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SISTEMAS PROCESSUAIS Inquisitório Acusatório → O juiz detém as funções de acusar, jul- gar e defender o investigado → O magistrado é o gestor das provas, ou seja, o é quem produz e conduz as provas → O juiz é parcial → O réu é um mero objeto da investigação → Não há paridade de armas → Não há presunção de inocência, mas sim de culpa → Não há contraditório e ampla defesa → A confissão é a rainha das provas e es- tas são taxativas → O processo é sigiloso e escrito → Ninguém pode ser chamado em juízo sem que haja uma acusação, motivo pelo qual o nome ser acusatório → Há separação entre as funções de acu- sar, julgar e defender o investigado → O gestor das provas é uma pessoa ou instituição diversa do magistrado → O juiz é imparcial → O réu é um sujeito de direitos → Há paridade de armas/isonomia proces- sual – a acusação e a defesa devem estar em posição de equilíbrio no processo → Há presunção de inocência → Há contraditório e ampla defesa → As provas são de livre convencimento do juiz e devidamente motivadas. Além disso, não são taxativas e não possuem va- lores preestabelecidos → O processo é público, salvo exceções determinadas por lei Misto → Ao mesmo tempo em que há observância de garantias constitucionais, como a pre- sunção de inocência, a ampla defesa e o contraditório, mantém ele alguns resquícios do sistema inquisitivo, a exemplo da faculdade que assiste ao juiz quanto à produção pro- batória ex officio e das restrições à publicidade do processo que podem ser interpostas em determinados casos → Não se presume culpa, embora isto não signifique, necessariamente, que haja uma presunção de inocência