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Materiais Protéticos II Prof. MSc. Dayane Dias Técnica em prótese dentária 01 02 03 04 Materiais para laboratório 5 principais Gesso Composição e propriedades Materiais de moldagem Alginato, Silicones, modelos em gesso Revestimentos 05 06 Estruturas Propriedades, Físicas, químicas, mecânicas Dentes artificiais Composição, pó e aglutinadores Formato, cerâmica e acrílico ● É o local onde se confeccionam as próteses dentárias de diferentes tipos. ● Produzem dentaduras, trabalham com pontes móveis e fixas, núcleos e outros objetos usados por dentistas feitos de cera e gesso. Laboratório de prótese dentária? Montar um laboratório de prótese? Para que esse plano se concretize, como em qualquer outro negócio, é preciso planejamento e, claro, investir em bons equipamentos de uso especializado. Recortador de gesso ● É um equipamento para aparar e dar acabamento em modelos feitos em gesso. ● É um equipamento bem fácil de instalar e com sistema elétrico isolado que elimina qualquer risco de choque no operador. 0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO Motor de polimento ● O motor de polimento é uma ferramenta para facilitar esse trabalho que antes era feito de forma manual. ● Ele permite mais brilho e acabamento em modelos de acrílicos, ligas de metais, ouros, pratas e resinas. ● O processo de polimento com o motor, diminuem bastante os riscos de infecção cruzada. 0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO Fotopolimerizador ● É um aparelho emissor de luz de espectro azul. Seu comprimento de onda ativa uma substância presente na resina e endurece os materiais utilizados no laboratório. ● fotoativação à base de LED ou luz halógena. 0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO https://blog.odontoequipamentos.com.br/fotoativacao-tudo-que-voce-precisa-saber/ Panela eliminadora de bolhas Ela é utilizada para a polimerização do acrílico e sua principal função é eliminar as bolhas das próteses. Através desse procedimento, a peça ganha mais resistência e o resultado final é um modelo com ótimo acabamento. 0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO Centrífuga de prótese É uma ferramenta para evitar que o material fundido durante a centrifugação escape, mantendo- o dentro do recipiente. 0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO Estrutura da matéria 02 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA É a atração molecular entre as duas superfícies que se tocam. ● Química, mecânica ou combinação destas ADESÃO COESÃO É a força de atração molecular entre átomos ou moléculas da mesma espécie. 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Sólido cristalino caracteriza-se por sua rigidez, possui baixa energia cinética e grande força de coesão. 2.1 ESTRUTURA CRISTALINA 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Distribuição de moléculas ao acaso, por exemplo: ceras podem se solidificar como material amorfo. Não possuem ponto de fusão definido. 2.2 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA- AMORFA 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.1-TENSÃO: quando uma força interna atua em um corpo sólido, uma reação oposta a ela ocorre sendo de igual magnitude, mas em direção oposta. a) Elástica: ocorre ligeira deformação na estrutura atômica do material durante a aplicação da tenção (deformação reversível) Ex: Mola 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS b) Plástica : Quando ocorrem tensões maiores ou no limite de proporcionalidade (deformação permanente, irreversível) Ex: metais 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.1.1- TENSÃO POR TRAÇÃO: A tração é uma força de contato que é transmitida através de um meio físico capaz de puxar ou tracionar corpos distantes. ela possibilita a transferência de forças entre diferentes corpos. 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-que-e-forca.htm 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.1.2- TENSÃO POR COMPRESSÃO: tensão de compressão é a tensão que, quando aplicada, atua com direção ao centro do material. 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.1.3- TENSÃO POR CISALHAMENTO: 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA A tensão de cisalhamento ou tensão tangencial é um tipo de tensão gerada por forças aplicadas em sentidos opostos, porem em direções semelhantes no material analisado. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.4 DUCTIBILIDADE 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA É uma das diversas propriedades mecânicas dos metais que lhe confere a qualidade de suportar a maleabilidade a ponto de se deformar sem se romper. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.5 DUREZA E FADIGA 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA • Dureza: é a propriedade característica de um material sólido, que expressa sua resistência a deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.5 DUREZA E FADIGA 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA • Fadiga: é uma injúria, fratura, progressiva sob cargas repetidas. R E O L O G I A É a ciência que estuda o fluxo e a deformação da matéria. Cada tipo de tensão é capaz de produzir uma deformação correspondente no corpo. Viscosidade, a plasticidade, a elasticidade e o escoamento da matéria em geral. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.6 REOLOGIA 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA • Desgaste: É a perda de material resultante do contato entre dois ou mais materiais. Atrito Abrasão 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.7 LIMITE DE PROPORCIONALIDADE 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Quando a tensão máxima em que todas as deformações são proporcionais as tensões, isto é, o limite da maior tensão que o corpo pode ser submetido sem se fraturar. Escoamento Fase elástica Fase plástica E B C A A’ T A - Limite elástico A’- Limite de proporcionalidade B- Limite de resistência C – Limite de ruptura 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.8 LIMITE DE ELASTICIDADE 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Quando a tensão máxima de um material pode resistir sem que apresente deformação permanente; isto é, quando a força é removida, o corpo retorna as suas dimensões originais. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.8 LIMITE DE ELASTICIDADE 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Lei de Hook “Na deformação elástica, a tensão é diretamente proporcional à deformação que provoca” Se excedermos o limite de elasticidade, ocorrerá a ruptura. MATERIAIS PROTÉTICOS II 2.3 PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.9 Coeficiente de expansão térmico linear Mudança de comprimento por unidade de comprimento original quando a temperatura é aumentada a 1°C Coeficiente de expansão Material CETL Esmalte 11,4 Dentina 8,3 Amálgama 25,0 Resina composta 14-50 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR Uma sensação provocada pela ação da luz sobre o órgão da visão e decodificada pelo cérebro. Podemos chamar isso de cor. Cor dos dentes: uma experiência de percepção 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Dentina TransIncinsal Clareador Incinsal Trans Corpo de esmalte Corpo do esmalte EA1 EA2 EA3 EB1 Dentina DA1 DA2 DA3 BL1 BL2 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Fechamento de Diastema Restauração direta Restauração classe IV Antes Depois Dr. Newton Fahl, Jr. 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA MATIZ CROMA VALOR 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR Matiz É a cor predominante. São quatro possibilidades: •A – algo amarronzado •B – algo amarelo-alaranjado •C – algo cinza-esverdeado •D – algo cinza-rosado-avermelhado 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA MATERIAIS PROTÉTICOS II Croma É a saturação da cor. Define o grau de intensidade da cor, se é mais escura ou mais clara. Dentro de cada matiz, existe uma classificação numérica, identificando o nível de saturação. Corresponde ao grau de pureza de uma cor. Escala Vita, esse fator é representado pelosnúmeros de 1 a 4 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA MATERIAIS PROTÉTICOS II Valor Representa a quantidade branco e de preto que cada cor possui. Uma dica para organizar a escala de acordo com o valor é colocá-la da seguinte forma: B1; A1; B2; D2; A2; C1; C2; D4; A1; D3; B3; A3,5; B4; C3; A4; e C4. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Opalescência - é uma propriedade óptica do esmalte dentário que se refere à capacidade de transmitir uma gama de comprimento de ondas da luz natural (vermelhos e alaranjados) e refletir outros (azuis e violetas) . 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA Translucidez - Refere-se ao aspecto resultante da combinação entre opacidade, que bloqueia a passagem da luz e a transparência, que permite a passagem total da luz. Ex: bordos incisais translucência e transparência. 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR Fluorescência - é um fenômeno luminescente, e pode ser definida como a capacidade que algumas substâncias possuem de absorver a energia de uma luz energizante não visível e emiti-la em um comprimento de onda de luz visível. MATERIAIS PROTÉTICOS II 2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS 02- ESTRUTURA DA MATÉRIA 2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 3. Materiais de moldagem 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Moldagem Obtida por meio de instrumentos e materiais específicos. É o ato de se obter um negativo (molde) da boca do paciente. Molde: é o negativo da boca, obtido no ato da moldagem. Modelo: é a reprodução da boca, isto é, o positivo obtido pelo vazamento do gesso no molde. É um hidrocoloide obtido de algas marinhas, elástico, porém irreversível. Bastante utilizado pelos profissionais, devido a facilidade de manipulação. 3.1 Alginato Azotobacter vinelandii Phaeophyceae 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM hidrocolóide irreversível, o alginato odontológico ao ser misturado com água passa para estado de gel, em decorrência de suas reações químicas. 3.1 Alginato 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 2.1 Moldagem higienização Cuidados! Os modelos devem ser lavados com água gessada, ou sulfato de potássio a 2%, para remoção de saliva, muco ou detritos alimentares, em seguida lavados com água corrente. Para desinfecção 10min em hipoclorito a 2%. Classificação dos materiais de moldagem Após o tempo de presa: a) Elásticos – São materiais plásticos, isto é, podem ser comprimidos ou esticados ligeiramente, mas retornam sua forma sem sua deformação permanente Ex: podem reproduzir áreas retentivas, espaços interproximais, tecido moles ou duros b) Anaelásticos – Após a presa ou endurecimento, os materiais tornam-se rígidos e não podem ser removidos de áreas retentivas sem se fraturar ou distorcer o molde. Ex: gesso solúvel, godivas, pasta zinco eugenólica. 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros Indicações: ✓Moldagens unitárias; ✓Moldagens de quadrantes; ✓ Moldagens totais; ✓ Próteses parciais removíveis e totais ✓Coroas; Inlays; Onlays; Overlays; ✓ Facetas 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Silicone de adição Componentes: Pasta básica + catalizador Uma vez preparado passa pela fase de moldagem, e quando endurecido é borrachoide, apresentando propriedades elásticas. Silicone por adição 3.2 Elastômeros 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Moldagem em 2 etapas: Primeiro com o material “pesado” (em forma de massa), e depois a pasta “leve”, proporcionando maior fidelidade ao modelo. 24h- 7 dias Gesso- Tipo V: para silicone de condensação Tipo IV: para o de adição 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de adição Aplicação: • Moldagens unitárias; • Moldagens de quadrantes; • Moldagens totais. • Próteses parciais removíveis e totais; pontes fixas; • Coroas; Inlays; Onlays; Overlays; 3.2 Elastômeros: Silicone de adição 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Vantagens: •Vazamento após 30 minutos em até 07 dias; •Permite duplo vazamento; •Exige proporcionamento exato das medidas entre as pastas para evitar bolhas negativas no modelo de gesso; •Alta resistência a deformação; •Excelente reprodução de detalhes; •Moderada resistência a rasgamento; •Tempos de trabalho e de presa adequados; 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de adição Desvantagens: ✓ Não permite utilizar luvas de látex na manipulação!! ✓ Enxofre da luva inibe a polimerização; ✓ Maior dificuldade de remoção do molde da boca (menor flexibilidade); ✓ Alto custo; ✓ Vida útil curta, 1 ano 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de adição 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de adição 3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Menor fidelidade de cópia quando comparada à silicona de adição. Tipos: ✓ Pesado: massa/pasta ou liquido ✓ Regular: pasta/pasta ou liquido Indicações: ✓ Moldagens unitárias; ✓ Moldagens de quadrantes; ✓ Moldagens totais. ✓ Próteses parciais removíveis e totais; ✓ Coroas; Inlays; Onlays; Overlays; Vantagens: •Silicona de condensação pode ser manipulado com ou sem o uso de luvas! •Alta resistência a deformação; •Boa reprodução de detalhes; •Tempo de trabalho e de presa adequados. 3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Desvantagens: ✓ Aguardar 15 minutos para vazamento. Evitando distorções devido a formação do subproduto álcool etílico. ✓ Permite uma única vazagem; ✓ Vazamento imediato; ✓ Estabilidade dimensional. 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.2 Elastômeros: Silicone de condensação É um material anaelástico, irreversível, pois sofre reação química durante o processo de presa e torna-se rígido. 3.3 Pasta zinco- Eugenólica Utilização: moldeiras individuais acrílicas durante a moldagem funcional de bocas edêntulas e em reembasamento de próteses totais 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM Separação do molde e limpeza do modelo Após a presa do gesso no molde, imergi-lo em água quente na temperatura de 80°C por quatro minutos e removê-lo em seguida. Para remoção de partículas da pasta de zinco-eugenólica do modelo utiliza-se algodão embebido em removedor de cera. 3.3 Pasta zinco- Eugenólica 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.3 Pasta zinco- Eugenólica 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 3.3 Pasta zinco- Eugenólica 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM É um material anaelástico, reversível, usado para moldagem anatômica de uma boca edêntula para prótese total . Material termo plástico, isto é sob ação do calor se plastifica (amolece) e quando se esfria solidifica. Uso: registro de mordida, vedamento periférico das moldeiras individuais 3.4 Godiva 3. MATERIAIS DE MOLDAGEM 4 -GESSO Calcinação Processo de aquecimento (110-130°C) transforma o minério gipsita (dihidratado) em gesso (hemi hidratado) ✓ Material para modelo ✓ Modelos de estudo ✓ Modelo de trabalho ✓ Material acessório ✓ Fixação de modelo no articulador ✓ Preenchimento de mufla 04 GESSO Todos esses tipos de gessos odontológicos são basicamente a mesma substância química: o hemi-hidrato de sulfato de cálcio (CaSO4)2.H2O. ✓ Duas formas cristalinas distintas: ✓ Hemidrato alfa (α) ✓ Hemi – drato beta (β) 04- GESSO Gesso paris Comum 18,6% de H2O Gesso pedra 18,6% de H2O Gesso densita 18,6% de H2O 04- GESSO 4.1 Resistência Gesso paris (comum)- Frágil Gesso pedra- resistente Gesso especial- maior resistência 04- GESSO 4.2 Tempo de trabalho e tempo de presa ✓ Tempo de espatulação: ~ 45 seg. ✓ Tempo de trabalho: ~ 3 min. ✓ Tempo de presa: inicial (perda de brilho): ~ 10 min. ✓ Final (término da exotermia): ~ 30 min. 04- GESSO A especificação nº25 da American Dental Association (A.D.A.) classifica os gessos odontológicos do seguinte modo: Gesso para moldagemTipo 01 Tipo 02 Gesso comum Tipo 03 Gessopedra Tipo 04 Gesso pedra alta resistência Tipo 05 Gesso pedra extra duro 04- GESSO Tipo 01 Tipo I- Gesso para Moldagem É feito de gesso Paris, amido e complementado com alguns modificadores que servem como reguladores de tempo, pouco utilizado. 04- GESSO Tipo 02 Tipo II - gesso comum (Paris) cristais caracterizados pelas formas irregulares e esponjosos chamados de hemidrato beta. CaSO4. 2H2O -------------------------- (CaSO4)2 H2O hemidratado β Forno, 110 a 120°C. 04- GESSO Tipo 02 Tipo II - gesso comum (Paris) ✓ Modelos de estudo ✓ Montagem em articulador ✓ Preenchimento de muflas 04- GESSO Tipo 03 Tipo III- Gesso Pedra Características a maior uniformidade e menor porosidade quando comparado aos outros tipos de gesso. ✓ Modelos de estudo ✓ Modelo de trabalho ✓ Montagem em articulador ✓ Base de modelo de troquéis 04- GESSO Tipo 04 Gesso Pedra especial tipo IV, Recebe também o nome de “densite” ✓ Troquéis ✓ Modelos funcionais ✓ Resistência mecânica e abrasiva ✓ Próteses removíveis e PT 04- GESSO Tipo 05 Gesso Pedra especial tipo V - “extra – duro” Altas propriedades mecânicas- ligas de alta fusão 4- GESSO Revestimento 05 5- REVESTIMENTO É um material de cerâmica adequado para formar um molde no qual a liga metálica será fundida. Material aglutinante Uni o material refratário, formando uma massa sólida e coesa-gesso, fosfato e sílica COMPOSIÇÃO: Material refratário Composição: Geralmente tem forma de dióxido de sílica, como o quartzo, tridimita ou cristobalita ou uma mistura deste . 5- REVESTIMENTO 5.1 Propriedades Ideais ✓ Reproduzir precisamente a forma do padrão de cera ✓ Resistencia suficiente para suportar o calor da queima da fundição do metal ✓ Expandir-se o suficiente para compensar a contração da liga por solidificação ✓ Facilmente manipulado 5- REVESTIMENTO 5.2 Tipos de revestimentos e indicações específicas a) Aglutinadores por fosfato b) Aglutinados por gesso c) Aglutinados por sílica d) Especial para titânio 5.3 Manipulação a vácuo 5- REVESTIMENTO 5- REVESTIMENTO 5.4 Manipulação 5.5 Eliminação de cera a) Aglutinadores por fosfato 700- 870°C b) Aglutinados por gesso 468- 450°C (60min) 5- REVESTIMENTO 5.6 Vantagens dos revestimentos C om pe ns aç ão d a co nt ra çã o Expansão térmica do revestimento Expansão higroscópica do revestimento Expansão pela adição controlada de água 5- REVESTIMENTO 6. DENTES ARTIFICIAIS As formas dos incisivos centrais podem ser agrupadas em 3 formas principais: triangular, quadrada e ovóide. 6. DENTES ARTIFICIAIS 6. DENTES ARTIFICIAIS Os dentes artificiais são eleitos de modo que ocupem estética e funcionalmente sua posição correta e não estética e anatomicamente. a) QUANTO AO MATERIAL 6.1 Classificação dos dentes artificiais ACRILICA PORCELANA Feitos de poli (metil metacrilato) de ligação altamente cruzada, Facilidade de polimento, caracterização e desgaste, Leves e baixo custo Reprodução estética praticamente perfeita, maior dureza, estabilidade de cor. 6. DENTES ARTIFICIAIS 6.1 Classificação dos dentes artificiais b) Quanto a cor: Classificados em letras ou número mais letras, ex: 62,66, 67, 1A, 1B, 1C... c) Quanto a inclinação oclusal: de acordo com a graduação da angulação das cúspides: 0°, 20° e 33°. d) Quanto a forma: Forma do rosto e rebordo maxila-mandíbula. Isolantes 1)Vaselina líquida ou pastosa: para isolar gesso de gesso, troqueis... ✓ Evitar aderência na resina ✓ Evitar microporosidade Materiais para polimento Pedra pomes (pó): Mineral triturado, abrasivo e utilizado no acabamento e polimento de trabalho protéticos. Pasta bastão para polimento: Auxilia no polimento final dos trabalhos protéticos Duplicador Material gelatinoso à base de agar-agar, reversível de alta precisão para duplicação de modelos planejados para prótese parcial removível. Duplicador Antibolha Agente redutor de tensão superficial da cera do padrão esculpido, antes de sua inclusão em anel de fundição, para evitar o aprisionamento de bolhas de ar. Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Pote Paladon Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Instrumentais protéticas Referências Livro: Materiais de Construção Civil - Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia MANUAL DE MATERIAIS DENTÁRIOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto Departamento de Materiais Dentários e Prótese , 2022 Clareamento Dental , Prof. Dr. Fernando Mandarino. WebMasters do Laboratório de Pesquisa em Endodontia da FORP-USP, 2003. Obtenção de modelos ortodônticos, Fernando Habib, R Dental Press Ortodon Ortop Facial,2007. APOSTILA DE MATERIAIS DE PROTESE, GESSOS ODONTOLOGICOS, Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. OPALESCÊNCIA DOS MATERIAIS RESTAURADORES E PROPRIEDADES ÓPTICAS DO DENTE HUMANO, Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2018. CERAS ODONTOLÓGICAS, FICHA TÉCNICA, FRANCO & MARTINS IND. E COM. RESINAS ACRÍLICAS LTDA-EPP. Obrigada! “Transforme cada novo desafio em oportunidades de aprendizado e crescimento” Ale Monteiro.