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sade da criana e hbitos de higiene 2

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SAÚDE DA CRIANÇA 
E HÁBITOS DE HIGIENE
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO /2021 ● PADIN
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Primeira-Dama do Estado
Onélia Maria Leite de Santana
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Secretário Executivo de Cooperação com os Municípios
Márcio Pereira de Brito
Coordenadora de Educação e Promoção Social
Francisca Aparecida Prado Pinto
Articuladora da Coordenadoria de Educação e Promoção Social
Antonia Araújo de Sousa
Assessora Técnica Coordenadoria de Educação e Promoção Social
Sandra Maria Silva Leite
Orientador da Célula de Integração Família, Escola, Comunidades e Rede de Proteção
Daniel Marinho Almeida
GT/PADIN
Régis Brito Ribeiro - Gerente 
Ana Paula Pinto de Oliveira 
Bárbara Cruz
Débora Oliveira Cavalcante Ribeiro
José Felício da Silva
Elvira Carvalho Mota
Maria Ana do Amarante Azevedo
OBRA COLETIVA
Ana Kelly Araújo Freire 
Antônia Ribeiro Lima 
Denise Pedroso de Moraes
Fabiana Gomes do Nascimento Santos
Francisco Renato Gomes Cardozo
Geiciany de Medeiros Carvalho Sales
Iana Lívia Silva Araújo
Ismaela Oliveira de Araújo 
Jeneffer Marinho
Luziana Soares Marques 
Maruska Ramos de Araújo 
Rosângela Matos Santos Feitoza
Maria Edmaura Gomes do Nascimento Aguiar
Ocilandia Soares
Olga Maria Pinto Manhaes 
Valdenise Ismério Ferreba
Design Gráfico
Daniel Dias
Sumário
APRESENTAçãO ................................................................................... 4
SAúDE EMOCIONAL ........................................................................... 5
1. A SAÚDE DA CRIANÇA ............................................................... 6
AMAMENTAçãO ........................................................................... 7
ALIMENTAçãO SAUDÁVEL ......................................................... 10
A IMPORTÂNCIA DE TER 
UMA ALIMENTAçãO SAUDÁVEL .............................................. 11
O QUE NãO PODEMOS ACRESCENTAR 
EM NOSSA ALIMENTAçãO? ..................................................... 12
PUERICULTURA E VACINAçãO ................................................. 13
ROTINA E A HORA DO SONO ..................................................... 15
SAúDE EMOCIONAL ..................................................................... 17
2. HÁBITOS DE HIGIENE .................................................................. 20
HIGIENE BUCAL ............................................................................ 23
HORA DO BANHO ......................................................................... 26
A PANDEMIA E OS CUIDADOS COM O BEBÊ ........................ 27
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................... 29
REFERÊNCIAS ....................................................................................... 35
4 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
ApreSentAção
Prezadas/os Supervisoras/es e ADIs,
É com imensa satisfação que apresentamos a vocês a 6ª Cartilha PADIN 
2021, elaborada por vários colaboradores das CREDEs 06 e 19, dentro do 
Projeto #construindojuntos para levar o melhor conteúdo possível a cada 
município que implementa o Programa. Esta cartilha traz como temática A 
SAÚDE DA CRIANÇA E HÁBITOS DE HIGIENE e visa proporcionar a vocês 
conhecimentos e reflexões necessários para tratar dos temas aqui abordados 
com as famílias PADIN.
Como o PADIN pode contribuir para a promoção da saúde das 
famílias e das crianças?
Nas próximas páginas, vocês poderão conferir alguns tópicos referentes 
aos dois grandes blocos temáticos desta cartilha. Ao falarmos em SAÚDE DA 
CRIANÇA, abordamos desde a amamentação, que é fundamental para a saúde 
do bebê nos primeiros anos de vida, a necessidade de uma alimentação saudável, 
o acompanhamento à saúde do bebê e da criança, por meio das consultas de 
puericultura e a prevenção a doenças por meio da vacinação; além, é claro, dos 
cuidados com a saúde emocional das nossas crianças, especialmente em um pe-
ríodo tão complexo, como este da pandemia. Tratamos, também, dos HÁBITOS 
DE HIGIENE, abordando de maneira geral, os principais hábitos, porém, demos 
uma ênfase maior na saúde bucal, higiene do corpo, “A hora do Banho”; e os 
cuidados durante a pandemia.
Ressaltamos, enfim, que trabalhamos com pessoas carentes, extrema-
mente vulneráveis, por vezes, sem acesso às informações. Dessa forma é que 
o PADIN contribui, por meio do nosso trabalho educacional e ações interse-
toriais que vêm se desenvolvendo ao longo do tempo com as famílias; nós, 
Supervisores e Agentes de Desenvolvimento Infantil (ADI) somos os agentes 
mensageiros dessa transformação.
Aproveitem a leitura e bom trabalho!
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 5
 SAúde emocionAl
As interações familiares, 
refletem no desenvolvimento infantil, 
desde a forma que a mamãe se comunica, 
até o modo que o papai agiu, 
essas relaçõese maneiras, refletem com certeza, 
na saúde emocional infantil. 
 
Saúde emocional, 
é uma questão importante, 
e quando se trata da infantil, 
torna-se ainda mais relevante, 
já que a infância é o período, 
considerado decisivo, 
para construção do serzinho atuante. 
 
As crianças têm sua saúde emocional, 
associada ao bem-estar dos pais, 
se estes estiverem bem, 
a criança estará muito mais, 
mas se esses viverem em conflito, 
com clareza eu te digo: 
a criança perderá a paz! 
 
Diante disso torna-se importante, 
saber lidar com a situação, 
procurar para a criança um apoio psicológico, 
ou algum tipo de orientação, 
porque os pais são os espelhos pros filhos, 
e tudo o que é refletido, 
é levado da mente e pro coração. 
 
Se a criança vive em uma família, 
quer seja de pais separados ou não, 
e existe brigas contínuas, 
falta de suporte e de atenção, 
sinto-lhes dizer, 
mas a criança irá crescer 
com descontrole de emoção. 
 
Por isso precisamos refletir, 
a saúde emocional das crianças trabalhar, 
para que elas possam evoluir, 
sem no fim se prejudicar, 
porque nossa verdadeira intenção, 
é trabalhar com o coração, 
e a infância ajudar.
ADI Valdenise Ismerio Ferreba
FARIAS BRITO/CE
6 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
 O Direito das Crianças
Toda criança no mundo Deve ser bem protegida Contra os 
rigores do tempo Contra os rigores da vida. Criança tem que 
ter nome Criança tem que ter lar
Ter saúde e não ter fome Ter segurança e estudar. Não é 
questão de querer Nem questão de concordar Os direitos das 
crianças Todos têm de respeitar.
Ruth Rocha
 1
A SAúde dA criAnçA
Sabemos que é dever do Estado, da família e da sociedade, assegurar às 
crianças o direito ao lazer, à educação, à vida, à cultura, à dignidade, à liber-
dade, à convivência familiar, e principalmente à saúde, direitos esses que estão 
expressas em leis, desde a Constituição Federal, de 1988, bem como do Esta-
tuto da Criança e do Adolescentes (ECA). Mas o que vem a ser saúde? Segundo 
a Organização Mundial da Saúde (OMS), pode-se definir como sendo o estado 
de bem estar físico, mental e social.
Nesta seção, abordaremos subtemas de grande relevância relacionados à 
saúde da criança, dentre os quais: amamentação, alimentação saudável, rotina 
e a hora do sono, puericultura e vacinação e a saúde emocional.
Venha conferir!
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 7
AMAMENTAÇÃO
A amamentação é fundamental para a saúde e a qualidade de vida da 
criança. Há evidências científicas que comprovam que a amamentação, quan-
do realizada exclusivamente até os 6 meses e complementada com uma nu-
trição adequada até os 2 anos de idade ou mais, previne doenças, promove o 
crescimento e desenvolvimento do ser humano (BRASIL, 2018).
Algumas dúvidas são frequentes entre as mamães em período de ama-
mentação.
Meu leite é fraco?
Será que o leite 
materno é mesmo 
completo?
Preciso dar água 
para o bebê no 
intervalo das 
mamadas?
E durante a 
pandemia, se eu 
testar positivo 
para Covid, 
posso continuar 
amamentando?As respostas são simples e precisam ser reforçadas pelos profissionais da 
saúde e por nós, equipe PADIN, sempre que possível. O leite materno não é 
fraco, ele é composto por todos os nutrientes necessários ao bebê, contendo 
água abundante em sua composição, o que descarta a necessidade de que a 
mãe ofereça qualquer outro líquido ao lactente. Mesmo durante a pandemia, 
tendo a mãe detectado que está contaminada com o coronavírus, é necessário 
manter o aleitamento materno, considerando os cuidados que o contexto exi-
ge: uso de máscara e higienização das mãos, por exemplo.
8 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Saiba mais, acessando o Portal de Boas Práticas em Saúde da Mulher, da 
Criança e do Adolescente por meio do link: 
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/
perguntas-frequentes- amamentacao-e-covid-19-ms/ 
Além dos benefícios que a amamentação traz para o bebê, é perceptível o 
fortalecimento do vínculo entre a mãe e a criança. O ideal é que a mãe consiga 
dedicar nos momentos da amamentação, o máximo de atenção ao bebê, aca-
riciando seu rostinho, cabelos, mãos; olhando nos olhos; conversando com ele, 
cantando, contando histórias. Enquanto se alimenta, o bebê se sente acolhido, 
amado e tudo isso favorece o desenvolvimento da autoestima e segurança, 
que lhe serão preciosas no futuro.
Ressaltamos que há políticas públicas com o intuito de promover, prote-
ger e apoiar a mulher desde o período gestacional, dando ênfase à importância 
da amamentação. Por isso, é importante que as equipes de Atenção Primária à 
Saúde estimulem a amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida e 
orientem práticas adequadas de alimentação complementar saudável a fim de 
prevenir algumas doenças. 
A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de aten-
ção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saú-
de, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e 
a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção 
da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral 
que impacte positivamente na situação de saúde das coletivi-
dades. [...] No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com 
o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo 
no local mais próximo da vida das pessoas. Há diversas estraté-
gias governamentais relacionadas, sendo uma delas a Estratégia 
de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares 
às comunidades por meio das Unidades de Saúde da Família 
(USF), por exemplo. (BRASIL, SAPS, s/d)
 
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 9
MUNICÍPIO DE COREAÚ
ADI: Cristina Carlos de Oliveira
MÃE: Auricelia da Silva Santos 
Nascimento Criança: Sofia Silva 
do Nascimento.
MUNICÍPIO DE COREAÚ
ADI: Maria Aparecida 
Gomes Pinto
MÃE: Ana Cláudia Moreira 
do Nascimento Criança: 
João Miguel Sena.
10 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Nada mais saudável em se tratando de alimentação dos bebês e crianças 
pequenas que a amamentação, a qual, como ressaltamos, deve ser exclusiva nos 
seis primeiros meses de vida. Após isso, o bebê deve ser estimulado a provar ou-
tros alimentos. Aqui começa uma importante jornada para que a criança apren-
da a se alimentar e aprecie alimentos mais diversos, paulatinamente, enquanto 
desenvolve também outros sentidos e experimenta o mundo à sua volta.
A alimentação da criança é de suma importância para o desenvolvimento 
da mesma, toda criança precisa obter uma alimentação saudável e para isso 
precisamos muito da ajuda do adulto (pai, mãe, cuidador) para que este possa, 
de forma responsável, adequar a alimentação diária na rotina alimentar do pe-
queno, orientando de maneira correta, fazendo-o entender que a alimentação 
saudável na infância e na adolescência promove saúde, crescimento, desen-
volvimento e previne problemas futuros, tais como a anemia por deficiência 
de ferro, entre outros.
A alimentação da criança deve conter cinco cores diferentes, se possível, 
rica em verduras, legumes e frutas. Portanto, o ideal é buscarmos alimentos 
que nos proporcionem bem-estar e que nos façam bem, tais como:
AMAMENTAÇÃO
LEGUMES
FRUTAS
ALIMENTAÇÃO 
SAUDÁVEL CARNES
VERDURAS
FEIJÃO
PROMOVE O 
CRESCIMENTO E 
RENOVAÇÃO 
DOS TECIDOS
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 11
A IMPORTÂNCIA DE TER 
UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Consideramos saudável aquela alimentação que oferece ao corpo os nu-
trientes necessários para que funcione adequadamente, permitindo que tanto 
a criança quanto o adulto tenha uma saúde equilibrada. Uma alimentação 
saudável nos proporciona:
PREVINE DOENÇAS 
INFECCIOSAS
DIMINUI O RISCO DE 
DOENÇAS CRÔNICAS
PROMOVE O 
CRESCIMENTO E 
RENOVAÇÃO 
DOS TECIDOS
MAIS ENERGIA 
12 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
O QUE NÃO PODEMOS ACRESCENTAR 
EM NOSSA ALIMENTAÇÃO? 
Para manter a saúde do nosso corpo, devemos evitar alimentos que tal-
vez os pequenos gostem muito, porém não trazem nenhum benefício à saúde, 
portanto devem ser evitados, tais como:
Está gostando de ler sobre este tema? Pois indicamos também alguns 
links para você aproveitar nas visitas às famílias do PADIN!
SUGESTÕES DE LIVROS:
A cesta de dona Maricota: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=901SNLf2GWc A menina e as frutas (vídeo https://you-
tu.be/LquIqHWh8Ec )
SUGESTÕES DE MÚSICA:
Alimentação saudável (https://youtu.be/UfdT8IcASTw) 
Vitamina Tutti-Frutti, Grupo Zis: https://www.youtube.com/
watch?v=-6Dz1grc3-s
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 13
PUERICULTURA E VACINAÇÃO
A atenção à saúde da criança inicia-se desde o pré-natal, dando con-
tinuidade por meio das consultas de puericultura. São muitas as ações de 
prevenção, promoção e tratamento de problemas de saúde da criança, mas a 
maioria delas estão voltadas ao incentivo ao aleitamento materno, à diminui-
ção de carências nutricionais, ao acompanhamento do crescimento e desen-
volvimento infantil tendo em vista amenizar a redução da morbimortalidade 
infantil (BRASIL, 2018).
Com base na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança: 
orientações para implementação (2018, p. 50), deve-se incluir também vários 
cuidados importantes para promover a saúde do binômio mãe-bebê:
•		Verificação dos registros da maternidade nas Cadernetas de 
Saúde da Criança e Caderneta da Gestante, sobre as condições 
de parto/nascimento e intercorrências nos primeiros dias de vida, 
que exigem cuidados na Atenção Básica (icterícia etc.) [...].
•	 Aplicação de vacinas para a mãe (dTpa – tétano, difteria e co-
queluche, tríplice viral, sarampo, rubéola e caxumba), caso ainda 
não vacinada, e para o RN (BCG e hepatite B), caso não tenha 
sido imunizado na maternidade.
•		Agendamento das consultas, preferencialmente médicas, de pós
-parto e planejamento familiar para a mãe, e de puericultura de 
1 mês de vida para a criança (em caso de RN de risco deverá ser 
mais precoce).
Percebe-se que além das consultas de puericultura, é importante ficar 
atento às cadernetas de Saúde da criança e da gestante e as vacinações de 
ambos, pois “a vacinação é a maneira mais eficiente de evitar diversas doenças 
imunopreveníveis [...]” (BRASIL, 2018, p. 120).
Toda criança tem o direito de receber gratuitamente as vaci-
nas e as suplementações nutricionais.
14 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Para isso, é importante que os pais ou responsáveis e até mesmo os 
profissionais da saúde viabilizem o acesso aos serviços públicos de saúde, 
conduzindo as crianças à sala de vacinação, fornecendo suplemento de ferro 
durante a consulta.
Além disso, você, ADI, deve saber que é direito da família e da criança o 
acesso às doses necessárias e o fornecimento de suplementos e seu registro no 
prontuário e na Caderneta de Saúde da Criança (CSC), com o intuito de acom-
panhar a situação vacinal e verificar como são distribuídos os suplementos, 
pela equipe da Saúde.
Osregistros, na Caderneta de Saúde da Criança, das vacinas 
do Calendário Nacional de Vacinação recebidas pela criança, 
devem ser sempre observados pelos profissionais da Atenção 
Básica e mesmo de outros serviços de saúde que venham a 
ter contato com ela, com objetivo de que esteja sempre com 
a vacinação atualizada (BRASIL, 2014).
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 15
Portanto, é importante que as va-
cinas sejam orientadas nas consultas de 
Puericultura, e a família leve a caderne-
ta de vacinação, pois esta é o primeiro 
documento utilizado pelos serviços de 
saúde para o acompanhamento integral 
infantil; é ela que traz informações e 
orientações indispensáveis para o cui-
dado e a vigilância do crescimento e 
desenvolvimento infantil, servindo as-
sim como instrumento dialógico entre 
profissionais da saúde e familiares. 
ROTINA E A HORA DO SONO
Já é um consenso que é preciso no mínimo oito horas de sono por dia para 
ter uma rotina saudável. Mas o que nem todos se atentam é que as crianças, 
do primeiro ano ao fim da adolescência, têm demandas ainda maiores de sono. 
A quantidade ideal varia de acordo com a idade.
Salavessa e Vilariça (2009, p. 584) ressaltam que “O sono é essencial 
para o normal crescimento e desenvolvimento, quer nos aspectos físicos, 
quer emocionais da criança.” Para tanto, é necessário criar e manter uma 
rotina saudável para a criança, na qual ela tenha seus horários de soneca e 
descanso respeitados, visto que “O sono favorece, em condições normais, no 
bebé, o desenvolvimento de processos de autorregulação fundamentais para o 
seu desenvolvimento emocional e interacções sociais futuras.” (SALAVESSA E 
VILARIçA, 2009, p. 585)
 Não basta dormir todas as horas necessárias, é preciso ter qualidade de 
sono. Para isso, a família deve cuidar do que os especialistas chamam de “hi-
giene do sono”.
16 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
●	 Ambiente isento de luz, até 
aquela luz indireta que parece 
“inofensiva”;
●	 Ausência de barulho;
●	 Sem eletrônicos por perto;
●	 posição confortável
…são alguns fatores que contribuem para a qualidade do sono dos nossos 
pequenos!!
[...] é importante reconhecer que existem bebês nos quais 
o sono é excessivamente desorganizado e fragmentado, que 
pode acarretar consequências graves em termos de desen-
volvimento e que requerem atenção clínica. Estima-se que 
entre 3 a 14% de crianças tenham este tipo de problemas. 
(SALAVESSA E VILARIÇA, 2009, p. 588) 
Mas então quantas horas são necessárias?
Cada pessoa tem uma necessidade de sono diferente. Na infância, a va-
riabilidade é ainda maior, explica Gustavo Antônio Moreira, pediatra e pesqui-
sador do Instituto do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
A criança recém-nascida atinge 16 horas de sono e deve chegar ao 
padrão de 8 horas até os 18 anos. A quantidade de horas necessárias varia 
de acordo com o amadurecimento do cérebro. Quanto mais imaturo, mais 
horas de sono.
É normal que a criança durma muito durante o dia nos pri-
meiros anos de vida. É só a partir dos três meses que ela co-
meça a distinguir o dia da noite, por exemplo. 
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 17
Ao longo do tempo as sonecas vão diminuindo: com um ano de idade são 
duas sonecas durante o dia, no fim do segundo ano de idade já tem apenas 
uma soneca diurna. Todas as horas de sono em um período de 24 horas entram 
na soma total.
 SAÚDE EMOCIONAL
Falaremos sobre um assunto de muita importância que é a saúde emo-
cional das crianças e dos familiares em geral, com destaque aqui, as do PADIN.
A saúde emocional dos pequenos é algo que deve ser cuidado, preser-
vado e trabalhado. Como sabemos, a primeira infância é o período em que 
a criança está mais aberta a absorver informações, então, muito do que ela 
visualiza ao seu redor será interiorizado e pode moldar o seu comportamento. 
Elas têm a saúde mental associada ao bem-estar da família e a qualidade do 
relacionamento entre seus membros, assim, estarão sob risco quando crescem 
em um ambiente repleto de brigas, conflitos, xingamentos. Por isso, torna-se 
tão importante manter uma convivência/relação saudável e respeitosa inde-
pendente da situação. Felizmente, os serviços de saúde mental infanto-juvenis 
contribuem com uma função social que extrapola o fazer meramente técnico, 
e incluem ações como acolher, escutar e cuidar.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), “saúde emocional é 
o estado de bem estar, onde o indivíduo realiza suas próprias habilidades, 
lida com os fatos extremamente normais da vida, e é capaz de contribuir 
com a sociedade”.
Mas qual é o papel da família para manter a saúde emocional das 
crianças? Primeiramente, é preciso construir um ambiente favorável à relação 
familiar, e, embora os conflitos possam existir entre os membros da família, 
evitar brigas e discussões diante das crianças, promovendo um ambiente aco-
lhedor, de diálogo, com melhores oportunidades e capacidade de terem quali-
dade de vida, no sentido de contribuir para o pleno desenvolvimento cognitivo 
e emocional das crianças. Um ambiente familiar saudável proporciona, além 
do fortalecimento de vínculos, os estreitamentos dos laços.
18 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Uma das grandes responsáveis pelo agravamento de muitos proble-
mas que afetam a saúde emocional foi a pandemia. A pandemia da Co-
vid-19 ocasionou sérios prejuízos à sociedade em geral, espalhando muito 
mais que o próprio vírus, mas sentimentos de medo e incerteza, angús-
tia, desespero, pânico. A necessidade de conter o vírus, modificou todo o 
modo de vida, acarretando problemas sociais, de saúde, educacionais e 
inclusive emocionais, merecendo um olhar especial às crianças e às famí-
lias em situação de vulnerabilidade social.
Como a família pode auxiliar na promoção do ambiente saudável emo-
cionalmente? 
•	 Evitar	críticas;
•	 Escutar	a	criança;
•	 Evitar	cobranças	excessivas;
•	 Ensinar	a	lidar	com	as	frustrações;
•	 Reservar	um	tempo	para	lazer;
•	 Ensinar	a	lidar	com	os	“não”;
•	 Impor	limites;
•	 Fornecer	informações	apropriadas	
à idade;
•	 Demonstrar	empatia	e	paciência;
•	 Criar	rotinas,	as	quais	foram	
alteradas devido à pandemia.
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 19
Segundo Kreppner, a família tem um importante papel na sobrevivên-
cia humana e na transmissão de valores, tradições e significados. Sob essa 
perspectiva, podemos concluir que o núcleo familiar configura um importante 
alicerce para o crescimento do indivíduo, e as relações subsistentes nele in-
fluenciam pontualmente em seu desenvolvimento integral. Se uma criança 
está inserida em um ambiente familiar onde existem boas relações entre os 
membros, apoio afetivo, e suporte, certamente crescerá positivamente em di-
versos aspectos, (que se encontram interligados): sociais, cognitivos, físicos, 
mentais e emocionais. Do contrário, se a criança está exposta a um ambiente 
com más relações de interação, turbulento ou até mesmo violento, crescerá 
com prejuízos, principalmente nos aspectos emocionais.
O prejuízo nos aspectos emocionais, afeta todos os outros, e compromete, 
mais rigorosamente, as relações sociais que a criança tem, ou que vai, poste-
riormente construir. Portanto, pode-se concluir que a interação sadia e os pa-
drões de comunicação saudáveis estabelecidos entre os membros da família, 
configuram-se como eficazes para construção de indivíduos psicologicamente 
fortes e capazes de controlar e gerenciar suas emoções internas.
É necessária uma rede coletiva para cuidar de uma criança. 
Apoio de forma integral, pautado na escuta e no cuidado. 
Precisamos proteger e garantir os direitos de nossas crianças. 
Para Refletir: Em	que	situações	da	
vida	emocional	da	criança	a	família	
pode procurar ajuda?
 Se a criança está com um comportamento diferente do rotineiro, difi-
culdade para interagir, apatia, mau humor, falta de apetite, tristeza, irritação, 
pode ser a hora deprocurar um especialista. Oriente a família a levar a criança 
a um psicólogo, caso haja necessidade.
20 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
2
HÁBitoS de HiGiene
Os hábitos de higiene são aliados à saúde da criança; não é à toa que 
estamos tratando dos dois temas aqui nesta cartilha. Vamos conversar mais 
sobre higiene e a necessidade de bons hábitos para a manutenção da saúde 
dos bebês e das crianças pequenas. Os hábitos de higiene pessoal precisam 
ser estimulados desde muito cedo com os nossos bebês. Podemos definir o 
conceito higiene como “um conjunto de conhecimentos e técnicas para evitar 
doenças infecciosas usando desinfecção, esterilização e outros métodos de 
limpeza com o objetivo de conservar e fortalecer a saúde”. (TOGNOLI, s/d)
Desde quando se deve promover o desenvolvimento de hábitos de hi-
giene? É claro que na infância, o mais cedo possível já devemos envolver 
nossos pequenos nas atividades de higienização de forma que, aos poucos, 
eles se tornem autônomos e compreendam a importância desses hábitos para 
uma vida mais saudável. A tarefa aqui é da família, a qual é incentivadora no 
processo de educação e conscientização.
Contudo, quando a criança já estiver frequentando a escola, a tarefa será 
dividida entre família e escola, uma importância parceria para a aprendizagem 
da criança em assuntos diversos, incluindo higiene, em situações práticas da 
rotina escolar.
ENSINAR COM O EXEMPLO: hábitos de higiene são aprendi-
dos pela demonstração e por meio do exemplo. É fundamen-
tal que os adultos ensinem as crianças a realizar ações e que 
as crianças os vejam fazendo o mesmo. 
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 21
Aos poucos, é esperado que as crianças integrem esses hábitos na rotina 
e se torne muito natural lavar as mãos, escovar os dentes, lavar os alimentos, 
entre outros. Antes que a criança faça de forma autônoma, é preciso paciên-
cia, lembrando-os constantemente do que precisam fazer.
Aqui vão algumas dicas para manter a higiene das nossas crianças, confor-
me matéria publicada no Blog Educa Pais sobre os diferentes tipos de higiene.
1.	Lavar	as	mãos	antes	e	depois	das	refeições,	assim	como	
depois de usar o banheiro
2.	Cortar	e	limpar	regularmente	as	unhas
3. Tomar banho todos os dias
4.	Escovar	os	dentes	ao	acordar,	depois	das	refeições	e	antes	
de dormir
5. Manter o nariz limpo
6. Lavar os alimentos antes de comê-los
7.	Manter	o	ambiente	limpo	e	organizado
22 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
SAIBA MAIS NO BLOG EDUCA PAIS: 
https://blog.educapais.com/higiene-e-saude- 
na-infancia/
Por fim, criar uma rotina com hábitos saudáveis para as crianças não preci-
sa ser encarado como algo sério e desconfortável. Incentive as famílias a trans-
formarem os momentos de higiene em situações de aprendizagem divertidas 
para as crianças, com direito a música, muitas risadas e carinho. Cada momento 
desses pode ser precioso para o fortalecimento do vínculo com seu filho.
Como incentivar as crianças a cuidarem da higiene pessoal?
No site a seguir, você poderá ler mais sobre o assunto, mas aqui vai um 
resuminho com umas dicas muito legais:
https://grupomarista.org.br
Converse e dê 
o exemplo
Torne a higiene um 
momento de prazer
Vincule os produtos de 
higiene com diversão 
Ensine brincando
Use histórias e músicas
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 23
Quer dicas de músicas SUPER ANIMADAS para a hora do banho? Confira 
nos links a seguir! 
Banho é bom, Grupo ZIS: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=LeP2CIepzYQ 
Bom banho, Mundo Bita: https://www.youtube.com/wat-
ch?v=31iBxkTTAfc
Chuva chove no chuveiro, Balofofos: https://www.youtube.
com/watch?v=f1QWPKEbeQU
HIGIENE BUCAL
A higiene bucal na primeira infân-
cia é muito importante, faz-se necessário 
que os pais/cuidadores sejam orientados 
quanto a necessidade da mesma, como 
também as consultas de odontopediatria, 
ambas têm como objetivo a promoção da 
saúde oral e a prevenção das patologias 
mais frequentes como a cárie.
24 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
VOCÊ SABIA QUE MESMO QUE O BEBÊ AINDA NÃO TENHA 
DENTES, PRECISA HIGIENIZAR A BOQUINHA?
Nos lactentes ainda sem dentes, a higiene deve ser feita após a 
amamentação, com o objectivo de familiarizar a criança com a 
higiene oral, colocando em volta do dedo uma dedeira de bor-
racha ou simplesmente uma gaze embebida em água morna e 
limpar com movimentos rotativos, que começam pelos lábios, 
continuam na boca, por todo o rolete gengival e língua. Com 
a gengiva limpa, a criança estará mais saudável, tendo menor 
risco de aparecimento de doenças, como a candidíase oral, e me-
nos desconforto no momento da erupção dos primeiros dentes. 
(AREIAS, 2010, p. 219).
Atenção, ADIs e Supervisores! 
Percebe-se que para uma higiene bucal adequada, com o objetivo de 
evitar a cárie na primeira infância é essencial orientar os pais/cuidado-
res por meio de ações de prevenção e promoção de saúde, pois é na 
primeira infância que a criança aprende as noções básicas de higiene e 
saúde, a mesma pode aprender em casa com seus familiares ou até mesmo 
na comunidade onde vive.
A higiene dentária deve iniciar-se com a erupção do primeiro 
dente, com escova macia ou gaze. À medida que os primeiros 
dentes vão erupcionando, a higiene oral deve ser feita durante 
três minutos (escovar a superfície voltada para a bochecha supe-
rior e inferior, a superfície interna superior e inferior, a super-
fície de mastigação e a língua) com escova dentária macia de 
cabeça pequena que deve ser substituída no máximo de três em 
três meses. (AREIAS, 2010, p.219).
Tão cedo quanto possível, recomendam-se duas escovagens por dia (se-
gundo OMS, FDI (Federação Dentária Mundial)), sendo uma delas antes de 
deitar, podendo a partir dos doze anos utilizar-se uma pasta de adulto (1000 
ppm de fluoretos). (AREIAS,2010, p.219).
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 25
Observa-se que para ter uma saúde bucal adequada, alguns hábitos de 
higiene dentários devem ser realizados como: escovar os dentes duas vezes 
por dia, sendo uma delas antes de deitar, a qual deve ser feita minuciosa-
mente, como também usar o fio dental, no entanto é necessário que os pais/
cuidadores controlem o uso de dentifrícios (pastas) com sabor a fruta usados 
pelas crianças, pois o seu consumo em excesso pode causar fluorose. 
A fluorose dentária é uma patologia que afeta os dentes e 
que se desenvolve durante a sua formação tem como carac-
terística principal o surgimento de manchinhas assimétricas 
nos dentes, podendo variar de cor desde de esbranquiçadas 
a amarronzada dependendo do grau de complicação.
No momento da escovagem, faz-se necessário que os pais/cuidadores 
orientem as crianças sobre a quantidade correta de creme dental a ser utili-
zada sempre de acordo com a faixa etária da mesma. A escovagem deve ser 
sempre supervisionada pelos pais/cuidadores até o momento que a criança 
adquira o controle dos movimentos finos.
Os cuidadores devem ser orientados sobre o risco de cárie do seu 
filho, dispensando um volume adequado de pasta de dente a cada 
idade, escova de tamanho adequado e auxiliando na escovação 
das crianças. Em crianças com menos de 2 anos de idade, a quan-
tidade de dentifrício fluoretado recomendado é a de um grão de 
arroz, e em crianças de 2 a 5 anos, a quantidade deve ser seme-
lhante ao tamanho de uma ervilha. (SILVA, 2017, p.577).
VOCÊ SABE QUAIS FATORES PODEM FAVORECER 
O APARECIMENTO DE CÁRIE NAS CRIANÇAS? 
Existem vários fatores de risco que podem influenciar no desenvolvimen-
to da cárie na primeira infância- CPI como: hábitos alimentares inadequados, 
com alimentos e bebidas com sabor doce nas principais refeições, conheci-
mento limitado dos pais/ cuidadores quanto a importância da higiene bucal 
desde a erupção do primeiro dente.
26 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
É preciso toda uma atenção quanto à saúde bucal, pois a cárie causa se-
quelas que podemincluir dor, dificuldades de sono, mastigação, fatores estes 
que são capazes de prejudicar o desenvolvimento das crianças.
Sendo assim, faz-se necessário orientar os pais/cuidadores quanto a im-
portância da saúde bucal, através de orientações voltadas para medidas pre-
ventivas da cárie, os mesmos podem ensinar as crianças a terem hábitos de 
higiene oral, uma alimentação com menos alimentos açucarados, uma esco-
vação adequada, assim, a criança terá um baixo risco de cárie.
HORA DO BANHO
A criança se desenvolve social e emocionalmente com cada atividade 
desenvolvida durante sua vida cotidiana. O banho com certeza também se 
inclui nesse grupo de atividades que devem ser trabalhadas com os pequenos 
durante o dia. O banho deve ser um momento de alegria e prazeroso para as 
crianças, além de melhorar as habilidades motoras do bebê, é um momento 
de criar laços, relaxar e brincar.
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 27
É também a hora de compartilhar desco-
bertas. Para reforçar a interação e o vínculo 
entre seus familiares, o caminho é conversar 
sempre com os pequenos, olhá- los nos 
olhos e aproveitar essa diversão. Durante 
o banho, uma dica para a família é que vá 
dizendo o que está fazendo em cada mo-
vimento, por exemplo, “Agora, vamos 
lavar os pés? Você tem cócegas no pé 
direito? E no pé esquerdo?”
 Tomar banho todos os dias é considerado um hábito básico de higiene 
que deveria ser seguido por todas as pessoas; e para as crianças este momento 
deve ser especial. Outras sugestões para tornar esse momento mais prazeroso 
para as crianças: fazer penteados divertidos no banho, conversar e dar aten-
ção ao pequeno, brincar com as mãos e os pés enquanto ensaboa e enxagua a 
criança, criar música juntos, contar pequenas histórias.
A PANDEMIA E OS CUIDADOS COM O BEBÊ
À medida que seu bebê cresce e se desenvolve, novas habilidades apare-
cerão. É importante observar essas habilidades para proporcionar, na medida 
certa, desafios para ele se desenvolver ainda mais.
Abaixo você encontrará algumas dicas para auxiliá-lo nesse momen-
to de pandemia.
28 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
ESTIMULAÇÕES VISUAIS
Procure sentar em frente a um espelho e coloque seu bebê 
no colo, mostrando-o para o espelho. Você pode mostrar para 
ele diferentes coisas do ambiente, como os objetos da casa, 
itens da cozinha, insetos, animais, árvores e pessoas pela ja-
nela, incentivando-o a olhar para tudo. Isso irá ampliar seu 
vocabulário e ele aprenderá mais palavras!
ESTIMULAÇÕES SONORAS
As músicas despertam muito o interesse dos bebês. Busque 
cantar enquanto você dá banho, troca a fralda ou veste seu 
bebê. Cante músicas com poucas palavras e com sons pareci-
dos com os que o bebê emite, como “mamama” ou “bababa”, 
e encoraje- o a repetir estes sons. Procure conversar com seu 
bebê! Vale mostrar suas partes do corpo, movimentando o 
corpo dele como uma dança, enquanto canta para ele.
ESTIMULAÇÕES MOTORAS
Você pode colocar o bebê de bruços para brincar usando dife-
rentes objetos. Mostre a ele um brinquedo, como um ursinho 
ou chocalho, movimentando o objeto em frente ao rosto dele 
como se fizesse cambalhotas. Seu bebê irá acompanhar o ob-
jeto e pode tentar acompanhar movimentando seu corpo. 
Você também pode pegar uma meia colorida, colocar na sua 
mão e usá-la como um fantoche para brincar com seu bebê, 
tocando as partes do seu corpo.
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 29
3
conSiderAçÕeS 
FinAiS
A elaboração desta cartilha foi um processo rico, de muita aprendizagem 
e interação entre as/os supervisoras/es e demais colaboradoras/es. Por meio 
do projeto #construindojuntos, tivemos a oportunidade de construir novos 
vínculos, saberes e ressignificarmos o tema, procurando produzir o melhor 
material para dar suporte aos atendimentos e visitas realizados no âmbito do 
PADIN. Encontramo-nos várias vezes entre agosto e setembro do corrente ano, 
inicialmente para fazer levantamento do referencial teórico que utilizamos e, 
aos poucos, produzindo as páginas que vocês puderam conferir neste material.
A cartilha teve o propósito de fornecer informações acerca dos dois temas 
correlatos Saúde da Criança e Hábitos de Higiene. Ao longo do texto, des-
tacamos a importância da amamentação, da inserção de alimentos saudáveis 
nas refeições do bebê, da necessidade de fazer o acompanhamento periódico 
nas consultas de puericultura, bem como manter as vacinas em dia, para pre-
venir o aparecimento de doenças que podem ser fatais para um ser tão frágil 
e requer tantos cuidados.
Abordamos também a necessidade da manutenção de uma rotina, com 
horário de dormir, já que tem relação direta com o crescimento e desenvolvi-
mento da criança, inclusive no aspecto emocional. Ressaltamos a relevância 
da família promover a higienização da criança e ensiná-la a fazer, à medida 
em que cresce e ganha autonomia, mas sempre com a supervisão do adulto, 
enquanto ainda for pequena. Sem esquecer, claro, do tópico exclusivo para 
tratar da higiene bucal, a qual, inúmeras vezes tende a ser negligenciada no 
bebê, especialmente quando ainda não houve a erupção dos primeiros dentes.
30 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Os temas aqui tratados merecem toda a atenção de cada um de nós, su-
pervisoras/es e ADIs, porque a saúde das crianças está em primeiríssimo lugar. 
Uma criança saudável física e emocionalmente estará apta a se desenvolver 
em todos os aspectos requeridos ao longo da infância. Mas, para isso, nossas 
crianças precisam da atenção e cuidado das famílias e de todos que fazem a 
rede de proteção à infância: nós, mensageiros da esperança do PADIN, faze-
mos parte dessa rede, junto com a Saúde e a Assistência Social, nesse trabalho 
intersetorial, em prol das famílias mais vulneráveis dos nossos municípios.
Enfim, chegamos ao final de mais um momento de estudo e reflexão so-
bre temas que são pertinentes ao trabalho no PADIN. Esperamos que tenham 
gostado da leitura e que a cartilha tenha contribuído para o aprofundamen-
to de seus saberes.
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 31
CREDE 06
Coordenador
Daniel Carlos da Costa
Orientador CECOM
Jefferson dos Santos Costa
Articuladora Mais Infância
Geiciany de Medeiros Carvalho Sales
 
Prefeito de Coreaú: José Edézio Vaz de Sousa 
Vice-Prefeita: Érika Frota Monte Coelho 
Secretário de Educação: Benedito Moreira Gomes
Gerente Municipal Mais Paic: Francisca Fabiana Lustosa Ramos
Supervisora do PADIN: Maria Edmaura Gomes do Nascimento Aguiar
CREDE 19
Coordenadora
Marfra Rejanne Martins Pierre
Orientadora CECOM
Lavina Maria Soares
Gerente Regional
Denise Pedroso de Moraes
Articuladora Mais Infância
Rosângela Matos Santos Feitoza
Prefeito de Farias Brito: Francisco Austragézio Sales
Vice-prefeito: Lauro Nathanael Gomes Silva
Secretário de Educação: Aliomar Liberalino de Almeida Júnior 
Gerente Municipal Mais Paic: Amanda Rafaela Pereira Silva 
Supervisora do PADIN: Ismaela Oliveira de Araújo
32 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Prefeita de Graça: Maria Iraldice de Alcântara
Vice-prefeito: Pedro Valdomiro Jorge
Secretário de Educação: Paulo Lopes Fernandes
Gerente Municipal Mais Paic: Viviane de Azevedo da Silva
Supervisora do PADIN: Fabiana Gomes do Nascimento Santos
Prefeita de Irauçuba: Patrícia Maria dos Santos Barreto 
Vice-prefeito: Francisco Evaristo Lopes Maciel 
Secretário de Educação: Manoel Mota Berreto Filho 
Gerente Municipal Mais Paic: Alexandra Braga de Sousa 
Supervisora do PADIN: Maruska Ramos de Araújo
Prefeito de Moraújo: Carlos Áquila Cunha de Queiroz.
Vice-prefeito: Antônio José Lourenço.
Secretário de Educação: Francisco Jackson Moreira de Sampaio. 
Gerente Municipal Mais Paic: Eliane Albano Freire de Menezes 
Supervisor do PADIN: Francisco Renato Gomes Cardozo
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 33
Prefeito de Mucambo: Francisco das Chagas Parente Aguiar
Vice-Prefeito: Tarcísio Régis Linhares Aguiar
Secretáriode Educação: José Carlos Rodrigues Gomes
Gerente Municipal Mais Paic: Tatiana Ximenes Feijó de Aguiar
Supervisora do PADIN: Antônia Ribeiro Lima
Prefeita de Pires Ferreira: Lívia Maria Mesquita Mororó Muniz Marques
Vice-prefeita: Francisca Fabiana Rodrigues de Sousa
Secretária de Educação: Rosa Ferreira Matias Macedo
Gerente Municipal Mais Paic: Maria Gildevania Paiva de Oliveira
Supervisora do PADIN: Iana Lívia Silva Araújo
Prefeito de Reriutaba: Pedro Humberto Coelho Marques
Vice-prefeito: Francisco Tarciano Castro
Secretária de Educação: Lisandra Liberado Moraes 
Gerente Municipal Mais Paic: Narcélia Brito Aguiar 
Supervisora do PADIN: Olga Maria Pinto Manhaes
34 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
Prefeito de Santana do Acaraú: Francisco das Chagas Mendes
Vice-Prefeito: Paulo Sérgio Braz
Secretário de Educação: Antônio Júnior Carneiro 
Gerente Municipal Mais Paic: Ana Silvânia Gomes 
Supervisora do PADIN: Luziana Soares Marques
Prefeito de Senador Sá: José Martins Barros Júnior
Vice-prefeito: José Vilane Marques
Secretária de Educação: Francisca Priscila Xavier Lima 
Gerente Municipal Mais Paic: Antônio Edivando Ferreira Costa 
Supervisora do PADIN: Ana Kelly Araújo Freire
 
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 35
referências
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●	______.	Ministério	da	Saúde.	Secretaria	de	Atenção	à	Saúde.	Depar-
tamento	de	Ações	Programáticas	Estratégicas.	Bases para a discus-
são da Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Alei-
tamento Materno	 /	Ministério	da	Saúde,	Secretaria	de	Atenção	à	
Saúde,	Departamento	de	Ações	Programáticas	Estratégicas.	–	Brasí-
lia:	Ministério	da	Saúde,	2017.
●	______.	Ministério	da	Saúde.	Secretaria	de	Atenção	à	Saúde.	Depar-
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36 I Saúde da Criança e Hábitos de Higiene
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dicas-para-manter-equilibrio-emocional-de-criancas-na-quarentena 
Acesso	em	15	set.	2021
●	OLIVEIRA,	Amanda.	Como	a	pandemia	afeta	a	saúde	emocional	das	
crianças. Revista Crescer.	Texto	publicado	em	29	mai.	2020.	Disponí-
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das-	com-a-pandemia-docovid-19/
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https://blog.educapais.com/higiene-e-saude-na-infancia/	Acesso	
em	19/09/2021
●	https://www.pastoraldacrianca.org.br/images/temas/1535-impac-
tos-da-saude-	emocional-da-crianca-em-situacoes-dificeis/1535-en-
trevista-com-Ir-Veroni-Medeiros-Impactos-da-Saude-Emocional-da-
crianca-em-situ
CARTILHA 06 #construindojuntos ● OUTUBRO/2021 ● PADIN I 37
	Apresentação
	 Saúde emocional
	A SAÚDE DA CRIANÇA
	AMAMENTAÇÃO
	ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
	A IMPORTÂNCIA DE TER 
UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
	O QUE NÃO PODEMOS ACRESCENTAR 
EM NOSSA ALIMENTAÇÃO? 
	PUERICULTURA E VACINAÇÃO
	ROTINA E A HORA DO SONO
	 SAÚDE EMOCIONAL
	HÁBITOS DE HIGIENE
	HIGIENE BUCAL
	Hora do banho
	A PANDEMIA E OS CUIDADOS COM O BEBÊ
	CONSIDERAÇÕES 
FINAIS
	Referências

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