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HK B Anális� Radiográfic� d� Abdom� Prof. Danil� Pero� Descriçã� Radiológic� ❤ Densidade ➺ Ar: menos denso (preto) Obs: dentro das alças: normal - Solto: pneumoperitônio ➺ Gordura: mais clara que o ar ➺ Líquido: mais claro que a gordura ➺ Partes moles: mais claro que o líquido ➺ Ossos: mais claro de todos (branco) ❤ Contorno A análise radiológica permite estudar apenas o contorno dos órgãos, de forma que você não consegue enxergar os detalhes anexos. ➺ Em caso de delimitação, o melhor exame é o ultrassom ➺ Os intestinos só são visíveis quando com gás, sendo melhor com o paciente deitado. ❤ Formato Avaliação da localização dos órgãos ❤ Medida Análise das medidas, para comparação com o padrão. Obs: os valores são diferentes da anatomia, sendo necessário comparar com os valores de referência estabelecidos em livros, não estando no laudo. ❤ Limites Análise dos limites de cada órgão, conferir se estão dentro do padrão. Escolh� d� �am� ❤ Radiografia Não é indicado para órgãos parenquimatosos ➺ Convencional ➺ Contrastado: evidência as estruturas que não aparecem no exame padrão, sendo mais usado para TGI e idosos. HK B ❤ Ultrassonografia Alteração com aumento aéreo - o ultrassom não é bem solicitado, pois o equipamento não consegue avaliar o ar (interposição gasosa) ❤ TC Exame mais utilizado ❤ Ressonância Magnética Padrão ouro para avaliação de órgãos parenquimatosos, mas apenas em meio ambulatorial. Radiologi� Convenciona� ❤ Características ➺ Incidência AP: em 2 formas, com o paciente deitado e com ele em pé. Dessa forma, estudamos o nível hidroaéreo, quando o paciente está em pé, o líquido desce e o ar sobe e estudamos os órgãos parenquimatosos, mas quando ele está deitado, analisa-se as alças intestinais. ➺ Vantagens • Disponibilidade • Baixo custo • Fácil realização ➺ Densidade Obs: o músculo ilio psoas so aparece com o paciente em pé HK B ➺ Reparo anatômico • Superior: os últimos 2 pares de costela devem estar presentes Obs: em casos de paciente que removem as costelas, usa-se T10 e T11 • Inferior: sínfise púbica • Laterais: flancos (espinhas ilíacas) ❤ Avaliação sistemática O plano de tecido adiposo do retroperitônio delimita o contorno dos órgãos abdominais. Obs: em crianças ou pacientes astênicos, a visualização é prejudicada ➺ Rins: Avaliação de tamanho e localização adequada: 3-3 ➺ Bexiga Consegue ser avaliada apenas quando há líquido em seu interior ➺ TGI Consegue ser avaliado apenas quando há gás em seu interior Obs: identificação de obstrução e diferenciação entre delgado e grosso ❤ Padrão ➺ Ortostática HK B ➺ Decúbito dorsal O peritônio se espalha, pois os músculos relaxam Obs: alças - delgado; cólon - grosso. Alterações no centro do abdome são de alça, jejuno ou íleo, alterações lateralizadas são do cólon. ❤ Indicações ➺ Avaliação da dor abdominal Fornece as seguintes informações: obstrução intestinal, abdome agudo perfurativo e corpo estranho. ➺ Abdome agudo É necessário pedir: radiografia de abdome ortostático e em decúbito dorsal e radiografia de PA de tórax. ➺ Avaliação do nível hidroaéreo ❤ Avaliação sistemática A análise radiológica é feito do menos importante para o mais importante, ou seja, primeiro avalia-se de onde tem menor risco de ter lesão, para onde tem maior chance. ➺ 1) Ossos HK B ●Lesões (blásticas/líticas) ●Fraturas ●Artropatias ➺ 2) Órgãos e tecidos moles Visualização depende do contraste existente entre estruturas contíguas ➺ 3) Bases pulmonares ➺ 4) Padrão de distribuição dos gases intestinais ➺ Pneumoperitônio Obs: o gás solto não fica na curva, como na imagem HK B ➺ Pesquisa de cálculo (90% radiopaco) Necessita de preparo intestinal prévio ❤ Contraste Avaliação dinâmica do TGI e GU ➺ Sulfato de bário (mais viscoso): utilizado para análise de parede intestinal Obs: CONTRAINDICADO em casos de úlceras ou fístulas pelo risco de peritonite por Bário ➺ Iodo (mais líquido): ➺ Fluoroscopia: vídeo feito pelo USG ❤ EED: Esôfago - Estômago - Duodeno ➺ Esofagograma (deglutograma) Avaliação dinâmica da deglutição: ingestão de contraste durante o exame, para “fotografar”, de tempo em tempo, o processo de deglutição. HK B • 3 estenoses normais: brônquica, aórtica e diafragmática • Indicações: disfagia orofaríngea; pneumonia aspirativa; doenças neurológicas; massas cervicais. ➺ Estômago: características de astenia • Hipostênica - indivíduo brevilíneo • Hiperestênico - indivíduo longilíneo ➺ Duodeno: análise do piloro ❤ Trânsito intestinal ➺ Avaliação dinâmica do intestino delgado ●Administração de contraste baritado em diversas consistências: estudar se tem alteração na mobilidade intestinal pela consistência do alimento ingerido. ➺ Identificação de alterações funcionais e anatômicas ➺ Indicações: quadros alérgicos intestinais (Ex: Doença de Crohn); problemas de absorção (Ex: Síndrome do intestino curto).; fístulas; neoplasias. ❤ Enema opaco (Intestino grosso) ➺ Avaliação dinâmica do intestino grosso: ●Administração de contraste baritado em diversas consistências, por via retal HK B ●Duplo contraste: administração de ar e bário, se inserir apenas bário, não vemos os detalhes da parede, que o ar permite enxergar. ➺ Identificação de alterações funcionais e anatômicas ➺ Indicações: Volvo; diverticulite; intussepção; megacolon; neoplasias. ➺ Defecograma: análise dos movimentos peristalticos enquanto o paciente defeca ❤ Urografia excretora ➺ Análise do movimento da urina por meio de contraste (sonda vesical) ❤ Uretrocistografia retrógrada miccional HK B Ultrassonografi� A USG avalia todos os órgãos (fígado; pâncreas; vesícula e vias biliares; baço; rins; retroperitônio; bexiga urinária). De forma que, quando deseja-se buscar uma hipótese diagnóstica específica, deve-se especificar a região. ❤ Preparo ➺ Jejum de 8 horas ➺ Dieta leve no dia anterior; evitar refrigerante, doces e alimentos gordurosos ➺ Tomar 8 copos de água 2 horas antes do exame, exceto para pacientes com insuficiência renal crônica ➺ Manter a bexiga cheia até a realização do exame. ➺ Se possível tomar 1 comprimido de dimeticona (luftal®) , via oral, 6/6 hrs 2 dias antes do exame. ❤ USG abdome total - pâncreas Nessa porção avalia-se o pâncreas e as estruturas adjacentes como veia esplênica, artéria mesentérica superior, antro gástrico. ➺ Pancreatite aguda: aumentado e mais escuro ➺ Pancreatite crônica: diminuído e mais claro HK B ❤ Abdome total - Vesícula biliar ➺ Se o padrão do conteúdo da vesícula aparecer hipoecoico, não é líquido, é barro biliar - pré cálculos biliares. ➺ Pólipo: hipoecoico - diferencia do barro por ser fixo HK B ❤ Abdome total - fígado ➺ DAP: diâmetro anteroposterior Cálculo do índice hepato-renal: utilizado para avaliar absorção de gordura. Entretanto, é muito subjetiva, pois o rim deve estar perfeitamente saudável e sua textura muda de acordo com a quantidade de água ingerida. ➺ Análise de veias e artérias: as artérias apresentam contorno esbranquiçado em razão dos músculos, mas as veias não. Exceção: veia porta - possui musculatura pois recebe sangue rico e em alta pressão. ➺ Parâmetros: ➺ Cirrose: aguda aumenta o tamanho, na crônica diminui. ➺ Comparação com o rim direito ❤ Abdome total - baço Apesar de ser parecido com o fígado, não se vê uma circulação tão definida, e a comparação deve ser feita com o rim esquerdo HK B FAST Ultrassom realizado a beira leito para investigar presença de líquido na cavidade abdominal (se apresenta de forma anecóica). Transdutor: Convexo - Segurar como uma caneta, fazendo certa força e com a luz pro lado oposto ao seu. ❤ Pontos de FAST Ordem: QSD - QSE - região perivesical - Região Subxifoidea ➺ 1. Espaço de Morrison (Hepatorenal) Linha axilar direita - 11º E.I ➺ 2. Espaço Esplenorrenal Linha axilar esquerda - rebordo costal HK B ➺ 3. Espaço retrovesical 2 dedos acima da sínfise púbica ➺ 4. Janela Subxifóide ❤ Protocolo Tomografi� A tomografia computadorizadade abdome é realizada em casos de pacientes de trauma com FAST ou quando o benefício da investigação supera o risco da radiação. ❤ Posicionamento: “Por convenção, as TC, como a maior parte dos outros exames radiológicos, são visualizadas com a direita do paciente à sua esquerda e à esquerda do paciente à sua direita. Se o paciente for examinado em decúbito dorsal, como ocorre na maioria das vezes, a parte superior da imagem mostra o aspecto anterior e a parte inferior de cada imagem, o aspecto posterior” HK B ❤ Contraste X Sem contraste ➺ Contraste intravenoso: contraste iodado ➺ Contraste oral: contraste de bário ❤ Fígado: ➺ Superfície homogêneo e sua atenuação é mais densa ou igualmente densa ao baço ➺ Importante calcular o volume do fígado VR > 1500 cm³ ➺ Anatomia tomográfica: “ O ligamento redondo (seta preta tracejada) divide o lobo esquerdo do fígado em um segmento medial (M) e outro lateral (L), com o lobo direito (D) maior mais posterior. A veia porta (VP) encontra-se imediatamente posterior à artéria hepática (seta preta contínua). A artéria esplênica (seta branca contínua) segue o trajeto do pâncreas (P) em direção ao baço (B). A veia cava inferior (VCI) fica à direita da aorta (A).” HK B Comparaçõe� Anormalidade� Gastrointestina� ❤ Infiltração gordurosa - Hepatobiliar “O termo doença hepática gordurosa não alcoólica se refere a um espectro de doenças do fígado que variam de esteatose hepática (infiltração gordurosa do fígado) a esteato-hepatite não alcoólica (NASH) e cirrose. ➺ Fígado: aumentado, com vasos sanguíneos destacado HK B Referência� bibliográfica� ➺https://www.sanarmed.com/protocolo-fast-colunistas Herring, William. Radiologia Básica - Aspectos Fundamentais. Disponível em: Minha Biblioteca, (4th edição). Grupo GEN, 2021. imaios.com https://www.sanarmed.com/protocolo-fast-colunistas
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