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MARIA LUIZA FERREIRA SOARES Matrícula: 2021087292 Relatório “ Ferramentas Computacionais” Belo Horizonte/MG 19/07/2022 Introdução O “Relatório de Ferramentas Computacionais” foi uma forma disponibilizada pelo professor para apresentar algumas ferramentas utilizadas e disponibilizadas para que os paleontólogos possam se organizar durante o processo de pesquisa e afins. As ferramentas apresentadas nas aulas práticas tornam possível a manipulação de dados, realização de gráficos e mapas que possibilitam que se encontre os fósseis com maior facilidade e também os dados sobre eles. O relatório consiste em seguir os roteiros apresentado e apresentar da melhor e mais detalhada forma o processo simples de manusear os programas apresentados PAST, FirstApp, PaleobioDB e TimeScale Creator . Prática 1. Past e R Na primeira prática apresentou-se o aplicativo Paleontological Statistics (PAST), que é um software que é utilizado por paleontólogos para criar análises numéricas e operações padrões que são usadas na paleontologia quantitativa. “O PAST integra a entrada de dados do tipo planilha com estatísticas univariadas e multivariadas, ajuste de curvas, análise de séries temporais, plotagem de dados e análise filogenética simples.” Fonte: https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20pro gram%2C%20called%20PAST%20 (PAleontological,plotting%2C%20and%20simple %20phylogenetic%20analysis. A partir de um roteiro apresentado foi seguido passo a passo do que estava descrito durante a aula para que fosse possível realizar a prática. A partir do banco de dados existente e atualizado com as informações solicitadas à turma referente a medida da altura, ou comprimento de antebraço foi possível utilizar o programa. Copiando e colando os dados fornecidos no programa e selecionando a coluna de interesse e obtendo gráficos com uma estatística simples média, valores máximos e mínimos, mediana e desvio padrão. Roxo: referente a dados masculinos. Laranja: referente a dados femininos. https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20program%2C%20called%20PAST%20 https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20program%2C%20called%20PAST%20 Tabela 1: Dados fornecidos e variantes apresentado no software. Imagem 1: Gráfico obtendo regressão linear antebraço x altura Com base no Gráfico apresentado na imagem 1 obtido por duas variáveis antebraço x altura pôde ser observado uma regressão linear crescente e podendo concluir que a altura e o comprimento do antebraço estão relacionadas, quando se tem uma altura maior, têm-se também um antebraço maior. Medindo a altura de um Homo neaderthalensis de 40 mil anos, cuja ulna mede 24,7 cm,como solicitado no roteiro altura estimada do Homo neaderthalensis : 164,98797cm Altura estimada do Australopithecus africanus de 161,01634cm - os dados não são compatíveis. (Espécies diferentes). A partir da análise do gráfico pode-se concluir também que os dados da média masculina tem uma altura maior do que a média feminina. Imagem 2: Gráfico frequência da altura x quantidade de indivíduos. Imagem 3: Gráfico frequência do antebraço x quantidade de indivíduos Imagem 4: Relação frequência da altura x quantidade de indivíduos fem. (box plot). Imagem 5: Relação frequência do antebraço x quantidade de indivíduos fem. (box plot). Prática 2: FirstApp O FirstApp é um site: https://mclapham.shinyapps.io/firstApp/ utilizado para saber idades dos mais antigos fósseis em milhões de anos. O site não é considerado o mais atualizado e preciso mas gera um bom referencial podendo ser bastante útil.Usa “um banco de dados de informações paleontológicas, o Paleobiology Database .” Roteiro: “ Experimente: procurar no intervalo de registros (primeira aba "Plot") e nas datas mais antigas (segunda aba "Table") usando nomes de grupos biológicos que você conheça, ou tenha utilizado em algum momento da disciplina.” https://mclapham.shinyapps.io/firstApp/ A partir do roteiro foi pesquisado no site o termo “Cephalopoda” e “Bivalvia” fósseis utilizados no relatório “Caixa Enigmática”: Imagem 6: Gráfico idade x número de ocorrências Cephalopoda. Imagem 7: Ocorrência mais antiga pelo FirstApp do Cephalopoda. Imagem 8: Gráfico idade x número de ocorrências Bivalvia. Imagem 9: Ocorrência mais antiga pelo FirstApp do Bivalvia. Exemplo solicitado no roteiro Formicidae : Imagem 10: Gráfico idade x número de ocorrências Formicidae. Imagem 11: Ocorrência mais antiga pelo FirstApp do Formicidae. PaleobioDB: Roteiro: “ O site mencionado logo acima se baseia em um banco de dados chamado Paleobiology Database . Procure no FirstApp , qual o intervalo de existência e qual o fóssil mais antigo de um "Trilobita". Pergunta: Os trilobitas são exclusivos de quais períodos geológicos?” Imagem 12: Gráfico idade x número de ocorrências Trilobita FirstApp. Imagem 13: Ocorrência mais antiga pelo FirstApp do Trilobita. A partir dos dados fornecidos pelo FirstApp conclui-se que o Trilobita foi exclusivo dos períodos Cambriano , Ordoviciano , Siluriano , Devoniano , Carbonífero e Permiano . Sendo extinto nesse último. No site https://paleobiodb.org/ foi realizado o que foi orientado no roteiro sobre trilobitas, realizando busca e colhendo os dados fornecidos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Cambriano https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordoviciano https://pt.wikipedia.org/wiki/Siluriano https://pt.wikipedia.org/wiki/Devoniano https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbon%C3%ADfero https://pt.wikipedia.org/wiki/Permiano https://paleobiodb.org/ Imagem 14: Registro fósseis dos Trilobitas Por quais continentes os trilobitas estavam distribuídos? e Quantas ocorrências de fósseis de trilobitas estão cadastradas no PBDB? Os Trilobitas como pode-se observar na imagem 13 estava distribuído em todos os continentes. Estão cadastradas 15.355 coletas totais e 49.924 ocorrências totais. Imagem 15: Continente durante a Era Paleozóica O continente durante a Era Paleozóica os continentes estavam em sua maioria no hemisfério sul, principalmente os dois grande continente o Gondwana e a Laurásia. Imagem 16: Gráfico com a variação do número de gêneros de Trilobitas. O primeiro registro fóssil desse banco de dados que foi encontrado pertenceu ao período Cambriano. Os trilobitas existiram durante o Cambriano, Ordoviciano , Siluriano , Devoniano , Carbonífero e Permiano . O maior registro de gêneros e espécies foi durante o Cambriano e Ordoviciano. Exemplo Ammonoidea Imagem 17: Registro fósseis dos Ammonoidea https://pt.wikipedia.org/wiki/Ordoviciano https://pt.wikipedia.org/wiki/Siluriano https://pt.wikipedia.org/wiki/Devoniano https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbon%C3%ADfero https://pt.wikipedia.org/wiki/Permiano Imagem 18: Gráfico com a variação do número de gêneros de Ammonoidea. De acordo com o mapa e gráfico foi possível observar que o Ammonoidea surgiu no Ordoviciano porém o PDBD não possui registro desse Período, existiu durante o Ordoviciano, Siluriano , Devoniano , Carbonífero e Permiano , durante toda a Era Mesozóica nos Períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo e uma pequeno intervalo de tempo na Era Cenozóica durante o período Paleogeno. o PDBD possui 30.045 coletas totais e 89.273 ocorrênciastotais. Prática 3: TimeScale Creator Segundo o site do software o TimeScale Creator é “um pacote JAVA gratuito, permite que você explore e crie gráficos de qualquer parte da escala de tempo geológico a partir de um amplo conjunto de eventos globais e regionais na História da Terra.” Fonte: https://timescalecreator.org/index/index.php Seguindo o roteiro foi gerado um gráfico que formou uma tabela pré-configurada. https://pt.wikipedia.org/wiki/Siluriano https://pt.wikipedia.org/wiki/Devoniano https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbon%C3%ADfero https://pt.wikipedia.org/wiki/Permiano https://timescalecreator.org/index/index.php Imagem 19: Tabela pré-configurada Após visualizar a tabela pré-configurada foi possível gerar uma nova tabela seguindo o roteiro, onde se obteve a representação das biozonas de foraminíferos planctônicos e mostrar a curva de nível do mar do Campaniano ao Paleógeno médio (intervalo entre 75 e 60 milhões de anos). Imagem 20: Tabela das biozonas de foraminíferos planctônicos e curva de nível do mar. #EXERCÍCIO 01 - AQUECIMENTO GLOBAL Foi restaurado o programa para as configurações padrão inicial. Gráfico gerado a partir do que foi pedido no roteiro: Imagem 21: Tabela Aparecimento de Rodentia na América do Norte e na Europa. *Considerando que os roedores norte-americanos são ancestrais dos roedores europeus, o que possibilitou a chegada desses ancestrais presentes na América do Norte até a Europa, no início do Eoceno? E o que permitiu a existência de primatas em regiões hoje inóspitas para este grupo (com exceção da nossa própria espécie, claro)? Sabendo que os roedores norte-americanos são ancestrais dos roedores europeus, pôde-se concluir que o aquecimento do planeta (Máximo térmico) que aconteceu durante o Eoceno foi responsável pela chegada dos roedores na Europa. Houve um aumento da temperatura e uma rápida e intensa alteração do clima e os desastres naturais como emissão de reservas de carbono e vulcões auxiliaram nessa alta da temperatura, por isso foi possível onde hoje, é considerado impossível organicamente, a habitação de animais de climas quentes em lugares que atualmente é frio ex: primatas (macacos) - Curiosidade: Foi discutido sobre o assunto durante a visita ao museu da Puc, onde o Luciano durante a apresentação sobre a pintura falou brevemente sobre o assunto. “O isótopo Oxigênio-18 é um bom indicador de temperaturas de águas profundas dando boas aproximações da temperatura em regiões de altas latitudes. Ele apresenta uma relação inversa com a temperatura, o que significa que valores mais altos de O-18 indicam temperaturas cada vez mais baixas. Fazendo uma equivalência, valores próximos de 0 para o O-18 corresponde a temperaturas médias próximas a 10°C, ao passo que O-18 perto de 1 indica temperaturas médias próximas a 6° C”. Fonte: Roteiro disponibilizado. Gerando outra carta para que fosse respondido adequadamente a pergunta anterior. Imagem 22: Tabela Relação entre o aquecimento global e o isótopo oxigênio-18 O Carbono-12 acumulado aprisionado em vias orgânicas como petróleo é liberado na atmosfera em grande quantidade e diminui a proporção do Carbono-13 em relação ao Carbono-12, ou seja, a quantidade de carbono dobrou na Terra. Conclusão A atividade prática tornou possível o acesso a diferentes ferramentas utilizadas para melhorar e facilitar o trabalho do paleontólogo, o conhecimento sobre essas ferramentas e como podem ser utilizadas fez com que fosse possível adentrar ao universo da Paleontologia e compreender um pouco como é ser um paleontólogo e como se pode utilizar os bancos de dados e ferramentas que geram gráficos e tabelas. O relatório foi interessante de ser realizado, pois com o FirstApp e PaleobioDB são programas onde a possibilidade de encontrar dados sobre diferentes táxons é fácil e rápido, o número de amostras coletadas de diversos períodos dentre infinitas possibilidades de se ter e aprender nos programas apresentados. O TimeScale Creator gera uma escala geográfica a partir daquilo que se deseja obter na tabela e realizar a sua própria. E o PAST que gera gráficos detalhados e operações padrões. A utilidade dessas ferramentas vão além podendo ser úteis na vida e profissão de um paleontólogo e um geólogo. Referências Bibliográficas ● PAST https://past.en.lo4d.com/windows ● FirstApp https://mclapham.shinyapps.io/firstApp/ ● PaleobioDB https://paleobiodb.org/ ● TimeScale Creator https://timescalecreator.org/index/index.php ● PAST: PALEONTOLOGICAL STATISTICS SOFTWARE PACKAGE FOR EDUCATION AND DATA ANALYSIS https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20program% 2C%20called%20PAST%20 https://past.en.lo4d.com/windows https://mclapham.shinyapps.io/firstApp/ https://paleobiodb.org/ https://timescalecreator.org/index/index.php https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20program%2C%20called%20PAST%20 https://palaeo-electronica.org/2001_1/past/issue1_01.htm#:~:text=The%20program%2C%20called%20PAST%20
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