Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 Universidade Estácio de Sá de Goiânia/GO Design de Interiores ROSEMAR NEVES DO NASCIMENTO HOTELARIA: ESTUDO DE CASO DA REDE Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro Goiânia 2018 2 Universidade Estácio de Sá de Goiânia/GO Design de Interiores ROSEMAR NEVES DO NASCIMENTO HOTELARIA: ESTUDO DE CASO DA REDE Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro Trabalho de conclusão de Curso submetido à Universidade Estácio de Sá como parte dos requisitos necessários para a obtenção do Grau de Tecnólogo em Design de Interiores, sob a orientação do Professor ADEMAR AZEVEDO SOARES JUNIOR. Goiânia 2018 3 ROSEMAR NEVES DO NASCIMENTO HOTELARIA: ESTUDO DE CASO DA REDE Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado à Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO, como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Design de Interiores. BANCA EXAMINADORA Prof. PATRICIA FARIA Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO Prof. ROMEU Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO Prof. ADEMAR JUNIOR Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO 4 Universidade Estácio de Sá de Goiânia/GO Design de Interiores ROSEMAR NEVES DO NASCIMENTO HOTELARIA: ESTUDO DE CASO DA REDE Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro AUTORIZAÇÃO PARA DEPÓSITO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Com base no disposto da Lei Federal nº 9.160, de 19/02/1998, AUTORIZO a Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO, sem ressarcimento dos direitos autorais, a disponibilizar na rede mundial de computadores e permitir a reprodução por meio eletrônico ou impresso do texto integral e/ou parcial da OBRA acima citada, para fins de leitura e divulgação da produção científica gerada pela Instituição. Goiânia/GO, ______/______/______ ----------------------------------------------------------------- Rosemar Neves do Nascimento Declaro que o presente Trabalho de Conclusão de Curso, foi submetido às Normas Regimentais da Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO e, nesta data, AUTORIZO o depósito da versão final desta monografia bem como o lançamento da nota atribuída pela Banca Examinadora. Goiânia/GO, ______/______/______ ----------------------------------------------------------------- Prof. Ademar Azevedo Soares Junior Orientador 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos que contribuíram comigo no decorrer desta jornada, especialmente, a Deus, a quem devo minha vida, coragem e Fé; à minha família, meu Pai e minha Mãe, que sempre me apoiaram nos estudos e nas escolhas tomadas. Aos meus irmãos, mesmo que de longe, sempre me ampararam em todos os momentos. Aos meus amigos em geral por sempre me incentivarem e compreender os momentos felizes e difíceis que passei nesse interim. Ao orientador Prof. ADEMAR AZEVEDO SOARES JUNIOR que teve papel fundamental na elaboração deste trabalho e aos meus colegas de curso pelo companheirismo e disponibilidade para me auxiliarem em vários momentos. A minha família, que sempre me apoiou, meu eterno muito obrigado 6 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a meus pais Ana e José, aos meus irmãos e a todos que colaboram de alguma forma com a minha formação. 7 NEVES DO NASCIMETO, Rosemar. HOTELARIA: Um estudo de caso da rede Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro 36 Folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Design de Interiores – Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO 2018 RESUMO O presente estudo de caso tem por escopo demonstrar a origem histórica da hotelaria no Brasil e no mundo, as principais características, o seu desenvolvimento ao longo do Máster Imobiliário 2015, na categoria de melhor concepção arquitetônica, e que, ainda antes de sua abertura ao público, concorreu, no mesmo ano, à Bienal Internacional de Veneza, será apresentado de forma técnica e objetiva, esmiuçando-se as intervenções realizadas tempo, os tipos de classificações e, sobretudo, a hotelaria na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Hotel Heritage, atualmente com o nome Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, gerido pelo grupo Chieko Aoki. Com design moderno, o projeto arquitetônico vencedor do Prêmio no presente estudo. Neste sentido, será demonstrado ao longo deste estudo diversas intervenções técnicas de design de interiores, em alguns ambientes, que visam consolidar o conceito das linhas sinuosas da arquitetura do prédio. Palavras-Chave: Hotelaria; Hotel Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro; Intervenção; Rio de Janeiro; Design de Interiores 8 NEVES DO NASCIMETO, Rosemar. HOTELARIA: Um estudo de caso da rede Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro. 36 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Design de Interiores – Faculdade Estácio de Sá de Goiânia/GO 2018 ABSTRACT The present case study has the purpose of demonstrating the historical origin of Blue Tree Premium Design hotels, the main characteristics in the category of better architectural design, and that, even before its opening to the public, it competed in the same year for the Biennial International Venice. The on-screen study will be presented in a technical and objective manner, with a breakdown of interventions, types of classifications and, above all, hospitality in the city of Rio de Janeiro, capital of the State of Rio de Janeiro, through Hotel Heritage , currently named Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, managed by the Chieko Aoki Group. With modern design, the award winning architectural design in the present study. In this sense, it will be demonstrated during this study several technical interventions of interior design, that aim to consolidate the concept of the sinuous lines of the architecture of the building. Keywords: Hospitality; Blue Tree Premium Design Hotel Rio de Janeiro; Intervention; Rio de Janeiro; Interior Design 9 SUMÁRIO Resumo Abstract INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 10 1. CONCEITUAÇÃO TEORICA......................................................................................12 1.1 SURGIMENTO DA HOTELARIA.........................................................................12 1.2 SURGIMENTO NO BRASIL................................................................................13 1.3 TIPOS DE HOSPEDAGEM..................................................................................19 1.4 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE HOSPEDAGEM…............................................20 2. ESTUDO DE CASO....................................................................................................25 2.1 BLUE TREE PREMIUM DESIGN..........................................................................25 2.2 FICHA TECNICA.................................................................................................29 3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO..................................................................................30 BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................35 10 Introdução Apresentar-se-á neste estudo a origem histórica da hotelaria no Brasil e no Mundo, de forma clara e objetiva, conjugando-se paralelos históricos que nortearam e ainda norteiam o progresso da hotelaria do Brasil e no Mundo. Analisando-se a origem histórica da hotelaria no Brasil e no mundo, as principais características e o seu desenvolvimento ao longo do tempo, este estudo tem por finalidade apresentar intervençõesde cunho técnico de Design de Interiores no tão conceituado Hotel Heritage, atualmente com o nome Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, gerido pelo grupo Chieko Aoki. Neste sentido, diversos historiadores acreditam que o germe do turismo fora praticado por povos primitivos ainda na pré-história. Devido às viagens e à necessidade do repouso em lugares distantes, acredita-se que se iniciara a atividade hoteleira com os fenícios, precursores do comércio e da moeda, ou com as caravanas dos povos mesopotâmios (sumérios, babilônios, assírios) que atravessavam regiões áridas do Oriente Médio, dando início ao culto singular da hospitalidade. Apesar da vida nômade desses povos, sempre havia uma tenda pronta a receber os estranhos. Contudo, por volta do século VII a.C., em virtude dos jogos olímpicos, tomavam forma a atividade hoteleira. Frente à importância que os jogos ganhavam, outros pontos do trajeto adaptaram-se e criaram estruturas de alojamento, alimentação e transporte para esses turistas. Os primeiros registros de hospedagens datam do século VI a.C., onde comerciantes ficavam em casas ou quartos de outras pessoas quando viajavam entre a Europa e o Oriente. Sem estrutura ou qualquer outra característica intrínseca, num único quarto poderiam dormir dezenas de pessoas. Por outro lado, na época do Império Romano, as acomodações destinadas aos nobres e aos reis denominavam-se hostellum. No Brasil, ainda no período colonial, viajantes se hospedavam nas casas-grandes dos engenhos, em casarões das cidades e em ranchos que 11 existiam à beira da estrada. Posteriormente, começaram a surgir estalagens que ofereciam, além de alojamentos e refeições, locais para guarda de animais. Colégios e mosteiros como o Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, recebiam viajantes ilustres no período colonial. Em 1808, com a chegada dos portugueses e consequentemente abertura dos portos, houve um fluxo intenso de estrangeiros e a demanda por alojamentos aumentou. Com o decorrer dos anos, os proprietários das casas de pensão e hospedarias passaram a nomear as instalações de hotel, com o objetivo de elevar o conceito de casa e anunciar o serviço para os estrangeiros da cidade. Devido às características de cada pensão e hospedarias, as suas estruturas variavam de acordo com o espaço físico e a demanda da localidade. Hodiernamente, fora estabelecido padrões para a classificação de hotéis e principais empresas de hospitalidade, tanto com relação a estrutura física, quanto em relação aos serviços (estrelas) que são oferecidos além da acomodação. Desta feita, passaremos à análise do Hotel Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro, localizado no Recreio dos Bandeirantes e inaugurado em 2016, assim como a pontuar intervenções realizadas para a consolidação do conceito do projeto em voga. 12 1. CONCEITUAÇÃO TEORICA. 1.1 SURGIMENTO DA HOTELARIA; Há historiadores que acreditam que o turismo embrionário era praticado por povos primitivos ainda na pré-história. Registros arqueológicos na Caverna de Madasin, nos Pirineus, identificaram que seus habitantes, há 13.000 anos, viajavam até o mar e retornavam (LEAKEY, 1999 apud BADARÓ, 2005). Devido a estas viagens e a necessidade do repouso em lugares distantes, acredita-se que se iniciara a atividade hoteleira com os fenícios, precursores do comércio e da moeda, três milênios antes da era cristã, ou nas caravanas dos povos mesopotâmios (sumérios, babilônios, assírios) que atravessavam as regiões áridas do Oriente Médio, dando início ao culto singular da hospitalidade. Apesar da vida nômade desses povos, sempre havia uma tenda pronta a receber os estranhos. (Breve história do turismo e da hotelaria, BOSISIO,2005) Contudo, por volta do século VII a.C, com os jogos olímpicos na cidade grega Olímpia, tomavam forma a atividade econômica e hoteleira que aqui se analisa. Considerando que os eventos desportivos não atraiam somente os jogadores, a acomodação a inúmeros atletas e espectadores era de fundamento importância. Os Jogos Olímpicos motivaram as primeiras viagens de lazer, que se tornaram importantes a ponto de se alcançar trégua em guerras com o intuito de salvaguardar os viajantes. Frente a importância que os jogos ganhavam, os demais pontos do trajeto, e não apenas Olímpia, adaptaram-se e criaram estruturas de alojamento, alimentação e transporte para esses turistas (CEZAR,2005, P.2) Todavia, datam os primeiros registros de hospedagens o século VI a.C., no qual comerciantes ficavam em casas ou quartos de outras pessoas quando viajavam entre a Europa e o Oriente. Sem estrutura ou qualquer outra característica intrínseca, num único poderiam dormir dezenas de pessoas. Por outro lado, as acomodações destinadas aos nobres e aos reis possuíam o nome de hostellum, ainda na época do Império Romano. 13 Já em 1407, a França passou a exigir mais segurança e registro dos hóspedes. Em 1561, a cobrança de tarifas foi regulamentada. De 1750 a 1820, na Inglaterra, serviços como limpeza e alimentação passaram a ser vistos como atrativos para novas hospedagens. Em 1870, César Ritz investiu no banheiro privativo, na uniformização dos colaboradores e construiu um empreendimento em Paris (fig.1). O velho continente viu surgir as primeiras instalações que, no futuro, seriam aprimoradas e chamadas de hotéis. Figura 1. Hotel Ritz Paris Fonte: site Wikipédia 1.2 SURGIMENTO NO BRASIL No Brasil, ainda no período colonial, viajantes se hospedavam nas casas-grandes dos engenhos, em casarões das cidades e em ranchos que existiam à beira da estrada. Com o tempo, essas pequenas hospedagens foram agregando outras atividades comerciais. Posteriormente, começaram a surgir as estalagens, que ofereciam, além de alojamentos e refeições, locais para guarda de animais (ANDRADE,2009). Por sua vez, colégios e mosteiros como o Mosteiro de São Bento, no Rio de Janeiro, recebiam viajantes ilustres no período colonial. Em 1808, com a chegada dos portugueses e consequentemente abertura dos portos, houve um fluxo intenso de estrangeiros e a demanda por alojamentos aumentou. Com o decorrer dos anos, os proprietários das casas de 14 pensão e hospedarias passaram a nomear as instalações de hotel, com o objetivo de elevar o conceito de casa e anunciar o serviço para os estrangeiros da cidade (ANDRADE,2009). Sobre redes hoteleiras do Brasil, São Paulo é "parte do marco histórico do desenvolvimento hoteleiro no Brasil", pois as primeiras hospedagens (fig.2) ocorreram na cidade por volta do século XVII. Figura 2. Hospedaria de Imigrantes Fonte:http://imigrantesjapao.blogspot.com/2016/06/a-hospedaria-de- imigrantes-de-sao-paulo.html A classificação dos empreendimentos em cinco categorias nasceu depois, no início do século XVIII. Já era possível escolher onde ficar. Detalhe interessante: hospedarias mais requintadas da capital paulista só recebiam pessoas importantes e com carta de apresentação. No Rio, o primeiro hotel de classe internacional foi inaugurado em 1816 pelo francês Louis Pharoux (fig.3) sob fortes influências europeias. O que o grande marco da hotelaria carioca veio com a inauguração de dois hotéis famosos: Hotel Glória (fig.4), em 1922, e, no ano seguinte, o Copacabana Palace (fig.5), construído pela família Guinle e desenhado pelo arquiteto Joseph Gire. 15 Figura 3. Hotel Pharoux Fonte: http://historiasemonumentos.blogspot.com/2015/05/brasil-rj-rio- de-janeiro-hotelpharoux.html Figura 4. Hotel Gloria Fonte: https://www.flickr.com/photos/carioca_da_gema/274680342 16 Figura 5. Hotel Copacabana Fonte: https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/12173-copacabana- palace De acordo com o Guinness Book of World Records , o mais antigo hotel em funcionamento é o Nishiyama Onsen Keiunkan (fig.6)em Yamanashi , no Japão. Ele foi construído no ano 705 e este ano está completando 1311 anos. Localizado no município de Yamanashi no Japão, está sob direção da família Mahito há 52 gerações. 17 Figura 6. Nishiyama Onsen Keiunkan Fonte: Fotografia por Getty Images /Nishiyama Onsen Keiunkan O Brasília Palace (fig.7), no Distrito Federal, é o primeiro hotel do Brasil a conquistar o status de Hotel Histórico, atendendo já as novas regras do novo Sistema Brasileiro de Classificação Hoteleira (SBClass) do Ministério do Turismo. Primeiro hotel da capital, projetado por Oscar Niemeyer, o Brasília Palace foi inaugurado em 30 de junho de 1958. Durante o seu período áureo, hospedou personalidades como André Malraux, Jean Paul Sartre, Indira Gandhi, Rainha Elizabeth II, Dwight Eisenhower e Che Guevara, entre outros, até que um incêndio, em 5 de agosto de 1978, destruiu completamente o hotel. 18 Figura 7. Brasília Palace Fonte: foto de H.Franceschi http://brasiliapoetica.web1509.kinghost.net Depois de quase 20 anos abandonado, o Brasília Palace Hotel foi reformado e restaurado sob a supervisão de Oscar Niemeyer, e hoje o estabelecimento opera normalmente, com 114 apartamentos distribuídos em três andares. 19 1.3 TIPOS DE HOSPEDAGEM As operações do hotel variam em tamanho, função e custo. A maioria dos hotéis e das principais empresas de hospitalidade que operam hotéis estabeleceu padrões amplamente aceitos no setor para classificar os tipos de hotel. Consideram-se meios de hospedagem os empreendimentos ou estabelecimentos, independentemente de sua forma de constituição, destinados a prestar serviços de alojamento temporário, ofertados em unidades de frequência individual e de uso exclusivo do hóspede, bem como outros serviços necessários aos usuários, denominado de serviços de hospedagem, mediante adoção de instrumento contratual, tácito ou expresso, e cobrança de diária (Lei 11.771/2008 – Art.23) “Hotel: estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário, com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo dos hóspedes, mediante cobrança de diária; ” MINISTÉRIO DO TURISMO. Sistema de Classificação de Meios de Hospedagem (SBCLASS 2011) O Ministério de Turismo, classifica a tipologia de meios de hospedagem em sete categorias gerais, incluem o seguinte: HOTEL: estabelecimento com serviço de recepção, alojamento temporário, com ou sem alimentação, ofertados em unidades individuais e de uso exclusivo dos hóspedes, mediante cobrança de diária; RESORT: hotel com infraestrutura de lazer e entretenimento que disponha de serviços de estética, atividades físicas, recreação e convívio com a natureza no próprio empreendimento; HOTEL FAZENDA: localizado em ambiente rural, dotado de exploração agropecuária, que ofereça entretenimento e vivência do campo; CAMA E CAFÉ: hospedagem em residência com no máximo três unidades habitacionais para uso turístico, com serviços de café da manhã e limpeza, na qual o possuidor do estabelecimento resida; 20 HOTEL HISTÓRICO: instalado em edificação preservada em sua forma original ou restaurada, ou ainda que tenha sido palco de fatos histórico- culturais de importância reconhecida; Entende-se como fatos histórico-culturais, citados no inciso V, aqueles tidos como relevantes pela memória popular, independentemente de quando ocorreram, podendo o reconhecimento ser formal por parte do Estado brasileiro, ou informal, com base no conhecimento popular ou em estudos acadêmicos. POUSADA: empreendimento de característica horizontal, composto de no máximo 30 unidades habitacionais e 90 leitos, com serviços de recepção, alimentação e alojamento temporário, podendo ser em um prédio único com até três pavimentos, ou contar com chalés ou bangalôs. FLAT/APART-HOTEL: constituído por unidades habitacionais que disponham de dormitório, banheiro, sala e cozinha equipada, em edifício com administração e comercialização integradas, que possua serviço de recepção, limpeza e arrumação. 1.4 SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE HOSPEDAGEM A classificação vai de 1 a 5 estrelas, considerando que cada tipo de meio de hospedagem reflete diferentes práticas de mercado e expectativas distintas dos turistas. Um Hotel 5 estrelas é diferente de uma Pousada 5 estrelas, por exemplo, o Sistema Brasileiro de Classificação estabeleceu categorias específicas para cada tipo: Tabela de categorias: • Hotel – 1 a 5 estrelas • Hotel Fazenda – 1 a 5 estrelas • Cama & Café – 1 a 4 estrelas • Resort – 4 e 5 estrelas • Hotel Histórico – 3 a 5 estrelas • Pousada – 1 a 5 estrelas • Flat/Apart-Hotel – 3 a 5 estrelas 21 Para conquistar as estrelas, os hotéis passam por auditoria técnica e precisam receber um Certificado de Meios de Hospedagem, fornecido por organismos certificadores de qualidade, credenciados segundo a especialização de hotéis os quais usam referências internacionais. É com este documento que o hotel está habilitado a requerer, junto à EMBRATUR, as placas cuja inscrição é o número de estrelas a serem exibidas externamente, nas fachadas, evidenciando a categoria do estabelecimento. Ou seja, as estrelas dos hotéis agora são distribuídas, de acordo com critério, um sistema semelhante ao da Certificação ISO 9.000, e a avaliação se dá muito mais pelo desempenho dos serviços do que pelos acessórios físicos que o estabelecimento ofereça, tais como piscina, sauna, altura do carpete, ou quadras esportivas, ainda que estes continuem sendo considerados. Pelos novos critérios, as estrelas não apenas deixam de ser consignadas pelas referências como, principalmente, deixam de ser responsabilidade direta da EMBRATUR (Carvalho, 1997). Em 1966, foram criadas a Empresa brasileira de Turismo (Embratur) e o Fundo Geral de turismo (Fungetur), ambas atuam até os dias de hoje. Hotel Para o tipo HOTEL , o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo). O HOTEL de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o HOTEL deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Resort Para o tipo RESORT, o SBClass estabelece as categorias de quatro estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo). O RESORT de categoria quatro estrelas deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para a categoria cinco estrelas, o 22 RESORT deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Hotel Fazenda Para que o tipo HOTEL FAZENDA, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo). O HOTEL FAZENDA de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o HOTEL FAZENDA deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Cama e Café Para o tipo CAMA & CAFÉ, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a quatro estrelas (máximo). O CAMA & CAFÉ de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade.Para cada estrela adicional, o CAMA & CAFÉ deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Hotel Histórico Para o tipo HOTEL HISTÓRICO, o SBClass estabelece as categorias de três estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo). O HOTEL HISTÓRICO de categoria três estrelas deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o HOTEL HISTÓRICO deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre 23 a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Pousada Para o tipo POUSADA, o SBClass estabelece as categorias de uma estrela (mínimo) a cinco estrelas (máximo). A POUSADA de categoria uma estrela deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, a POUSADA deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. Flat/Apart-hotel Para o tipo FLAT / APART-HOTEL, o SBClass estabelece as categorias de três estrelas (mínimo) a cinco estrelas (máximo). O FLAT / APART-HOTEL de categoria três estrelas deve atender a requisitos mínimos de infraestrutura, serviços e sustentabilidade. Para cada estrela adicional, o FLAT / APART-HOTEL deve atender a uma série de requisitos adicionais que diferenciam as categorias entre si. Por meio da comparação entre a infraestrutura e serviços oferecidos, assim como das ações de sustentabilidade executadas pelo meio de hospedagem, o consumidor poderá fazer uma melhor escolha. A hotelaria hoje é destacada pela rede Accor com seus produtos Íbis, Formula 1, Sofitel, Novotel, Mercure e Grand Mercure. Detem o mercado com 138 hotéis sendo 23.030 apartamentos. A rede Atlântica está em segundo lugar com 74 hotéis em operação sendo 12.189 apartamentos, que trabalha com as marcas Comfort, Quality, Park Suítes, Radisson, Clarion, Four Points, Sleep Inn, Park Inn, Go Inn. A terceira rede em destaque é a BHG - Brazilian Hospitality Group que detêm 33 hotéis sendo 5.499 apartamentos em plena ascensão. Fonte: Jones Lang Lasalle Hotels - Hotelaria em números Brasil 2010 24 Ranking das administradoras nacionais e internacionais Ranking das 10 maiores administradoras hoteleiras nacionais e internacionais em 2010. Fonte: Jones Lang Lasalle Hotels Marcas nacionais Essas cadeias são classificadas independente da forma de administração. Fonte: Jones Lang Lasalle Hotels - Hotelaria em números Brasil 2010 25 2. ESTUDO DE CASO 2.1 BLUE TREE PREMIUM DESIGN O estudo de caso trata-se de um Hotel cujo seu nome inicial era Heritage Design Hotel Rio de Janeiro, um empreendimento da Construtora Calper, com localização privilegiada na cidade de Rio De Janeiro, Avenida Lúcio Costa (fig.9), 17400, Recreio Dos Bandeirantes, Rio De Janeiro – RJ, no tradicional bairro de Recreio Dos Bandeirantes. Obs.: Com o nome de HERITAGE DESIGN HOTEL, o DESIGN HOTEL é operado hoje pela rede BLUE TREE, bandeira PREMIUM, com o nome de BLUE TREE PREMIUM DESIGN – RIO DE JANEIRO. O Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro (fig.8), localizado no Recreio dos Bandeirantes e inaugurado em 2016, leva a reconhecida qualidade da rede de Chieko Aoki à Cidade Maravilhosa. Com seu design moderno, o hotel é um marco arquitetônico e carrega grandes influências de ícones de arte, como o espanhol Gaudí e a iraquiana Zaha Hadid, que foram referências para seu desenvolvimento. O projeto, assinado pelos arquitetos Casé Lima e Gabriel Castro, foi o vencedor do Prêmio Máster Imobiliário 2015, na categoria de melhor concepção arquitetônica, antes mesmo de ser inaugurado, e concorreu na Bienal Internacional de Veneza. “Com seu design moderno, o hotel é um marco arquitetônico e apresenta fachadas onduladas que seguem o formato das ondas do mar, explorando as belas praias da cidade” Fonte: Approach Comunicação. 26 Figura.8 Hotel Blue Tree Premium Design Fonte: http://www.revistahoteis.com.br/blue-tree-inaugurou-hotel-design-no-rio- de-janeiro/ Figura.9 Localização Fonte: Google Maps 27 Com fachadas onduladas que seguem o formato das ondas do mar, explorando uma das fortes características do Rio – as belas praias e a estrutura, composta de vidro e concreto, proporcionam ao hóspede a possibilidade de interação com a paisagem local em todos os seus ambientes. O layout da unidade também permite a entrada de luz natural em todo o espaço. O projeto de interiores foi assinado pelo arquiteto Carlos Boeschenstein que se guiou por meio de um design coerente com as linhas sinuosas da arquitetura do prédio. Com o uso de cores claras, branco predominante e variações de tons cinza, os ambientes do hotel têm cores que valorizam a paisagem do Recreio. Na área social, onde ficam o lobby, lounge e restaurante, itens com design contemporâneo caracterizam o projeto: luminárias italianas, algumas peças de mobiliário Vitra e tapetes desenhados especialmente para esses ambientes. As paredes têm acabamento cimentício cinza claro para contratar com piso em nano-glass branco. Cortinas de linho branco dão acabamento aos grandes painéis em vidro curso da fachada. O Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro conta com 278 modernos apartamentos e suítes – incluindo uma opção presidencial – oferece completa infraestrutura, a qual inclui área de lazer composta por piscina de borda infinita (fig.10) com bar panorâmico, com uma belíssima vista para a Praia do Recreio, solarium, SPA sauna e fitness center. O terraço da cobertura tem layout com dois grandes lounges, além das espreguiçadeiras e mesas do solarium, e é todo mobiliado em branco com design contemporâneo. A unidade carioca da rede Blue Tree também conta com 700 m² de área de eventos, com capacidade para 520 pessoas. Além disso, o hotel oferece uma saborosa experiência gastronômica em seu restaurante, o Bistrô Variettá, comandado pelo Chef, Juarez Jr. 28 Figura.10 Fonte: foto Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro. 29 2.2 FICHA TECNICA. Ficha Técnica Hotel: Heritage Design (Blue Tree Premium Design Rio de Janeiro) Local: Rio de Janeiro - RJ Data de início do projeto: Agosto 2012 Data de conclusão da obra: Janeiro 2016 Área do terreno: 3.020 m² Área construída: 19.587,16 m² Arquitetura: Casé Lima e Gabriel Castro, Projeto de Paisagismo: Sergio Santana, Construção: Construtora Calper Fachadas: Esquadrias de Alumínio Alupar Ltda. ** Interiores: arquiteto Carlos Boeschenstein Conceito do projeto: Design Hotel Classificação: 4 Estrelas Público Alvo: Turismo e Negócios Blocos: 1 bloco com 10 pavimentos / 2 subsolos Quarto: 279 Quartos (2 PNE por andar) (1 presidencial) Serviços: 6 salas de convenção (com opção de integração), 3 salas de reunião, restaurante, bar da praia, piscina, bar molhado, academia, spa com sala de massagem e hidro Estacionamento: 102 vagas (sendo 2 de PNE) Elevadores: 6 Elevadores 30 3. PROPOSTA DE INTERVENÇÃO. A intervenção será feita em 6 (seis) ambientes do Hotel Blue Tree Premium Design, visando melhorias em seus ambientes, modernizando ainda mais os locais escolhido para a interversão. Hoje o Blue Tree Premium Design, é todo moderno e com cores clean (clara), a proposta de interversão dos espaços que faremosé para diferenciar esses ambientes claros, que dá um ar de frieza. Estamos propondo cores e objetos que agregam e de estilo aos ambientes. A primeira necessidade de melhoria encontrada está relacionada ao estilo dos ambientes, que consequentemente acabam impactando diretamente no visual do mesmo. A proposta do plano de interversão procura avaliar cada ambiente e propor um diferencial ao hotel Iremos intervir em seis ambientes, será: RECEPÇÃO; RESTAURANTE; SUITE LUXO; SUITE SUPER LUXO; SUITE MASTER LUXO; BAR MOLHADO/PISCINA. 3.1 PROPOSTA RECEPÇÃO; Atualmente a recepção é composta pela cor branca, muito básico. Diante disso estamos propondo manter o piso em porcelanato nano-glass branco, no balcão da recepção iremos substituir por um balcão de poio revestido em mármore Calacatta Carrara com um detalhe em aço Corten na parte inferior do balcão. As colunas laterais, usaremos uma Pintura com efeito cimento queimado da linha Renner, no teto trocaremos por um gesso liso sem detalhe, para valorizar as luminárias que será substituída por dois pendentes de luz direta focando em cima do balcão de apoio. Luminárias pendente do Designer holandês Marcel Wanders da marca italiana Flos, a iluminação geral vamos 31 manter as placas de led 40x40 na cor neutra 4000K, e ao fundo colocaremos embutidos com lâmpadas de dicroica na cor 3000K para valorizar o painel ao fundo com um jardim vertical. O painel vertical é composto por plantas naturais, usaremos a Pteris cretica, popularmente conhecida como Samambaia-prata, uma planta da Família Pteridaceae, esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para ambientes internos bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. O mobiliário vamos manter, poltronas e mesa de centro brancas. RESTAURANTE; A proposta para o restaurante é mudar por completo, dando lhe um visual mais aconchegante. Usaremos o mesmo piso de porcelanato nano-glass branco padrão do hotel. Modificaremos as paredes revestindo com revestimento que imita madeiras envelhecida da Portobello. No gesso faremos um detalhe em forma de onda, esse detalhe iremos iluminar com uma fita de led cor neutra 4000K com potência de 18W, a iluminação geral será com embutidos de PAR20 de led na cor neutra 4000k e com pendentes redondos de madeiras e led, para valorizar ainda mais o ambiente vamos trabalhar com um trilho composto de 6 spot de AR70 de led para iluminar algumas obras de artes que compõe o ambiente. O mobiliário trocaremos por peças de madeira, as cadeira e mesas será com pés de madeira. Criamos para esse ambiente alguns bancos em formato de meia lua intercalando-se um com o outro e ao centro de cada, uma mesa redonda com pés de madeira. E para deixar ainda mais agradável esse ambiente, propomos também um painel com jardim vertical de plantas naturais. Nesse assim como o da recepção usaremos a Pteris cretica, popularmente conhecida como Samambaia-prata, uma planta da Família Pteridaceae, esta samambaia possui folhagem vistosa e delicada. Os folíolos são alongados em forma de lança, com bordas lisas, denteadas e ou onduladas. Uma das variedades mais apreciadas apresenta uma faixa central branca-prateada no centro dos pecíolos. É uma planta bastante adequada para ambientes internos 32 bem iluminados, seja em vasos ou em jardins de inverno. E para compor ainda mais esse jardim, usaremos a Peristeria elata popularmente conhecida como Orquídea-pomba. SUÍTE LUXO; A proposta para esse ambiente, é a utilização de um mosaico de espelhos e entre os bisotos (encontro de um espelho com o outro) colocarmos um fio de cobre destacando esse mosaico. Criamos para esse ambiente uma bancada de apoio e de trabalho em mármore Calacatta Carrara com um desnível para o rack da TV, com uma cadeira Swan de trabalho. A iluminação toda em led de embutir no gesso (placa de led 30x30 na cor 3000k e embutidos de dicroica na cor 3000k), o gesso segue de forma básica sem detalhes. Para compor a decoração utilizamos uma arandela contemporânea em aço cor cobre da LampeGras, dois abajures da linha italiana AXO LITH. Usaremos o mesmo piso de porcelanato nano-glass branco padrão do hotel. As paredes na cor branco e um papel de parede, na cor palha. SUITE SUPER LUXO; Na Suíte SUPER LUXO, a ideia é de modificar completamente o estilo do layout do ambiente, reformulando o estilo dos mobiliários e cores dos mesmos para dar personalidade ao quarto. A proposta é usar linhas retas em um dossel em cor cobre em cima da cama seguindo no mesmo estilo desenhamos um recamier e um rack para compor. As cores usadas nesse ambiente foi o branco e o cinza-queimado nas paredes, dando estilo e aconchego. Os mobiliários seguem na mesma tendência de cores. A iluminação toda em led de embutir no gesso (placa de led 30x30 na cor 3000k e embutidos de dicroica na cor 3000k), o gesso segue de forma básica sem detalhes. Na decoração utilizamos a Mesa Lateral Gole - Borda Metal redonda, e uma arandela contemporânea em aço cor cobre da LampeGras. No banheiro ousamos propondo uma banheira oval na cor branca junto a uma 33 luminária de pé redonda na cor cobre, a pia esculpida foi no mármore travertino romano. SUÍTE MASTER LUXO; A suíte MASTER LUXO, tem uma vista incrível. Nesse ambiente a proposta é de um layout clean. O piso de porcelanato nano-glass branco padrão do hotel. Parede cor palha da Suvinil. Para esse ambiente foi também proposto um mosaico de espelho com fio de cobre entre eles, para compor com as mesa- de-cabeceira que foi desenhado para o ambiente em aço cor cobre, para integrar esse ambiente a famosa e luxuosa poltrona Charles. A iluminação toda em led de embutir no gesso (placa de led 30x30 na cor 3000k e embutidos de dicroica na cor 3000k), o gesso segue de forma básica sem detalhes, e uma arandela contemporânea em aço cor cobre da LampeGras. No banheiro projetamos uma banheira ao lado de uma parede de vidro, dando ao usuário uma vista deslumbrante da praia. No mesmo revestiremos a banheira e as paredes do banheiro com um Porcelanato da Portobello na cor cinza velho, para destacar a bancada de pia esculpida no mármore Marrom Imperador com uma base de apoio abaixo da bancada. BAR MOLHADO; O BAR Molhado/piscina é um dos melhores lugares do hotel, com vista total da praia do recreio, o lugar ideal para ver o pôr do sol. Nesse local a sugestão foi fazer um pergolado de aço Corten, para valorizar o jardim. Trocamos as Espreguiçadeiras e os mobiliários brancos de plásticos por espreguiçadeiras e mobiliário de Estruturas em alumínio polido e acabamento em fibra sintética na cor marrom. Dentro do bar sugiro a troca do material da bancada, colocando o mármore Calacatta Carrara. Os planejados em MDF na cor Roble Rustico. A iluminação é um Pendente Accor em madeira e luz difusa. No jardim foi utilizado a Arachis repens popularmente conhecida como 34 Grama-amendoim, a grama-amendoim é uma excelente forração, com textura diferente, ela dispensa as podas periódicas, forma um denso colchão verde, com delicada flores amarelas Deve ser cultivada a pleno sol ou meia- sombra, em solo fértil e preferencialmente enriquecido com matéria orgânica, com regas regulares. Tolera secas , mas não é tolerante à geada. Multiplica-se por divisão dos estolões enraizados e pelas sementes formadas embaixo da terra. Usaremos nesse mesmo jardim a Beaucarnea recurvata popularmente conhecida como Pata-de-elefante, As patas-de-elefante fazem muito sucesso no paisagismo, criando pontos de destaque no jardim. Sua beleza imponente e escultural podeser valorizada isolada ou em pequenos grupos. Encaixa-se perfeitamente em jardins contemporâneos, de inspiração desértica ou tropicais. Devido ao lento crescimento, também é muito explorada como planta envasada, enquanto é jovem, para decoração de interiores, pátios, sacadas e varandas. É uma planta que praticamente não exige manutenção. Ainda compondo o jardim usaremos tanto nos vaso como no jardim a Agave attenuata, conhecida como Agave-dragão O agave-dragão é uma planta muito utilizada no paisagismo, em composição com outras plantas ou em maciços. Tem folhas suculentas verde- claras com superfície acinzentada. Pode emitir uma inflorescência longa e cilíndrica com muitas florezinhas. Com o tempo, surgem desta inflorescência, diversas mudinhas de novos agaves-dragão. Deve ser plantado a pleno sol, com solo fértil, drenável e com regas regulares. O agave-dragão viceja com muito mais facilidade no calor. Combina muito bem com jardins geométricos e tropicais. 35 BIBLIOGRAFIA: SITES: www.classificacao.turismo.gov.br https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/12173-copacabana-palace http://brasiliapoetica.web1509.kinghost.net/category/o-dia-a-dia-da- construcao/ http://www.classificacao.turismo.gov.br/MTUR-classificacao/mtur- site/Sobre.action http://correiogourmand.com.br/turismo_02_turismo_03_brasil_seculos_ 19_e_20.htm http://www.revistainfra.com.br/Textos/13018/Primeiro-Hotel- Hist%C3%B3rico-do-Brasil https://pt.slideshare.net/mterrano/heritage-design-hotel https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g303506-d10035797- Reviews-Blue_Tree_Premium_Design_Rio_de_Janeiro- Rio_de_Janeiro_State_of_Rio_de_Janeiro.html#photos;aggregationId= 105&albumid=105&filter=7&ff=235527582 https://www.jardineiro.net/ ARTIGOS: Confederação Nacional de Comércio e Turismo-Comemoração aos 50 anos de atividades-2005 https://www.vitrineturismo.com.br/images/arquivos/Historico_da_Evoluc ao_Hoteleira.pdf
Compartilhar