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Materiais 
Protéticos II
Prof. MSc. Dayane Dias
Técnica em prótese dentária
01 02
03 04
Materiais para 
laboratório
5 principais 
Gesso
Composição e propriedades
Materiais de
moldagem
Alginato, Silicones, modelos 
em gesso
Revestimentos 05 06
Estruturas
Propriedades, 
Físicas, químicas, 
mecânicas
Dentes artificiais
Composição, pó e 
aglutinadores
Formato, cerâmica e 
acrílico 
● É o local onde se confeccionam
as próteses dentárias de
diferentes tipos.
● Produzem dentaduras, trabalham
com pontes móveis e fixas,
núcleos e outros objetos usados
por dentistas feitos de cera e
gesso.
Laboratório de 
prótese dentária?
Montar um laboratório de 
prótese?
Para que esse plano se
concretize, como em qualquer
outro negócio, é preciso
planejamento e, claro, investir em
bons equipamentos de uso
especializado.
Recortador de gesso
● É um equipamento para aparar e dar 
acabamento em modelos feitos em 
gesso.
● É um equipamento bem fácil de 
instalar e com sistema elétrico isolado 
que elimina qualquer risco de choque 
no operador.
0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO
Motor de polimento
● O motor de polimento é uma
ferramenta para facilitar esse trabalho
que antes era feito de forma manual.
● Ele permite mais brilho e acabamento
em modelos de acrílicos, ligas de
metais, ouros, pratas e resinas.
● O processo de polimento com o
motor, diminuem bastante os riscos de
infecção cruzada.
0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO
Fotopolimerizador
● É um aparelho emissor de luz de
espectro azul. Seu comprimento de
onda ativa uma substância
presente na resina e endurece os
materiais utilizados no laboratório.
● fotoativação à base de LED ou luz
halógena.
0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO
https://blog.odontoequipamentos.com.br/fotoativacao-tudo-que-voce-precisa-saber/
Panela eliminadora de bolhas
Ela é utilizada para a
polimerização do acrílico e sua
principal função é eliminar as
bolhas das próteses. Através
desse procedimento, a peça
ganha mais resistência e o
resultado final é um modelo
com ótimo acabamento.
0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO
Centrífuga de prótese
É uma ferramenta para evitar que
o material fundido durante a
centrifugação escape, mantendo-
o dentro do recipiente.
0-1 MATERIAIS PARA LABORATÓRIO
Estrutura 
da matéria
02
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
É a atração molecular entre
as duas superfícies que se
tocam.
● Química, mecânica ou
combinação destas
ADESÃO
COESÃO
É a força de atração
molecular entre átomos ou
moléculas da mesma
espécie.
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Sólido cristalino caracteriza-se
por sua rigidez, possui baixa
energia cinética e grande força
de coesão.
2.1 ESTRUTURA CRISTALINA
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Distribuição de moléculas ao acaso, por exemplo:
ceras podem se solidificar como material
amorfo.
Não possuem ponto de fusão definido.
2.2 ESTRUTURA NÃO CRISTALINA- AMORFA
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.1-TENSÃO: quando uma força interna atua em um corpo
sólido, uma reação oposta a ela ocorre sendo de igual
magnitude, mas em direção oposta.
a) Elástica: ocorre ligeira deformação na
estrutura atômica do material durante
a aplicação da tenção (deformação
reversível)
Ex: Mola
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
b) Plástica : Quando ocorrem tensões maiores ou no limite de
proporcionalidade (deformação permanente, irreversível)
Ex: metais
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.1.1- TENSÃO POR TRAÇÃO: A tração é uma força de contato
que é transmitida através de um meio físico capaz de puxar ou
tracionar corpos distantes. ela possibilita a transferência de
forças entre diferentes corpos.
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-que-e-forca.htm
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.1.2- TENSÃO POR COMPRESSÃO: tensão de compressão é
a tensão que, quando aplicada, atua com direção ao centro
do material.
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.1.3- TENSÃO POR CISALHAMENTO:
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
A tensão de cisalhamento ou
tensão tangencial é um tipo
de tensão gerada por forças
aplicadas em sentidos
opostos, porem em direções
semelhantes no material
analisado.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.4 DUCTIBILIDADE
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
É uma das diversas propriedades mecânicas dos metais que lhe 
confere a qualidade de suportar a maleabilidade a ponto de se 
deformar sem se romper.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.5 DUREZA E FADIGA
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
• Dureza: é a propriedade
característica de um material
sólido, que expressa sua
resistência a deformações
permanentes e está diretamente
relacionada com a força de
ligação dos átomos.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.5 DUREZA E FADIGA
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
• Fadiga: é uma injúria, fratura, progressiva sob cargas repetidas.
R
E
O
L
O
G
I
A
É a ciência que estuda o fluxo e a deformação da 
matéria. Cada tipo de tensão é capaz de produzir uma 
deformação correspondente no corpo. 
Viscosidade, a plasticidade, a elasticidade e o 
escoamento da matéria em geral.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.6 REOLOGIA
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
• Desgaste: É a perda de material resultante do contato entre
dois ou mais materiais.
Atrito
Abrasão
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.7 LIMITE DE PROPORCIONALIDADE
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Quando a tensão máxima
em que todas as
deformações são
proporcionais as tensões,
isto é, o limite da maior
tensão que o corpo pode
ser submetido sem se
fraturar.
Escoamento
Fase 
elástica Fase plástica 
E
B
C
A
A’
T
A - Limite elástico
A’- Limite de proporcionalidade
B- Limite de resistência 
C – Limite de ruptura
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.8 LIMITE DE ELASTICIDADE
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Quando a tensão máxima
de um material pode resistir
sem que apresente
deformação permanente;
isto é, quando a força é
removida, o corpo retorna
as suas dimensões
originais.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.8 LIMITE DE ELASTICIDADE
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Lei de Hook 
“Na deformação elástica, a
tensão é diretamente
proporcional à deformação que
provoca”
Se excedermos o limite de
elasticidade, ocorrerá a ruptura.
MATERIAIS PROTÉTICOS II
2.3 PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.9 Coeficiente de expansão térmico linear 
Mudança de comprimento por unidade de comprimento original 
quando a temperatura é aumentada a 1°C
Coeficiente de expansão
Material CETL
Esmalte 11,4
Dentina 8,3
Amálgama 25,0
Resina 
composta
14-50
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
Uma sensação provocada pela ação da luz
sobre o órgão da visão e decodificada pelo
cérebro. Podemos chamar isso de cor.
Cor dos dentes: uma 
experiência de 
percepção
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Dentina
TransIncinsal
Clareador
Incinsal
Trans
Corpo de esmalte
Corpo do esmalte
EA1 EA2 EA3 EB1
Dentina
DA1 DA2 DA3
BL1 BL2
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Fechamento de 
Diastema
Restauração
direta
Restauração
classe IV
Antes Depois
Dr. Newton Fahl, Jr.
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
MATIZ CROMA VALOR 
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
Matiz
É a cor predominante. São quatro
possibilidades:
•A – algo amarronzado
•B – algo amarelo-alaranjado
•C – algo cinza-esverdeado
•D – algo cinza-rosado-avermelhado
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
MATERIAIS PROTÉTICOS II
Croma
É a saturação da cor. Define o grau de
intensidade da cor, se é mais escura ou
mais clara. Dentro de cada matiz, existe
uma classificação numérica, identificando
o nível de saturação.
Corresponde ao grau de pureza de uma cor. 
Escala Vita, esse fator é representado pelosnúmeros de 1 a 4
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
MATERIAIS PROTÉTICOS II
Valor
Representa a quantidade branco e 
de preto que cada cor possui.
Uma dica para organizar a escala de 
acordo com o valor é colocá-la da 
seguinte forma: B1; A1; B2; D2; A2; C1; C2; 
D4; A1; D3; B3; A3,5; B4; C3; A4; e C4.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Opalescência - é uma propriedade
óptica do esmalte dentário que se
refere à capacidade de transmitir
uma gama de comprimento de ondas
da luz natural (vermelhos e
alaranjados) e refletir outros (azuis e
violetas) .
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
Translucidez - Refere-se ao aspecto
resultante da combinação entre
opacidade, que bloqueia a passagem
da luz e a transparência, que permite a
passagem total da luz. Ex: bordos incisais
translucência e transparência.
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
Fluorescência - é um fenômeno
luminescente, e pode ser definida
como a capacidade que algumas
substâncias possuem de absorver a
energia de uma luz energizante não
visível e emiti-la em um
comprimento de onda de luz visível.
MATERIAIS PROTÉTICOS II
2.3- PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
02- ESTRUTURA DA MATÉRIA
2.3.10 PROPRIEDADES ÓTICAS: COR 
3. Materiais de 
moldagem
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Moldagem 
Obtida por meio de instrumentos e materiais específicos. É o ato de se
obter um negativo (molde) da boca do paciente.
Molde: é o negativo da boca, obtido no
ato da moldagem.
Modelo: é a reprodução da boca, isto é,
o positivo obtido pelo vazamento do
gesso no molde.
É um hidrocoloide obtido de algas marinhas,
elástico, porém irreversível. Bastante utilizado
pelos profissionais, devido a facilidade de
manipulação.
3.1 Alginato
Azotobacter vinelandii
Phaeophyceae
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
hidrocolóide irreversível, o alginato
odontológico ao ser misturado com
água passa para estado de gel, em
decorrência de suas reações
químicas.
3.1 Alginato
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
2.1 Moldagem higienização
Cuidados! 
Os modelos devem ser lavados com água
gessada, ou sulfato de potássio a 2%, para
remoção de saliva, muco ou detritos alimentares,
em seguida lavados com água corrente.
Para desinfecção 10min em hipoclorito a 2%.
Classificação dos materiais de moldagem
Após o tempo de presa:
a) Elásticos – São materiais plásticos, isto é, podem ser comprimidos ou
esticados ligeiramente, mas retornam sua forma sem sua deformação
permanente
Ex: podem reproduzir áreas retentivas, espaços interproximais, tecido moles
ou duros
b) Anaelásticos – Após a presa ou endurecimento, os materiais tornam-se
rígidos e não podem ser removidos de áreas retentivas sem se fraturar ou
distorcer o molde.
Ex: gesso solúvel, godivas, pasta zinco eugenólica.
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros 
Indicações:
✓Moldagens unitárias;
✓Moldagens de quadrantes;
✓ Moldagens totais;
✓ Próteses parciais removíveis e totais
✓Coroas; Inlays; Onlays; Overlays;
✓ Facetas
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Silicone de adição
Componentes: Pasta básica + catalizador
Uma vez preparado passa pela fase de
moldagem, e quando endurecido é
borrachoide, apresentando propriedades
elásticas.
Silicone por adição
3.2 Elastômeros 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Moldagem em 2 etapas: Primeiro com o
material “pesado” (em forma de massa), e
depois a pasta “leve”, proporcionando maior
fidelidade ao modelo.
24h- 7 dias
Gesso- Tipo V: para silicone de condensação
Tipo IV: para o de adição
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de adição 
Aplicação:
• Moldagens unitárias;
• Moldagens de quadrantes;
• Moldagens totais.
• Próteses parciais removíveis e totais; 
pontes fixas;
• Coroas; Inlays; Onlays; Overlays;
3.2 Elastômeros: Silicone de adição 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Vantagens:
•Vazamento após 30 minutos em até 07 dias;
•Permite duplo vazamento;
•Exige proporcionamento exato das medidas 
entre as pastas para evitar bolhas negativas 
no modelo de gesso;
•Alta resistência a deformação;
•Excelente reprodução de detalhes;
•Moderada resistência a rasgamento;
•Tempos de trabalho e de presa adequados;
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de adição 
Desvantagens:
✓ Não permite utilizar luvas de látex na manipulação!!
✓ Enxofre da luva inibe a polimerização;
✓ Maior dificuldade de remoção do molde da boca (menor 
flexibilidade);
✓ Alto custo;
✓ Vida útil curta, 1 ano
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de adição 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de adição 
3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Menor fidelidade de cópia quando comparada à silicona de 
adição.
Tipos:
✓ Pesado: massa/pasta ou liquido
✓ Regular: pasta/pasta ou liquido
Indicações:
✓ Moldagens unitárias;
✓ Moldagens de quadrantes;
✓ Moldagens totais.
✓ Próteses parciais removíveis e totais;
✓ Coroas; Inlays; Onlays; Overlays;
Vantagens:
•Silicona de condensação pode ser 
manipulado com ou sem o uso de luvas!
•Alta resistência a deformação;
•Boa reprodução de detalhes;
•Tempo de trabalho e de presa adequados.
3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Desvantagens:
✓ Aguardar 15 minutos para vazamento. Evitando distorções devido 
a formação do subproduto álcool etílico.
✓ Permite uma única vazagem;
✓ Vazamento imediato;
✓ Estabilidade dimensional.
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.2 Elastômeros: Silicone de condensação 
É um material anaelástico, irreversível, pois sofre reação
química durante o processo de presa e torna-se rígido.
3.3 Pasta zinco- Eugenólica
Utilização: moldeiras individuais
acrílicas durante a moldagem
funcional de bocas edêntulas e
em reembasamento de próteses
totais
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
Separação do molde e limpeza do modelo
Após a presa do gesso no molde, imergi-lo em água quente na
temperatura de 80°C por quatro minutos e removê-lo em seguida.
Para remoção de partículas da pasta de zinco-eugenólica do
modelo utiliza-se algodão embebido em removedor de cera.
3.3 Pasta zinco- Eugenólica
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.3 Pasta zinco- Eugenólica
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
3.3 Pasta zinco- Eugenólica
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
É um material anaelástico, reversível,
usado para moldagem anatômica de
uma boca edêntula para prótese total .
Material termo plástico, isto é sob ação
do calor se plastifica (amolece) e quando
se esfria solidifica.
Uso: registro de mordida, vedamento
periférico das moldeiras individuais
3.4 Godiva
3. MATERIAIS DE MOLDAGEM
4 -GESSO
Calcinação
Processo de aquecimento (110-130°C)
transforma o minério gipsita (dihidratado) em
gesso (hemi hidratado)
✓ Material para modelo
✓ Modelos de estudo
✓ Modelo de trabalho
✓ Material acessório
✓ Fixação de modelo no articulador
✓ Preenchimento de mufla
04 GESSO
Todos esses tipos de gessos odontológicos 
são basicamente a mesma substância 
química:
o hemi-hidrato de sulfato de cálcio 
(CaSO4)2.H2O.
✓ Duas formas cristalinas distintas: 
✓ Hemidrato alfa (α) 
✓ Hemi – drato beta (β) 
04- GESSO
Gesso paris Comum
18,6% de H2O
Gesso pedra
18,6% de H2O
Gesso densita
18,6% de H2O
04- GESSO
4.1 Resistência
Gesso paris (comum)- Frágil
Gesso pedra- resistente
Gesso especial- maior resistência
04- GESSO
4.2 Tempo de trabalho e tempo de 
presa
✓ Tempo de espatulação: ~ 45 seg.
✓ Tempo de trabalho: ~ 3 min.
✓ Tempo de presa: inicial (perda de 
brilho): ~ 10 min.
✓ Final (término da exotermia): ~ 30 min.
04- GESSO
A especificação nº25 da American Dental Association (A.D.A.) classifica os
gessos odontológicos do seguinte modo:
Gesso para moldagemTipo 01
Tipo 02 Gesso comum
Tipo 03 Gessopedra
Tipo 04 Gesso pedra alta 
resistência
Tipo 05 Gesso pedra extra duro
04- GESSO 
Tipo 01
Tipo I- Gesso para Moldagem
É feito de gesso Paris, amido e complementado
com alguns modificadores que servem como
reguladores de tempo, pouco utilizado.
04- GESSO 
Tipo 02
Tipo II - gesso comum (Paris)
cristais caracterizados pelas formas irregulares e 
esponjosos chamados de hemidrato beta.
CaSO4. 2H2O -------------------------- (CaSO4)2 H2O 
hemidratado β
Forno, 110 a 120°C. 
04- GESSO 
Tipo 02
Tipo II - gesso comum (Paris)
✓ Modelos de estudo
✓ Montagem em articulador
✓ Preenchimento de muflas
04- GESSO 
Tipo 03
Tipo III- Gesso Pedra 
Características a maior uniformidade e menor 
porosidade quando comparado aos outros tipos de 
gesso. 
✓ Modelos de estudo
✓ Modelo de trabalho
✓ Montagem em articulador 
✓ Base de modelo de 
troquéis
04- GESSO 
Tipo 04
Gesso Pedra especial tipo IV, Recebe também o 
nome de “densite”
✓ Troquéis
✓ Modelos funcionais
✓ Resistência mecânica e abrasiva
✓ Próteses removíveis e PT
04- GESSO 
Tipo 05
Gesso Pedra especial tipo V - “extra – duro” 
Altas propriedades mecânicas- ligas de alta fusão
4- GESSO 
Revestimento
05
5- REVESTIMENTO
É um material de cerâmica adequado para formar um 
molde no qual a liga metálica será fundida.
Material aglutinante
Uni o material refratário, 
formando uma massa sólida 
e coesa-gesso, fosfato e 
sílica 
COMPOSIÇÃO:
Material refratário
Composição: Geralmente tem
forma de dióxido de sílica, como
o quartzo, tridimita ou
cristobalita ou uma mistura deste
.
5- REVESTIMENTO
5.1 Propriedades Ideais
✓ Reproduzir precisamente a forma do padrão de cera
✓ Resistencia suficiente para suportar o calor da queima 
da fundição do metal
✓ Expandir-se o suficiente para compensar a contração 
da liga por solidificação
✓ Facilmente manipulado
5- REVESTIMENTO
5.2 Tipos de revestimentos e indicações específicas
a) Aglutinadores por fosfato 
b) Aglutinados por gesso 
c) Aglutinados por sílica
d) Especial para titânio 
5.3 Manipulação a vácuo 
5- REVESTIMENTO
5- REVESTIMENTO
5.4 Manipulação 
5.5 Eliminação de cera 
a) Aglutinadores por fosfato 700- 870°C
b) Aglutinados por gesso 468- 450°C (60min)
5- REVESTIMENTO
5.6 Vantagens dos revestimentos 
C
om
pe
ns
aç
ão
 d
a 
co
nt
ra
çã
o
Expansão térmica do 
revestimento
Expansão higroscópica do 
revestimento
Expansão pela adição 
controlada de água
5- REVESTIMENTO
6. DENTES ARTIFICIAIS
As formas dos incisivos centrais podem ser
agrupadas em 3 formas principais: triangular,
quadrada e ovóide.
6. DENTES ARTIFICIAIS
6. DENTES ARTIFICIAIS
Os dentes artificiais são eleitos de modo que ocupem estética e
funcionalmente sua posição correta e não estética e
anatomicamente.
a) QUANTO AO MATERIAL
6.1 Classificação dos dentes artificiais
ACRILICA PORCELANA
Feitos de poli (metil metacrilato)
de ligação altamente cruzada,
Facilidade de polimento,
caracterização e desgaste, Leves
e baixo custo
Reprodução estética
praticamente perfeita, maior
dureza, estabilidade de cor.
6. DENTES ARTIFICIAIS
6.1 Classificação dos dentes artificiais
b) Quanto a cor: Classificados em letras ou número mais letras, 
ex: 62,66, 67, 1A, 1B, 1C...
c) Quanto a inclinação oclusal: de acordo com a graduação da 
angulação das cúspides: 0°, 20° e 33°.
d) Quanto a forma: Forma do rosto e rebordo maxila-mandíbula.
Isolantes
1)Vaselina líquida ou pastosa: para isolar
gesso de gesso, troqueis...
✓ Evitar aderência na resina
✓ Evitar microporosidade
Materiais para polimento
Pedra pomes (pó): Mineral triturado,
abrasivo e utilizado no acabamento e
polimento de trabalho protéticos.
Pasta bastão para polimento:
Auxilia no polimento final dos
trabalhos protéticos
Duplicador
Material gelatinoso à base de
agar-agar, reversível de alta
precisão para duplicação de
modelos planejados para prótese
parcial removível.
Duplicador
Antibolha
Agente redutor de tensão superficial da
cera do padrão esculpido, antes de sua
inclusão em anel de fundição, para evitar o
aprisionamento de bolhas de ar.
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Pote Paladon
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Instrumentais protéticas
Referências
Livro: Materiais de Construção Civil - Organizador/Editor: Geraldo C. Isaia
MANUAL DE MATERIAIS DENTÁRIOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Odontologia de
Ribeirão Preto Departamento de Materiais Dentários e Prótese , 2022
Clareamento Dental , Prof. Dr. Fernando Mandarino. WebMasters do Laboratório de Pesquisa em
Endodontia da FORP-USP, 2003.
Obtenção de modelos ortodônticos, Fernando Habib, R Dental Press Ortodon Ortop Facial,2007.
APOSTILA DE MATERIAIS DE PROTESE, GESSOS ODONTOLOGICOS, Centro Estadual de Educação
Tecnológica Paula Souza, GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO.
OPALESCÊNCIA DOS MATERIAIS RESTAURADORES E PROPRIEDADES ÓPTICAS DO DENTE HUMANO,
Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research, 2018.
CERAS ODONTOLÓGICAS, FICHA TÉCNICA, FRANCO & MARTINS IND. E COM. RESINAS ACRÍLICAS
LTDA-EPP.
Obrigada!
“Transforme cada novo 
desafio em oportunidades 
de aprendizado e 
crescimento”
Ale Monteiro.

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