todos, devido suas nanopartículas e mais regulares 
Expansão 
- Ocorre independente do tipo de gipsita 
- É observada durante a cristalização, que pode variar de 0,06% (gesso especial) até 0,5% (gesso comum) 
- A expansão é proporcional ao tipo de partícula do pó e também influenciada pela quantidade de água utilizada 
- MAIOR VOLUME DE ÁGUA = MAIOR EXPANSÃO 
RESISTÊNCIA 
- A resistência final é maior para os de partículas menores (tipo IV e V) e menor quantidade de água na espatulação 
- gesso comum tem menor resistência pois têm grande quantidade de água 
Materiais e instrumentais utilizados na confecção dos modelos de estudo em gesso
1. Gesso pedra 
2. Cuba de borracha 
3. Espátula para manipulação 
4. Recortador de modelo 
5. Pincel n° 3
6. Espátula n° 7 ou 31
7. Faca para gesso 
8. Frasco medidor de água (proveta) 
Técnica de confecção dos modelos de estudo em gesso 
- Remover toda saliva do molde, lavando-o em água corrente e secando-o em seguida 
- Após a desinfecção, preencher a área lingual do molde inferior 
- Proporcionar o gesso pedra e a água, seguindo a orientação do fabricante 
- colocar primeiro água na cuba e em seguida o pó 
- após a espatulado, proceder ao vazamento do gesso com o auxilio de um pincel ou espátula 7
 
- Começar o vazamento pelas extremidades posteriores do molde, em pequenas porções e sob vibração, permitindo que o gesso preencha inicialmente as áreas mais profundas 
- Remover o modelo do molde com movimentos no sentido do longo do eixo do dente, entre 30 – 60 min, evitando fraturas 
 
- Recortar o modelo com o uso de recortador de gesso, removendo os excessos nivelando as bases e aparando as bordas de contorno vestibular e posterior 
- Proceder a avaliação dos modelos, fazendo ajustes e removendo as pequenas bolhas que possam interferir no plano oclusal durante a articulação destes

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