Buscar

UNIVERSIDADE

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: ENFERMAGEM 
 DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CLÍNICA/PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM 
 NOME DO ALUNO: JOSEFA SOARES DE ANDRADE 
 R.A: 2100886 POLO: TABATINGA-AM 
 DATA: 30/04/2022
 INTRODUÇÃO 
 
 Transmitir aos alunos os conceitos de avaliar o ser humano em seu aspecto clínico, tendo 
como base os parâmetros vitais normais. E propiciar ao discentes um contato introdutório 
com conteúdos atualizados de atendimentos pré-hospitalar. Com essa aula é possível 
aprender o processo de raciocínio clínico e psicossocial diante dos dados obtidos na 
avaliação.
 O resumo da aula tem o por objetivo trazer, de forma resumida, os assuntos que 
foram tratados, durante as aulas que se seguiram, podendo ser visto cada passo que foi 
seguido e o que foi aprendido durante o período de aula em laboratório.
 
 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 No dia 30/04/2022 , deu-se inicio a aula prática para a turma de enfermagem
da Universidade paulista - Polo Tabatinga, tendo como orientador o enfermeiro Maycon 
Pinto Alvarado
Roteiro 01: LAVAGEM DAS MÃOS / TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL
 As mãos constituem a principal de transmissão de micrognatismos durante a assistência 
prestada ao paciente, e a higienização das mãos é a média mais eficaz para previnir a 
infecção hospitalar. Lavar as mãos é a forma mais simples e eficaz de evitar contágio e 
disseminação de doenças.
 O número de infecção hospitalares pode ser reduzido com a simples prática de 
higienização das mãos com água e sabão ou álcool em gel a 70%
 Figura 01: 5 MOMENTOS PARA A HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
 Ainda no roteiro 01 da aula 01 após a orientação e pratica de lavagem das 
mãos o enfermeiro demonstrou de maneira prática o calçamento de luvas estéreos 
e luvas de procedimento.
 Seguimos as orientações conforme Roteiro.
Procedimento 
1. Selecionar o material conforme o tamanho adequado 
2. Retirar adornos 
3. Higienizar as mãos 
4. Posicionar o material em superfície segura 
5. Abrir o pacote da luva, sem tocar nas luvas 
6. Com a mão dominante, retirar a luva pegando pela parte interna
do punho 
7. Calçar a luva na mão dominante, atentando-se para não
contaminar a parte externa 
8. Colocar a mão enluvada dentro da dobra do punho da outra luva 
9. Calçar a luva na mão não dominante atentando para não
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
9. Calçar a luva na mão não dominante atentando para não
contaminar a não enluvada 
10. Ajeitar as luvas externamente com as mãos enluvadas 
Após o uso: 
1. Retirar a luva de uma das mãos puxando-a, externamente pelo
punho, sobre a mão, virando-a pelo avesso Manual de Estágio 
2. Na sequência, introduzir os dedos da mão já sem luva dentro do
punho, puxar, virando-a do avesso 
3. Desprezar as luvas no lixo infectante 
4. Lavar as mãos 
Roteiro 02: SINAIS VITAIS
Essas medidas devem ser realizadas no atendimento pré-hospitalar , pois servem 
para estabelecer seus padrões basáis, diagnosticar o início de uma possível 
enfermidade, acompanhar a evolução do paciente e orientar omelhor tratamento ao 
indivíduo. São medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione 
bem, é a expressão aplicada à verificação de:
Temperatura 
Pulso e freqüência cardíaca 
Respiração 
Pressão arterial 
 Dor 
Temperatura
Valores de Referência/
Hipotermia: abaixo de 36°C 
Normotermia: entre 36°C e 36,8°C 
Febrícula: entre 36, 9°C e 37,4°C 
Estado febril: entre 37,5° e 38°C 
Febre: entre 38°C e 39°C 
Pirexia ou Hipertermia: entre 39,1°C e 40°C 
Hiperpirexia: acima de 40°C
●
●
●
●
 Figura 02: Tipos de Termômetro
Pulso
Valores de Referência e Padrões 
Normocardia: 60 a 100 bpm 
Taquicardia: > de 100 bpm 
Bradicardia: < 60 bpm 
Locais de Verificação 
Artéria Temporal 
●
●
●
●
●
●
●
●
Artéria Carotídea 
Artéria Braquial 
Artéria Radial 
Artéria Femoral 
Artéria Poplíteo 
Artéria Pedioso 
Artéria Maleolar (face externa) 
Artéria Tibial (face interna)
FREQUÊNCIA CARDÍACA
A freqüência cardíaca é representada pe lo número de vezes que o coração
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
bate por minuto, seria um indicador do trabalho cardíaco.
Pulso apical 
Verificar freqüência e ritmo cardíaco 
Confirmar e comparar os mesmos parâmetros do pulso periférico
Valores de Referência/ Padrões 
NORMOCARDIA: 60 a 100 bpm
TAQUICARDIA: > de 100 bpm 
BRADICARDIA: < 60 bpm 
RÍTMICO ARRÍTMICO 
CHEIO: padrão regular 
FINO/FILIFORME: padrão irregular
Cuidados de Enfermagem
A verificação do pulso deve ser realizada apenas pelo dedo indicador e
médio, não encostando o seu polegar no braço do paciente, p ois o polegar é o
único dedo que possui pulso, e isso pode interferir na con tagem da freqüência
de pulso do paciente.
RESPIRAÇÃO
A respiração pulmonar é o processo pelo qual o ar entra nos pulmões e sai
em seguida, num processo conhecido por ventilação pulmonar. É um
acontecimento repetitivo que envolve todo o conjunto de órgãos do sistema
respiratório.
Inspiração - Quando ocorre a entrada de ar nos pulmões, caracteriza-se
pela contração do diafragma e dos músculos intercostais.
Expiração - Quando ocorre a saída de ar nos pulmões, caracterizando-
se pelo relaxamento da musculatura do diafragma e dos músculos
intercostais.
Durante a inspiração e durante a expiração, o ar passa por diversos e
diferentes lugares que fazem parte do aparelho respiratório
Nariz - normalmente, é o primeiro lugar por onde passa o ar durante a
inspiração, embora ele também possa passar pela boca.
Faringe - comum aos sistemas digestores e respiratório, é um canal que
faz comunicação entre a boca e as fossas nasais.
Laringe - situado na parte superior do p escoço, é um tubo sustentado
por peças de cartilagem articuladas.
Traquéia - é um tubo cartilaginoso que liga as vias respiratórias
superiores às inferiores.
Brônquio - ramificam-se pa ra os pulmões e d irecionam o ar para
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
os alvéolos
Bronquíolo - mais estreitos do que os brônquios, localizam-se entre
estes e os sacos alveolares.
Valores de Referência 
EUPNEIA: 14 a 20 irpm (ou rpm) ou 12 a 20 irpm 
BRADPNEIA - Respiração mais lenta que o normal para a idade 
TAQUIPNEIA - Respiração mais rápida que o normal para a idade
PRESSÃO ARTERIAL
É a força exercida pelo sangue no interior das artérias 
Sua medida compreende a verificação máxima ou sistólica e a pressão mínima
ou diastólica.
A pressão arterial depende de:
Débito cardíaco (DC) 
Resistência vascular periférica (RVP) Volume de sangue circulante 
Pressão arterial sistólica (PAs) pressão no sistema arterial quando o VE se contrai. 
Pressão arterial diastólica (PAd) reflete a pressão remanescente no interior 
das artérias quando os ventrículos estão relaxados.
DOR
 Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em di 
ferentes grau s de intensidade – do desconforto leve à agonia –, podendo resultar 
da estimulação do nervo em decorrência de lesão, doença ou distúrbio
emocional.Classificação 
Dor Aguda 
Dor Crônica (acima de 6 meses)
Dor Recorrente (períodos de curta duração e que se repete com freqüência)
. Intensidade - Leve - Moderada - Intensa - Muito intensa
 Durante aula ministrada o enfermeiro demonstrou a escala de dor conforme imagem 
a seguir
Roteiro 03: DADOS ANTROPOMÉTRICOS – ADULTOS
PESO E ALTURA
Os parâmetros utilizados na avaliação antropométrica em adultos são a
estatura, peso, IMC, pregas cutâneas e circunferências. Quanto às
circunferências é necessário que seja feita uma avaliação da composição
corporal para se averiguar a exatidão dos resultados.
 Figura 05: ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA (IMC)
ROTEIRO 04: AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
●
●
●
 Exame neurológico é uma avaliação clínica, não invasiva, que busca identificar e 
dimensionar transtornos que afetam o sistema neurológico. Ela é composta por uma 
série de testes físicos que analisam a função das estruturas responsáveis pelo 
funcionamento do corpo humano. Ela é composta por uma série de testes físicos 
que analisam a função das estruturas responsáveis pelo funcionamento do corpo 
humano.
Anamnese, nível de consciência, reflexos, equilíbrio e sen sibilidade são algumas 
etapas do exame neurológico. Traumas, concussões, suspeita de tumores ou AVC 
(acidente vascular cerebral) podem motivar a avaliação, que também costuma ser 
realizada em pacientes internados. Dependendo da suspeita clínica, o médico pode 
focar no e studo minucioso de determinadas respostas neurológicas, sejam elas 
voluntárias ou não.
Figura 06: Avaliação do Nível de Consciência Escala de Coma de Glasgow
AVALIAÇÃO PUPILAR
Deve ser realizado observando: 
Diâmetro 
Forma 
Fotorreatividade
ROTEIRO 05: AVALIAÇÃO CABEÇA E PESCOÇO
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
 O exame clínico da cabe ça e do pescoço, independentemente da especialidade 
médica, deverá incluir a cabeça, os olhos, as orelhas, o nariz, a boca, a faringe 
e o pescoço como um todo, que corresponde aos linfonodos,
artérias carótidas, glândula tireóide e traquéia.
 É imprescindível que o médico saiba avaliar cada estrutura e que ele conheça 
o normal, para que consiga reconhecer quando encontrar o anormal.
Vamos observar:
CABEÇA
CRÂNIO
FACE
OLHOS
NARIZ
OUVIDOS
BOCA
PESCOÇO
ROTEIRO 06: AVALIAÇÃO CARDIOCIRCULATÓRIA
- Avaliar por meio das técnicas de inspeção, palpação e ausculta o aparelho
circulatório. 
- Identificar características fisi ológicas e possíveis alterações no aparelho
cardiocirculatório
Manifestações clínicas mais comuns: 
Dispneia 
Fadiga 
Precordialgia 
Desconforto no peito 
Palpitações 
Desmaio 
Edemas 
Variações na PA e FC 
Diurese 
Cianose 
Alterações periféricas
AUSCULTA CARDÍACA
- Realizar com auxílio do estetoscópio
- face diafragmática 
- Posicionar o paciente em decúbito dorsal ou sentado
- Preferencialmente com o tórax desnudo 
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
●
 Ausculta-se na área onde a audibilidade do ruído das valvas é melhor a
avaliar se: 
Rítmico 
Arrítmico 
Normofonéticas 
Batem em 2 tempos (TUM e TÁ) 
Ausência de sopro 
Presença de sopro
Primeira bulha (B1): 
TUM 
Fechamento Mitral e Tricúspide
AV Marca início da sístole (contração ventricular) 
Valvas mitrais e tricúspide 
Segunda bulha (B2): 
TÁ 
Fechamento Aórtica e Pulmonar 
Marca final da sístole e início da diástole 
Valvas pulmonar e aórtica (semilunares)
Ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o 
funcionamento de um órgão ou perceber uma anomalia; 
AUSCULTA
 Ato de escutar os ruídos internos do organismo, para controlar o funcionamento de um 
órgão ou perceber uma anomalia; 
 FOCOS DE AUSCULTA:
●
●
●
●
●
●
●
●
Figura 07: FOCOS DE AUSCULTA 
ROTEIRO 7 AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
ROTEIRO 8 AVALIAÇÃO ABDOMINAL
ROTEIRO 9 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
 - Realização do exame clínico deve ser feito com a paciente em decúbito dorsal, os braços 
estendidos para trás da cabeça. Com a face palmar da mão, percorrer os quadrantes 
mamários no sentido horário da porção mais externa a mais interna, até chegar à porção 
central da mama, onde está o complexo areolo papilar.
 - Como fazer o autoexame de frente para o espelho:
Braços para cima;
Para baixo;
Mãos na cintura;
De perfil;
Pontas dos dedos;
De um lado para o outro;
Para cima e para baixo; 
Movimentos circulares. 
–
●
●
●
●
●
●
 Figura 08: Autoexame de frente para o espelho
ROTEIRO 10 EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS FEMININOS
 A realização do exame ginecológico deve considerar necessidades da paciente, mas 
acompanhamento com especialista deve ser anual garantindo diagnóstico precoce. Apesar 
de serem recorrentes na vida das mulheres, muitas pacientes têm dúvidas sobre como é 
feito o exame ginecológico, quais são eles e a periodicidade necessária.
 Em geral, o acompanhamento ginecológico com exames deve ser realizado a partir dos 21 
anos ou quando a mulher começa a ter relações sexuais. Após isso, a periodicidade deve ser 
anual, sendo que alguns exames podem ser solicitados com mais frequência do que outros.
Exames ginecológicos solicitados pelo especialista.
Toque vaginal
Papanicolau
Exame de mama e mamografia
Colposcopia
Ultrassonografia pélvica
Exames de sangue
 
Figura 09: Ilustração de palpação durante um exame vaginal. 
 O acompanhamento ginecológico é essencial para prevenir patologias como o câncer de 
colo de útero e o câncer de mama, mas também para identificar condições que 
comprometem a qualidade de vida e fertilidade da mulher, como síndrome dos ovários 
policísticos (SOP), endometriose e outras
ROTEIRO 11 EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS MASCULINOS
 O exame da genitália externa masculina pode causar ansiedade no paciente, assim como 
nas alunas e até em alguns alunos do sexo masculino. Essa ansiedade é uma reação normal; 
às vezes o paciente pode ter uma ereção, e nessas circunstâncias o médico deve terminar o 
exame sem dar importância ao fato. Em outras ocasiões, o paciente masculino pode se 
recusar a ser examinado por uma mulher; da mesma forma, uma mulher pode se recusar a 
fazer seu exame pélvico por um homem; Em ambos os casos, a vontade e os direitos do 
paciente devem ser respeitados, solicitando a ajuda de um colega.
A ordem a seguir para o exame da genitália externa é: 
- Inspeção externa do cabelo, pênis e escroto. 
- Palpação de nódulos regionais, pênis, testículos, epidídimo e cordão espermático. 
- Controle do estado dos orifícios herniários. 
- Exame retal, para avaliar o tônus do esfíncter anal, a bolha retal, a próstata e a presença de 
sangue oculto na matéria fecal.
ROTEIRO 12 AVALIAÇÃO DO SISTEMA URINÁRIO
REFERÊNCIAS:
Google, 2021 disponível em Sistema Nervoso Central, Mundo educação,2021 disponível 
em https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-central.htm acesso em 
03/05/2021 às 19:00h
Sistema Nervoso Central, Mundo educação,2021 disponível em https://
mundoeducacao.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso-central.htm acesso em 03/05/2021 às 
19:00h.
Sistema Digestório, Departamento de morfologia,2011 disponível em http://ulbra-to.br/
morfologia/2011/08/31/sistema-digestorio acesso em 03/05/2021 às 20:00h. 
Sistema Urinário,Biologia Net,2021 disponível em https://www.biologianet.com/
anatomia-fisiologia-animal/sistema-urinario.htm
acesso em 03/05/2021 às 22:00h.

Continue navegando

Outros materiais