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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃO-1

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INTRODUÇÃO A ADMINISTRAÇÃo
CAPÍTULO 1- ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÕES
TÓPICO 1: Processos produtivos
Neste tópico, vamos conhecer como o ambiente organizacional e os processos administrativos definem a essência e a competência de uma organização.
Conteúdos:
· Processos Produtivos
· Evolução e Criação de Processos Produtivos.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
· Compreender a evolução e a criação de processos produtivos. 
Recursos
Desde muito cedo, a humanidade aprendeu a interpretar as coisas que existiam a sua volta e a interagir com elas de forma racional. A construção das primeiras ferramentas pelo homem pré-histórico é um bom exemplo desse fenômeno.
Para já começarmos a usar termos mais adequados ao meio organizacional, podemos chamar essas coisas de recursos.
Segundo o dicionário Houaiss, recursos são os meios dos quais podemos dispor.
Processos Produtivos
Você sabia que, desde o seu surgimento, os homens retiram os alimentos, os acessórios e os utensílios utilizados no dia a dia para sua subsistência dos recursos naturais?
Em diferentes tempos e sociedades, o desenrolar da História e a complexidade das relações humanas fez com que fossem criadas formas sistematizadas de produzir os recursos necessários.
Quando falamos em recursos, estamos nos referindo a alimentos, utensílios, vestimentas ou qualquer outra coisa necessária ao homem.
Esses sistemas produtivos determinavam o modo como o homem trabalhava os elementos disponíveis na natureza para atender suas necessidades imediatas.
Agora, vamos observar como o modo de produção estava em constante transformação. Clique nas imagens para compreender melhor.
1.Ao longo do tempo, foi acontecendo a evolução dos trabalhos artesanais e da manufatura.
Manufatura
Segundo o dicionário Houaiss, manufatura é o trabalho ou a atividade que se realiza em máquina caseira ou manualmente.
2.Em dado momento, a evolução passou pela adoção da divisão do trabalho até chegar à Revolução Industrial.
Revolução Industrial
A substituição das ferramentas pelas máquinas, da energia humana pela energia motriz e do modo de produção doméstico pelo sistema fabril constituiu a Revolução Industrial. O termo “revolução” é usado em função do enorme impacto sobre a estrutura da sociedade, num processo de transformação acompanhado por notável evolução tecnológica.
A Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII e encerrou a transição entre feudalismo e capitalismo, a fase de acumulação primitiva de capitais e de preponderância do capital mercantil sobre a produção. Completou ainda o movimento da Revolução Burguesa iniciada na Inglaterra, no século XVII.
Grandes saltos foram dados em termos de processos de produção, e, como veremos adiante, diversos formatos e mecanismos foram criados, levando tantos outros a caírem em desuso.
Já que estamos falando de sistemas produtivos, sistemas de produção ou modos de produção, vamos entender melhor esse conceito?
Resumidamente, podemos dizer que o ser humano é um tipo de animal que precisa viver em grupo e produzir artefatos para sobreviver. Por exemplo, ferramentas, vestimentas e alimentos.
Nesse sentido, viver em sociedade e ter a necessidade de produzir coisas são as duas características básicas que levaram ao surgimento dos sistemas de produção.
Esses sistemas nada mais são que formas de se organizar em sociedade para fazer tudo o que é necessário.
Exemplo – Organização da Sociedade
Vamos ver alguns exemplos de organização da sociedade. Clique nas imagens para obter maiores informações sobre cada organização.
1.Tribos indígenas:
· Vivem em grupo e organizam-se para produzir seus próprios alimentos, roupas, armas, instrumentos musicais etc.
· Possuem como sistema de produção o modo de produção primitivo.
2. Sociedade ocidental:
· Organiza-se para produzir tudo que é necessário para sobreviver, incluindo alimentos, carros e computadores.
· Segue (pelo menos a maior parte dos homens brancos do século XXI) o modo de produção capitalista.
Principais Sistemas de Produção
Vamos ver os principais sistemas de produção ou modos de produção criados pelos seres humanos. Clique nas imagens para conhecê-los.
Modo de produção asiático (também chamado de primitivo).
Modo de produção escravista.
Modo de produção feudal.
Modo de produção capitalista.
Modo de produção socialista.
A maior parte das sociedades atuais se organiza a partir do modo de produção capitalista, que foi fortemente incentivado pela Revolução Industrial.
Apesar de a maioria das sociedades praticar o modo capitalista hoje em dia, existem outros grupos sociais que escolheram outras formas de organizar sua produção. Alguns grupos vivem a partir do modo de produção asiático ou do socialista, por exemplo.
O que você precisa ter claro em mente é que o homem se organiza a partir de sistemas ou modos de produção. Existem diferentes modos de produção que foram surgindo na trajetória humana e eles podem coexistir.
Em outras palavras, a existência ou predominância de um modo de produção não elimina a outra.
Revolução Industrial
Como vimos no vídeo sobre a evolução dos modos de produção, com o avançar do tempo, o homem precisou, constantemente, mudar sua forma de obter os recursos de que precisava para sobreviver.
Com isso, foi criando e adaptando novos sistemas produtivos para superar os desafios que foram surgindo.
O grande marco para as organizações e teorias da Administração foi a Revolução Industrial.
A Primeira Revolução Industrial aconteceu na Inglaterra, no decorrer do século XVIII. No século seguinte, alguns outros países, na maioria europeus, também desenvolveram suas próprias máquinas, fenômeno que ficou conhecido como Segunda Revolução Industrial.
Esse movimento envolveu um conjunto de mudanças tecnológicas que causou um profundo impacto no processo produtivo. Esse impacto aconteceu tanto no nível econômico quanto no social.
Mas o que foi exatamente isso que chamamos de Revolução Industrial?
A resposta mais adequada a essa pergunta é: Em resumo, chamamos de Revolução Industrial os avanços tecnológicos que possibilitaram a invenção de máquinas e sua introdução na fabricação de produtos.
Em outras palavras, a Revolução Industrial foi a passagem da produção manufatureira para a produção maquinofatureira.
Ou seja, foi a passagem da produção feita com mãos e ferramentas para a produção automática, feita por meio de máquinas.
Pesquisa e Investimento em Tecnologia
A Inglaterra foi pioneira no processo de pesquisa para a invenção de engenhocas úteis à fabricação de produtos.
A criação das máquinas a vapor, as primeiras da história, é fruto de anos de pesquisa e investimentos em tecnologia. Tudo isso aconteceu, principalmente, ao longo do século XVIII (ou seja, de 1701 a 1800).
Isso fez da Inglaterra a primeira potência maquinofatureira da história e, consequentemente, o país mais rico e influente dos séculos XVIII e XIX, e do início do XX.
Capitalismo Industrial
Com a invenção da máquina, surgiu também o capitalismo industrial, que é um sistema econômico típico da Idade Contemporânea.
Esse sistema está intimamente relacionado à introdução da máquina na fabricação da maioria dos produtos usados pelos seres humanos.
Como você deve ter percebido, isso mostra como a Revolução Industrial se relaciona diretamente com o desenvolvimento e a ampliação do capitalismo!
É bom ter acesso a computadores de última geração, chocolates, roupas bonitas e tantos outros itens de consumo que estão diretamente relacionados à sociedade capitalista, não é mesmo?
Mas qual o preço que pagamos por isso? Pois é, e nem estamos falando do preço pago por essas mercadorias. Estamos pensando no preço que nosso planeta paga.
A Revolução Industrial trouxe consequências em, praticamente, todas as áreas da vida humana. Ao permitir a produção em larga escala e o barateamento dos preços, houve um incentivo ao consumismo.
Como as máquinas precisam de energia para funcionar, a Revolução Industrial também promoveu:
· Desmatamento
· Busca por fontes de energia
· Aumento da poluiçãodo meio ambiente.
Como as fábricas se instalaram nas cidades, o processo de urbanização também foi acelerado.
Você já tinha parado para pensar em como quase tudo mudou por causa da Revolução Industrial?
TÓPICO 2: Teorias administrativas
Neste tópico, vamos percorrer o histórico das principais Teorias Administrativas. A partir daí, vamos falar um pouco sobre sua relação com as fases da história das empresas.
Conteúdos:
· Histórico sobre as Teorias Administrativas
· Teoria da Administração Científica – Ênfase nas Tarefas
· Teoria Clássica e Teoria Neoclássica – Ênfase na Estrutura Organizacional
· Teoria das Relações Humanas – Ênfase nas Pessoas
· Teoria da Contingência – Ênfase na Tecnologia.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de compreender a evolução das Teorias Administrativas.
Origem das Teorias Administrativas
No século XVIII, foram escritos os primeiros textos dedicados à Administração e à preocupação com as técnicas que levaram a esses estudos.
Nessa época, começaram a encarar a Administração como ciência. Até então, a prática dominante era pensar esse tema de forma empírica, ou seja, com foco na prática, sem usar nenhuma metodologia científica.
Mas, afinal, em que época as Teorias Administrativas surgiram? Navegue pelo infográfico a seguir para conhecer as fases da história das empresas e das Teorias Administrativas.
Até 1780: Fase artesanal
1780-1860: 1ª Revolução Industrial: início da industrialização
1860-1914: 2ª Revolução Industrial: desenvolvimento industrial. Ênfase nas tarefas e na Administração Científica 
1914-1945: Duas Grandes Guerras: Gigantismo Industrial – Ênfase na Estrutura Organizacional e Ênfase nas Pessoas, Teoria Clássica e Neoclássica e Teoria das Relações Humanas
1945-1980:Pós-guerra: Fase Moderna – Ênfase na Estrutura Organizacional e Ênfase nas Pessoas, Tecnologia e Ambiente, Teoria da Contingência, Teoria Neoclássica, Teoria da Burocracia, Estruturalista, Comportamental e da Contingência
Após 1980:Momento atual: Globalização – Ênfase no ambiente e Teoria da Contingência
Agora que vimos em que fases da História as Teorias Administrativas surgiram, vamos focar o desenvolvimento de cada teoria ao longo da História?
Como vimos, a partir do século XVIII, as Teorias Administrativas passaram a usar métodos científicos, apropriando-se das técnicas de observação, apuração e experimentação.
Os estudiosos passaram a aplicar os métodos científicos às práticas administrativas para tentar melhorar os sistemas produtivos. É aí que surge o conceito de Administração Científica!
Vamos estudar cada uma dessas teorias nas próximas telas.
Teoria da Administração Científica – Ênfase nas Tarefas
O principal teórico e fundador da Administração Científica foi o engenheiro americano Frederick Winslow Taylor (1856-1915), responsável pela origem do taylorismo. Clique nas imagens para conhecer um pouco mais sobre essa teoria.
Tinha como objetivo aumentar a eficiência no nível operacional da produção.
Acreditava que o caminho a ser seguido era o da ênfase nas tarefas.
Tinha como foco garantir a eficiência do processo produtivo, centrado no operário, e não na organização como um todo.
Essa forma de abordagem das ocorrências fez com que as pessoas percebessem que a ênfase nas tarefas era insuficiente.
Você deve estar se perguntando como funcionava o processo de ênfase nas tarefas, não é mesmo?
Como o nome já diz, o objetivo era observar e medir alguns fatores para verificar como eles influenciavam a realização das tarefas.
Entre esses fatores, podemos citar, por exemplo:
· Estudo de tempos e movimentos
· Seleção do operário por suas características físicas e suas aptidões
· Medidas para reduzir ou neutralizar a fadiga
· Estabelecimento de padrões de produção.
Levando em conta as características que vimos até aqui, se pensarmos na ênfase que era dada às tarefas, veremos que o potencial humano era apenas mais uma engrenagem do funcionamento da empresa. Por isso, podemos afirmar que a Administração Científica partia de baixo para cima, ou seja, das partes (operários) para o todo (organização).
Essa fase é o primeiro passo da Teoria da Administração. Nesse momento, ainda insuficiente, limitada e reduzida a poucas variáveis da realidade empresarial.
Teoria Clássica e Neoclássica – Ênfase na Estrutura Organizacional
Depois que a ênfase nas tarefas foi perdendo a força, a ênfase na estrutura organizacional ganhou espaço e passou a ser objeto de estudo.
Em outras palavras, nesse período, a preocupação com o individual (cada operário com relação a sua tarefa) deu lugar à crença de que a eficiência da organização acontece quando existe o uso racional de cargos e órgãos (setores e departamentos).
Existem três abordagens relacionadas à estrutura organizacional. Navegue pelas setas para conhecer melhor essas abordagens.
Teoria Clássica da Administração (Fayol)
Também conhecida como fayolismo, a Teoria Clássica da Administração é uma escola de pensamento administrativo que foi idealizada pelo engenheiro francês Henri Fayol a partir da década de 1910.
Segundo Chiavenato (2004), sua principal característica é a ênfase na estrutura organizacional, ou seja, na disposição dos departamentos ou setores, e nas relações entre eles. Outras características muito fortes são a visão do homem econômico e a busca pela máxima eficiência.
Teoria da Burocracia (Weber)
Outra abordagem relacionada à estrutura organizacional é a Teoria da Burocracia, desenvolvida por Max Weber por volta dos anos de 1940.
Essa teoria acredita que as organizações são caracterizadas por:
· Cargos formalmente bem definidos
· Ordem hierárquica com linhas de autoridade
· Responsabilidades bem delimitadas.
Você deve estar se perguntando como alguém criou uma coisa chamada Teoria da Burocracia se todo mundo está cansado de saber que burocracia é uma coisa ruim, não é mesmo?
É claro que a primeira coisa que aparece em nossas mentes, quando pensamos em burocracia, é o excesso de papéis. No entanto, Weber quis mostrar que a burocracia pode ser algo bom, um método de organização que facilita o dia a dia dentro das organizações.
Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 1950, como esforço de alguns autores para instituir o conceito de estrutura. Mas o que é esse conceito?
Chamamos de estrutura aquilo que forma um todo composto de partes que se
inter-relacionam. Nesse sentido, essa teoria prioriza o todo, o conjunto, e não a simples soma das partes. Com isso, também relaciona as organizações a seu ambiente externo.
A Teoria Estruturalista buscou unir alguns conceitos da Teoria da Burocracia e da Teoria das Relações Humanas, que vamos abordar mais adiante. A organização era vista como uma entidade social, composta de grupos sociais que interagem entre si. Como você pode perceber, essa era sua principal característica!
Fordismo
Outra escola dessa época foi idealizada por Henry Ford, empreendedor
norte-americano e fundador da Ford Motor Company, responsável pela reinvenção
dos processos de fabricação.
Ford é tido como o primeiro empresário a aplicar a linha de montagem em série na produção em massa de automóveis (1913). Essa decisão impactou, diretamente, o processo de fabricação, reduzindo tanto seu tempo quanto seu custo.
Esse modelo ficou conhecido como Fordismo.
Teoria das Relações Humanas – Ênfase nas Pessoas
Depois da Teoria Clássica e Neoclássica, a Teoria da Administração entrou em uma nova fase: a Teoria das Relações Humanas – ênfase nas pessoas.
Essa teoria parte da análise e do estudo das pessoas dentro das empresas. Com isso, o estudo de sua estrutura e de suas tarefas ficava em segundo plano.
Caracterizada pela abordagem humanística, a Teoria das Relações Humanas – ênfase nas pessoas pode ser desdobrada em duas teorias:
· Teoria das Relações Humanas
· Teoria Comportamental ou Behaviorista.
Essas duas linhas de pensamento buscavam conhecer as atividades e os sentimentos dos trabalhadores. Para isso, estudavam a formação de grupos dentro das organizações.
Com a abordagem humanística, o trabalhadorpassa a ser encarado como ser social, com sentimentos, aspirações e necessidades. Nessa fase, ele não é somente mais uma engrenagem que compõe o sistema. Os principais pensadores da Teoria das Relações Humanas foram:
George Elton Mayo
(1880 - 1949)
Kurt Lewin
(1890 - 1947)
Douglas McGregor
(1906 – 1964)
Abraham Harold Maslow
(1908 – 1970)
Herbert A. Simon
(1916 – 2001)
Teoria da Contingência – Ênfase na Tecnologia
A fase seguinte à Teoria das Relações Humanas foi a da Teoria da Contingência, cuja ênfase recaía sobre a tecnologia.
Você arriscaria dizer de que forma os avanços tecnológicos impactaram a concepção dessa teoria?
Vamos verificar?
Da década de 1960 em diante, passamos a contar com tecnologias postas a serviço das organizações.
A forma como essas tecnologias eram utilizadas por cada empresa fazia com que alguns fatores se tornassem a marca registrada de sua atuação, de sua estrutura e de seu funcionamento. Clique nas imagens para conhecê-los.
 Cibernética Mecanização Automação Computação Robotização
Você deve estar se perguntando se essa abordagem considerava apenas os recursos tecnológicos da empresa, não é mesmo? Na verdade, a Teoria da Contingência conta com alguns autores que enxergam a organização como um sistema sociotécnico.
Em outras palavras, esse sistema contaria com a interação entre dois subsistemas. Clique nas imagens para conhecê-los.
Subsistema social ou humano
As pessoas e seus relacionamentos de trabalho.
Subsistema tecnológico e ambiental
O ambiente, as tarefas e os equipamentos para executá-las.
Agora que você conheceu os elementos que formam o sistema sociotécnico, fica mais fácil enxergar que ele envolve a preocupação tanto com a tecnologia quanto com o ambiente.
Esse modo de enxergar as empresas permite considerá-las de uma forma ampla.
A abordagem da contingência estimula, por exemplo, que a organização busque alcançar seus objetivos por meio de uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas empregadas.
Teoria da Contingência – Ênfase no Ambiente
As etapas que vieram antes do momento da Teoria da Contingência com ênfase no ambiente dedicaram-se apenas ao estudo dos fatores internos à organização. Tudo o que estava fora dos limites da organização ficava em segundo plano.
A partir da década de 1960, no entanto, isso começou a mudar. Afinal, as variáveis externas também influenciam, profundamente, a estrutura e o comportamento de uma empresa.
A partir de 1960 o ambiente e as variáveis externas começaram a receber mais atenção. Foi possível então entender a estrutura e o comportamento de uma organização de forma mais ampla.
Desse modo, as relações de interação entre empresas e seus ambientes (interno e externo) passaram a explicar, de forma mais profunda, alguns aspectos da estrutura organizacional e dos processos operacionais utilizados pelas empresas.
A fase de ênfase no ambiente surgiu porque a Teoria da Contingência pregava que não existia uma única maneira de organizar as empresas. A partir daí, vários estudos foram desenvolvidos.
Muitos deles apontavam que as características da estrutura de uma empresa são mais bem explicadas pelas características do ambiente em que estão inseridas.
Muitos estudiosos também afirmavam que o ambiente também contribuía para determinar tais características estruturais.
Como você pôde observar, cada Teoria Administrativa surgiu como resposta aos problemas empresariais que existiam em sua época.
Nesse aspecto, todas trazem contribuições relevantes e devem ser conhecidas.
Afinal, por meio desses estudos, um administrador profissional pode recorrer a um conjunto de alternativas quando precisar realizar um planejamento ou atuar em uma tomada de decisão
TÓPICO 3: Organizações
Neste tópico, conheceremos as características das organizações, a natureza de sua constituição e sua operação. Conteúdos:
· Conceito de organização
· Características de uma organização.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de compreender o conceito e as características de uma organização.
Conceito de Organização
Agora que você já viu como aconteceu a evolução dos processos produtivos e das Teorias Administrativas, é chegada a hora de entender melhor o conceito de organização. Para saber mais sobre como se forma uma organização, navegue pelas setas a seguir:
Uma organização é uma associação de indivíduos com um objetivo comum, definido e predeterminado. Em outras palavras, esse grupo precisa cumprir uma missão.
Os integrantes de uma empresa são seus sócios, dirigentes, funcionários e voluntários. Seus objetivos e suas responsabilidades são diferenciados, mas todos são focados em sua missão.
Você sabe como a ideia de criar uma organização surgiu?
As pessoas sentiram que era necessário criar algum tipo de organização em grupos quando começaram a perceber que é impossível esperar que alguém satisfaça todas suas necessidades sozinho.
Em outras palavras, não dá para esperar que uma só pessoa realize todas as tarefas necessárias para satisfazer nossas necessidades, como produzir alimentos, roupas e utensílios diversos.
Todas as pessoas têm limitações!
Por isso, foi percebida a necessidade de unir pessoas em uma relação de cooperação organizada. Essa união tornaria possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis por uma pessoa sozinha.
Ao ser criada, toda organização é fundamentada em atender um objetivo ou propósito.
Segundo Maximiano, “uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos”.
Para introduzir os conceitos que veremos a seguir, assista ao vídeo Enron – O Mais Esperto da Turma. Nele temos um exemplo de como uma organização se constitui, muitas vezes, a partir de um objetivo específico pensado por seu fundador.
Após assistir à cena do filme Enron – O Mais Esperto da Turma, reflita sobre os seguintes pontos:
· Somar esforços em prol da organização, mesmo que ela tenha sido criada a partir de um objetivo estabelecido por um indivíduo apenas, é fundamental para o sucesso da organização?
· Você acredita que uma organização pode ter sucesso mesmo sem um objetivo comum predeterminado e compartilhado?
· Qual a importância de todos, em uma mesma organização, compartilharem um objetivo comum?
A definição de um objetivo é fundamental para que todos saibam onde se deseja chegar. Além disso, ajuda a alinhar os entendimentos e as visões de todos em prol das metas da organização.
Características da organização
Como você sabe, existem organizações dos mais diversos tipos. Vamos ver como elas se constituem?
Organização pública
É mantida pelo poder público (governo federal, estadual ou municipal).
Organização privada
É mantida pela iniciativa privada, ou seja, por pessoas, sócias da entidade.
Podemos constatar também Organizações mistas, combinando esforços públicos e privados.
Organização com fins lucrativos
Tem como objetivo gerar lucro a partir das atividades por ela desenvolvidas, para distribuí-lo a seus sócios.
Organização sem fins lucrativos
Não visa ao lucro, mas tem outras finalidades, como amparo aos necessitados, atividades sociais (cultura, esporte e lazer), congregação de pessoas etc.
Organização permanente
Constituída por prazo indeterminado, em princípio, espera-se que para sempre.
Organização temporária
Constituída com uma finalidade específica, para desaparecer tão logo essa atividade tenha sido concluída.
Estrutura da organização
CAPÍTULO 2- RECURSOS INTERNOS E PROCESSO DE AGREGAÇÃO DE VALOR
TÓPICO 1: Administração
Neste tópico, abordaremos o modo como as organizações trabalham seus processos administrativos. Também falaremos sobre como utilizam recursos e os transformam para atingir os objetivos dos negócios, sejam eles produtos ou serviços. Conteúdos:
· Processo de administração
· A Administração, os recursos e as pessoas.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
· Compreender o processo de administração.
Processo de Administração
Agora que você já viu, no capítulo anterior, o que é uma organização e seus tipos,vamos conhecer melhor o processo de administração?
Um processo de administração envolve um conjunto de atividades que possuem sequência lógica e hierárquica.
Nesse processo, o uso dos recursos tangíveis e intangíveis é planejado para que os resultados esperados sejam atingidos.
Esses resultados serão serviços ou produtos, definidos a partir do objetivo do negócio
Outro ponto muito importante no processo de administração é a divisão do trabalho. Ela tem grande relevância frente às práticas administrativas.
Você sabe por quê?
Porque a divisão do trabalho por áreas especializadas foi a alternativa encontrada para superar as limitações individuais.
Em uma organização, cada funcionário se especializa e atua em determinado departamento. Por exemplo, Finanças, Marketing, Gestão de Pessoas, Qualidade e tantos outros.
Nesse sentido, podemos pensar que um produto ou serviço atinge a excelência em seu resultado quando recebe tratamento especializado de várias áreas. Esse tratamento, é claro, deve ser feito em uma sequência lógica, conforme ilustra o esquema a seguir. Clique na imagem para ampliá-la.
Se o produto atinge seu melhor resultado, a empresa também atinge o objetivo de seu negócio.
Agora que vimos o processo de administração de recursos, que tal conhecermos um exemplo de transformação de inputs em outputs? 
1.Imagine um corte de tecido que provém do algodão cultivado. Esse tecido vai ser processado por uma organização do setor têxtil, resultando em uma peça de vestuário.
2.O recurso corte de tecido ganhou uma nova forma e passou a carregar um valor agregado em consequência do trabalho que foi empregado para torná-lo um bem de consumo. Ou seja, deixou de ser um conjunto de inputs para transformar-se em um output.
3.A organização agora poderá vender seu produto final, que é a roupa, por um valor maior se comparado à venda do insumo tecido.
Recursos Fundamentais do Processo de Agregação de Valor
Agora que já conhecemos um exemplo do processo de agregação de valor, vamos falar sobre os quatro recursos fundamentais para que ele aconteça nas organizações. Vamos conhecer esses recursos.
PESSOAS MATERIAIS CAPITAL INFORMAÇÕES
Pessoas
O papel das pessoas no processo produtivo sempre envolveu muitas discussões, embasadas por diversas linhas de pensamento. Você se lembra disso? Esse assunto foi abordado quando estudamos sobre Revolução Industrial e teorias da Administração.
Atualmente, nas organizações, as pessoas contribuem colocando em prática seus conhecimentos, suas habilidades e suas atitudes no desenvolvimento de tarefas que agregam valor ao negócio. Clique nos itens para conhecê-los melhor:
Conhecimento
Saber
Habilidade
Saber Fazer
Atitude
Querer Fazer
Agora que já vimos os aspectos envolvidos no desenvolvimento de tarefas que agregam valor ao cliente, vamos saber do que trata cada um deles.
CONHECIMENTO
O conhecimento compreende as informações e as experiências conquistadas ao longo da vida, nas escolas, nas universidades, nos cursos, nos treinamentos e na experiência profissional.
HABILIDADE
A habilidade diz respeito à capacidade de colocar o conhecimento em prática. Isso se traduz em habilidade técnica, aptidão e destreza.
ATITUDE
A atitude é fundamental! Para aplicar as habilidades e os conhecimentos nos processos organizacionais, é necessário que o funcionário tenha atitude, iniciativa e conte com um ambiente propício.
Hoje em dia, não é segredo para ninguém que o mercado está cada vez mais competitivo.
As pessoas são recursos fundamentais para o sucesso das organizações, mas como elas alcançam o sucesso por meio do potencial e talento humano?
Quando o assunto é gestão de pessoas, o sucesso das organizações modernas, diante desses desafios, depende de sua capacidade de compor e manter equipes integradas.
As equipes precisam ter um conjunto de competências e habilidades adequadas ao negócio.
Já as pessoas que fazem parte dessas equipes devem estar motivadas e alinhadas ao objetivo principal da organização.
Se a gente pensar que a tecnologia e o maquinário estão à disposição de todos, a capacidade de formar e manter equipes integradas e motivadas pode ser o maior diferencial de uma organização frente a seus concorrentes!
TÓPICO 2: Gestão de pessoas e potencial humano
Neste tópico, vamos falar sobre o potencial humano como o diferencial em uma organização. Também vamos apresentar a gestão de pessoas como responsável por todos os tipos de relações da organização com seus funcionários.
Conteúdos:
· Gestão de pessoas
· Potencial humano.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
· Compreender a transformação de recursos em objetivos.
· Compreender o processo de gestão de pessoas e o potencial humano.
Potencial Humano
As organizações não realizam nada. São as pessoas que o fazem.
		Peter Drucker
Você já pensou que realizar qualquer ação em uma organização sempre envolverá pessoas e grupos?
Dessa forma, para atingir seus objetivos, é necessário empregar pessoas.
A área funcional de gestão de pessoas é responsável por todos os tipos de relações da organização com seus funcionários.
Potencial Humano
Como já dissemos, o maior diferencial das organizações é o potencial humano. Por causa disso, a área responsável pela gestão das pessoas enfrenta um grande desafio: encontrar, atrair, desenvolver e manter funcionários que contribuam para o sucesso do negócio.
A gestão de pessoas é composta de diferentes funções, como:
1. PLANEJAMENTO
2. RECRUTAMENTO E SELEÇÃO
3. CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
4. ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL
5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
6. REMUNERAÇÃO 
7. PROMOÇÃO
8. RECOLOCAÇÃO PROFISSIONAL
Em todas essas atividades, são as pessoas que impulsionam a organização para a ação. Além disso, é a soma de seus conhecimentos que agrega valor ao negócio.
Para gerir pessoas com resultados satisfatórios, é importante conhecer profundamente o processo de comunicação, e as teorias de liderança e de motivação.
Como você pode imaginar, o cenário atual é bem diferente do que existia no início do século XX.
Hoje em dia, observamos uma tendência à valorização das pessoas no ambiente organizacional, considerando-as parceiras da organização. Mas nem sempre foi assim.
Leis Trabalhistas
Com o passar do tempo, os trabalhadores se organizaram para exigir condições mais justas de trabalho.
Foram criados os sindicatos, que são associações de trabalhadores que se agrupam para defender seus direitos fundamentais no trabalho.
A luta por melhorias deu origem a uma série de leis que protegem o bem-estar e a segurança dos trabalhadores.
Você, em algum momento, já deve ter ouvido falar em carteira assinada, não é mesmo?
Mas você sabe o que é a CLT de verdade? Clique aqui para compreender melhor o conceito.
CLT
Para nós, brasileiros, a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) é o principal instrumento de normas sobre o trabalho humano.
Seu principal objetivo é regulamentar as relações individuais e coletivas do trabalho.
Em seus artigos, são encontradas informações como: identificação profissional, duração (jornada) do trabalho, salário mínimo, férias anuais, segurança e medicina do trabalho, proteção ao trabalho da mulher e do menor, previdência social e regulamentações de sindicatos das classes trabalhadoras.
Evolução da Tecnologia
Com a revolução tecnológica e os processos de automação, um novo profissional foi se formando.
Já parou pra pensar em como esse profissional deve ser? Quais são suas características?
Como a evolução da tecnologia passou a permitir que boa parte do trabalho manual fosse feita de forma automática, começou a sobrar mais tempo para o ser humano pensar e criar.
Por isso, esse novo profissional é mais criativo, tem iniciativa e liderança, e é voltado ao trabalho intelectual. Além disso, toma decisões e sente-se responsável pelo desempenho da empresa como um todo.
Sucesso da Organização
É importante ter sempre em mente que um funcionário, mesmo que exerça uma função específica, sempre vai interagir com outros colegas.
Tanto seu trabalho interage com as funções de responsabilidade de outros funcionáriosquanto ele mesmo, como indivíduo, relaciona-se com os indivíduos que exercem as outras funções.
Isso nos permite concluir que o sucesso da organização depende do bom andamento dessas relações.
O sucesso também depende da relação dos funcionários com a empresa. Os funcionários investem seu esforço e seu trabalho assumindo responsabilidades na condução da organização. A organização, por sua vez, oferece condições e remuneração, exigindo resultados para o alcance de seus objetivos.
TÓPICO 3: Materiais e capitais
Neste tópico, vamos debater os conceitos de recursos materiais e financeiros, que são fundamentais para uma organização.
Conteúdos:
· Conceito de recursos materiais
· Categorias e classificações
· Conceito de capitais.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
· Compreender os conceitos de recursos materiais e financeiros.
· Reconhecer as características específicas desses recursos como necessárias à organização.
Recursos Materiais
Os recursos materiais são classificados em duas categorias principais. Vamos conhecê-las? 
Recursos Transformados Aqueles que são tratados, transformados ou convertidos
de alguma forma, como as matérias-primas.
Recursos de Transformação Aqueles que agem sobre os recursos transformados, como as máquinas e as ferramentas.
Vejamos alguns exemplos e algumas classificações de transformação de recursos. Navegue pelas setas para entender cada exemplo.
Propriedades físicas
Mudança na forma, na composição ou nas características de um elemento. Por exemplo, ao chegar às siderúrgicas, o minério de ferro bruto passa por mudanças em suas propriedades físicas. De acordo com a manipulação sofrida, poderá ser convertido em aço.
Localização
A transformação acontece pelo transporte dos recursos materiais de uma localidade para outra.
As empresas distribuidoras praticam um serviço que afeta a localização de recursos, permitindo o transporte de bens para diferentes lugares do país.
Posse
Os recursos materiais mudam de propriedade, são transferidos a outro dono.
Por exemplo, uma rede de supermercados varejista, diariamente, comercializa produtos, ou seja, muda a posse deles para seus clientes por meio do pagamento. Isso lhes garante o direito de uso desses recursos.
Estoque
O processamento de estoque acontece pela acomodação dos recursos materiais, garantindo sua segurança e sua preservação. Podemos citar como exemplo os armazéns e seu processo de funcionamento.
Capital
O recurso financeiro – ou o dinheiro, como costumamos falar – é indispensável para a sobrevivência no sistema capitalista.
Capitalismo
De acordo com o dicionário Houaiss, o capitalismo é um sistema econômico baseado na legitimidade dos bens privados e na liberdade de comércio e indústria sem restrições. Seu principal objetivo é adquirir lucro.
Vamos conhecer o papel desempenhado por cada parte envolvida com recursos financeiros por meio de um infográfico? 
ORGANIZAÇÃO
Necessita de recursos financeiros para realizar operações.
Recebe ou reverte/Gasta ou investe recursos.
Atinge seus propósitos.
PORTADOR DO DINHEIRO
Representa o direito de usufruir, por meio do poder de compra, desses bens e serviços.
 Em uma organização, os recursos financeiros disponíveis determinam sua relação com o mercado e com a sociedade.
DINHEIRO
É o meio utilizado para adquirirmos bens e serviços.
Capital Próprio
Existe uma diferença fundamental entre duas importantes fontes de recursos financeiros para as empresas: o capital próprio e o capital de terceiros.
Capital Próprio
Quando falamos em capital próprio, estamos nos referindo a uma organização que, para poder iniciar as atividades, recebe investimento de seu proprietário e/ou seus sócios para formar seu patrimônio e iniciar suas atividades. Enquanto a organização existir, os proprietários podem investir mais recursos financeiros ou captar novos sócios para aumentar esse patrimônio. Essas organizações, por meio de suas atividades comerciais, visam, entre outros objetivos, obter lucro. O lucro é dividido entre os acionistas da empresa.
Capital de Terceiros
O capital de terceiros será necessário quando os empresários não tiverem recursos financeiros suficientes para implantar seus negócios. Nesses casos, eles tomam emprestado capital de outras instituições. As instituições financeiras são os principais agentes financiadores das organizações que buscam capital de terceiros. Sua responsabilidade é realizar a captação e a oferta de recursos financeiros sob a forma de empréstimos e financiamentos.
Um banco, por exemplo, é uma instituição pertencente ao Sistema Financeiro Nacional, regulado pelo Banco Central do Brasil. Entre outras funções, os bancos financiam o consumo e o investimento das pessoas e das organizações. Para isso, cobram juros e comissões.
Lucro
No podcast que acabamos de ouvir, ficou claro que o lucro tem uma importância central e fundamental para manter as empresas funcionando.
Consequentemente, mantém o sistema capitalista funcionando corretamente. Afinal, a maioria dos países, no século XXI, vive em um contexto predominantemente capitalista.
Para se manterem vivas, as empresas devem operar de forma lucrativa. Isso significa gerar receitas maiores que suas despesas. Para isso, devem buscar um aperfeiçoamento constante em seus processos administrativos.
Na prática, isso significa que, em um contexto regido pelo modo de produção capitalista, a finalidade principal da Administração é manter as empresas operando de forma cada vez mais lucrativa.
Acionistas
Já ouvimos a explicação do que vem a ser lucro e já sabemos que ele é dividido pelos acionistas de uma organização. Mas uma questão pode despertar dúvidas: o que são acionistas afinal?
Os acionistas são investidores que compraram ações de determinada organização e, como retribuição a seus investimentos, recebem dividendos.
A compra e a venda de ações são negociadas nas bolsas de valores, e podem ser ações de capital aberto, públicas ou privadas.
Nossa, quantos conceitos de uma só vez! Vamos retomá-los antes de prosseguir com o curso?
Como já vimos anteriormente, organizações públicas são mantidas pelo poder público (governo federal, estadual ou municipal).
As organizações privadas, por sua vez, são mantidas pela iniciativa privada, ou seja, pelo proprietário e pelos sócios.
Lembrou tudo?
É importante saber que, em todos os tipos de organizações, os recursos financeiros são gerenciados, principalmente, pelo Departamento de Finanças e Contabilidade.
Concessão de Capital a Terceiros
Existem muitas modalidades de concessão de capital a terceiros, como o empréstimo e o financiamento, por exemplo.
Você, provavelmente, já ouviu falar bastante sobre essas duas palavras, não é mesmo? Mas já se perguntou quais seriam as diferenças entre elas?
Vejamos as principais diferenças entre empréstimo e financiamento:
Empréstimo
É a modalidade de crédito destinado ao atendimento de necessidades sem destinação específica anteriormente pactuada, estando o cliente livre para adquirir qualquer bem com os recursos emprestados.
Financiamento
É uma operação bancária de concessão de crédito com destinação previamente especificada em contrato, como a aquisição de um equipamento ou imóvel.
Como você pôde perceber, há uma diferença marcante entre esses termos:
No empréstimo, não há determinação do bem que será adquirido. Essa decisão é tomada, única e exclusivamente, por quem o contratou.
No entanto, no financiamento, o dinheiro liberado pela instituição financeira só poderá ser utilizado para um fim específico, e nenhum outro.
Ao captarem recursos financeiros, as organizações negociam com a instituição financeira a quantia, a taxa de juros e o prazo para a quitação da dívida.
A concessão do empréstimo ou financiamento dependerá da capacidade da empresa de saldar a dívida que ela deseja fazer.
A operação será autorizada se a organização oferecer apenas riscos mínimos à instituição que concederá o dinheiro.
TÓPICO 4: Informações.................................................
Neste tópico, vamos ver como é importante uma organização terum sistema de informações competente.
Conteúdos:
· Conceito de informações
· Importância de um sistema de informações competente
· Conceito de gestão de informações.
Ao finalizar este tópico, você será capaz de compreender a importância da gestão de um sistema de informações.
Informações
Para garantir um processo de tomada de decisão seguro, cercado de dados confiáveis, a organização precisa ter um sistema de informações competente.
Qualquer decisão a ser tomada sobre os processos desenvolvidos em uma organização exige informações exatas sobre os acontecimentos que ocorreram ou que venham a ocorrer.
Isso serve para ambientes tanto internos quanto externos a ela.
Na imagem a seguir, podemos observar os aspectos de influência interna e externa que impactam uma organização.
São exemplos de aspectos de influência interna:
· Missão da empresa
· Recursos financeiros
· Recursos humanos etc.
São exemplos de aspectos de influência externa:
· Política
· Consumidores etc.
Gestão da Informação
Sabemos que as informações são um bem precioso e estratégico para as organizações.
Se existe um processo decisório na organização, e você não leva essas informações em conta antes de tomar uma decisão, seja em que nível for, há um grande risco de haver prejuízos.
Pensando em situações desse tipo, as organizações concluíram que a gestão de um sistema de informações é muito importante, pois além de criar valores e vantagens competitivas, ajuda a defender a instituição de ameaças.
Para você, que poderá atuar na área de Gestão da informação, é importante saber que a área tem seus objetivos. Clique nos ícones para conhecê-los.
Apoiar a política global da organização por tornar mais eficiente o acesso aos conhecimentos, articulando, de modo ágil, a relação entre vários subsistemas.
Apoiar os gestores na tomada de decisões.
Apoiar, de forma interativa, a evolução da estrutura organizacional, adequando-se às exigências concorrenciais.
Ajudar a formar uma imagem positiva da organização, de sua missão e de seus produtos, recorrendo a estratégias de comunicação internas e externas.
Área de Tecnologia da Informação (TI)
A área de Tecnologia da Informação (TI) atua para conduzir e implantar inovações.
Além disso, tem como finalidade aumentar o sucesso de uma organização por meio de novas metodologias, novas tecnologias e uma gestão eficiente de sistemas.
Mas será que basta reunir o maior número de informações possível para que os objetivos organizacionais sejam alcançados?
Não é tão simples assim!
Quase todo mundo sabe que, hoje em dia, é necessário obter cada vez mais informações. No entanto, para se diferenciar e ter mais sucesso, devemos ter sempre em mente um grande segredo: essas informações devem ser úteis, integradas e coordenadas.
Uma organização pode contar com a área de TI para subsidiá-la na promoção de inovação, impulsionando-a para o sucesso.
Hoje é possível buscar e filtrar as informações estratégicas com velocidade e precisão.
Uma organização pode realizar essa tarefa empregando, por exemplo, o conceito de Business Intelligence (BI), método criado na década de 1980.
Ética Digital
Atualmente, mais da metade da população brasileira acessa a internet. Isso tem contribuído muito para avanços na sociedade.
A democratização do acesso à internet trouxe muitos ganhos nas áreas de comunicação, educação, comércio, entretenimento e tantas outras.
No entanto, na mesma velocidade em que traz ganhos e notícias positivas, o desenvolvimento tecnológico da modernidade também traz a prática de crimes virtuais.
É cada vez maior o número de hackers que danifica sistemas e pratica espionagem industrial. Os computadores domésticos também têm sido invadidos, gerando muitos prejuízos pessoais aos usuários.
Para viver bem em sociedade e utilizar as tecnologias a seu favor da melhor forma possível, é fundamental que o ser humano busque agir de forma ética.
A ética nos leva a refletir e entender a conduta humana. Isso nos ajuda a estabelecer valores e normas para a convivência em grupos, ou seja, em sociedade.
Aqui no Brasil, a sociedade respirou um pouco mais tranquila com a criação da Lei Nº 12.737, de 30 de novembro de 2012, apelidada de Lei Carolina Dieckmann.
Por meio dessa lei, ficou estabelecida a punição a criminosos e a proteção a todos os usuários.
Segurança da Informação
Você já ouviu falar em segurança da informação?
Esse tipo de segurança se refere a mecanismos e práticas de proteção às informações aplicados tanto aos meios corporativo e pessoal, quanto aos meios físico e digital.
No ambiente digital, podemos observar que algumas propriedades básicas orientam a análise, o planejamento e a implementação da segurança para o grupo de informações que deve ser protegido.
Entre outros fatores, em uma organização, a segurança da informação é obtida pela garantia de determinadas propriedades. Clique em uma delas, a seguir, para obter mais informações.
CONFIDENCIALIDADE
Garantia de que o acesso à informação seja obtido somente por pessoas autorizadas pelo proprietário da informação.
INTEGRIDADE
Garantia de que a informação manipulada mantenha todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação, incluindo controle de mudanças e garantia do seu ciclo de vida.
DISPONIBILIDADE
Garantia de que os usuários autorizados obtenham acesso à informação e aos ativos correspondentes sempre que necessário.
CAPÍTULO 3- PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS.........................
TÓPICO 1: Papel do gestor.......................................................
Neste tópico, vamos debater sobre o papel do gestor como profissional responsável pelas atividades e pelos resultados da organização ou de uma área funcional (setor ou departamento).
Conteúdos:
· Principais funções do gestor
· Método PDCA
· Relação entre a imagem da organização e o papel do gestor.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
· Entender o papel do gestor no ambiente organizacional.
Principais Funções do Gestor
O profissional responsável pela gestão é responsável pelas atividades e pelos resultados da organização ou de uma área funcional (setor ou departamento).
Para refletir mais sobre a atuação desse profissional, sugerimos que você assista a um trecho da comédia A inveja mata.
De forma irônica, o filme A inveja mata aborda a relação entre o gestor de um setor e os demais funcionários. Além disso, destaca os possíveis problemas decorrentes dessa relação.
Após assistir ao trecho de filme, reflita:
· Em sua opinião, qual a melhor estratégia para se controlar a produtividade e o andamento dos processos de um setor?
· Qual a melhor forma de abordar a baixa produtividade de um funcionário do setor que você, supostamente, gere? Você concorda com a abordagem do gestor do filme? Por quê?
No filme, o gestor tenta convencer o funcionário a obter melhor resultado no quesito 'foco', ofertando ganhos materiais, mas será que o funcionário sabe como desenvolver essa habilidade? Na verdade, o gestor do filme deveria ter sido mais assertivo demonstrando de que forma o funcionário pode ser mais focado, inclusive pontuando as atitudes observadas.
Outro ponto, chamar um profissional de “sonhador” pode ser mal-interpretado por algumas pessoas. Além de assertivo, um gestor deve ter cuidado no trato com seus funcionários.
O gestor, por meio de uma série de ações, que incluem planejamento e estratégias diversas, responde por processos de trabalho que têm como objetivo alcançar as metas. Para atingir tais metas, são destacadas algumas funções. Clique em cada ação do ciclo para conhecê-las.
Planejar: definir o futuro da empresa por meio das decisões que devem ser tomadas.
Controlar: acompanhar o andamento dos processos e das atividades planejados e, quando houver necessidade, corrigi-los.
Organizar: ordenar os processos e as atividades indo ao encontro da realização dos objetivos.
Coordenar: garantir que sejam realizados os processos e as atividades planejados.
Método PDCA
Você já ouviu falar do método PDCA?
Essa ferramenta é muito popular entre os gestores e permiteestabelecer controles eficientes sobre os processos. Para isso, recorre aos quatro passos contidos em sua sigla:
· Plan: planejar.
· Do: fazer.
· Check: checar ou verificar.
· Act: corrigir ou agir de forma corretiva.
TÓPICO 2: Princípios institucionais................................................
Neste tópico, vamos mostrar como a imagem de uma organização é definida por seus princípios institucionais (missão, visão e valores).
Conteúdos:
· Princípios institucionais
· Importância de missão, visão e valores.
Ao finalizar este tópico, esperamos que você seja capaz de:
·  Compreender como as organizações se posicionam por meio de seus princípios institucionais (missão, visão e valores).
Missão, Visão e Valores
Para que o planejamento seja realizado de modo a atingir os objetivos da organização, é fundamental que o gestor conheça desde o ambiente em que ela está inserida até os aspectos internos de seu funcionamento.
É indispensável conhecer muito bem a identidade da organização, contida em seus princípios institucionais: missão, visão e valores.
No que diz respeito a esses princípios, o profissional responsável deve sempre ter em mente algumas reflexões. Clique nas interrogações a seguir para conhecê-las.
O que somos? O que queremos ser? Em que acreditamos
Missão
Como vimos, planejar significa, entre outros aspectos, definir os objetivos e a maneira como desejamos atingi-los. Nesse sentido, em uma organização, a missão é seu objetivo geral.
Quando pensamos nisso, percebemos que aqui cabe o questionamento o que somos?
Para Maximiano, “a missão indica o papel ou função que a organização pretende cumprir na sociedade e o tipo de negócio no qual pretende concentrar-se” (2008, p. 186).
Isto é, a missão define:
· O que a organização é no mercado.
· Quem vai atender.
· O que vai oferecer.
Visão
Depois que a organização define e entende com clareza sua missão, é hora de pensar em longo prazo e em sua sobrevivência no mercado.
Por isso, é preciso determinar uma visão de futuro para o negócio e estabelecer objetivos a alcançar nos próximos anos.
Aqui nos deparamos com a visão organizacional e o questionamento o que queremos ser?
Em resumo, a missão informa o que a organização faz, e a visão declara a situação que a empresa quer para seu futuro.
Valores
E quanto aos valores?
Lembra-se do questionamento em que acreditamos?
Os valores de uma organização refletem suas crenças e suas ideologias.
Embora nem todas os listem formalmente, sabemos que os valores fazem parte de qualquer agrupamento humano. São os valores que orientam o comportamento.
O trio missão, visão e valores é vital para o planejamento e a sobrevivência de qualquer negócio.
Resumo
Vamos recapitular os conceitos que acabamos de ver? Clique nas imagens para ver a definição de cada conceito.
Missão é a razão da existência da organização. Em geral, define o alcance das operações da instituição em termos genéricos e de forma duradoura.
Visão é como a organização enxerga sua sobrevivência. Ela é mais específica que a missão.
 Valores espelham a sociedade, e norteiam tudo o que a organização faz e todas as decisões que toma.
Relembrando
Vamos relembrar alguns conceitos apresentados neste capítulo? 
Uma organização tem um grande desafio para ser bem-sucedida: deve conciliar seus interesses aos dos funcionários.
Somente dessa forma é possível conquistar o comprometimento e a motivação por parte deles. Conseguindo isso, o ganho é mútuo
Podemos concluir, então, que o ambiente organizacional é resultado de um processo que distribui autoridade e responsabilidade aos funcionários. Esse processo especifica como devem ser desenvolvidas as atividades desde os níveis mais baixos até a alta administração.
Esse mecanismo permite que as pessoas executem suas atividades e exerçam a autoridade que lhes foi concedida para que os objetivos organizacionais sejam alcançados.
Hoje nosso desafio como profissionais ou futuros profissionais é compreender a atual configuração e os conceitos ligados à administração e à gestão. De posse dessas informações, poderemos dar respostas e soluções mais inteligentes aos acontecimentos futuros.
Para auxiliá-lo nesse desafio, estudamos, neste curso, os recursos fundamentais para existência de um sistema organizacional competente, o papel do administrador e as Teorias Administrativas.
A compreensão deste conteúdo oferece recursos para que você tenha uma atuação profissional cada vez melhor e, com isso, possa destacar-se no ambiente organizacional.
Boa sorte e até a próxima!

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