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MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

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Museu da língua portuguesa
Universidade Unip Sorocaba
Disciplina: Arquitetura Sustentável
Professora: Vanessa Peixoto Giacon
Turma: AU6P17/AU7P17
Alunos: Amanda Cristina RA: D99FDI8 /Ana Caroline RA:T1913000 / Karolyn Martinez RA:N494EH7 / Larissa Gabriela RA:N503AB8
FICHA TÉCNICA
• NOME DO PROJETO: MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA
• LOCALIZAÇÃO: PRAÇA DA LUZ - LUZ, SÃO PAULO - SP, 01120-010
• ANO DO PROJETO: 2002
• INAUGURAÇÃO: 2006
• ARQUITETOS: Paulo Mendes da Rocha e Pedro Mendes da Rocha
• INCORPORAÇÃO: ENGINEERING - SJ CAMPOS SP
• CONSTRUÇÃO: CONCREJATO
• PROJETO DE FUNDAÇÃO E ESTRUTURAS: CIA DE PROJETOS
• PROJETO DE VEDAÇÃO: Proassp
• PROJETO DE ACÚSTICA: Schaia Akkerman
• ÁREA DO TERRENO: 7240 m² construída
• VISITANTE: 390 mil pessoas por ano
• ESQUADRIAS E VIDROS: Pikington
• LOUÇAS E METAIS: Deca
• AR CONDICIONADO: Carrier 
MAPA DE LOCALIZAÇÃO
1º Pavimento – É dedicado às exposições temporárias. A 
mostra “Língua Solta”, que traz os diversos desdobramentos 
da língua portuguesa na arte e no cotidiano, marca a 
reinauguração do espaço.
O projeto arquitetônico do museu é de Paulo e Pedro Mendes da Rocha, pai e filho, ambos 
brasileiros, abriu ao público pela primeira vez em 2006 na cidade de São Paulo, que abriga a 
maior população de falantes da língua portuguesa em todo o mundo.
A Estação da Luz foi um dos principais pontos de passagem dos imigrantes que chegavam ao 
país e, até hoje, é um espaço dinâmico de contato e convivência entre várias culturas e classes 
sociais, abrigando sotaques vindos de todas as partes do Brasil. 
O Museu da Língua Portuguesa é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio 
da Secretaria de Estado da Cultura, concebido e realizado em parceria com a Fundação Roberto 
Marinho. tendo um investimento de cerca de 37 milhões de reais.
Entre 2006 e 2015 recebeu 12 prêmios, entre eles o Lighting Awards – International (melhor 
projeto de iluminação), Prêmio Pritzker para Paulo Mendes da Rocha, SMACNA (sistema de 
refrigeração) e o selo LEED.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura
https://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Mendes_da_Rocha
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
2º Pavimento – Viagens da Língua. Experiências: 
Línguas do mundo – Em uma das novas experiências 
do museu, 23 mastros se espalham pelo hall do 2º 
andar, cada um com áudios em um idioma. São 
saudações, poemas, trechos de textos e canções em 
gravações feitas por falantes de português, espanhol, 
italiano, alemão, francês, inglês, russo, hindi, grego, 
armênio, farsi, árabe, idishe, mandarim, japonês, 
coreano, turco, yorubá, quimbundo, quéchua, 
guarani-mbyá, yanomami e basco. 
3º Pavimento – O que quer e o que pode essa 
língua. Experiências: Falares – “Falares” é como a 
língua se expressa nas falas do Brasil, nos territórios, 
nos corpos – nas gírias, na fala dos mais velhos, na 
linguagem das ruas, nas rezas, nas brincadeiras das 
crianças. Uma das novas experiências audiovisuais do 
Museu – com consultoria de Marcelino Freire e 
Roberta Estrela Dalva, roteiro e direção de Tatiana 
Lohman –, forma o mosaico de um Brasil diverso.
A grande intervenção realizada pelos 
arquitetos no projeto original foi a introdução 
de quatro elevadores nas torres. No entanto, 
no passado, foi pensada uma museografia de 
sequência narrativa que começava e terminava 
no mesmo ponto, e também haviam questões 
de operação do museu que fizeram com que o 
público circulasse apenas pela ala leste, sem 
conhecer a área oeste e seus elevadores.
O museu também foi reaberto com 
certificação ambiental. As diretrizes de 
sustentabilidade pautaram toda a obra, e o 
museu obteve o selo LEED (Leadership in 
Energy and Environmental Design) — um dos 
mais importantes do mundo na área de 
construções sustentáveis — na categoria 
Silver. Entre as medidas estão a adoção de 
técnicas para economia de energia na 
operação do museu (só a iluminação terá 
redução de 35% do consumo); economia de 
água – a previsão de redução do consumo é de 
aproximadamente 52%, em comparação com 
os equipamentos anteriormente instalados no 
museu –; a gestão de resíduos durante as 
obras; e a utilização de madeira que atende às 
exigências de sustentabilidade (certificada e 
de demolição) em todo o Museu. 
Cerca de 85% da madeira necessária para a 
recuperação das esquadrias foram utilizados 
do próprio material já existente no edifício, 
com a reutilização de madeira da cobertura 
original, datada de 1946. Já na construção da 
nova cobertura, foram empregadas 89 
toneladas (67 m³) de madeira certificada 
proveniente da Amazônia. 
Mais de 300 esquadrias foram restauradas ou 
refeitas, num trabalho que deu nova vida a 
madeiras com mais de 70 anos, datadas de 
1946.
SÍSTESE CONCEITUAL
O projeto do museu da língua portuguesa 
possibilitou o diálogo de diversas disciplinas 
como somente as grandes obras propiciam. 
Os projetos complementares também tiveram 
muita afinação nas decisões em conjunto, 
como por exemplo a iluminação externa, cujo 
partido proposto pela arquitetura foi o de 
mostrar para a cidade um prédio “vivo”, com 
as janelas acesas durante toda a noite, como 
uma máquina funcionando durante vinte e 
quatro horas. Com essa ideia a luminotécnica 
propôs uma iluminação sutil dos elementos 
decorativos da fachada e criou painéis 
refletores de luz nas janelas que resolve a 
iluminação de forma inusitada. A museografia 
procurou dialogar com o ambiente construído 
e com as novas intervenções propostas 
tirando proveito, por exemplo, das projeções 
no telhado da praça da língua ou construindo 
o painel de projeções em toda extensão da 
grande galeria do segundo pavimento. O 
partido da museografia parece que sempre foi 
mais o de “vestir” os espaços de forma a 
acomodar e fazer parte daquela arquitetura 
do que aparecer como uma outra intervenção 
no edifício. Isso parece acertado, uma vez que 
temos uma configuração de planta longilínea 
que não possibilitou espaços com dimensões 
generosas. Do ponto de vista do restauro o 
resultado final parece harmonioso, na medida 
em que se entende que este faz parte da 
arquitetura em um esforço conjunto de 
propor o menor impacto possível no bem 
tombado, mas também de integrar o 
monumento histórico à nova intervenção, 
com o objetivo de devolver o patrimônio à 
sociedade de forma que seja usufruído com as 
necessidades e expectativas atuais .

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