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Urinálise: Indicações, Coleta e Interpretação

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Urinálise: 
* INDICAÇÕES DA URINÁLISE: 
- Indicador de várias doenças; 
- Uso em pacientes assintomáticos 
- Na evolução de patologias 
- Na monitorização da eficácia de uma terapia 
* ALTERAÇÕES NA URINÁLISE: 
- Monitorizar o progresso da doença 
 Reversível 
 Não reversível -> progressiva ou não. 
- Monitorizar a efetividade ou segurança de um 
tratamento 
 Drogas -> Gentamicina 
 Processos Infecciosos -> Nitrito 
* Caso o animal seja renal, não damos gentamicina.* 
* Usamos frasco escuro por conta da luz para 
diminuição da bilirrubina -> em frasco normal pode 
ter alteração falsa.* 
* COLETA DA URINA: 
- Usar luvas de procedimento 
- Lavar o local com soro fisiológico morno 
- Desprezar o primeiro jato e coletar o jato médio 
- Se for coleta para urocultura: 
 * FRASCO: 
- Limpo e de preferência âmbar 
- Coletores universais 
- Estéril quando fizer uma urocultura. 
* COLETA: 
- Micção espontânea 
- Palpação bimanual 
- Cateterismo 
- Cistocentese 
* CONSERVANTES: 
- Temperatura de refrigeração: 2 a 8C 
- Tempo ideal, entre 8/12h, não mais. 
- Deixar a amostra em temperatura ambiente antes 
de realizar análise 
- As vezes aquecer a urina pode ajudar a dissolver 
precipitados que ocorrem com a refrigeração. 
* Assim que a urina chega, deve-se fazer o pH, se 
der alcalino fazer o exame tipo 1 na hora, pois pode 
ocorrer a destruição das moléculas da urina. 
(infecção). 
 - Congelamento: 
Muito bom para conservar urina em provas químicas 
Não é bom para realizar sedimentoscopia. 
 - Formalina: 
Preserva o sedimento urinário 
Interfere na determinação de glicose 
Não indicado para urocultura 
Usa-se 1 gota de formol a 40% para cada 30ml de 
urina. 
*Formol mata as bactérias e pode interferir na 
glicose* 
* O QUE É UMA URINÁLISE DE ROTINA? 
- Analisar as propriedades físicas e químicas da 
urina, além da verificação da sedimentoscopia. 
- A sedimentoscopia está para a urinálise assim 
como o esfregaço está para o hemograma. 
* PARA INTERPRETAÇÃO, DEVEMOS SABER: 
- A urina varia com o tipo de alimentação 
administrada ao animal 
- Quantidade de líquido ingerido 
- Metabolismo do animal 
- Doenças intercorrentes. 
* VOLUME: 
- Há variações diárias na composição da urina e no 
seu volume, dependendo de uma série de fatores: 
 Dieta 
 Ingestão de líquido 
 Metabolismo 
 Várias doenças 
 Atividade física 
 Excreção de solutos 
- Densidade baixa e clara = animal urina muito 
- Quando animal transpira muito, a urina fica mais 
escura 
- ADH absorve água dos túbulos. 
* POLIÚRIA: 
- Fisiológica: geralmente compensatória a excesso de 
consumo de fluidos 
- Farmacológica: ingestão de sal, diuréticos, 
glicocorticóides, administração parenteral de líquidos, 
inibidores de ADH. 
Laboratório Clínico 
- Patológica: IR em fase poliúrica, diabetes, 
hiperadrenocorticismo, alterações hepáticas. 
* OLIGÚRIA: 
- Diminuição na formação da urina pelos rins 
- Diminuição da excreção da urina pelo corpo. 
* OLIGÚRIA FISIOLÓGICA: 
- Urina com alta densidade e alta osmolaridade 
- Geralmente causada por uremia pré-natal: 
desidratação, choque e ICC (insuficiência cardíaca 
congestiva). 
* OLIGURIA PATOLÓGICA: 
- Formação de urina inferior a 0,5-1,0 ml/kg/hora. 
- IRA primária fruto de isquemia generalizada ou 
doenças nefrotóxicas tubulares 
- Mecanismos envolvidos: acentuada vasoconstrição 
renal, diminuição da permeabilidade glomerular, 
obstrução do lúmen tubular e reabsorção anormal do 
filtrado através de paredes tubulares alteradas. 
* EXAME DE URINA: 
- Exame físico: 
 - ASPECTO: 
 Límpido -> não significa urina isenta de 
alterações. 
 Levemente turvo -> ??? 
 Turvo -> não significa urina associada a 
alguma doença. 
- De cavalo é turva pois tem carbonato de cálcio. 
Turbidez = sólidos em suspensão. 
 - COR: 
 Varia de acordo com a quantidade de 
pigmentos que a mesma possui (urocromos) 
 Amarelo ouro, azul, verde, vermelho, marrom, 
roxa e preta. 
* B12 deixa a urina vermelha 
* Verde pode ser problema hepático. 
- Varia de acordo com o pH 
- Quantidade de água ingerida 
- Concentração da urina 
- Doenças 
- Agentes farmacológicos 
 - ODOR: 
 Característico, próprio ou sui-generis de 
acordo com a espécie. 
 Variações: adocicado, cetônico, amoniacal, 
pútrido, etc. 
*Adocicado e cetônico -> diabetes* 
* DENSIDADE: 
- O refratômetro é melhor que o densímetro porque: 
 Possuem maior reprodutibilidade nos 
resultados 
 Necessita de uma gota 
 São temperatura compensados 
 Fácil de utilizar 
- Valores normais: 
 Cão = 1015 a 1050 
 Gato= 1035 a 1060 
 Depende do status de hidratação, dieta, 
concentração sérica de ureia e creatinina, drogas, 
consumo de água. 
 Muitas vezes são necessárias várias amostras 
para vermos a capacidade de concentrar a urina. 
- Por que quando suspeitamos de insuficiência renal, 
devemos determinar a ureia e creat junto da 
densidade? 
 Se a urina tiver densidade normal associada 
a um aumento de ureia e creat provavelmente este 
aumento é pré-renal, enquanto se a densidade 
estiver menor e a ureia e creat aumentadas 
estamos frente a uma alteração realmente renal. 
A capacidade de concentrar e diluir urina 
somente estará alterada quando 2/3 ou mais dos 
néfrons estiverem comprometidos. 
Completa inabilidade dos néfrons em 
modificar o filtrado glomerular resulta na formação 
de uma urina com densidade entre 1008-1012, a isto 
denominados fixação da densidade. 
Perda de habilidade em concentrar e diluir 
urina não aparece repentinamente, assim uma 
densidade urinária de 1007-1029 em cães e 1007-
1039 em gatos associado ao aumento de ureia e 
creat é sugestivo de IR primária embora se deva 
fazer um diferencial com hipoadrenocorticismo. 
Nestas mesmas condições se o animal 
estiver desidratada sem dúvidas estaremos a frente 
de uma IR primária ou outras causas que impeçam 
uma concentração urinária ideal. 
(hipostenúria = baixa 
Hiperternúria = alta 
Isotenúria = normal) 
* EXAME QUÍMICO: 
 - PH: 
Ideia do equilíbrio ácido básico do organismo animal 
Varia com o tipo de dieta e medicação 
Cães e gatos = 5,5 a 7,0 
Herbívoros = 7,0 a 8,5 
 Alcalino pode ser infecção (pode dar falsa 
proteína também). 
Importante pois: 
Sugere infecção em animais que possuem 
cepas que produze urease (quebra ureia em amônia) 
 Ajuda a interpretar outros testes como de 
urinas muito alcalinas que podem dar falsa 
proteinúria. 
Mostra alterações em sedimento urinário como 
hemácias, leucócitos, cilindros e outras células que 
podem desintegrar-se em urinas alcalinas. 
- BACTÉRIAS QUE PRODUZEM UREASE: 
 Estafilococus 
 Klebsiella 
 Serratia 
 Pseudomonas 
 Proteus 
* GLICOSÚRIA: 
- Glicose sanguínea ultrapassa o limiar de absorção 
glomerular, ocorrendo a glicosuria: nos cães = 170-180 
e nos felinos 260-310. 
 
- Pode ser normal nos felinos por estresse, onde 
ocorre associação na liberação de adrenalina e 
corticoide que mobilizam o glicogênio depositado no 
fígado. 
- Com hiperglicemia = pancreatite aguda, 
hiperadreno. 
- Glicosúria renal: excreção de glicose na urina, com 
níveis plasmáticos normais de glicose. 
* DIABETES: 
- Mellitus 
- Insipidus – falta de ADH 
* CETONURIA: 
- Gordura em corpos cetônicos 
- Uso de lipídios como fonte de energia, dando como 
produto final os corpos cetônicos: ácido ceto acético, 
beta hidróxi butírico e acetona. 
- Restrição de carboidratos, diabetes mellitus, 
vômitos, jejum, dietas ricas em gorduras, lactação. 
- Drogas: captopril, cisteina, paracetamol, 
penicilamina. 
* PIGMENTOS BILIARES: (doenças hepáticas) 
- BILIRRUBINAS: 
 Cão: normal aparecer traços. 
 Gatos: n]ao deve aparecer. 
Não é um bom exame para rastrear alteração no cão 
- SANGUE OCULTO: 
 Indicado para detectar hemácias, 
hemoglobina ou mioglobina. 
 Pode dar falso positivo: leucócitos, cel. 
epiteliais, espermatozoides, etc. 
 Falso negativo: urina em repouso, presença 
de grandes quantidades de nitrito. 
 Um exame positivo com microscopia baixa 
ou ausente para sedimento podemos concluir: 
 1) Hemoglobinúria ou mioglobinúria 
 2) Hemólise causada pela alcalinidade 
urináriaem urinas com hematúria 
 Um exame negativo, mas positivo para 
microscopia concluímos: 
 1) Tiras vencidas 
 2) Urina não homogeneizada 
 3) Erro na identificação de hemácias. 
 HEMATÚRIA: Exemplos: 
 Alterações na coagulação 
 CID 
 Trauma 
 Neoplasia 
 Doenças infecciosas 
 Causas iatrogênicas 
 HEMOGLOBINÚRIA: Exemplos: 
Não urinária → tóxica, agentes físicos, infecciosos, 
imunomediadas 
Urinária → hemólises extravasculares: urinas muito 
diluídas ou extremamente alcalinas. 
 - NÃO URINÁRIA: 
Tóxica: cobre, metionina, nitratos/nitritos, 
paracetamol, zinco, propilenoglicol, mercúrio. 
Agentes físicos: choque elétrico, exercícios extremos, 
microangiopatia, frio excessivo. 
Agentes infecciosos: babesiose, hemobasrtonelose, 
leptospirose, bactérias (é proteína) 
Processos imunomediados: Anemia hemolítica, 
transfusões, lúpus eritematoso. 
 MIOGLOBINÚRIA: 
- Incomum, difícil de diferenciar com a 
hemoglobinúria. 
- Causas: trauma, toxico ou alterações isquêmicas em 
musculatura. 
* PROTEINÚRIA: 
- Existem aproximadamente 40 tipos de proteína 
passiveis de serem encontradas na urina, entre elas 
a albumina. 
- Quantidade anormal >20mg/kg/dia 
- Proteinúria funcional: estresse, exercícios 
prolongados, febre, convulsões, extremos de temp. 
→ sem significado clinico. 
 - PRÉ-RENAL: 
Funcional 
Não funcional: produção de proteína de baixo PM 
Proteinúria de Bence Jones (PM baixo) -> formado 
por tumor (mieloma múltiplo) 
Administração parenteral de proteínas 
Hemoglobinúria 
 - RENAL: 
Alterações na barreira capilar glomerular que 
normalmente impede a saída de proteína de alto PM 
Processos inflamatórios e neoplasias, amiloidose, 
deposição de imuno complexos 
Normalmente ocorre proteinúria com ausência de 
piuria e hematúria. 
 - PÓS RENAL: 
A proteína plasmática ou tissular passa a urina 
depois de ter passado pelo glomérulo 
Secreções genitais, neoplasia, isquemia e trauma. 
Alteração na reabsorção tubular de proteína em 
redor de 1500/45000 PM → Proteinuria tubular. 
Dificil de ser detectada. 
Diferenciação da glomerular: sinais clínicos e 
sedimentos de urina (presença de piuria e 
hematuria). 
 
- Combinação de renal com pós renal: 
Dificil, uma das maneiras é tratas. 
Se a proteinúria persistir após o tratamento 
provavelmente é renal. 
- Falso positivo: 
Urinas extremamente alcalinas 
Mistura de reagentes das tiras 
Contaminação da amostra com produtos de limpeza 
 
* RELAÇÃO PROTEÍNA URINÁRIA/CREATININA 
URINÁRIA (Pr.u/Cr.u): 
- Utilização da ureia e creat para detectar lesão 
glomerular 
- Aumentam quando 75% dos néfrons estão 
acometidos 
- A razão Pr.u/Cr.u determina quando 25% estão 
acometidos. 
- Proteinúria persistente, mesmo em níveis baixos 
deve ser considerado um alerta. 
- A proteinúria não representa apenas um marcador 
de dano glomerular, mas uma evidencia de 
progressão da doença renal 
- Afastar a possibilidade de proteinúria pré e pós 
renal como falsos positivos. 
- Muita creat na urina = normal 
- Proteína deve ser <1 
Cães: 
Não proteinuricos: <0,2 
Limítrofe: 0,2-0,5 
Proteinurico: >0,5 
Felinos: 
Não proteinurico: <0,2 
Limítrofe: 0,2-0,5 
Proteinurico: >0,4 
* METABÓLITOS/PM/FG: 
Substancia PM Presença 
Hemoglobina 64500 ± 
Albumina 66000 ± 
IgG 160.000 A 
Fibrinogênio 400.000 A 
A2Macroglob 840.000 A 
IgM 900.000 A 
 
* CAUSAS DE PROTEINÚRIAS: 
 N DG IU Hb Hemo 
Cor Amar Amar Amar Verm Verm 
Aspec Limp Limp Turvo Limp Turvo 
Dens 1060 1026 1028 1035 1035 
Ph 6,5 6,5 8,0 6,5 6,0 
Glic A A A A A 
Prot + ++++ +++ ++ ++ 
Acet N N N N N 
S.O N N +++ +++ ++++ 
Hem/c 1-2 0-1 100/c A Inc 
Leuc/c 0-1 1-3 hia A 1-3 gr A 
Cilind A 1-3 hia A 1-3 gr A 
Prot + ++++ +++ ++ ++ 
Cels Raras Raras ++++ Raras ++ 
Bact. A A ++++ A A 
Crit A A Struv A Ocas 
Prot + ++++ +++ ++ ++ 
 
* UROBILINOGÊNIO: 
- A concentração depende de: 
 Quantidade de BD levada ao intestino 
 Transf de BD em urobilinog pelas bactérias 
 Quantidade de Urob absorvido do intestino 
 Eficiência do fígado em retirar urobilin 
durante a absorção. 
- Nos rins há traços. 
 
* NITRITOS: 
- Origem 
- Nem todas as bactérias transformam Nitrato em 
nitrito 
(nitrato vem da alimentação, nitrito informa que há 
infecção) 
- Falsos negativos 
* SEDIMENTOSCOPIA: 
- Hemácias 
- Leucócitos 
- Cel epiteliais 
- Cilindros 
- Bactérias 
- Cristais 
- Muco 
- Parasitas 
- Espermatozoides 
- Leveduras 
- Procedimento ideal: 
 Recipiente adequado 
 Refrigerar se não for realizar na hora 
 Padronizar o volume a ser centrifugado 
 Centrifugar 3/5min a 1500/2000rpm 
 Remover o sobrenadante. 
- Erros na sedimentoscopia: 
 Tubos contaminados 
 Amostra não armazenada a contento 
 Não misturar o sedimento 
 Não homogeneizar a urina antes de 
centrifugar. 
 Não usar as rotações padrões 
 Usar muita luz 
- Itens que interferem na composição do sedimento: 
 Volume urinário 
 Método de coleta 
 Preservação 
 Destruição dos componentes pela diluição ou 
pH 
 Volume de urina centrifugado 
 Rotações usadas. 
- Resultados normais: 
 Hemac: <5/c de 400x 
 Leucóc: <5/c de 400x 
 Poucas células 
 Poucos cilindros hialinos e granulosos 
 Alguns cristais 
 Raras gotas de gordura 
* HEMATÚRIA: 
- Causas: 
 Exercícios intensos 
 Trauma iatrogênico 
 Trauma 
 Urólitos – mais comum 
 Infarto renal 
 CID 
 Infecções – mais comum 
 Congestão passiva crônica 
 Doenças hemorrágicas 
 Parasitas 
 Estro 
Hemácia dismórfica → alterações. 
* HEMÁCIAS: 
- Normais 
- Aumentados pela urina diluída 
- Crenados pela urina concentrada (puxam a água). 
 
 
* DISMORFISMO ERITROCITÁRIO URINÁRIO: 
- Hematuria podem ser ou não sinais de doenças 
- Hematuria com proteinúria e cilindruria deve ser 
investigada 
- No final de 70, Birch e Fairley, analisando o 
sedimento urinário em microscopia de contraste de 
fase, demonstraram possibilidade de distinção entre 
hematúrias glomerulares e não-glomerulares, se 
baseando não apenas no encontro de proteinúria e 
cilindruria, mas também na diferenciação 
morfológica das diversas populações de hemácia na 
urina. Segundo eles, a hematúria não-glomerular 
caracteriza-se por hemácias urinarias isomórficas, 
semelhante as da circulação. 
- Na glomerular as hemácias se apresentam 
dismórficas, com alterações em forma, cor, volume e 
conteúdo de hemoglobina, podendo-se encontrar 
diversas projeções em suas membranas celulares, 
bem como heterogeneidade citoplasmática e forma 
bicôncava ou esférica. 
 
 
 
 
* LEUCOCITÚRIA: 
- Processos infecciosos 
- Processos não infecciosos 
- Associado ou não a hematúria 
- Associado ou não a bactérias 
- Sempre associar piúria com cultura de urina 
- Pode ocorrer bacteriúria sem piúria 
- Ausência de piúria normalmente associada a 
ausência de infecção. 
- Causas de inflamação sem bacteriúria: 
 Processos não infecciosos 
 Número de bactérias inferior a 10.000/ml 
 Administração de antibióticos 
 Infecções por micoplasma ou viroses 
(procurar imagem na internet) 
Descrição: 
 Isolados 
 Agrupados 
 Conservados 
 Degenerados (crônico já) 
* CÉLULAS EPITELIAIS: 
- Renais: originárias dos túbulos renais (raras). 
Maiores que leucócitos 
- Transicionais: originárias da pelve renal, ureter, 
vesícula urinária e uretra proximal (raras). Célula 
caudata é transicional 
- Escamosas: originárias da vagina e uretra distal 
(presentes) 
Normalmente presentes oriundas da esfoliação 
celular. 
 (procurar foto) 
* CILINDROS: 
- Origem: proteína do túbulo renal, onde a urina está 
mais concentrada e mais ácida favorecendo a 
precipitação de muco proteína e proteína 
- Aspecto 
- Composição: muco proteína (aparece em 
oxigenação baixa uretral + pH ácido, indicando 
doença tubular). 
- Baixo fluxo urinário favorece sua formação. 
- São classificados de acordo com o material que os 
constitui 
- Não se formam em urinas com baixa densidade ou 
alcalinas. 
 - TIPOS: 
Hialinos – mais comum 
Epiteliais 
Celulares 
Gordurosos 
Granulosos – mais comum 
Hemáticos 
Hemoglobinicos 
Leucocitários 
Bilirrubinas 
Céreos 
Mistos 
(todos devem ser raros) 
- CILINDRÓIDES: 
Cilindros com caudalonga e fina formado entre a 
alça de Henle e o túbulo contorcido distal. 
- HIALINOS: 
Compostos primariamente de proteína de Tamm-
Horsfall. 
Sem cor, homogêneo e transparentes. 
 
- CELULAR: 
Hipotese provável: células tubulares renais, gordura e 
grânulos, representam diferentes estágio de cilindros 
epiteliais 
Quando permanecem nos néfrons por muito tempo 
as células podem se degenerar produzindo o 
granuloso e após o céreo (fase final de IRC). 
 
- GORDUROSO: 
Acúmulos de lipides no citoplasma celular antes da 
sua descamação ao lúmen tubular. 
- GRANULOSO: 
Hipótese de origem de células epiteliais 
degeneradas, deprimidas de O2. 
- HEMÁTICO: 
Hemorragia tubular ou renal 
Glomerulonefrites 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- SIGNIFICÂNCIA: 
Urinais normais não apresentam cilindros, no máximo 
uma pequena quantidade de hialinos e granulares. 
Cilindros podem indicar lesões tubulares pequenas, 
transitórias e reversíveis. 
Ausência de cilindros não afasta doença tubular 
renal!! 
 Ex.: pequeno ou grande número de cilindros 
pode aparecer em pacientes com doença aguda 
renal generalizada, por outro lado, um pequeno 
número pode aparecer em pacientes com doenças 
renais crônicas, progressivas e generalizadas. 
(grande número pode aparecer em processos agudos e 
reversíveis e pequeno pode aparecer em processos agudos e 
crônicos renais generalizados.) 
* BACTERIURIA: 
Cuidado com contaminação do meato vaginal ou 
prepucial 
Rápida multiplicação em temp. ambiente (falsa 
bacteriúria) 
Bactérias+piúria+hematúria+proteinúria>Infee 
Múltiplos organismos na amostra: provável 
contaminação. 
Afetam 14% dos cães 
Mais fêmeas do que machos pela anatomia 
Prevalência de Infecção em animais geriátricos é 
>50% 
Aproximadamente 2/3 dos felinos com infecção 
possuem IR. 
Urina normalmente é estéril, mas possui população 
bacteriana na uretra. 
A urina pode ser contaminada após a coleta 
Bactérias podem ser difíceis de identificar à luz do 
microscópio. 
A não detecção de bactéria não significa que não há 
infecção. 
Aproximadamente 10.000 cocos por ml de urina é 
necessário para sua visualização no sedimento. 
 - BACTERIÚRIA X PIÚRIA: 
Piúria e IU não são sinônimos. 
 - INFLAMAÇÃO X INFECÇÃO: 
Neoplasias 
Urolitíase 
A detecção de infecção só poderá ser estabelecida 
com o uso da cultura de urina. 
Em contrapartida ausência de hematúria, piúria e 
proteinúria não afasta a existência de infecção. 
* FUNGOS E LEVEDURAS: 
Geralmente são contaminantes 
Podem aparecer em pacientes que foram tratados 
durante muito tempo com antibióticos 
Podem aparecer em pacientes com infecções 
fúngicas generalizadas. 
 
* PARASITAS: 
Dioctophyma renale 
Capillaria plica/felis/cati 
Dirofilaria immitis 
* ESPERMATOZOIDES 
* LIPIDES: 
Atrito entre as células do epitélio tubular 
(fisiologico) 
Degeneração citoplasmática em células dos túbulos 
renais 
Não há aparente correlação entre lipemia e lipúria. 
* CRISTALURIA: 
Pode representar um fator de risco para urolitíase 
A presença de cristalúria não significa 
automaticamente urólito 
Presença de determinados cristais em pacientes 
assintomáticos como cistina, urato de amônia, 
grandes quantidades de oxalato de cálcio ou uratos 
amorfo é significante. 
 - Fatores que influenciam na formação de 
cristais: 
 pH 
 Refrigeração 
 Dieta 
Drogas

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