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CENTRO UNIVERSITÁRIO TOCANTINENSE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS KAYO HENRIQUE DINIZ DE SOUZA MACEDO TICs: COMO O FATOR RH PODE AFETAR A GESTAÇÃO? Araguaína - TO 2022 • ATIVIDADE: 1. Como o fator Rh pode afetar a gestação? O agente Rh é uma proteína que pode estar presente ou não no sistema sanguíneo. Ela é encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos e pode ser dividida em dois tipos: Rh+ (Rh positivo) e Rh- (Rh negativo). Dessa forma, não é recomendado a pessoa com Rh- receberem sangue com Rh+, pois pode causar reações graves. Nos casos em que a gestante possui Rh- e o pai possui Rh+, há o grande risco de desenvolvimento da Eritroblastose fetal, que é uma anemia hemolítica fetal causada pela transmissão pela placenta de anticorpos maternos às hemácias da prole. Contudo, essa anemia não é causada na primeira gravidez, porque o sistema imune da mãe ainda não está sensibilizado para o Rh+. Esse risco ocorre na segunda gravidez de um bebê com Rh positivo também, devido aos anticorpos produzidos na gravidez anterior destruírem as hemácias do feto. Assim, para compensar essa perda, são fabricadas mais hemácias, que chegam imaturas ao sangue e recebem o nome de eritroblastos. 2. Como evitar esse problema? Qual a importância da tipagem sanguínea no pré-natal? Esse problema na gestação pode ser evitado pelo exame de tipagem sanguínea, que é um teste realizado por profissionais de saúde para estabelecer qual tipo sanguíneo e fator Rh que um indivíduo possui. Tal exame, que verifica o tipo sanguíneo da mãe (sistema ABO e fator Rh), é muito importante. Em caso positivo, alguns procedimentos serão adotados, tal como o uso da vacina anti-Rh, geralmente ministrada logo após o parto. Assim, toda gestante com fator Rh negativo que está grávida de um bebê com fator Rh positivo deve receber injeção de imunoglobulina no terceiro trimestre e dentro das primeiras 72 horas após o parto, de forma a impedir o sistema imunológico da mãe de produzir anticorpos permanentes contra o fator Rh. • RELAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA: O conhecimento dos sistemas sanguíneos (ABO e Rh) e suas correlações são essenciais para casos em que há necessidade de transfusão de sangue, como, por exemplo, acidentes graves. Essas relações também são importantes para procedimentos obstétricos, nos quais pode haver incompatibilidade do sangue da mãe e do feto, o que pode levar ao desenvolvimento da eritroblastose fetal. Dessa forma, um bom profissional da saúde deve ter a aptidão e a sabedoria para solicitar e compreender exames de tipagem sanguínea e conhecer a sua relevância em vários casos do seu cotidiano. • REFERÊNCIAS: MANOLO, José et al. Doença Hemolítica do Recém Nascido. Disponível no site:http://www.spp.pt/UserFiles/File/Consensos_Nacionais_Neonatologia_2004/ Doenca_He molitica_RecemNascido.pdf Acesso em: 12 set 2015
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