Buscar

Doença inflamatória intestinal

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
Doença inflamatória intestinal 
 
Intestino: 
 
Delgado: 
 Partes: 
 Duodeno; 
 Jejuno; 
 Íleo; 
 Funções: 
 Digestão terminal; 
 Absorção (principalmente água); 
 No intestino delgado ocorre a digestão intraluminal e a 
terminal. A intraluminal é dependente do suco biliar e do 
suco pancreático, que quebra as moléculas. Na terminal 
ocorre absorção de carboidratos e proteínas, 
dependendo de enterócitos com microvilosidades e 
enteropeptidase. 
Grosso: 
 Partes: 
 Ceco + apêncice vermiforme; 
 Cólon (ascendente, transverso, descendente e 
sigmoide); 
 Reto; 
 Funções: 
 Absorção de água, eletrólitos e vitaminas; 
 Formar bolo fecal; 
Histologia intestinal: 
1. Mucosa: constituída pelo epitélio simples colunar, 
lâmina própria e a muscular da mucosa; 
- Epitélio simples colunar: enterócitos, células 
caliciformes, células de paneth (homeostase da 
microbiota intestinal), células M e células 
neuroendócrinas (produzem hormônios como a 
somatostatina). 
2. Submucosa; 
3. Muscular externa: constituída por duas camadas de 
músculo liso, uma de musculo circular e uma de 
músculo longitudinal. Entre elas há o 
plexomioentérico, que controla a motilidade 
intestinal. 
 
 Na histologia do intestino delgado tem também pregas 
circulares e vilosidades que não encontramos no 
intestino grosso. Ambas são importantes para 
aumentarem a área de absorção. 
 No duodeno encontramos as glândulas de Brunier, que 
produzem muco para neutralizar o pH ácido que chega 
do estômago, liberam HCO3, deixando o meio alcalino. 
 No íleo encontramos mais células caliciformes e menos 
enterócitos, pois já não há mais tanta absorção, sendo 
necessário maior produção de muco, já que o bolo 
fecal já está quase formado. Na região de submucosa 
encontramos as placas de peyer (tecido linfoide GALT); 
 
 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
 
 No cólon não tem vilosidades pois não há absorção. 
Má absorção: 
 Apresenta-se comumente como diarreia crônica ou 
esteatorreia; 
 Caracterizada pela deficiência na absorção de 
nutrientes (gorduras, carboidratos, proteínas, 
vitaminas, minerais, eletrólitos e água). 
 A má absorção pode levar a uma anemia, 
desnutrição, hemorragia, osteoporose, etc. 
 Quando essa má absorção é crônica, ela é 
acompanhada por perda de peso, distensão ou dor 
abdominal (já que os açucares não são digeridos, se 
acumulam e sofrem fermentação), borborigmos 
(barulho estomacal devido a contração do intestino e 
do estômago) e fraqueza muscular. 
 É causada por distúrbios em uma ou mais fases da 
absorção de nutrientes; 
4 fases da digestão: 
1. Digestão intraluminal: 
- Quebra de nutrientes em formas adequadas para 
a absorção; 
- Associação com a fibrose cística; 
2. Digestão terminal: 
- Hidrólise de carboidratos e peptídeos causada por 
dissacaridases e peptidases localizadas na borda em 
escova dos enterócitos. 
- Associação com doença celíaca, enteropatia e 
deficiência de lactase; 
3. Transporte transepitelial: 
- Nutrientes, eletrólitos e fluidos absorvidos, são 
processados e transportados no citoplasma do 
enterócito; 
- Associação com doença celíaca, enteropatias e 
abetalipoproteinemia; 
4. Transporte linfático de lipídeos absorvidos: 
- Liberação de quilomicrons nos quiliferos (vasos 
linfáticos presentes na lâmina própria; 
- Associada com a doença de whipple (bactéria 
Tropheryma whipplei). 
Sintomas gerais: 
 Perda de peso; 
 Diarreia e esteatorreia; 
 Dor abdominal; 
 Flatos; 
 Anemia (pela má absorção de vitamina B12 e de folato 
– anemia megaloblástica); 
 Hemorragia (pela má absorção de vitamina K); 
 Osteoporose (pela má absorção de vitamina D, cálcio 
e magnésio); 
 Neuropatia periférica (pela má absorção de vitamina 
B12, importante para a renovação celular); 
Definições: 
 Esteatorreia: fezes volumosas, espumantes, ricas em 
gordura e de coloração amarelada ou cor de barro; 
 Diarreia: aumento de massa (>200g/dia) e aumento da 
fluidez das fezes. 
 Grave: >14l/dia, pode levar a uma desidratação e 
posteriormente a um choque hipovolêmico; 
Classificações da diarreia: 
 Classificação quanto a duração: 
- Aguda: por até 14 dias; 
- Persistente: de 2 a 4 semanas; 
- Crônica: por mais de 4 semanas; 
 Essa classificação é importante, pois a partir dela já dá 
para suspeitar de algumas causas. Quando causada por 
infecção normalmente é aguda. Já quando é persistente 
ou crônica pode estar sendo causada por doença 
inflamatória, síndrome de má digestão, etc. 
 Classificação quanto a constituição das fezes: 
1. Diarreia secretória: 
- Fezes isotônicas; 
- Persistente durante o jejum; 
 Infecções virais: ativam CAMP e CGMP, e liberam Ca+ 
dentro da célula. CAMP e CGMP abrem os canais CFTR 
(canal regulador de condutância transmembranal da 
fibrose cística) e o CACC (canal de cloreto ativado por 
cálcio, que joga cloreto para o lúmen). O problema de 
ter muito cloreto no lúmen é que ele tem carga 
negativa, que atrai sódio (Na+) e água, formando NaCl e 
fazendo as fezes ficarem mais isotônicas (bem aguadas). 
2. Diarreia osmótica: 
- Ocorre quando tem um excesso de soluto 
lúmen, que causa um aumento da pressão 
osmótica, atraindo água para o lúmen. 
- Fezes bem aquosas, bem isotônicas; 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
OBS: para diferenciar a diarreia secretória da osmótica, é 
necessário analisar o valor do GAP osmolar: 
> 50mOsm: osmótica; 
< 50 mOsm: secretória; 
3. Diarreia de má absorção: 
- Associada com a esteatorréia; 
- Falha generalizada na absorção de nutrientes; 
- Diminui com o jejum; 
4. Diarreia exudativa (inflamatória): 
- Associadas com a doença de Crohn (lesão 
transmural) e colite ulcerativa (lesão 
mucosa/submucosa); 
- Fezes purulentas e sanguinolentas; 
 
Fibrose cística: 
 É uma doença autossômica recessiva, caracterizada 
por mutações no gene CFTR, do cromossomo 7g. 
- O canal CFTR: importante para secretar Cl- e HCO3; 
- Mutação mais comum: F508 (70%); 
- Acometem igualmente homens e mulheres; 
- No Brasil: 1:10.000, com a maior incidência na região 
sul. 
- Atualmente, os pacientes tem sobrevida média de 
30 – 40 anos, mas a maioria morrem quando entram 
na adolescência, principalmente por problemas 
respiratórios; 
Órgãos acometidos: 
 Pulmões; 
 Fígado; 
 Pâncreas; 
 Testículos; 
 Intestino; 
 
Patogênese: 
 
 Quando os canais não funcionam, o cloreto começa a 
se acumular dentro dos enterócitos, que começam a 
atrair Na+ e água para dentro das células. 
 Ductos obstruídos pelo espessamento do muco: 
1. Ductos biliares: diminuindo a secreção biliar para o 
intestino. Pode levar a uma cirrose biliar se for 
crônico, pois os sais biliares destroem os 
enterócitos. Além disso, pode causar uma 
coledocolitiase e colelitiase, já que o acúmulo pode 
formar cálculos; 
2. Ductos pancreáticos: diminuindo
a secreção 
pancreática. Pode causar uma autodigestão que leva 
a uma pancreatite. Além disso, pode levar a uma 
insuficiência pancreática exócrina. 
3. Obstrução intestinal: não ocorre a digestão correta, 
dessa forma o alimento não consegue se 
movimentar corretamente pelo intestino. 
- Essas obstruções levam à diminuição da fase de digestão 
intralaminal, que leva à má absorção. 
Doença celíaca: 
 É uma doença mediada pelo sistema imunológico, 
desencadeada pela ingestão de alimentos que contém 
glúten. 
 Só vai ter doença celíaca quem tem predisposição 
genética: mutações no antígeno de leucócito humano: 
HLA-DQ2 (mais comum) ou HLA-DQ8, ambos são 
constituintes do MHC de classe 2 
 Maior incidência em mulheres (2:1); 
 Faixa etária de 30 – 60 anos; 
 A maioria dos pacientes são assintomáticos. Mas 
quando apresentam sintomas são: diarreia, dor e 
distensão abdominal, quadro associado de anemia e 
quadro de flatulência. 
Complicações: 
 Má absorção; 
 Linfoma de células T (agressivo); 
 Adenocarcinoma; 
 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
Patogênese: 
 
 O problema do glúten é que ele é rico em prolina, uma 
fibra colágena bem difícil de ser digerida. O peptídeo é 
formado devido à dificuldade de digerir o glúten, que 
ativam células epiteliais 
 Quando os anticorpos são formados, começam a atacar 
as proteínas e enzimas necessárias para a digestão, 
causando a má absorção. 
Diagnóstico: 
 Biópsia de duodeno e jejuno proximal + sorologia 
(anticorpos); 
 Na biópsia encontraremos atrofia de vilosidade, linfocitose 
intraepitelial, hiperplasia de criptas intestinais. 
 
- Graus da doença: 
 
 
Abetalipoproteinemia: 
 É uma doença autossômica recessiva, caracterizada 
pela inabilidade de secretar lipoproteína rica em TAG 
(quilomicrons). 
 Acomete igualmente homens e mulheres; 
 Maior incidência em judeus ashkenazi; 
 Acomete crianças no primeiro ano de vida; 
 Mutações no gene MTTP: 
 
Morfologia: 
Macroscopia: 
 Tanto no fígado como no intestino delgado; 
 Aumento do volume e tamanho do órgão; 
 Aumento do peso do órgão; 
 Coloração amarelada (fígado com aspecto untuoso); 
Microscopia: 
 Células tumefeitas carreadas com lipídeos; 
 Confirmação de lipídeos com coloração oil red (óleo 
vermelho); 
 
 
Acúmulo intracelular de 
lipídeos por falhas do 
transporte e 
processamento 
transepiteliais com 
acúmulo de triglicerídeos e 
vacuolização das células 
epiteliais do intestino 
delgado. 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
Aspectos clínicos: 
 Diarréia / esteatorreia; 
 Perda de peso; 
 Insuficiência de crescimento; 
 Alterações neurológicas; 
 Hepatomegalia; 
Deficiência de lactase (dissacaridase): 
 Lactase é uma dissacaridase presente na borda em 
escova dos enterócitos; 
 
Deficiência congênita (primária): 
 Acomete crianças; 
 Doenças autossômicas recessivas; 
 Mutação no gene LCT que codifica a lactase; 
 Diarreia osmótica (mais soluto no lúmen), explosiva 
(fermentação da galactose – produz muito gás), 
espumante e aquosa; 
 Flatos; 
Deficiência adquirida (secundária): 
 Acomete adultos jovens; 
 Causada por baixa regulação do gene LCT; 
 Pode ainda ser causada por enteropatias infecciosas 
(viral / bacteriana) e doenças intestinais inflamatórias 
(destrói enterócitos, dessa forma, não há produção de 
lactase); 
Doença de whipple: 
 Compromete o transporte linfático de lipídeos; 
 Doença infecciosa crônica e multivisceral / 
multisistêmica, que acomete preferencialmente 
intestino delgado, sistema nervoso central e 
articulações. 
 Causador (agente etiológico): tropheryma whipplei 
(gram +), que tem uma membrana rica em lipídeos; 
 Maior incidência em homens; 
 Faixa etária: maior de 40 anos; 
Fatores de risco: 
 Indivíduos com pré-disposição genética; 
 Exposição ocupacional ao solo com criação de animais; 
Patogênese: 
 
Morfologia: 
Microscopia: 
 Alongamento das vilosidade; 
 Macrófagos espumosos na lâmina própria; 
 Para saber se é mesmo bactéria é necessário usar 
corantes: PAS (ácido periódico de schiff)  
observando um citoplasma róseo avermelhado 
(magenta) + grânulos; 
OBS: o PAS só vai identificar se tem bactéria, para 
saber qual é, é necessário fazer um PCR; 
 
 Não há alterações macroscópicas significativas; 
Aspectos clínicos: 
 Diarreia / esteatorreia; 
 Perda de peso; 
 Artralgia migratória; 
 Linfodenopatia; 
 Demência; 
Doenças intestinais inflamatória 
 É uma condição crônica e recidivante causada pela 
ativação inapropriada do sistema imunológico da 
mucosa intestinal; 
 Dois distúrbios principais: 
 Colite ulcerativa; 
 Doença de crohn; 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
 Esses distúrbios se diferenciam pela distribuição do local 
afetado e expressão morfológica da doença; 
Colite ulcerativa: 
 Compromete preferencialmente o reto e o cólon 
(sigmoide) – intestino grosso; 
 Caracterizada por lesão contínua, circunferencial, 
superficial e limitada à mucosa e submucosa; 
 
 É uma doença inflamatória crônica e recidivante; 
 Lesão surge preferencialmente na porção 
retossigmóide; 
 Maior incidência em mulheres (2;1); 
 Distribuição etária bimodal: entre 15 – 30 anos e entre 
50 – 70 anos; 
 Fator de risco: 
 Judeus ashkenasi (3 a 5 vezes maior de chance); 
 Histórico familiar; 
 Fator protetivo: 
 Apendicectomia; 
 Tabagismo; 
Patogenia: 
 Multifatorial: 
1. Disfunção na permeabilidade da mucosa; 
2. Alterações na microbiota intestinal (disbiose) – 
então não ter contato com microrganismos é um 
fator de risco nesse caso; 
3. Desregulação do sistema imunológico; 
4. Predisposição genética; 
 Inflamação de padrão Th2 atípico (modificado): 
- Mediado por células NK e macrófagos; 
- Leva ao dano tecidual de mucosa e submucosa, que 
leva ao aparecimento de úlceras; 
Morfologia: 
 Macroscopia: 
 Porção retosigmóide; 
 Lesão contínua / circunferencial; 
 Mucosa hiperêmica e granular; 
- Coberta com muco + sangue (hemorragia); 
 Úlceras com base larga (longitudinal); 
 Pseudopólipos pequenos e múltiplos (formados por 
mucosa residual e mucosa regenerativa); 
 Pontes de mucosa (os pseudopólipos se 
fundem/aderem); 
 
 
 Microscopia: 
 Inflamação difusa na mucosa e submucosa; 
 Infiltrado inflamatório rico em linfócitos, plasmócitos, 
mastócitos, macrófagos, neutrófilos e eosinófilos  
inflamação mista; 
 Úlceras; 
 Microabscesso de cripta
(presença de neutrófilo em 
cripta intestinal); 
 Metaplasia de célula de paneth (presença de células 
de paneth nas criptas intestinais na porção distal do 
cólon); 
 Fase de remissão: ocorre atrofia de mucosa, fibrose de 
submucosa e distorção das criptas; 
 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
 
Aspectos clínico: 
 Diarreia exsudativa (fezes com sangue e secreção 
purulenta); 
 Esteatorreia; 
 Dor abdominal normalmente no quadrante inferior 
esquerdo (cólica) (tende a passar depois de defecar); 
 Extra-intestinais: 
 Poliartrite migratória; 
 Eritema nodoso; 
 Oveíte; 
 Sacroileite; 
 Colangite esclerosante (inflamação, fibrose e 
obstrução das vias biliares); 
Complicações: 
 Megacólon tóxico: neutrófilos destroem a muscular 
própria, liberando muito óxido nítrico, que inativa o 
plexo mioentérico (megacólon); 
 Perfuração: que gera um aperitonite e sespe, já que 
as fezes vão para a cavidade abdominal; 
 Carcinoma de colorretal; 
Doença de crohn: 
 Compromete preferencialmente a porção terminal do 
íleo (delgado), válvula ileocecal e ceco (grosso), porém, 
pode surgir em qualquer parte do TGI; 
 Caracterizada por lesão segmentar e multifocal (é uma 
lesão salteada) e estende-se para todas as camadas da 
parede do TGI (transmural – compromete as 4 
camadas); 
 
 Em idosos, acomete o cólon direito (cólon 
ascendente); 
 Em crianças, lesão do íleo secal; 
Fatores de risco: 
 Polimorfismo genético: 
- Gene NOD 2; 
- Gene ATG16L1; 
- Gene IRGM; 
 Relacionado ao reconhecimento de patógenos intracelular 
(NOD2) e autofagia (ATG16L1 e IRGM); 
 Tabagismo; 
 Dieta pobre e fibras; 
 Uso de AINES; 
 Uso de corticoides na infância 
Patogenia: 
 Inflamação com padrão Th1 e Th17: rico em 
macrófagos, linfócitos e neutrófilos; 
- Dano tecidual transmural (neutrófilo destrói toda a 
parede); 
 Só esse padrão que muda da patogenia da doença de 
crohn para a da colite ulcerativa, o restante é igual; 
 Multifatorial; 
Morfologia: 
 Macroscopia: 
- Lesão na porção terminal do íleo; 
- Comprometimento de qualquer parte do TGI; 
- Lesões salteadas; 
- Mucosa edemaciada e coberta por exsudato e 
sangue (hemorragia); 
- Ulceras longitudinais e serpentiformes; 
- Pseudopólipos  aspecto pedra de calçada; 
- Fissuras  fístulas: comunicação entre a alça 
intestinal e bexiga ou vagina; 
- Estenose intestinal: fibrose na submucosa associada 
com hipertrofia da muscular externa. Causa obstrução 
intestinal; 
- Gordura trepadeira / rastejante: gordura do 
mesentério aderida à camada serosa; 
 O padrão macroscópico que difere a doença de Crohn 
da colite ulcerativa são as lesões salteadas, o aspecto pedra 
de calçada, as fístulas e a estenose intestinal; 
 
 Gabriela Domingues Werner 4° período 25/08/22 - 01/09/22 
 
 
 Aspecto pedra de calçada (pseudopólipos); 
 Ocorre formação de fístula e estenose intestinal; 
 
 
 Microscopia: 
- Inflamação difusa e transmural, com alta presença de 
neutrófilos; 
- Microabscessos de cripta; 
- Metaplasia de células de Pareth  cólon esquerdo; 
- 30% dos casos  granulosma epitelióide (não 
necrosante). Já é a doença de crohn metastática, 
observa-se as lesões na pele (lesão nodular); 
- Distorção da arquitetura; 
- Crônica: atrofia da mucosa e destruição de criptas; 
 
 
Aspectos clínicos: 
 Sintomas: 
- Diarreia exsudativa (com pus e sangue); 
- Esteatorreia; 
- Dor abdominal; 
- Febre; 
- Dor aguda no quadrante inferior direita (facilmente 
confundida com apendicite); 
 Extra-intestinal: 
- Poliartrite migratória; 
- Uveíte / sacroileite; 
- Colangite escluosante; 
- Baqueamento digital;

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando