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Direito Tributário 
Prof. Guilherme Pedrozo 
Revisão Turbo | 35° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Queridos alunos, 
 
Cada material da Revisão Turbo foi preparado com muito 
carinho para que você possa absorver, de forma rápida, 
conteúdos de qualidade! 
 Lembre-se: o seu sonho também é o nosso! 
 Esperamos você durante as aulas da Revisão Turbo! 
 
 
Com carinho, 
Equipe 1ª Fase Ceisc ♥ 
 
 
 
 @prof.guilhermepedrozo 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
3 
 
 
 
 
 
 
 
1. Conceito de Tributo 
 
 
Art. 3º, do CTN. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela 
se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada. 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
1.1 Não constitua sanção por ato ilícito 
 
Tributo não é pena, não poderá ser exigido como forma de punição (sanção política). 
 
Igualmente não se poderá tributar atividade ilícita, entretanto sobre os frutos decorrentes 
da atividade ilícita, poderá ocorrer a incidência tributária. Trata-se do princípio da pecunia non 
olet. 
 
1.2 Prevista em lei 
O tributo sempre deverá ser criado por meio de lei. Via de regra, será criado por lei 
ordinária, através do Poder Legislativo. Excepcionalmente, apenas 4 (quatro) tributos, deverá ser 
criado por meio de Lei Complementar. 
 
Toda prestação pecuniária compulsória 
Paga em moeda, ou cujo valor nela se 
possa exprimir 
Não constitua sanção por ato ilícito 
Prevista em lei 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
4 
 
 
 
Exceção: 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
Lembre-se que a Medida provisória não pode atuar em matéria reservada à lei 
complementar, logo não poderá criar estes 4 tributos e muito menos editar normas gerais de 
direito tributário, como por exemplo: regrais gerais sobre prescrição e decadência (art. 146, III, B 
da CF). 
 
2. Competência Tributária 
 
 
A Constituição Federal não cria tributos, mas outorga poderes aos entes (União, Distrito 
Federal, Estados e Municípios) para que estes criem. 
Poderão ser criadas as seguintes espécies tributárias: 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
Somente a União pode criar novo imposto (residual) e nova fonte de custeio para 
seguridade social (residual). 
 
2.1 Arrecadação de tributos: 
 
A competência tributária será indelegável. Entretanto, a capacidade ativa tributária poderá 
ser delegada do ente competente para outra pessoa jurídica de direito público. 
 
Assim, lembre-se que poderá ser delegada a capacidade ativa tributária para outra pessoa 
jurídica de direito público. Tal delegação consiste na delegação das funções administrativas de: 
 
 
Contribuição 
social residual 
Empréstimo 
compulsório 
 
Imposto sobre 
grandes 
fortunas 
Imposto 
residual 
 
Impostos 
 
Taxas 
 
Contribuição 
de melhoria 
 
Contribuições 
especiais 
 
Empréstimo 
compulsório 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
5 
 
 
 
→ Arrecadação; 
 
→ Fiscalização; 
 
→ Execução das leis. 
 
A competência para criar, majorar, excluir e/ou reduzir, esta será indelegável. 
 
 
3. Limitações ao Poder de Tributar 
 
 
3.1 Princípio da legalidade 
 
A criação, majoração, redução ou extinção de tributo deverá ser feita através de lei. 
 
Mitigações/exceções: 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 STF: Alterar prazo de pagamento também poderá ser feito por ato do poder executivo. 
 
3.2 Princípio do não confisco 
O valor cobrado de tributo não pode ter significativa quantia que impeça a propriedade. 
Exemplo: o valor do IPVA ser maior que o do veículo. 
Segundo decisões do Supremo: o princípio do não confisco também será estendido 
para as multas tributárias. 
 
3.3 Princípio irretroatividade 
 
A norma tributária não poderá retroagir, ou seja, não poderá atingir fatos geradores que 
ocorreram antes de sua vigência. Sendo assim, aplica-se a lei vigente, alíquota e base de cálculo 
que estiverem em vigor quando da ocorrência do fato gerador. 
Poder Executivo: 
decreto ou portaria
Alterar alíquotas II, IE, IPI, IOF
Atualizar base de 
cálculo
Qualquer tributo
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
6 
 
 
 
Logo, conclui-se: a norma tributária, via de regra, não poderá retroagir justamente para 
preservar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a proporcionar para todos uma segurança 
jurídica. 
Entretanto, o CTN leciona algumas exceções à irretroatividade: 
 
Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretérito: 
II - Tratando-se de ato não definitivamente julgado: 
a) quando deixe de defini-lo como infração; 
b) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao 
tempo da sua prática. 
 
A norma nova que venha deixar de tratar ato como infração (extinguir multa) ou reduzir a 
infração (reduzir o percentual da multa), poderá retroagir para fatos geradores já ocorridos, desde 
que não exista coisa julgada. 
Vale ressaltar: trata-se de retroatividade mais benéfica somente e tão exclusivamente no 
campo das infrações (jamais no tocante às alíquotas ou base de cálculo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Princípio da Irretroatividade 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
7 
 
 
 
 
 
4. Imunidades 
 
 
* Para todos verem: quadro esquemático 
 
Existem dois gêneros (grupos) de imunidades: 
 
4.1 Específicas 
 
Podem ser de qualquer espécie tributária (caso concreto/caso certo). Estão espalhadas 
por toda a CF. 
Exemplo: as entidades de assistência social sem fins lucrativos (por exemplo, Sistema S) 
não irão pagar contribuição de seguridade social (Contribuição Patronal, PIS/COFINS). 
 
4.2 Genéricas 
 
Somente de impostos. Estão apenas no artigo abaixo citado e estarão de forma genérica 
em nossa Constituição. 
 
 
Imunidade 
Dispensa 
constitucional ao 
poder de tributar 
Não pode ser 
revogada 
Admite ampla 
forma de 
interpretação 
Isenção 
Dispensa legal (norma 
infraconstitucional) ao 
poder de tributar. Cada 
ente cria para seus 
tributos 
Em regra, poderá ser 
revogada a qualquer a 
tempo. Exceção: isenção 
onerosa (condição e prazo 
certo), em razão da 
segurança jurídica e do 
direito adquirido não poderá 
ser revogada a qualquer 
tempo 
Apenas admite 
interpretação literal 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
8 
 
 
 
São espécies de imunidade genéricas: 
 
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
VI - Instituir impostos sobre: 
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; 
b) templos de qualquer culto; 
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das 
entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, 
sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei; 
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão; 
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros 
bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de 
replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser. 
 
4.2.1 Templos 
 
Não haverá incidência de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços que estejam em 
nome do templo e que sejam revertidos ao cumprimento de sua finalidade essencial na forma do 
artigo 150, §4º da CF.Atenção: § 1º-A O imposto previsto no inciso I (IPTU) do caput deste artigo não incide 
sobre templos de qualquer culto, ainda que as entidades abrangidas pela imunidade de que trata 
a alínea "b" do inciso VI do caput do art. 150 desta Constituição sejam apenas locatárias do bem 
imóvel. 
 
4.2.2 Livros, jornais, revistas e periódicos 
 
Não haverá a incidência de impostos sobre livros, jornais, revistas, periódicos e dos papéis 
destinados à impressão destes, desde que transmitam pensamento e não possuam cunho 
publicitário. 
STF: livros eletrônicos (e-books) e seus readers (suportes de leitura) também tem 
imunidade na forma da SV 57 do STF. 
Mas é importante que se diga: aqui a imunidade será apenas no tocante ao objeto e não 
sobre eventual renda auferida com a venda do objeto ou imóvel pertencente à fábrica do jornal. 
E para gozarem da imunidade quais são os requisitos necessários que devem ser 
observados: transmitir um pensamento e ter uma ideia formalmente orientada 
independentemente do conteúdo. Portanto, inclusive as revistas com apelo sexual gozarão desta 
imunidade. 
E as revistas com finalidade de marketing, que desejam prioritariamente vender produtos? 
Estas revistas não gozarão de imunidade, muito menos o papel destinado à impressão destas 
revistas publicitárias. 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Obrigação Tributária 
 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
As relações obrigacionais são independentes. 
 
Pessoas, instituições imunes e isentas apenas estarão desobrigadas ao cumprimento da 
obrigação principal, porém não estarão desobrigadas ao cumprimento das obrigações 
acessórias. 
O descumprimento de uma obrigação acessória faz nascer uma principal (multa). 
Quem irá exigir o cumprimento da obrigação? Ente competente, salvo quando houver 
delegação a outro entre. 
 
5.1 Sujeito passivo 
 
Sujeito passivo é quem irá cumprir a obrigação. 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
Principal 
Pagar tributo e/ou 
multa 
Obrigações 
Acessória 
Fazer/não fazer 
(nota fiscal, livro 
contábil) 
Contribuinte 
Vínculo direto com o fato 
gerador 
Sujeito passivo 
Responsável 
Terceiro. Porém terá 
vínculo com fato gerador e 
sua responsabilidade 
deverá estar em lei 
expressa 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
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Contrato particular relativo à responsabilidade pelo pagamento de tributos não poderá ser 
oposto contra à Fazenda Pública, bem como não poderá servir para modificar a definição legal 
do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes. 
Duas ou mais pessoas poderão ser solidariamente obrigadas ao pagamento de um único 
tributo? Sim, desde que haja vínculo/interesse comum na situação que constitua o fato gerador 
(solidários). 
E se uma destas pessoas gozar de isenção tributária em razão de condição especial? Os 
demais continuarão devedores pelo saldo devedor de forma solidária. 
 
6. Domicílio Tributário 
 
 
Em regra, o domicílio tributário será aquele eleito pelo sujeito passivo. 
Se não escolher (fizer opção): 
 
* Para todos verem: esquema 
 
 
 
 
 
Pode o domicílio fiscal eleito pelo sujeito passivo ser recusado pelo fisco, desde que o 
local escolhido dificulte ou impeça a arrecadação ou fiscalização 
 
7. Compensação 
 
 
Art. 170. A lei pode, nas condições e sob as garantias que estipular, ou cuja estipulação em cada 
caso atribuir à autoridade administrativa, autorizar a compensação de créditos tributários 
com 
 
Pessoa física 
 
Residência 
 
Trabalho 
Local dos 
atos/fatos que 
deram origem 
ao fato gerador 
 
Pessoa jurídica 
 
Sede da empresa 
 
Local dos atos/fatos 
que deram origem ao 
fato gerador 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
11 
 
 
 
 
 
créditos líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do sujeito passivo contra a Fazenda 
pública. (Vide Decreto nº 7.212, de 2010) 
 
Parágrafo único. Sendo vincendo o crédito do sujeito passivo, a lei determinará, para os 
efeitos deste artigo, a apuração do seu montante, não podendo, porém, cominar redução 
maior que a correspondente ao juro de 1% (um por cento) ao mês pelo tempo a decorrer 
entre a data da compensação e a do vencimento. 
 
Art. 170-A. É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de 
contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão 
judicial. 
 
Ocorrerá o direito a compensar quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e 
devedor uma da outra. Agora, não bastará para ocorrer a compensação ter crédito e débito, mas 
também faz-se necessário a existência de norma específica do ente competente que estipule as 
condições e garantias, observando o teor do artigo 170 do CTN. 
Cuidado com a Súmula 212 do STJ que foi revogada em razão de decisão do STF. Logo, 
poderá ocorrer liminarmente a concessão do direito de compensação. 
 
8. Remissão 
 
 
Art. 172. A lei pode autorizar a autoridade administrativa a conceder, por despacho 
fundamentado, remissão total ou parcial do crédito tributário, atendendo: 
I - À situação econômica do sujeito passivo; 
II - Ao erro ou ignorância escusáveis do sujeito passivo, quanto a matéria de fato; 
III - À diminuta importância do crédito tributário; 
IV - A considerações de equidade, em relação com as características pessoais ou materiais do 
caso; 
V - A condições peculiares a determinada região do território da entidade tributante. 
 
Parágrafo único. O despacho referido neste artigo não gera direito adquirido, aplicando-
se, quando cabível, o disposto no artigo 155. 
 
9. Anistia 
 
 
Art. 180. A anistia abrange exclusivamente as infrações cometidas anteriormente à vigência 
da lei que a concede, não se aplicando: 
 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
12 
 
 
 
I - Aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções e aos que, mesmo sem essa 
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por 
terceiro em benefício daquele; 
 
II - Salvo disposição em contrário, às infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas 
naturais ou jurídicas. 
 
A anistia também trata-se de medida desonerativa que, entretanto, visa retirar do 
contribuinte a denominação de infrator. Logo, o legislador, mediante lei própria (específica do 
ente competente), poderá excluir/dispensar o contribuinte do pagamento da multa tributária. 
Agora não confunda remissão com anistia. Remissão é forma de extinção e poderá 
extinguir todo o crédito tributário (tributo/multa). Notadamente a remissão ocorreu após a 
constituição do crédito tributário. Já a anistia ocorrerá antes da constituição da multa, e portanto 
poderá apenas excluir a multa tributária. 
 
10. Responsabilidade Tributária 
 
 
Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o 
domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de 
serviços referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos 
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação. 
 
Parágrafo único. No caso de arrematação em hasta pública, a sub-rogação ocorre sobre o 
respectivo preço. 
 
O que disposto no artigo supra, trata-se da responsabilidade dos adquirentes de bens 
imóveis. Portanto, todos os tributos/multas devidas, relativos ao bem imóvel (impostos, taxas e 
contribuição de melhoria) serão transferidos ao adquirente do bem. 
Entretanto, o adquirente apenas não poderá ser responsabilizado quando houver 
comprovação da negativa de débitos (possuir certidão negativa na data da compra) ou quando 
adquirir o bem em leilão judicial, visto que neste último caso, os valores das dívidas estarão sub- 
rogadas pelo preço pago em hasta pública. Logo, se houver saldo pendente, mesmo com a 
realização da arrematação, o adquirentenão poderá ser cobrado pelo saldo devido. 
 
 
Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou 
incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas 
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas. 
 
 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
13 
 
 
 
 
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas 
de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer 
sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual. 
 
Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, 
fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a 
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, 
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do 
ato: 
 
I - Integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade; 
II - Subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis 
meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, 
indústria ou profissão. 
 
§ 1° O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial: (Incluído 
pela LCP nº 118, de 2005) 
I – Em processo de falência; (Incluído pela LCP nº 118, de 2005) 
II – De filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial. (Incluído pela 
LCP nº 118, de 2005) 
 
§ 2° Não se aplica o disposto no § 1° deste artigo quando o adquirente for: (Incluído pela LCP 
nº 118, de 2005) 
I – Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo 
devedor falido ou em recuperação judicial; (Incluído pela LCP nº 118, de 2005) 
II – Parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consanguíneo ou afim, do devedor 
falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou (Incluído pela LCP nº 118, 
de 2005) 
III – Identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de 
fraudar a sucessão tributária. (Incluído pela LCP nº 118, de 2005) 
 
Aquele que compra e continua a explorar comercialmente: 
*Para todos verem: esquema 
 
 
A) Regra: quem responderá é o adquirente. 
B) Integralmente pelo adquirente: se quem vendeu 
cessar a prática de exploração. 
C) Subsidiariamente: se aquele que vendeu continuar a 
explorar ou retornar no prazo de até 6 meses. 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
14 
 
 
 
Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações 
tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato 
social ou estatutos: 
I - As pessoas referidas no artigo anterior; 
II - Os mandatários, prepostos e empregados; 
III - Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado. 
 
A responsabilidade é do terceiro (dever de zelo), mas quando ocorrer dolo, são 
pessoalmente responsáveis. 
Tutor, curador e tabelião = se cometerem atos em excesso. 
Entram também os administradores da empresa. Cuidado: não é qualquer sócio. Aqui são 
aqueles que tenham e exerçam cargo de administração da empresa. 
Vide: Súmula 430 e 435 do STJ. 
 
 
11. Denúncia Espontânea 
 
 
Art. 138. A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, 
se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância 
arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração. 
 
Parágrafo único. Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de 
qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, relacionados com a infração. 
 
A denúncia espontânea é o famoso instituto que imita a delação premiada no direito penal. 
Ela ocorrerá quando o contribuinte e/ou responsável realizar um fato gerador e, posteriormente 
a sua ocorrência, o realizador do fato gerador vem realizar tal comunicação junto a autoridade 
fazendária. 
E qual benefício gozará o contribuinte/responsável que delatar-se para o fisco? Ele, na 
forma do artigo 138 do CTN, estará livre do pagamento da multa, devendo pagar apenas o tributo 
devido, este acrescido de juros. 
Mas lembre-se da condição disposta na norma: tal fato gerador deverá ser totalmente 
desconhecido da autoridade fazendária, sob pena de ser impossível utilizar-se do referido 
instituto. 
Por fim, e não menos importante: aplica-se o instituto da denúncia espontânea aos tributos 
sujeitos ao lançamento por homologação, desde que estes não venham a ser declarados. Acaso 
declarados, por mais que não sejam pagos e/ou cobrados, não poderá mais o sujeito passivo 
utilizar-se de tal benefício na forma da súmula 360 do STJ. 
 
Revisão Turbo | 36° Exame da Ordem 
Direito Tributário 
15 
 
 
 
12. Garantias e Privilégios do Crédito Tributário 
 
 
 Reza o artigo 184 do CTN que sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados 
bens, que sejam previstos em lei, responde pelo pagamento do crédito tributário a totalidade dos 
bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa 
falida, inclusive os gravados por ônus real ou cláu-sula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, 
seja qual for a data da constituição do ônus ou da cláusula, excetua-dos unicamente os bens e 
rendas que a lei declare absolutamente impenhoráveis. 
Na forma do artigo supracitado, o crédito tributário poderá servir-se, via de regra, de 
quaisquer bens do devedor para a satisfação do crédito, inclusive aquelas gravadas com cláusula 
de inalienabilidade ou impenhorabili-dade. Entretanto, os bens descritos no artigo 833 do CPC e na 
lei 8.009/1990 (único bem imóvel – família) serão impenhoráveis. 
 Mas tenha cuidado, visto que na própria lei 8.009/1990 (art. 3º, IV) temos uma exceção à 
impenhorabilida-de por dívida fiscal, visto que quando o crédito tributário for oriundo do bem imóvel, 
ele poderá ser penhorado para pagamento destes débitos (exemplo: IPTU, Taxa, Contribuição de 
Melhoria). 
 Ainda, quanto as disposições legais sobre a garantia, é importante referir o artigo 185 do 
CTN: que presu-me-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, 
por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente 
inscrito como dívida ativa. 
 Reza o artigo acima que será presumida fraude toda vez que ocorrer alienação (venda) de 
bens com a fina-lidade de não pagar tributo. O lapso temporal para definição da referida fraude é a 
inscrição em dívida ativa. Ainda, afirma o parágrafo único do referido artigo que apenas não será 
considerado fraude se o devedor conservar bens suficientes para à satisfação do crédito tributário. 
 
 
 
Caderno de Questões – Direito Tributário 
Guilherme Pedrozo 
 
Caderno de Questões – Direito Tributário 
Guilherme Pedrozo 
17 
 
 
1) FGV – 2022 - OAB - XXXIV Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q22 
O Município X, desejando fomentar os pequenos negócios de tinturaria e lavanderia na cidade (item 14.10 da lista 
anexa à Lei Complementar 116/2003), editou, em 2018, Lei Ordinária que fixou a alíquota do Imposto sobre Serviços 
(ISS) em 1,5% sobre o preço desses serviços. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. Diante desse 
cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) A referida alíquota de ISS não poderia ser fixada por lei ordinária, mas sim por lei complementar municipal. 
B) A referida alíquota de ISS foi fixada sobre base de cálculo equivocada, pois não deveria incidir sobre o preço do 
serviço. 
C) A referida alíquota de ISS não viola a alíquotamínima geral de ISS estabelecida em lei complementar federal, 
pois os serviços de tinturaria e lavanderia constituem uma das hipóteses de exceção à regra geral de alíquota 
mínima. 
D) A referida alíquota de ISS viola a alíquota mínima geral de ISS estabelecida em lei complementar federal. 
2) FGV – 2020 - OAB - XXXI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q26 
José e João eram sócios da Sociedade Empresária XYZ Ltda. entre os anos de 2017 e 2019, cada um com 50% do 
capital social e poderes de administração. Em janeiro de 2020, João se retira regularmente da sociedade, alienando 
suas cotas sociais para Joaquim, passando este a exercer a gestão juntamente com José. Em novembro de 2021 
é ajuizada uma ação de execução fiscal contra a Sociedade Empresarial XYZ Ltda. para a cobrança de um crédito 
tributário relativo a fato gerador ocorrido no ano de 2018. No momento da citação, verifica-se que a empresa havia 
sido dissolvida irregularmente poucos meses antes, não possuindo mais bens. O procurador responsável pela ação 
decide requerer o redirecionamento da execução fiscal. Diante deste cenário e à Luz do CTN, assinale a afirmativa 
correta. 
A) Apenas José e João respondem solidariamente em caso de redirecionamento da execução fiscal por dissolução 
irregular da sociedade. 
B) Apenas José responderá pessoalmente em caso de redirecionamento da execução fiscal por dissolução irregular 
da sociedade. 
C) Apenas a Sociedade Empresária XYZ Ltda. responderá pela dívida tributária, não sendo possível o 
redirecionamento da execução fiscal por dissolução irregular da socidade. 
D) Apenas José e Joaquim respondem pessoalmente em caso de redirecionamento da execução fiscal por 
dissolução irregular. 
3) FGV – 2019 - OAB - XXX Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q24 
Maria dos Santos, querendo constituir hipoteca sobre imóvel de sua propriedade em garantia de empréstimo bancário 
a ser por ela contraído, vai a um tabelionato para lavrar a escritura pública da referida garantia real. Ali, é informada 
que o Município Z, onde se situa o bem, cobra o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) sobre a constituição 
de direitos reais de garantia. Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) É possível tal cobrança, pois a constituição de direito real de garantia sobre bens imóveis, por ato inter vivos, é 
uma das hipóteses de incidência do ITBI. 
B) O contribuinte do ITBI, nesse caso, não seria Maria dos Santos, mas sim a instituição bancária em favor de quem 
a garantia real será constituída. 
C) O tabelião atua como responsável por substituição tributária, recolhendo, no lugar do contribuinte, o ITBI devido 
em favor do Município Z nessa constituição de direitos reais de garantia. 
D) Não é possível exigir ITBI sobre direitos reais de garantia sobre imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4) FGV – 2019 - OAB - XXIX Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q23 
 
Um carregamento de computadores foi abandonado no porto pelo importador, que não chegou a realizar o 
desembaraço aduaneiro dentro do prazo previsto na legislação tributária. Por isso, a autoridade tributária, após o 
devido processo legal, aplicou a pena de perdimento e realizou leilão para alienação dos computadores. Diante dessa 
situação, a base de cálculo do imposto sobre a importação incidente na hipótese será o valor 
A) de mercado dos bens. 
B) da arrematação. 
C) arbitrado pela autoridade tributária. 
D) estimado dos bens, deduzindo-se os custos com armazenagem e as comissões do leiloeiro público. 
 
5) FGV – 2018 - OAB - XXVI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q25 
Pequenos produtores rurais do interior do Estado Alfa vendem sua produção de leite para uma indústria de laticínios 
localizada no Município Beta, no mesmo Estado. Por determinação em lei do Estado Alfa, fica atribuída a tal indústria 
a responsabilidade tributária pelo pagamento do ICMS vinculado ao fato gerador da etapa de circulação da mercadoria 
dos pequenos produtores rurais para a indústria (excluindo-se a responsabilidade dos contribuintes produtores rurais). 
Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta. 
A) A indústria é substituta tributária no âmbito de uma substituição tributária regressiva (substituição “para trás”). 
B) A indústria é substituta tributária no âmbito de uma substituição tributária progressiva (substituição “para frente”). 
C) A indústria realiza um fato gerador presumido. 
D) A indústria realiza um fato gerador fictício. 
6) FGV – 2018 - OAB - XXV Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q22 
A Fazenda Pública apurou que fato gerador, ocorrido em 12/10/2007, referente a um imposto sujeito a lançamento 
por declaração, não havia sido comunicado pelo contribuinte ao Fisco. Por isso, efetuou o lançamento de ofício do 
tributo em 05/11/2012, tendo sido o contribuinte notificado desse lançamento em 09/11/2012, para pagamento em 30 
dias. Não sendo a dívida paga, nem tendo o contribuinte impugnado o lançamento, a Fazenda Pública inscreveu, em 
05/10/2017, o débito em dívida ativa, tendo ajuizado a ação de execução fiscal em 08/01/2018. Diante desse cenário, 
assinale a afirmativa correta. 
A) A cobrança é indevida, pois o crédito tributário foi extinto pelo decurso do prazo decadencial. 
B) A cobrança é indevida, pois já teria se consumado o prazo prescricional para propor a ação de execução fiscal. 
C) A cobrança é devida, pois a inscrição em dívida ativa do crédito tributário, em 05/10/2017, suspendeu, por 180 
dias, a contagem do prazo prescricional para propositura da ação de execução fiscal. 
D) A cobrança é devida, pois não transcorreram mais de 10 anos entre a ocorrência do fato gerador (12/10/2007) e a 
inscrição em dívida ativa do crédito tributário (05/10/2017). 
7) FGV – 2017 - OAB - XXIV Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q26 
A pessoa jurídica Sigma teve lavrado contra si um auto de infração. A autuação fiscal lhe impôs multa pela falta de 
exibição de notas fiscais durante um determinado período. Após ser citada em sede de execução fiscal, a pessoa 
jurídica Sigma alegou, em embargos à execução, que não apresentou as notas fiscais porque elas haviam sido 
furtadas por seu antigo gerente geral, que, com elas, praticara ilícito criminal, tendo sido, por isso, condenado na 
esfera penal por sonegação fiscal e furto daquelas notas. Com base nessa narrativa, no que tange ao pagamento da 
multa tributária, assinale a afirmativa correta. 
A) A responsabilidade é pessoal do antigo gerente por ter cometido infração conceituada na lei como crime. 
B) A empresa deve arcar com o pagamento da multa, sendo possível, posteriormente, uma ação de regresso em face 
do antigo gerente geral. 
C) O antigo gerente não pode ser responsabilizado na esfera cível/tributária, por já ter sido condenado na esfera 
penal. 
D) O caso é de responsabilidade solidária, por ter a empresa nomeado o antigo gerente para cargo de tamanha 
confiança. 
 
 
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8) FGV – 2013 - OAB - XI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q23 
Devido à crise que vem atingindo o Estado Y, seu governador, após examinar as principais reclamações dos 
contribuintes, decidiu estabelecer medidas que facilitassem o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos 
Automotores (IPVA). Por meio de despacho administrativo, autorizado por lei, perdoou débitos de IPVA iguais ou 
inferiores a R$ 300,00 (trezentos reais) na época da publicação. Além disso, sancionou lei prorrogando o prazo para 
pagamento dos débitos de IPVA já vencidos. Com base no caso apresentado, assinale a opção que indica os institutos 
tributários utilizados pelo governo, respectivamente. 
A) Remissão e isenção. 
B) Moratória e anistia. 
C) Remissão e moratória. 
D) Isenção e moratória. 
9) FGV – 2013 - OAB - X Exame de OrdemUnificado - Primeira Fase – Q25 
O Município M, ao realizar a opção constitucionalmente prevista, fiscalizou e cobrou Imposto sobre 
PropriedadeTerritorial Rural (ITR), incidente sobre as propriedades rurais localizadas fora da sua área urbana. Em 
função desse fato, o Município M recebeu 50% (cinquenta por cento) do produto do imposto da União sobre a 
propriedade rural, relativo aos imóveis nele situados. Diante dessa situação, sobre a fiscalização e a cobrança do ITR 
pelo Município M, assinale a afirmativa correta. 
A) Não são possíveis, por se tratar de imposto de competência da União. 
B) São possíveis, sendo igualmente correta a atribuição de 50% (cinquenta por cento) do produto da arrecadação do 
imposto a ele. 
C) São possíveis, porém, nesse caso, a totalidade do produto da arrecadação do imposto pertence ao Município. 
D) São possíveis, porém, nesse caso, 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto pertence 
ao Município. 
10) FGV – 2013 - OAB - XI Exame de Ordem Unificado - Primeira Fase – Q24 
O Estado A ajuizou execução fiscal em face da pessoa jurídica B, com o objetivo de cobrar crédito referente ao 
Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). Nesse sentido, requereu, em sua petição 
inicial, que, após a citação, fosse determinada a imediata indisponibilidade de bens e direitos da contribuinte. Nesse 
caso, o juiz deve indeferir o pedido, porque a decretação da indisponibilidade de bens e direitos 
A) ocorre somente após o insucesso do pedido de constrição sobre ativos financeiros, embora desnecessária qualquer 
outra providência. 
B) ocorre somente após a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, embora 
desnecessária qualquer outra providência. 
C) ocorre somente após o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis. 
D) é impossível durante a execução fiscal. 
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Gabaritos das questões: 
 
 
1 - D 2 - D 3 - D 4 - B 5 - A 6 - B 7 - A 8 - C 9 - C 10 - C 
 
 
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