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ATIVIDADE DE CIÊNCIA POLÍTICA E TEORIA GERAL DO ESTADO
Prof.: Marcelo Eulálio 
Aluno: Ricardo Lustosa Alcantara Garcia
Período: 1° B
Resumo referente às semanas 14 e 15 – Teoria Geral da Constituição: conceito e natureza. Breve histórico constitucional brasileiro. Primazia das Constituições. Poder Constituinte Originário e Derivado
Conceito e natureza: A palavra Constituição vem do latim cum + instituere, que significa, segundo o dicionário de Francisco Torrinha “constituir, construir, edificar, formar, organizar”. No sentido jurídico. Cláudio De Cicco vai dizer que: A Constituição do Estado é o documento que dispõe sobre os elementos do Estado, a forma do Estado, e o regime de governo, a distribuição das atribuições entre os poderes executivo, legislativo e judiciário, o sistema eleitoral, o modelo econômico; os direitos, deveres e garantias fundamentais dos cidadãos perante o Estado – tudo, enfim, que a essência e a organização de um Estado exigem para assegurar a todos a durabilidade da instituição estatal.
Breve histórico do sistema constitucional: Para assegurar a subordinação do Estado ao Direito, Montesquieu desenvolveu a Teoria da Separação de Poderes. Difundiu-se, assim, o sistema de freios e contrapesos, isto é, a ideia do poder contendo o poder. A Constituição que serviu de paradigma para muitas outras foi a americana, de 1787, a primeira a prever o princípio da separação de poderes. Ainda, de modo particular, destacava o papel do Poder Judiciário como guardião da Constituição, protetor dos direitos fundamentais e acautelador da constitucionalidade das leis e dos atos administrativos. O exemplo americano foi seguido pela França, na época da Revolução Francesa, consagrando a Constituição de 1791. Desses marcos históricos em diante, não se separou mais a ideia de Constituição da imagem de um conjunto normativo no qual estão consignados os direitos fundamentais dos cidadãos, a divisão do poder do Estado, as competências dos órgãos de Estado, enfim, a estrutura do corpo político do país.
Histórico constitucional brasileiro: O Brasil teve as seguintes Constituições:
Constituição de 1934; Constituição de 1937 (Estado Novo);
Constituição de 1946; Constituição de 1967;
Constituição de 1984; Constituição de 1988.
Classificações dos elementos da Constituição:
Quanto à origem: Promulgada e outorgada;
Quanto à alterabilidade: Flexível, rígida e semirrígida;
Quanto à forma: Escrita e costumeira;
Quanto ao conteúdo: Formal e informal;
Quanto à extensão: Sintética e analítica;
Quanto ao modo de elaboração: Dogmática e histórica;
Quanto à dogmática: Ortodoxa e eclética.
Primazia da Constituição
Subordinação das normas à Constituição: Visando buscar unidade em sistema complexo, Hans Kelsen apresenta a Teoria da Construção Escalonada do Ordenamento Jurídico, também conhecida como “Pirâmide de Kelsen”. Norberto Bobbio (apud DE CICCO, 2008, p. 110-111), assim define essa teoria: “Seu núcleo é que as normas de um ordenamento não estão todas no mesmo plano. Há normas superiores e normas inferiores. As inferiores dependem das superiores”.
O controle de constitucionalidade dos atos normativos: É fundamental que todas as normas infraconstitucionais sejam compatíveis com as normas constitucionais. Caso isso não ocorra, o ato normativo deverá ser declarado inválido. Para garantir essa compatibilidade, deve existir um controle de constitucionalidade dos atos normativos. Tal controle pode ser preventivo ou repressivo.
controle preventivo (ou prévio): previne a entrada de uma norma inconstitucional no ordenamento jurídico antes ou durante o processo legislativo.
controle repressivo: pode ser exercido pela via difusa ou pelo controle concentrado. A via difusa é suscitada para questionar a inconstitucionalidade de um ato normativo em um processo específico; a decisão se dará sempre para a tutela concreta do interesse individual. Por outro lado, o controle concentrado não ataca casos concretos, mas declara a inconstitucionalidade do ato para todos.
O estado de sítio e o estado de defesa: O estado de defesa está previsto no art. 136 da CF, que dispõe: Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natureza.
Já o estado de sítio está previsto no art. 137 da CF, que afirma: Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de:
I – Comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada durante o estado de defesa;
II – Declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria absoluta.
Poder Constituinte: É o poder capaz de criar uma Constituição. Pode ser dividido em originário e derivado
O Poder Constituinte Originário: Coloca Cláudio De Cicco “consiste no ato da criação da Constituição. É um poder de natureza política que impõe um poder jurídico”.
O Poder Constituinte Derivado: Cláudio De Cicco ensina que “o poder constituinte derivado é aquele que garante a mutabilidade das Constituições. O texto constitucional deve prever um processo para sua alteração e poder constituinte derivado é jurídico”.